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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Prefeitura de PG veta documentário e gera polêmica

Com base na decisão da Procuradoria Jurídica do município, que entendeu a exibição do documentário "Massacre 29 de abril: ataque do Governo do Paraná aos professores" como um ato "político-partidário", a prefeitura de Ponta Grossa vetou o uso do Cine Teatro Ópera como local de estreia. A produção audiovisual de 45 minutos é uma iniciativa dos estudantes e professores de jornalismo da Universidade Estadual (UEPG), e conta com o apoio da TV Comunitária de Ponta Grossa e do Sinduepg, além de outros projetos.
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sábado, 23 de maio de 2015

Professores e juristas do Paraná pedem impeachment de Beto Richa

O DIA – “Paraná - Juristas e professores universitários do Paraná se uniram para entregar na próxima segunda-feira, à Assembleia Legislativa do estado, pedido de impeachment do governador Beto Richa (PSDB). O grupo já havia feito um julgamento simbólico na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em que considerou Richa responsável pela violência da Polícia Militar contra professores em greve e outros servidores durante manifestação que terminou com mais de 200 pessoas feridas, no dia 29 de abril, em Curitiba.

Beto Richa-professores
A petição online com o pedido de impeachment do governador Beto Richa já contabilizava mais de duas mil assinaturas no início da noite desta sexta-feira. A proposta de entrar com um pedido de afastamento do político tucano foi idealizada pelo professor de Direito Tarso Cabral Violin, um dos que foram agredidos por policiais no dia da ação contra a greve. O pedido tem o apoio de outros professores, além de alunos, ativistas e de organizações da sociedade civil.

Os professores do Paraná estão em greve há cerca de um mês. Uma reunião entre o sindicato da categoria e o governo do estado terminou sem acordo na terça-feira.

A entidade pede reajuste de 8,17%, enquanto a gestão de Richa oferece 5%. Segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná, a ação da PM no dia 29 de abril deixou 392 feridos.
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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tribunal arquiva pedido para suspender lei que causou tumulto em Curitiba

Por: Portal EBC*-“O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) rejeitou a medida cautelar proposta pelo Ministério Público de Contas do Estado (MPC-PR) para suspender a lei que alterou a previdência dos servidores estaduais. As mudanças na legislação motivaram o protesto em Curitiba, no final de abril, que deixou 200 feridos após ação da policia para dispersar os manifestantes.

servidores estaduais-PR_confronto-polícia militar
Os procuradores do Mistério Público defendem que a legislação é inconstitucional, assim como incompatível com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Geral dos Regimes Próprios de Previdência, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
Na sexta-feira (15), o TCE-PR arquivou o pedido por entender que quem decide sobre a constitucionalidade da lei é o Supremo Tribunal Federal (STF).

O Ministério Público protestou contra a decisão, dizendo em nota que não pretendia questionar a constitucionalidade da medida, “mas o cotejo das ações concretas do Estado” e fazer cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e garantir o equilíbrio financeiro do estado.

A lei autoriza o governo a transferir 33 mil aposentados pagos pelo Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual que está deficitário, para o Fundo de Previdência, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário. Assim, haveria uma economia de R$ 1,7 bilhão por ano em aposentadorias.

Os professores são contra o projeto porque dizem que prejudicará a aposentadoria dos servidores para “salvar as contas do governo”. A categoria representa 70% do funcionalismo estadual.

Na semana passada, o Ministério da Previdência Social expediu parecer técnico no qual considera irregular a mudança feita no sistema previdenciário do Paraná, por entender que haveria danos ao “equilíbrio financeiro e atuarial”.

O estado, entretanto, permanece com o Certificado de Regularidade Previdenciária devido a liminar concedida pelo STF. O governo do Paraná citou a decisão do Supremo e disse que o estado tem autonomia para regular o seu sistema previdenciário. “Eventual ingerência da União nesse sentido é considerada e já foi e será novamente afastada”, acrescentou."

Ediição:Marcos Chagas - Fonte:Agência Brasil

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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Vídeo: A crônica do massacre no Paraná

Para nunca esquecer. Assista um documentário exclusivo e um vídeo especial com legendas em inglês, que mostram cenas inéditas do massacre imposto a cidadãos no Estado do Paraná, no dia 29 de abril deste ano. As imagens são chocantes. Jamais mostradas pelos jornais televisivos. Uma ação de extrema violência comandada pelo primeiro gestor do Estado e sua trupe, revelando a face do despotismo de um governo anti-democrático não alinhado com interesses da cidadania.
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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Prisão de policiais militares: uma "pepita falsa"

Depois daquela atrocidade praticada contra os professores na capital do Paraná, o Broadcast, serviço da Agência Estado, deu o “furo”, que dezessete policiais “foram presos por se recusar a participar do cerco”. Logo os grandes portais de notícias repercutiram a notícia do Estadão como se fosse verdade, mas não é. O Uol, o R7, e diversos outros sites e blogs publicaram o falso fato. O blog do Guara também selecionou a informação na edição do “Curtas&Boas” de ontem (30) como fosse autêntica, sem se dar conta que era uma “pepita sem valor”.

Mais uma “garimpagem” rápida e verificamos em uma matéria do Zero Hora, que a Polícia Militar negou a prisão dos policiais.

Imagem/reprodução/paranaportal
A matéria diz o seguinte: “De acordo com o comando da PM, "ninguém foi preso". A assessora de comunicação da corporação, Márcia Santos, afirmou à Zero Hora que "todos os policiais cumpriram a missão, como previa a determinação da Justiça". - Não teve policial preso. Os veículos reproduziram o Estadão. E a gente já pediu formalmente para o que corrijam a informação - disse Márcia.
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Paraná (OAB-PR), que tem uma comissão de Direito Militar, afirmou à reportagem que também não recebeu relatos, nem informações sobre a possível prisão de militares”, informa.

Mais uma lição aprendida. Como meros espectadores das narrativas dos acontecimentos que repercutidos pelos veículos de informação corporativos existentes o Brasil, volta e meia estamos escorregando nos boatos publicados.

Pior! Por um rompante que mistura indignação e raiva, compartilhamos nas redes sociais sem sequer nos darmos conta da falsidade do suposto fato. Daí a necessidade de adotarmos um critério mais rigoroso quando nos deparamos com uma "notícia". Infelizmente, é muito fácil cometermos esta negligência. Consertar um erro costuma ser extremamente mais difícil, mas acontece.

Quem contou melhor esta história dos PMs presos, foi Kiko Nogueira, diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo:

A história dos PMs que se recusaram a bater nos professores era boa demais para ser verdade

Por Kiko Nogueira, no DCM 

“Em tempo de guerra, a primeira vítima é a verdade. Depois da pancadaria no Paraná, duas histórias chamaram a atenção pelo ineditismo, cada uma especial à sua maneira. A primeira envolveu o soldado Umberto Scandelari, de Curitiba.

Scandelari publicou uma foto dele mesmo nas redes sociais com as mãos e o rosto manchados do que parecia ser sangue, juntamente com a legenda: “Professor, conta outra…”

Viralizou. Um exame não muito detido na imagem, porém, levantava algumas dúvidas quanto à consistência dos ferimentos. Parecia canetinha hidrográfica.

A Polícia Militar paranaense admitiu que era tinta. O resultado de uma bomba usada “para marcar pessoas que estão envolvidas nos protestos”. Foi de mártir a pateta em minutos. Se bobear, ainda tinha uns escalpos no armário.

A outra crônica envolvia um grupo de policiais que teria resistido em participar do ataque aos grevistas. De acordo com o Broadcast, serviço da Agência Estado, que deu o “furo”, eram dezessete que “foram presos por se recusar a participar do cerco”. A informação seria do Comando da PM.

Mais tarde, os dezessete haviam se transformado em “pelo menos 50”. Um portal local assinalou que aquilo até pode ter sido um ato de desobediência, mas era também de coragem.
No entanto, a cena incrível não fora testemunhada por ninguém. Qual o nome de pelo menos um deles? Onde estão esses heróis?

Provavelmente, em lugar nenhum porque não existem. A PM e a Secretaria de Segurança Pública desmentiram. A OAB confirmou que nenhum policial foi detido.

É o triunfo do chamado wishful thinking. Entre aquelas centenas de homens, alguns poucos — nem tão poucos assim, dependendo da fonte do boato — tomaram uma atitude sobranceira e resolveram fazer a coisa certa e correr o risco. São homens, não ratos. Obedeceram sua consciência e conseguiram se insurgir contra o mal. Etc etc. Irresistível como ideia.

Tire o pônei da chuva. O pessoal cumpriu muito bem as ordens. O retrato fiel daquela PM é a do sujeito que se maquiou de cor de rosa para alegar que foi espancado depois de descer o porrete nos vagabundos — não o dos bravos insubordinados.

E vamos lembrar: o Estadão, que soltou a nota, é aquele jornal que publicou que golfinhos estavam sendo treinados na Ucrânia para desarmar minas carregando armas de fogo e que Jack Nicholson está com Alzheimer.”

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Curtas & Boas

Em edição especial do "Curtas&Boas", o blog do Guara procedeu uma garimpagem sobre as notícias e os fatos vinculados na internet sobre o estarrecedor acontecimento na capital do Estado do Paraná. O cerco policial formado a mando do governador Beto Richa (PSDB), na Assembléia Legislativa (Alep), nesta quarta-feira (29), resultou em um massacre violento aos professores do Estado. Tão logo não será esquecido.
Em greve, os educadores do Paraná apoiados por algumas classes de outros servidores estaduais, promoveram uma manifestação pública contra a votação do Projeto que altera a Previdência estadual. Na tentativa de ajustar as contas públicas, com este Projeto o governador pretende lançar mão do "Fundo Financeiro sustentado pelo Tesouro Estadual, que está deficitário, retirando dele 33 mil aposentados, e transferi-los para o Fundo de Previdência do Paraná, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário". Os professores viram nessa atitude uma ação temerária, anti-democrática e autoritária, que fere os seus direitos adquiridos. Com a intervenção no Fundo previdenciário, a classe teme não conseguir, no final da carreira se aposentar com dignidade, depois de tantos anos de trabalho dedicados à Educação.

O que se viu foi uma verdadeira praça de guerra instalada em frente ao prédio da Assembléia, no Centro Cívico da capital paranaense, que durou aproximadamente duas horas. Bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha, chato de água e até cachorros foram usados pelos batalhões militares. Que a mando do governador, vieram de várias cidades com o objetivo de conter os manifestantes, proibindo o acesso às galerias da Alep. 

Há notícias que o número de feridos girou em torno de 200 pessoas, incluídos alguns policiais. Um verdadeiro ato de intolerância, despotismo e incompreensão do governador Beto Richa, que não pode encontrar justificativa razoável pela violência e truculência utilizadas contra os professores. Nem mesmo entre a maioria dos paranaenses que o reelegeu para o cargo. Não é possível a qualquer cidadão de bem concordar com uma atitude extrema como essa. Muito menos com o estilo reacionário de governar instalado no poder central do Estado. Justamente quando há consciência coletiva que é através da educação, que a coletividade em geral vislumbra uma saída para a diminuição da violência. E a vê como um instrumento importante para a escolha mais assertiva dos nossos governantes. 

Foram 31, os parlamentares que formaram fileira com o governador neste intento injusto de sacrificar a honra e a dignidade de uma classe tão imprescindível de valorização pela sociedade. Em um corporativismo pernicioso, que visa atender exclusivamente seus próprios interesses, trabalharam contra a democracia e indiretamente contra o povo. Quantos milhares dependem da Educação Pública? Certamente serão lembrados em novo pleito. 

Profundamente lamentável, é que esse acontecimento aterrador promovido pelo chefe do Poder Executivo no Paraná e seus comensais apaniguados, tenha acorrido à porta do dia do trabalho, a ser comemorado amanhã por grande parte da humanidade, em quase todo mundo. Que decepção, sentimento de revolta e amargura sentirão os educadores e suas famílias. Todo paranaense e todos os cidadãos  brasileiros deveriam estar indignados, e sentindo-se envergonhados com o que aconteceu no Estado do Paraná. Como deveras, estão. 

O fato teve repercussão mundial. Vamos ao resultado da garimpagem:

Protesto em Curitiba termina com 170 manifestantes e 20 policiais feridos

reprodução/EBC
"Pelo menos 170 manifestantes, na maioria professores, ficaram feridos no confronto com policiais militares em Curitiba na tarde de hoje (29) em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, no Centro Cívico. Eles receberam os primeiros socorros no prédio da prefeitura da cidade e na sede do Tribunal de Justiça, que ficam nas proximidades do local. Desses, pelo menos 45 foram levados para unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais da região.
A confusão acabou depois que choveu forte no local. Os manifestantes, que saíram de várias cidades do Paraná, continuam na praça, onde planejam os próximos passos da paralisação. O protesto reuniu professores dos ensinos fundamental, médio e superior. A maioria das universidades públicas do Paraná é estadual.
Sete pessoas foram presas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, “por envolvimento direto nos ataques aos policiais”. O governo do Paraná atribiuiu o confronto a “manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais”. Matéria completa::

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"Por Dimitri do Valle no Jornalistas Livres.”A série de explosões começou a ser ouvida pouco antes das três da tarde. Quem estava a distâncias que chegavam a seis quilômetros, por exemplo, conseguia ter uma ideia clara de que as coisas no Centro Cívico, a praça dos três poderes do Paraná (mais a Prefeitura de Curitiba), não estavam para brincadeira. Os estrondos eram resultado da ação violenta de policiais militares contra servidores públicos, a maioria professores da rede estadual. 
Na segunda-feira, com o registro de escaramuças entre PMs e servidores, mas em escala menor do que a de hoje, o fatídico e já histórico 29 de abril, os deputados já haviam aprovado em primeira votação, por 31 votos favoráveis contra 21 o tal pacotaço, encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) para melhorar as finanças do Estado, cujos balanços festejados por ele mesmo durante sua campanha à reeleição, no ano passado, apontavam para uma contabilidade em céu de brigadeiro."
"No entanto, à medida em que as bombas, os cães, as balas de borracha e os cassetetes caíam sobre os manifestantes armados apenas com gritos e palavras de ordem, deputados preocupados com a onda de violência que se desenrolava na praça principal, em frente a Assembleia, batizada de Nossa Senhora da Salete (trágica ironia), chegaram a sair do prédio para pedir calma aos policiais." 

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Postado por Daniela Martins no Blog do Kennedy - "Parece cristalino o abuso policial ocorrido ontem na manifestação de professores em Curitiba. Pior: houve recusa do governador Beto Richa (PSDB) em interromper a repressão após uma conversa com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. 
Em qualquer conflito em que haja participação de policiais, cabe a eles ter o equilíbrio para o uso necessário da força. Alguns policiais tiveram esse equilíbrio e se recusaram a atacar com violência os manifestantes. Mas a maioria não agiu assim. O trabalho dos policiais civis e militares é sempre difícil, mas esse massacre mostra, no mínimo, falta de preparo para lidar com manifestantes." Clique aqui para ler o artigo completo e ouvir o comentário do jornalista Kennedy.

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"Ontem o Brasil viveu um dos episódios mais chocantes da história da luta dos professores em defesa da educação e dos seus direitos. A bárbarie perpetrada em Curitiba pelo governador Beto Richa e o seu secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, com centenas de educadores feridos, demonstra o quão violento é o braço político-judicial que se arma a partir do Paraná com o objetivo de endireitar o país.

Francischini é o símbolo mais caricato dessa troika. Ela se tornou secretário de Segurança do Paraná depois de ter virado símbolo nacional de uma guerra ao PT e aos direitos humanos na internet. Com uma ação muito bem coordenada na rede, esse inexpressivo delegado foi se tornando ícone daquela gente que desfilou no dia 15 de março fazendo selfies com a PM e portando faixas de intervenção militar.
A estratégia deu certo e lhe rendeu 160 mil votos, praticamente 3% do total do estado, o que é bastante para um candidato a cargo proporcional. E já em dezembro de 2014 Beto Richa nomeou-o secretário de Segurança Pública.
Até aquele momento o governador do Paraná era o bom moço que tinha sido reeleito no primeiro turno e que se vendia ao Brasil como eficiente administrador público. Já havia quem o recomendasse como uma opção tucana, inclusive, para disputar a presidência da República."

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Violência e massacre na capital do Paraná foi assunto também nos jornais internacionais


"O The New York Times destaca o número de 150 professores feridos. O El País, principal jornal da Espanha, destaca que mais de 150 professores ficaram feridos no protesto. O Daily Mail, da Inglaterra, informa que mais de 100 pessoas foram feridas. A rede de televisão americana Fox News e a rede latino americana Telesur também destacaram a violência." Fonte: gazetadopovo.

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Cadeirante para na frente da Tropa de Choque da Polícia Militar do Paraná durante o protesto desta quarta-feira, 29 (Imagem: Rodrigo Pinto)- reprodução/Pragmatismopolítico

"A Polícia Militar de Curitiba informou que 17 policiais foram presos nesta quarta-feira, 29, por se recusarem a participar d cerco aos professores que estavam nas proximidades da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado."  (Fonte: pragmatismopolítico- clique aqui para ver fotografias e vídeos do massacre)

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Carlos Eduardo Gabas, ministro da Previdência Social: recado direto para o governo do Paraná. Reprodução/gazetadopovo/foto: Gustavo Lima
"Ministro Carlos Gabas sugere que governo do estado deveria ter esperado por parecer da pasta antes de tentar aprovar nova legislação." - Por André Gonçalves, correspondente da Gazeta do Povo - "O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse nesta terça-feira (28) que o órgão vai cassar o certificado de regularidade previdenciária do Paraná, caso considere ilegal a mudança na Paranaprevidência que será votada nesta quarta (29) pela Assembleia Legislativa.
Se isso ocorrer, o estado fica impedido de receber transferências voluntárias da União e de realizar novos empréstimos nacionais e internacionais. As declarações ocorreram em entrevista após audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados." 

Leia aqui a matéria completa onde consta a opinião do idealizador da ParanáPrevidência.

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Professores e alunos tentam invadir sede do governo no PR

Manifestantes se posicionaram em frente à sede do governo-Foto: Janaína Garcia/Terra  

"Com gritos de “Richa fascista”, professores e alunos tentaram invadir o Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado do Paraná, nesta quinta-feira. Os manifestantes estavam, em sua maioria, vestidos de preto e tentaram passar por dois portões do palácio, que fica quase em frente ao prédio da Assembleia.

Os manifestantes foram contidos por seguranças do local. Depois de o ato dos professores contra o reajuste previdenciário no Centro Cívico se tornar uma batalha, alunos resolveram se juntar ao protesto aos gritos de “professor é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo”." 

A matéria é de responsabilidade de Janaína Garcia, publicada no Site Terra, página Brasil-seção Cidades. Clique aqui para ler.

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Até a próxima e bom feriado a todos.


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terça-feira, 28 de abril de 2015

Parlamentares condenam cerco militar a professores

O governador do Estado do Paraná, Beto Richa (PSDB), vem se isolando no poder com a intenção de reprimir a manifestação dos professores, que resolveram retornar à greve contra o confisco da poupança previdenciária. Desde domingo (26), Richa determinou a ocupação militar do Centro Cívico para impedir o acesso à Assembleia Legislativa, onde foi votado um projeto que pretende mudar a previdência dos servidores estaduais. O Projeto de lei que promove mudanças no custeio da previdência social dos servidores, foi aprovado em primeiro turno por 31 votos a favor, 20 contra e uma abstenção. Haverá um segundo turno e redação final, antes de seguir para a sanção do governador.

Imagem/reprodução/Gazeta do Povo
Mesmo com o efetivo enorme da PM, sob a justificativa de inibir a violência de vândalos e garantir a segurança, houve confronto entre professores e policiais. A atitude autoritária de Beto Richa, provocou uma onda de protestos nas redes sociais, lideradas por parlamentares da oposição, e registradas pelo Blog do Esmael:

“Governo autoritário e arrogante que convoca policiais para cercar a Assembleia, intimidar professores, e garantir votações”, tuitou o deputado João Arruda (PMDB), coordenador da bancada federal paranaense em Brasília. Segundo ele, Richa comete “improbidade administrativa” ao transformar servidores do governo [policiais militares] em seguranças particulares de deputados para preservar os seus interesses na Assembleia.

Mais cedo, os senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) também emitiram duras críticas ao iminente confronto a que o governador do PSDB está empurrado a cavalaria da PM contra educadores.
Em manifesto, a senadora petista condenou a premeditação no uso da violência pelo governador tucano e fez um alerta aos deputados estaduais: o Ministério da Previdência irá vetar o confisco mensal de R$ 150 milhões da Paranáprevidência.

“Com mais de 80% de reprovação governador do Paraná tem surto psicótico e convoca toda a PM para agredir professores”, disparou pelo Twitter o senador Requião. Para ele, tem algo estranho na Justiça: “Habeas Corpus para Luiz Abi e interdito proibitório para manifestação de professores. Você concorda?”, questionou.

O deputado Ney Leprevost, do governista PSD, também acusou ontem o governador Beto Richa de retirar as forças policiais do combate aos bandidos, nas ruas, para agredir professores. Ele chegou a bater boca com o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), ex-presidente da Assembleia, que veio em socorro ao correligionário de ninho. Rossoni sonha com uma boca no secretariado de Richa.

“Richa quer tratar um problema político como se fosse caso de polícia”, reagiu o deputado Professor Lemos (PT).

Amanhã, diversas câmaras municipais deverão aprovar moções de apoio aos servidores públicos, contra a violência e confisco da previdência. Partidos e entidades da sociedade civil organizam notas oficiais contra a iminente truculência.

Richa quer meter a mão em R$ 150 milhões mensais do fundo previdenciário. O tucano poderá tungar (descapitalizar) em até R$ 2 bilhões ao ano a poupança dos servidores, o que comprometeria aposentadorias e salários futuros. A Paranáprevidência ficaria inviabilizada em pouco mais de dois anos, de acordo com especialistas ouvidos pelo Blog do Esmael”.

Segundo informações do Jornal de Londrina, a justiça liberou o acesso de manisfestantes às galerias da Alep. Na matéria consta que, “o deputado londrinense Tercílio Turini (PPS) confirmou à reportagem que há um movimento por parte da bancada de oposição para anular a sessão de segunda-feira (27), que aprovou em primeira discussão as alterações no fundo de previdência dos servidores do estado. Para tanto, seriam invocadas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)".

- “O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), tentou realizar algumas ‘sessões secretas’ lá em Brasília, com as galerias fechadas. Mas ministros do STF já decidiram que as galerias têm que estar sempre abertas à população. Vamos apresentar essas decisões para anular a sessão e tentar parar com esse verdadeiro ato de desespero do governo do Paraná”, afirmou Turini.

(com informações da: GazetadoPovo/JornaldeLondrina/BemParaná
Imagem: reprodução: gazeta do povo


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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Professores em greve se revoltam com auxílio-moradia autoconcedido ao Tribunal de Contas

Oportuna a matéria de André Gonçalves no Conexão Brasília. Tem tudo a ver com a crise sem precedentes instalada no Estado do Paraná, na área da Educação. Onde os professores, em greve, estão sendo duramente penalizados por medidas arbitrárias e injustas tomadas pelo governador reeleito, Beto Richa e sua equipe. Assista ao vídeo reportagem no final do post.
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Sindicato dos professores aguarda propostas para avaliar fim da greve no Estado

Com a ocupação da Assembleia Legislativa por professores e servidores no último fim de semana, o Governo do Estado resolveu retirar o “pacotaço” de medidas que prejudicava os trabalhadores e acaba com direitos já conquistados. Uma reunião foi marcada para quinta-feira (19), no Palácio do Iguaçu, às 14:30 horas  com a direção da APP Sindicato para dar inicio às negociações e  solucionar o impasse.
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