segunda-feira, 7 de julho de 2025

Alexandre de Moraes piscou e voltou a ser o Ministro de Temer, por Luís Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: A maior contribuição que o pequeno Hugo Motta recebeu, em sua cruzada para desestabilizar o governo, foi do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes escreveu um página épica na história do STF, ao enfrentar as hordas bolsonaristas. Mas se curva ao Centrão, cuja liderança é de seu ex-mentor Michel Temer.

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O PSOL entrou com uma ação no Supremo questionando a constitucionalidade da decisão da Câmara, de derrubar o aumento do IOF, [link inserido por conta do blog do Guara] proposto pelo Executivo. Esse arroubo surge no rastro de um festival de escândalos com as emendas PIX e outras roubalheiras. 

Não apenas roubalheira: as emendas PIX desvirtuaram totalmente as eleições, ao conferir um poder desequilibrador aos parlamentares que concorrem à reeleição, e que têm acesso aos recursos do orçamento. Além, obviamente, de atropelarem um princípio constitucional que confere ao Executivo o poder sobre o orçamento. 


O Ministro Flávio Dino se coloca contra os abusos e enfrenta a quadrilha. E o que faz Moraes? Em vez de julgar a constitucionalidade ou não da medida, propõe-se a ser um poder moderador, mediando os embates entre Executivo e Legislativo. 

   1. A Constituição não outorga esse poder ao Supremo.

   2. Moraes piscou, demonstrou receio de futuras retaliações do Congresso.

   3. Ao piscar, empoderou o pequeno Hugo Motta e puxou o tapete de Flávio Dino.


Afinal, quem é Alexandre de Moraes: o corajoso Ministro que enfrentou os golpistas, ou o discípulo de Michel Temer, um dos país do Centrão? Seu compromisso é com a governabilidade ou em atender às demandas do chefe?


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Lula vira o jogo e coloca o Congresso na berlinda no debate do IOF

Redação/O Cafezinho: Um análise do Instituo Quaest sobre o debate do IOF nas redes sociais indica vantagem do Executo sobre o Legislativo. Segundo levantamento, 61% das menções ao Congresso Nacional tiveram tom negativo, enquanto apenas 11% das postagens sobre o governo registraram esse tom. O estudo considerou 4,4 milhões de postagens entre 24 de unho e 4 de julho em plataformas como X, Instagram, Faceboock, YouTube e em sites de notícias. O alcance médio foi de 32 milhões de contas por hora durante o intervalo analisado.

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A hashtag #InimigosDoPovo apareceu em cerca de 300.000 menções, presente em 18% das publicações. A expressão "Congresso da mamata" surgiu em 23% dos registros. Hugo Motta foi citado em 8% das postagens, o que evidencia personalização das críticas ao Parlamento.

O volume de publicações cresceu após 25 de junho, data em que o Congresso votou a derrubada do decreto que elevou a alíquota do IOF. A decisão levou o governo a recorrer ao Supremo Tribunal Federal e gerou movimentação de críticas ao Legislativo.


Lula foi citado em 15% das postagens. Dessas, 45% apresentaram apoio, 31% registraram crítica e 24% mantiveram tom neutro. Em casos de crise no INSS e em anúncio do aumento do IOF, ele teve 77% e 76% de menções com tom depreciativo.

O relatório afirma que "Lula não é o foco central do desgaste atual", sinalizando mudança de foco no debate e reposicionamento de narrativa. 

Parlamentares alinhados ao governo produziram quase 50% das postagens sobre o tema, enquanto a oposição respondeu por 31,5%. Parlamentares sem alinhamento registraram 18% das publicações.

Em números absolutos, 119 parlamentares aliados geraram 741 postagens, 112 da oposição publicaram 378 vezes e parlamentares de centro contaram 218 publicações. 


As postagens governamentais e de oposição receberam 1 000 000 de curtidas cada. O volume de comentários foi de 154 000 para publicações aliadas e de 159 000 para opositoras. Para o instituto, "a oposição saiu enfraquecida, enquanto parlamentares governamentais buscavam manter uma mobilização anti-Congresso".

O levantamento identifica ação de confrontação institucional por parte da base aliada. o relatório descreve uso de " tensão a relação com o Legislativo, usando o tema como instrumento de confronto político contra a oposição e retórica de responsabilização institucional". 


O resultado mostra mudança de dinâmica em ambiente que costumava destacar o desgaste ao governo. Ao transformar o Congresso em alvo de críticas, a base aliada conquistou espaço na opinião pública e reforçou presença no debate.

O campo de esquerda saiu fortalecido na disputa de narrativa, historicamente dominada por forças conservadoras, e demonstrou capacidade de impacto real em menções e engajamento nas redes.

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Política: 'O problema não é o Centrão e o Congresso Nacional. O problema são os eleitores'

Por Eberth Vênio, em Bula Conteúdo: Carece deixar de dizer que política não presta e que os políticos são todos iguais, porque eles não são. O problema do Brasil é o brasileiro. O cidadão ufanista que enche a boca para declarar que odeia política, contudo, nunca mais leu um livro desde que saiu do colégio. O problema é aquele transgressor contumaz de normas e regulamentos que domina fiscalização de trânsito como "indústria da multa". É o indivíduo que sempre arruma o jeito certo de fazer a coisa errada.

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É o patriota que sonha, acima de tudo, em se mudar do Brasil - um "país sem futuro" - para viver numa nação "mais decente" onde lavará pratos, erguerá paredes, fará faxinas e tomará conta dos filhos dos outros, até ser preso e humilhado pela imigração. Antes de mais nada, o problema é a indecência do hipócrita inveterado. Daquele que não abre mão de um bom esquema. Do néscio que se alimenta das sombras para defender ditaduras e a volta dos milicos ao poder. Do aquartelamento dos ímpios e dos seus corações selvagens. Do cristão convicto que se declara favorável a armar com trabucos os cidadãos de bem. Bem, parece que o real problema é não amar.


O problema é o tiozão do do WhatsApp, sempre íntegro, austero e nacionalista, que prática discursos de ódio e compartilha fake news. O problema são os acomodados, os preguiçosos que desconhecem a história e ainda assim se consideram os donos da verdade. São os negacionistas da ciência que engrossam o caldo do Movimento Antivax.

O problema não é o Centrão e o Congresso Nacional. O problema são os eleitores. O problema nunca forma os comunistas. Comunistas não comem criancinhas. Pobres não comem picanha. E vida que segue. A saga brasileira rumo à cidadania plena continuará hercúlea. O problema reside também numa classe dominante que se locupleta com o cinismo ao defender a ascensão social dos miseráveis por meio da meritocracia. 


Ora, ninguém merece passar por tamanho escárnio. O problema é o indivíduo que se orgulha da própria ignorância e vocifera impropérios aos quatro ventos valendo-se da falsa premissa da "liberdade de expressão". Vamos expressar de maneira mais honesta o pouco ainda que nos resta de humanismo e de dignidade. O problema é o desavergonhado desprezo de muitos pela arte pela cultura, aquele tipo de atividade humana - é o que eles dizem - que não enche barriga, que não leva o país a lugar algum. 


E quem haverá de dizer para qual lugar devemos ir? O problema do Brasil é a inércia. É a nefasta mistura entre política e religião, por pura má fé. O problema não é a falta de transparência das emendas impositivas do Congresso Nacional. O problema é de quem colocou aqueles indivíduos lá dentro. Resta óbvio que o problema do Brasil é a gente mesmo. Estamos mal na fita. A situação vai piorar? Aí depende. Depende da sapiência popular, por meio do voto nas urnas. A democracia representa muito mais para o futuro do país. Mas, quem de fato se importa?

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domingo, 6 de julho de 2025

Semifinais do Mundial de Clubes estão definidas: confira confrontos, datas e horários

Os confrontos das semifinais do Mundial de Clubes 2025 já estão definidos. Neste sábado (05), o PSG, da França, se classificou para a próxima fase vencendo o Bayern de Munique, da Alemanha, por 2 a 0. Em seguida, o Real Madrid eliminou o Borussia Dortmund e será o adversário do PSG, atual campeão da Champions League. Abaixo, confira os melhores momentos das duas partidas. O Fluminense, único brasileiro ainda vivo na competição, enfrentará o Chelsea, que eliminou o Palmeiras nas quartas de final.
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sábado, 5 de julho de 2025

Chelsea elimina o Palmeiras e enfrenta o Fluminense nas semifinais do Mundial de Clubes 2025

O Palmeiras está fora do Mundial de Clubes 2025. O Verdão foi derrotado pelo Chelsea nas quartas de final, por 2 a 1, nesta sexta-feira (04), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia (EUA). Classificado para as semifinais, o Chelsea enfrentará o Fluminense, o único brasileiro ainda vivo na competição. O Tricolor das Laranjeiras garantiu a classificação eliminando o Al-Hilal, com vitória por 2 a 1, também nesta sexta-feira, no Camping World Stadium, em Orlando (EUA). Confira os melhores momentos das duas partidas.

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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Alexandre de Moraes suspende decretos sobre IOF e marca audiência de conciliação

Conjur: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na manhã desta sexta-feira (4/7) os três decretos governamentais que aumentavam a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na mesma decisão, Alexandre suspendeu também o decreto legislativo que havia derrubado as medidas, no final do mês passado.

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O ministro tomou as decisões no âmbito de três processos que tratam de questionamentos das mudanças na tributação. Na prática, ele devolveu a situação à estaca zero e determinou uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho, às 15h, que deverá contar com representantes do governo federal e do Congresso, além da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Advocacia-Geral da União (AGU) e dos partidos que entraram com as ações.


Segundo Alexandre, o objetivo da decisão é restaurar a harmonia entre os poderes e buscar consenso em relação ao assunto. 

"Esse indesejável embate entre as medidas do Executivo e Legislativo, com sucessivas e reiteradas declarações antagônicas  contraria fortemente o artigo 2º da Constituição Federal que, mais do que determinar a independência dos Poderes, exige a harmonia entre eles, como princípio básico e inafastável de nosso Estado Democrático de Direito em busca do bem comum para toda a Sociedade brasileira."


O assunto chegou ao Supremo por meio de duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) e uma ação de declaratória de constitucionalidade (ADC). A ADI 7.827, movida pelo PL, questiona a constitucionalidade dos Decretos 123.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025, que aumentaram a alíquota do IOF. Já ADI 7.839, ajuizada pelo PSOL, contesta o Decreto Legislativo n. 176/2025, aprovado pelo Congresso, que sustou as medidas do governo. 

Já ADC 96, que chegou ao tribunal posteriormente, foi impetrada pela AGU contra a decisão do Legislativo, com o argumento de que a derrubada do ajuste do IOF foi interferência indevida sobre os poderes do Executivo. 


Competência do Judiciário


Alexandre defendeu a competência constitucional do STF para interferir no assunto. Em um trecho da decisão, o ministro lembrou que o Supremo foi procurado tanto por um partido da base governista quanto por outro da oposição, o que ilustra a legitimidade da corte, e que a resolução de conflitos entre os poderes é tarefa do tribunal. 

O ministro Ressaltou que a intervenção não significa qualquer tipo de ativismo judicial, porque a omissão do STF seria "uma inaceitável covardia institucional".


"As ações propostas, igualmente, demonstram a importância de não se confundir o exercício da legítima competência constitucional do Supremo Tribunal Federal com um suposto e indefinido ativismo judicial e afastam a confusão entre discursos vazios de auto-contenção do Poder Judiciário com sugestões para uma trágica omissão ou a grave prevaricação ou mesmo com uma inaceitável covardia institucional para que não se decida e não se faça prevalecer o texto constitucional."


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ADI 7827, 7839

ADC 96

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Globo escancara defesa do Centrão e parte para guerra contra o governo Lula

Redação/O Cafezinho: Em editorial publicado nesta sexta-feira (4), o jornal O Globo saiu em defesa do Congresso Nacional e fez críticas à mobilização por justiça tributária, que ganhou força nas últimas semanas com manifestações e ações simbólicas contra privilégios parlamentares e isenções fiscais. Sob o título "Ataques ao Congresso são inaceitáveis", o texto do grupo Globo rejeita as pressões populares por mudanças estruturais no sistema de arrecadação e repete argumentos alinhados a interesses do Centrão e de setores econômicos de alta renda.

www.seuguara.com.br/Globo/Governo Lula/IOF/Centrão/

A publicação ocorre em em meio à repercussão de vídeos e campanhas que expõem os benefícios fiscais e o papel de deputados como Hugo Motta (Republicanos-PB) e Arthur Lira (PP-AL), presidente e ex-presidente da Câmara, respectivamente.

As crítica ganharam fôlego com atos como a ocupação de uma agência bancária na Avenida Faria Lima, em São Paulo, onde manifestantes exigiram taxação sobre grandes fortunas e lucros. A ação foi parte de uma ofensiva por maior progressividade no sistema tributário, apontado como um dos mais regressivos do mundo.


Mesmo após apelos por moderação vindos de lideranças como a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann - que declarou que "não é assim que vamos construir saídas para o Brasil" -, os protestos não diminuíram. A insatisfação popular tem sido direcionada a benefícios fiscais concedidos a setores privilegiados, ao mesmo tempo em que a carga tributária incide proporcionalmente mais sobre os trabalhadores de baixa renda. 


No editorial, O Globo afirma que existe uma "campanha polarizadora e mendaz" encabeçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por integrantes do PT, e classifica como "perturbador" o uso de termos como "inimigo do povo" para se referir ao Congresso ou à imprensa.

A publicação também associa esse tipo de linguagem a regimes autoritários, mas omite que a expressão foi amplamente empregada por políticos como Donald Trump para deslegitimar adversários e veículos de imprensa - inclusive o New York Times, frequentemente criticado pelo ex-presidente dos Estados Unidos.


O jornal também procurou minimizar os escândalos envolvendo o Congresso, afirmando que a instituição tem atuado historicamente com equilíbrio e que "todos os avanços do Brasil passam pelo Parlamento". Como exemplos, mencionou a reforma da Previdência e a reforma tributária. Esta última, entretanto, ainda está em debate e, segundo o próprio editorial, não altera regimes especiais como o Simples Nacional e o Lucro Presumido - mecanismos que concentram benefícios em segmentos empresariais.


O Globo classificou como "absurda" a proposta do governo de elevar o IOF como forma de corrigir distorções regressivas na tributação, enquanto considerou "meritória" a decisão do Congresso de barrar esse aumento.

A avaliação ignora que a medida favorece setores com maior poder econômico e mantém o peso dos tributos sobre os mais pobres. O jornal também critica o slogan "taxar os super-ricos", apesar de reconhecer que existem R$ 544 bilhões em isenções e subsídios tributários no Brasil - muitos deles sem comprovação de impacto positivo para a sociedade.


Além disso, o editorial atacou diretamente a campanha popular por uma reforma tributária mais justa. Ao adotar tom tecnocrático, o texto tenta desqualificar propostas que têm apoio de amplos setores da sociedade civil. Um dos pontos abordados foi a possível desvinculação do reajuste do salário mínimo dos benefícios previdenciários. O Globo nega que haja defensores dessa medida, embora existam registros de articulações no Congresso em torno dessa possibilidade. 


A crítica à mobilização social também foi expressa quando o jornal classificou os protestos por justiça fiscal como atos de "radicalização" e o debate sobre a desigualdade como mera "polarização". A abordagem desconsidera o cenário de concentração de renda no país e ignora demandas por equidade no sistema tributário, como a inclusão de lucros e dividendos na base de impostos e a instituição de tributos sobre grandes fortunas. 


Na leitura de setores progressistas, o editorial representa uma tentativa de blindagem do Congresso em meio à crescente pressão popular por mudanças estruturais. Ao defender o status quo, o grupo Globo se distancia do debate sobre como tornar o sistema fiscal mais justo, e adota uma linha de enfrentamento às pautas que ganham adesão em diferentes faixas da sociedade.

A controvérsia em torno do texto reforça a tensão entre os veículos da grande imprensa e movimento sociais que cobram uma nova agenda econômica para o país. Enquanto isso, cresce o apoio à tributação progressiva como resposta à desigualdade e às distorções do modelo vigente.

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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Governo solicita investigação sobre abuso nos preços dos combustíveis

ICL: A advocacia-Geral da União (AGU) solicitou nesta quinta-feira (3) a abertura de uma investigação para apurar possíveis irregularidades na formação dos preços dos combustíveis no Brasil. O pedido foi motivado por indícios de que as distribuidoras e postos de combustíveis não estariam repassando ao consumidor final as reduções de preços feitas pelas refinarias.

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