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quarta-feira, 27 de março de 2024

Ministro do STF elogia Brasil de Dorival e manda recado a Neymar

Por Lucas Sanches, no Itatiaia Esporte: O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi às redes sociais nesta terça-feira (26) e fez elogios à seleção brasileira. Ao longo desta pausa para a Data Fifa, o Brasil venceu a Inglaterra por  1 a 0 no estádio Wembley, em Londres, e empatou com a Espanha por 3 a 3 no Santiago Bernabéu, em Madri.

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domingo, 4 de fevereiro de 2024

A aliança de governabilidade Lula-STF. Por Jeferson Miola

A equação do presidente Lula com Flávio Dino e Ricardo Lewandowski significa uma aposta na formação de uma aliança de governabilidade do Executivo com o STF. É uma tentativa de substituir a inconfiável e fracassada governabilidade congressual tentada com Arthur Lira, o líder do sistema parlamentar de achaque e extorsão.

www.seuguara.com br/Lula/STF/governabilidade/

As dificuldades e impasses criados pela Câmara dos Deputados no primeiro ano de governo evidenciaram a necessidade de Lula buscar uma saída para contornar a correlação de forças hostil no Congresso. A saída escolhida foi a formação deste bloco de poder com o STF. Se dará certo ou não, o tempo dirá.

No jogo contínuo de chantagens e ameaças, Lira sempre aumenta o preço do apoio prometido. Ele sinaliza que continuará cobrando do governo um preço cada vez mais impagável para, ao fim e ao cabo, acabar não garantindo a aprovação dos projetos que integram o programa eleito em 20 de outubro de 2022.


lula começou o governo cedendo três ministérios para partidos que apoiaram Bolsonaro na eleição e que, juntos, possuem pelo menos 140 deputados federais - dente eles até o União Brasil, de Sérgio Moro e quejandos.

Não foi preciso muito tempo para o governo perceber que a concessão de espaços não seria suficiente para garantir a aprovação de projetos. Lira desdenhou dos ministérios, não reconheceu os nomeados como aliados seus, e avisou que para receber os votos parlamentares, o governo precisaria entregar verbas do orçamento secreto.


Depois de alguma relutância, Lula turbinou o valor das emendas parlamentares até atingir o valor de quase R$ 50 bilhões em 2024. Assim mesmo, o governo continuou sendo derrotado na Câmara.

Lira, então, alertou que não bastaria aumentar as verbas de emendas e entregar ministérios sem a anuência dele. O governo precisaria abrir espaço na Esplanada para indicações do Centrão combinadas com ele.


Outra vez, e também não sem relutância, Lula cedeu e demitiu Ana Moser e Daniela Carneiro para atender Lira.

Depois, porém, de um breve espasmo de lealdade de Lira, a realidade bateu à porta: Lira subiu a aposta e pediu ainda mais. Ele alegou que além de verbas, ministérios, de mais verbas e de mais ministérios, o governo deveria entregar a CEF, além de cargos apetitosos em estatais.


Mais uma vez, e não sem um lingo tempo de demora enquanto era pressionado por novos reveses impostos por Lira na Câmara, Lula demitiu a presidente da Caixa, Rita Serrano, e entregou para o Centrão, que criou sete vice-presidências para lotear inclusive com o PL, partido de  Bolsonaro.

Depois disso tudo, no entanto, o bloco extorsionário e achacador liderado por Arthur Lira ainda se diz "independente", podendo votar contra o governo - como aliás, fez o ministro da Agricultura Carlos Fávaro.


Petulante, Lira agora ameaça não tramitar na Câmara nenhuma pauta de interesse do governo enquanto Lula não demitir o ministro Alexandre Padilha, da SRI [Secretaria de Relações Internacional], e assumir a interlocução direta com ele.

Lira deixa claro que está entrincheirado no lado da oposição e das forças que ameaçam a democracia. As ausências dele na posse do ministro Lewandowski e na solenidade dos três Poderes de rememoração do 8 de janeiro confirmam isso.

O bloco de poder do Executivo com o STF é uma reação a essa realidade, e tem caráter defensivo; é uma barreira para tentar conter a ofensiva oposicionista liderada por Lira e instrumentalizada pela extrema-direita.


Flávio Dino, com atributos políticos e jurídicos reconhecidos, se credencia para desempenhar o papel de "líder do governo" Lula no STF, enquanto o ex-presidente da Suprema Corte Ricardo Lewandowski sedimenta a relação política e institucional entre Executivo e Judiciário.

Este eixo de governabilidade foi reforçado, ainda, com a adesão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e com o compartilhamento da indicação do PGR Paulo Gonet com os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Lula abdicou de indicar para o cargo o procurador defendido pelo PT para prestigiar os aliados de toga.


Esta aliança inédita entre os poderes Executivo e Judiciário para a governabilidade nasce com duas vulnerabilidades.

Por um lado, prescinde de mecanismos de participação popular de deliberação sobre políticas do governo e controle do orçamento que poderiam construir canais de sustentação popular do governo para contra-arrestar a força oposicionista no Congresso.


E, em segundo lugar, legitima o discurso de vitimização da extrema-direita tanto bolsonarista quanto lavajatista, que se diz perseguida pelo STF/TSE e prejudica pela usurpação das prerrogativas legislativas retórica que funciona como apito para a matilha fascista. 

Os novos embates estão à vista. O contencioso a respeito dos vetos presidenciais à LDO será  primeiro teste, e neste processo Lira não hesitará em abrir mais uma crise política e institucional.


Originalmente publicado no blog de Jeferson Miola

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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Globo sinaliza apoio a Haddad na eleição presidencial por falta de nome forte à direita, analisa cientista político

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: O jornal O Globo publicou uma entrevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que repercutiu fortemente nesta semana. Na entrevista, Haddad rebateu algumas críticas que tem recebido do POT por causa das políticas econômicas, e mostrou preocupação com a formação de uma liderança petista à altura de suceder Lula em 2020 - já que o presidente foi colocado como candidato natural à reeleição em 2026.

www.seuguara.com.br/Fernando Haddad/ministro da Fazenda/Globo/

Na visão do cientista político da UnB, Thiago Trindade, a entrevista sinalizou apoio do grupo Globo a Haddad na disputa presidencial, já que a direita e centro-direita ainda não dispõem de um nome com projeção e força suficientes para garantir a derrota da ultradireita bolsonarista. Ao mesmo tempo, segundo Trindaade, Globo coloca lenha na fogueira e fomenta as divergências entre Haddad e o PT.


"A entrevista me pareceu uma sinalização muito clara de O Globo tentando anunciar o candidato deles. É evidente que, nessa altura do campeonato, não vai ter ninguém da direita ou da centro-direita que seja competitivo contra o bolsonarismo. Eles não querem alguém da extrema-direita, e estão dizendo que o candidato deles é o Haddad", argumentou Thiago Trindade.

A entrevista de Haddad ao jornalão, publicada nesta terça-feira (2), foi tema de conversa entre Trindade e o jornalista Luís Nassif, no programa TVGGN 20 Horas, exibido no canal do Jornal GGN no Youtube [assista abaixo].


Segundo o analista, a falta de um nome forte à direita, combinada com a saída de Flávio Dino - que seria um potencial sucesso de Lula - do governo para ocupar uma cadeira na Suprema Corte, justifica os esforços da mídia corporativa em criar desde já um possível sucessor para Lula. Por outro lado, Haddad também tem caído no gosto da mídia burguesa por ter alcançado êxito em sua agenda política e econômica em 2023. 


"Haddad está fazendo sobretudo um programa de governo competente, mas é um programa sobretudo voltado para Faria Lima", disse Trindade. "Aonde a gente quer chegar com essa discussão de déficit zero? No que vai progredir, do ponto de vista do combate  à extrema-direita, com essa discussão? Vale lembrar que essa pauta foi levantada pelo Paulo Guedes, em janeiro de 2019, no Fórum Econômico Mundial de Davos. Essa é uma pauta colocada pela extrema-direita e não deveríamos estar dando eco", opinou.

"O Haddad está fazendo um bom trabalho, mas a questão é: um bom trabalho para quem? Quem ganha com essa política econômica? Por que a Faria Lima gosta dele? Por que o Globo quer que o Haddad seja o candidato do PT para 2026?", questionou o cientista politico. 


Dificuldades petistas

Para Trindade, a fatídica entrevista ainda expôs o racha interno no Partido dos Trabalhadores sobre a área econômica, além de mostrar que toda força política ainda está depositada na figura do presidente Lula. 

"A entrevista me Pareceu uma tentativa, na verdade, de acirrar ainda mais os conflitos internos no PT", pontuou.


Não à toa, horas depois, figuras importantes dentro do PT foram às redes criticar os posicionamentos de Haddad em relação ao déficit zero, como o deputado federal Lindbergh Farias e a própria presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann. Ela negou que o "PT acha tudo errado" na área econômica e criticou Haddad por antecipar discussão sobre sucessão de Lula.



Para Thiago Trindade, o debate dá o tom sobre a falta de candidatos fortes para consolidar a base democrática no país pós-Lula.

"A extrema-direita tem quadros. Por mais que [Jair] Bolsonaro tenha ficado inelegível, o bolsonarismo não está morto e eles tem quadros por todos os lados. Já o campo democrático está dependendo do carisma de uma pessoa só: Lula", pontua.

"Na minha avaliação, o Flávio Dino era um quadro muito relevante para pensar a sucessão de Lula, seja em 2030 ou mesmo em 2026. O PT precisa começar a trabalhar isso", agora que Dino já é uma opção no campo democrático, acrescentou Trindade.


Para o analista, embora o trabalho de Haddad seja valoroso, ele não acumula todos os elementos de um candidato ideal. "Haddad é um quadro muito importante do PT, teve trabalho reconhecido na prefeitura de São Paulo, também fez um trabalho competente no Ministério da Educação. Agora, o PT tem que pensar num quadro que seja mais competitivo para vencer a extrema-direita", opinou.


 


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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

"Dama do tráfico": humorista exige R$ 90 mil de Nikolas Ferreira e Fernando Holiday

Por Victor Nunes, no DCM: O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o vereador Fernando Holiday (PL-SP) estão enfrentando um processo na Justiça, movido pela humorista Ana Virginia Teixeira, conhecida por abordar temas políticos de maneira "bem-humorada" nas redes sociais.

www.seuguara.com.br/Fernando Holiday/Nikolas Ferreira/dama do tráfico/

A denúncia busca indenização de R$ 90 mil após a dupla compartilhar uma foto da comediante ao lado do ministro da Justiça, Flavio Dino, identificando-a como uma "dama do tráfico", conforme noticiado pelo jornal O Globo.

www.seuguara.com.br/Nikolas Ferreira/dama do tráfico/

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Post em que Holiday espalha a notícia falsa e ataca a humorista e Dino (Foto: reprodução) 

O vídeo

O material em questão exibe a humorista ao lado do ministro Flávio Dino. 

Bolsonaristas disseminaram a fake news, afirmando que se tratava de uma mulher casada com um chefe do Comando Vermelho.

www.seuguara.com.br/Virgínia Teixeira/humorista/Flavio Dino/

Após a circulação da mensagem falsa, em novembro, Virgínia fez um post desmentindo a farsa.

"A que ponto chega o bolsonarismo? A esse ponto aí, ó. Olha ao que estão me associando. Mas vão ter que provar. Inclusive vão ter que provar até que eu sou amazonense. Eu estou na UTI do Hospital do Rio Grande do Norte com minha filha hospitalizada e os bolsonaristas fazendo isso aqui", disse a humorista na publicação em questão, que acompanha um vídeo.


"Tá vendo a maldade? Agora vão ter que provar que vocês estão falando. Vocês estão mexendo com uma mãe de família que vocês nem conhecem. Simplesmente estou naquele vídeo com o Flavio Dino.

Simplesmente por não acreditar que o Flávio Dino pudesse conhecer uma nordestina arretada sem medo de ser feliz, que defende Lula a todo custo, estão me associando ao crime organizado. Vamos ver no que vai dar. Aguarde cartas."



Flavio Dino também fez um post desmentindo o ocorrido em suas redes sociais. 

"A mentira de hoje, continuando a canalhice de ontem, é que essa senhora do vídeo é uma criminosa com quem eu teria me reunido, o que é absolutamente falso, como afirmo desde ontem. Esses bandidos inventam essas calúnias para aglutinar gente da mesma espécie, a fim de praticar o mal. Vejam o desmentido da atriz e humorista, que recebe a minha solidariedade pessoal", escreveu Dino.


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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Mourão e deputado bolsonarista batem boca por Dino: "Aqui é braço" [vídeo]

Por Gabriella Soares, no Congresso em Foco: O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), 70 anos, e o deputado Gilvan da Federal (PL-ES), 47, protagonizaram uma discussão no plenário da Câmara nesta terça-feira (19). Os congressistas precisaram ser separados por assessores, quando indicaram que a discussão poderia se tornar física.

www.seuguara.com.br/bate boca/Câmara dos deputados/Hamilton Mourão/Filvan da Federal/

 

Nas imagens, é possível ouvir que a conversa começou sobre o cumprimento de Mourão ao ministro da Justiça, Flávio Dino, durante a sabatina para a vaga no Supremo Tribunal Federal na última quarta-feira (13). Na ocasião, Gilvan divulgou um vídeo criticando Mourão por ter falado com Dino.

 

Durante a discussão nesta terça-feira (19) ´e possível ouvir Mourão afirmando que eles deveriam ter conversado antes de Gilvan publicar o vídeo. "Você não me conhece, você poderia ter vindo falar comigo", diz Mourão. 

Gilvan responde: "Você foi vice-presidente do Bolsonaro". O deputado questiona ainda se o senador acha que ele tem medo por Mourão ser general do Exército. Mourão rebate: "Não tem medo. Aqui é braço".  


Depois, a jornalistas, o deputado afirmou que Mourão foi quem o chamou para conversar no plenário da Câmara, durante sessão conjunta de deputados e senadores no Congresso Nacional. "Eu estava dentro do meu local de trabalho. Ele falou que queria conversar comigo. Eu falo não como deputado, mas como cidadão: estou de saco cheio de traidores, tem que ter lado", disse Gilvan.

"Ele falou que resolve as coisas no braço. Estou à disposição, general Mourão, quando você quiser, só marcar o dia e o horário", disse Gilvan. 


O Congresso em Foco entrou em contato com o senador Mourão sobre a discussão no plenário da Câmara nesta terça-feira (19), mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. 

O espaço segue aberto.


Apesar de Flavio Dino ter cumprimentado Mourão, não é possível afirmar que o senador votou contra ou a favor do ministro da Justiça para o STF. As votações na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário do Senado em caso de indicações de autoridade são secretas.

O senador Mourão declarou voto contrário a Dino mesmo antes das sabatina no CCJ, como mostrou o Congresso em Foco.  

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

O poder da capa - charge do Amarildo

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

"Deltan desesperado", diz mensagem a Moro sobre voto em Flávio Dino; veja foto

Por Plínio Teodoro, no Fórum: Flagrado sendo orientado a não divulgar o voto a favor da indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Sergio Moro (União-PR) ainda teve que lidar com o desespero de Deltan Dallagnol (Novo-PR), ex-procurador com que fez dobradinha nos tempos da Lava Jato.

www.seuguara.com.br/Deltan Dallagnol/Sergio Moro/CCJ/Senado/Flavio Dino/STF/

Dino foi submetido à votação dos senadores e sua indicação para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada, primeiro na CCJ, com 17 votos favoráveis e 10 contrários, e depois pelo plenário da Casa legislativa, com 47 votos favoráveis e 31 contrários.


Nova foto de Wilton Junior, do jornal O Estado de S.Paulo, mostra que em troca de mensagens com seu suplente, o advogado Luis Felipe Cunha, Moro é alertado que Dallagnol está "desesperado" com o aval que colocaria, horas mais tarde, Dino no STF.

"Deltan desesperado. M e ligou, mandou mensagem e etc. Só para seu conhecimento", escreveu o advogado, que recebeu R$ 1 milhão do União Brasil, após Moro romper com o Podemos e se filiar ao União Brasil. A troca de partido foi negociada por Cunha.


Em seguida, Moro respondeu sinalizando estar ciente do "desespero" do ex-procurador e que não sabe exatamente o que fazer.

"Mandou mensagem aqui. Falo algo aqui? O que acha?", indaga Moro ao advogado.

Desolado, Cunha responde ao senador dizendo que "pela estratégia relatada aparentemente não há o que ser dito".

"Eu disse ao Deltan que [não aparece em razão do dedo em cima] sabe o que faz e que estarei {...] seu lado sempre, por lealdade e por saber qie você é um cara correto", responde o suplente.



Na rede X, em sequência de publicações, Dallagnol não escondeu seu desespero ao implorar pelo voto aberto na indicação de Dino e ignorou Moro, cumprimentando apenas o senador Eduardo Girão (Novo-CE), um dos bolsonaristas mais radicais que se posicionou contra a indicação.

"O voto deveria ser aberto. Somos eleitores e temos o direito de saber como vota quem nos representa - ou não nos representa. A aprovação de Dino é uma vergonha. Orgulho do senador @EduGiraoOficial que representou o Novo com #DinoNão". 


Em seguida, o ex-procurador disse que está "profundamente triste e desapontado com o Senado por falhar de novo em conter o autoritarismo e a politização do STF, que só vão piorar com Flávio Dino".

"Deus tenha piedade do Brasil e daqueles que o STF considera seus inimigos, como os réus do 8/01 e a Lava jato. Vamos precisar", emendou.

Dallagonol ainda perdeu o sono com o aval a Dino para o STF e voltou à rede à 1h58 desta quinta-feira (14) para mais um lamento e aproveitou para dar uma indireta a Sergio Moro, dizendo que "se você permite que o sistema te controle com dinheiro ou ameaças, você virou sistema".


"Senadores que votaram no Dino por emendas parlamentares ou por medo de vingança violaram o dever que têm com seus eleitores. Se você permite que o sistema te controle com dinheiro ou ameaças, você virou sistema. Mesmo tendo sido cassado eu não me arrependo de nunca ter aceito emendas e cargos do governo e de nunca ter baixado a cabeça para os donos do poder. Eles podem tirar de mim a paz, mas não a coragem; o cargo, mas não a luta, o salário, mas não o valor", publicou o ex-procurador, em indireta a Moro. 


Voto favorável a Dino

Flavio Dino foi submetido à votação dos senadores e sua indicação para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada, primeiro na CCJ, com 17 votos favoráveis e 10 contrários, e depois pelo plenário da casa legislativa, com 47 votos favoráveis e 31 contrários.

No registro flagrado pelo Estadão, Moro aparece trocando mensagens no WhatsApp com uma pessoa cujo nome na agenda é "Mestrão". O diálogo dá a entender que o senador teria votado favoravelmente à indicação de Dino ao STF.


"Sergio, o coro está comendo aqui nas redes, mas fica frio que jaja passa, só não pode ter vídeo de você falando que votou a favor, se não isso vai ficar a vida inteira rodando. Estou de plantão aqui, qualquer coisa só acionar", diz Mestrão.

Moro, então, responde: "Blz. Vou manter meu voto secreto, eh um instrumento de proteção contra a retaliação".

Pouco antes do início da sabatina, Sergi Moro, que já sonhou em ser ministro do STF e que é um crítico contumaz de Dino e do atual governo, fez questão de ir até o ministro da Justiça e não só cumprimentá-lo, como dar um abraço caloroso, com direito a risadas e trocas de afagos.

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[Segundo Guilherme Amado, colunista do Metrópoles, "(...) o Mestrão é Rafael Travassos Magalhães, assessor parlamentar de Sergio Moro e citado em inquérito que apura a prática de rachadinha relacionada ao deputado estadual Ricardo Arruda, do PL paranaense, de quem Moro contratou alguns funcionários.

Conforme contou o repórter João Paulo Saconi, na coluna de Lauro Jardim, em outubro, Magalhães é citado em relatório do Coaf que apontou uma série de saques em espécie, com valores repedidos e indícios de fracionamento, sempre em datas próximas ao fim de cada mês, no período em que trabalhava na Corregedoria da Assembleia Legislativa do Paraná, chefiada por Arruda. (...)"

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Flávio Dino herdará 344 processos no Supremo Tribunal Federal

Por André Richter, repórter da Agência Brasil: O mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, herdará acervo de 344 processos ao assumir o cargo. Na noite desta quarta-feira (13), ele teve o nome aprovado pelo Senado e deve tomar posse em fevereiro de 2024. A data ainda não foi definida.

www.seuguara.com.br/Flavio Dino/Supremo Tribunal Federal/STF/

Entre os processos que Flávio Dino receberá estão apurações sobre a atuação do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e sobre a legalidade dos indultos natalinos assinados durante a gestão do ex-presidente.


Mais cedo, Dino foi sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e teve o nome aprovado por 17 votos a 10. Em seguida, ele também foi aprovado pelo plenário da Casa com placar de 47 votos a 31.


Atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a cadeira deixada pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, ocorrida em outubro deste ano.

Dino deve ser empossado em fevereiro de 2024, após o período de recesso do Supremo.


O recesso dos ministros começa no dia 20 de dezembro. Os trabalhos serão retomados em 1° de fevereiro de 2024. Segundo a Corte, não há tempo hábil para realização da posse em uma semana.


Edição: Marcelo Brandão

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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Desesperados com indicação de Flavio Dino, bolsonaristas ignoram os fatos e propagam mentiras

Redação Ucho.Info: A indicação de Flavio Dino, ministro da Justiça, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) levou a oposição no Senado a se movimentar para evitar a aprovação do nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os senadores que fazem oposição ao governo, em especial os bolsonaristas, temem que a chegada de Dino ao STF dificulte a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, principalmente nos processos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes foram invadidas e destruídas por vândalos que defendiam um golpe de Estado.
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sábado, 2 de dezembro de 2023

Política: Evangélicos pressionam Senado contra Flavio Dino: "dez vezes pior que Moraes"

Por Edson Sardinha, no Congresso em Foco: Lideranças evangélicas conservadoras vão pressionar os senadores a votar contra a indicação do ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF). O segmento pretende engrossar dois atos públicos convocados pela oposição contra o atua titular da Justiça: um previsto para ocorrer em várias cidades do país, no dia 10, e outro marcado pra 13 de dezembro, data em que será feita a sabatina de Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Estadão pede foro privilegiado para o jornalismo que bajula a extrema direita. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: É bem bobinha a tentativa de transformar em controvérsia ética a divulgação de críticas ao Estadão com fotos da jornalista Andreza Matais. Andreza é editora do jornal e lidera a equipe encarregada de dar vida, fazer andar e transformar em ameaça à humanidade a agora famosa dama do tráfico.

www.seuguara.com.br/Andreza Matais/Estadão/

É boba, é colegial, é infantil, porque é mais uma controvérsia rasa e falsa. Tudo o que os jornais mais fazem é expor pessoas anônimas ou famosas em fotos e em textos. Muitas vezes de forma sumária e implacável.


As TVs também vivem de expor a cara de alguém em situações diversas, meramente informativas, edificantes, bajulatórias ou constrangedoras. O jornalismo expões, critica, ataca e julga Jesus Cristo, artistas, jogadores de futebol, políticos, engenheiros, empresários, o Papa e pessoas comuns.

É do que sempre viveu a imprensa das corporações, enquanto descansa de golpes e conspirações. O risco aumentou porque os grandes grupos cada vez mais misturam jornalismo e entretenimento para enfrentar a competição da internet.


Andreza não pode ser questionada pelo que faz? Não podem publicar suas fotos (como essa acima) junto com as críticas? O que é condenável no farto de publicarem fotos de Andreza, se o Estadão e todos os veículos de mídia vivem da exposição de imagens da vida alheia?

Ah, mas ela é jornalista.  E nessa condição, que alguns presumem ser superior, a jornalista deve ter alguma imunidade ou foro privilegiado? Por que Teria? Andreza pertence a alguma casta?


Publicar a foto de uma jornalista é um delito? Criticá-la é um crime? Questionar a veracidade das suas histórias sobre damas bandidas é perseguição?

Podem dizer também que Andreza não é uma figura pública. A maioria dos expostos pelo jornalismo das corporações é de pessoas sem vida pública. E poucas atividades são mais públicas do que o jornalismo.


Notícias que criminalizam pobres e negros têm fotos de pobres e negros. Já melhorou bastante, com a evolução dos códigos de ética, mas pobres e negros continuam expostos. 

A grande imprensa já expôs conversa privada de uma presidente do Brasil com um ex-presidente. Nunca pediu desculpas pelo crime. E nenhum deles estava cometendo delitos.

Nenhum deles homenageou damas de milicianos, não teve milicianos como vizinhos, não empregou parentes de milicianos, não recebeu cheques de milicianos para damas presidenciais. E os dois foram expostos.


I Estadão que se queixa de perseguição nas redes, e acusa até o governo de jogá-lo contra o que seria a turba das esquerdas, nunca escreveu uma linha, uma só, sobre a perseguição sistemática a jornalistas que atuam fora das corporações. 

São profissionais sem a proteção dos grandes grupos, ameaçados e caçados pelo assédio judicial de poderosos, porque dizem a verdade. Caçados e condenados em paróquias dominadas pelos endinheirados caçadores de cabeças.


O Estadão nunca defendeu os perseguidos pelo poder econômico porque é parte desse poder. É cúmplice de desmandos políticos desde a ditadura, com a qual acabou se desentendendo por interesses contrariados.

A imprensa que o Estadão representa não pode se considerar imune a críticas e nem a ataques mais duros por parte também de jornalistas. É do jogo.

É assim que joga parte dos seus quadros, alguns com posições declaradamente fascistas. Muitos dissimuladamente bolsonaristas. Do que o jornalão se queixa, se lincha publicamente quem considera inimigo?


O que o Estadão não admite é que a história da dama do tráfico é exagerada e foi construída como farsa para tentar conectar o governo à criminalidade. Poderia ser uma informação sobre um descuido.

Mas é um tentativa de insinuar que Flavio Dino e Lula convivem com mulheres de traficantes. A história da dama do tráfico é uma das mais escabrosas invenções recentes do jornalismo.

Inventada para inviabilizar Flavio Dino como alternativa de poder, para manter Lula acossado e para jogar para a extrema direita que sustenta e se lambuza com esse tipo de jornalismo.


Os mais antigos se lembram de uma entrevista de Otávio Frias Filho, quando o diretor da Folha recomendou, dando conselhos ao concorrente, que o Estadão se mantivesse conservador e austero, para preservar a faixa de público em que atuava. 

Otávio achava que só a Folha poderia se remoçar e ser atrevida e que o Estadão deveria continuar usando fraque e galochas e falando para o conservadorismo, no tempo em que os reacionários ainda não haviam sido absorvidos pelo fascismo. 

Otávio morreu em 2018. O conservador austero Estadão desprezou seus conselhos e hoje se dedica a inventar criaturas para atacar Lula. Otávio não poderia desconfiar que a extrema direita bolsonarista acabaria sendo o público preferencial do Estadão. 

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[Após atacar assessor da Secom, editora do Estadão sai do Twitter: "Andreza Matais, editora-executiva do Estadão, que divulgou nas redes sociais o salário do jornalista George Marques, assessor da Secretaria de Comunicação do geverno federal (Secom), depois que ele desmascarou uma mentira disseminada pelo jornal, desativou sua conta no X, antigo Twitter.

Andreza postou o valor do salário delem de 11;306,90, numa espécie de ameaça velada do tipo "de onde veio isso tem mais". Ou para mostrar que o dela é mais alto. Marques é servidor público e seu salário também. Mas a maldade irresponsável é visível. 

Ela havia publicado uma nota em suas redes desmentindo o Estadão sobre um empréstimo de US$ 1 bilhão do Banco de Desenvolvimento da América Latina, CAF, à Argentina por suposta ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A reportagem diz que Lula teria atuado para facilitar esse empréstimo da CAF à Argentina, auxiliando assim o país em sua renegociação de dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Tal ação teria como objetivo favorecer o candidato peronista Sergio Massa nas próximas eleições argentinas, marcadas para o dia 22, contra o fascista Javier Milei."] 

[Clique aqui, para ler a matéria completa, publicada por Iurick Luz no DCM, em 05/10/2023]

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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Lula afirma que Dino é vítima da fake news com "ataques plantados"

Por Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (15), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vem sendo alvo de “absurdos ataques artificialmente plantados”. Em publicação nas redes sociais, Lula condenou as fake news que estão sendo divulgadas sobre um suposto encontro de Dino com a representante de uma facção criminosa do Amazonas.

www.seuguara.com.br/Flavio Dino/Lula/Fake news/ataques/


“Ele já disse e reiterou que jamais encontrou com esposa de líder de facção criminosa. Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira”, escreveu Lula. Na publicação, o presidente destacou as ações da pasta na defesa da democracia, no combate ao “armamentismo selvagem”, no enfrentamento ao crime organizado, ao tráfico e às milícias e na proteção da Amazônia.

“Essas ações despertam muitos adversários, que não se conformam com a perda de dinheiro e dos espaços para suas atuações criminosas. Daí nascem as fake news difundidas numa clara ação coordenada. Nós reiteramos: não haverá recuos diante de criminosos e seus aliados, estejam onde estiverem, sejam eles quem forem”, acrescentou o presidente.


Na última segunda-feira (13), o jornal O Estado de S.Paulo publicou que secretários do Ministério da Justiça receberam, dentro do prédio sede da pasta, em Brasília, a esposa de um líder de facção criminosa. Segundo o veículo, Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, esteve com o secretário Nacional de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, no dia 19 de março, e com o secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco Brandani, em 2 de maio.


Em resposta ao jornal, o Ministério da Justiça informou que Luciane integrou uma comitiva de advogados e que era “impossível” o setor de inteligência detectar previamente sua presença. O secretário Elias Vaz assumiu a responsabilidade e, pelas redes sociais, informou que recebeu solicitação de audiência por parte de Janira Rocha, ex-deputada estadual no Rio de Janeiro e vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim).


Segundo ele, Luciane estava como acompanhante de Janira e se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário, representando a Associação Instituto Liberdade do Amazonas. “Por esta razão, foi sugerido à advogada Janira Rocha que procurasse a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Tenho uma longa trajetória parlamentar e política, sempre com a marca da seriedade. Atendi a advogada Janira Rocha e acompanhantes por conhecer a citada profissional e ela desejar falar sobre vítimas de homicídios. Repudio qualquer envolvimento abjeto e politiqueiro do meu nome com atividades criminosas”, afirmou Elias Vaz.


Fake news

Na reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, não há referência de que Flávio Dino recebeu Luciane, apenas de que ela esteve em reuniões dentro do ministério. Entretanto, a história vem repercutindo na mídia e nas redes sociais, com associações que, segundo Dino, ocorrem por conta de “vil politicagem”.


O ministro também se manifestou pelas redes sociais e afirmou que a história de Elias é a verdadeira. Ele disse, ainda, que irá processar os autores das mentiras.

 “Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete”, escreveu Flávio Dino. “Sim, irei processar os autores das mentiras. Aliás, fui avisado por um jornalista que a próxima ‘notícia jornalística’ é que tenho ligações com o PCC”, afirmou, em outra publicação.


Nessa terça-feira (14), o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou uma portaria com regras mais rígidas para a entrada de visitantes no Palácio da Justiça, sede da pasta, e anexos. De acordo com o documento, para ser recepcionado em compromisso público, o interessado deverá avisar com antecedência de 48 horas, via e-mail institucional, os nomes e CPF de todos os participantes e acompanhantes da agenda.


Além disso, a entrada dos visitantes às dependências do ministério deverá ser precedida de contato da recepcionista com o gabinete de destino, a qual autorizará, ou não, o seu ingresso. Se não houver agendamento prévio, os interessados serão atendidos na recepção e a entrada só será liberada após identificação e autorização da autoridade responsável pela agenda.


Passagens pagas

Além das reuniões no Ministério da Justiça, Luciane Barbosa Farias esteve em Brasília nos últimos dias 6 e 7 de novembro para o Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT), com passagens e diárias custeadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.


Em nota, a pasta esclareceu que o pagamento dos custos foi feito a todos os participantes do evento nacional, com orçamento próprio reservado ao Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT). Já os participantes do encontro foram indicados pelos comitês estaduais, no caso de Luciane, como representante da sociedade civil pelo comitê do Amazonas.

“Vale ressaltar que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é composto por 11 colegiados que, assim como o CNPCT, tem autonomia administrativa e orçamentária”, afirmou o ministério, esclarecendo que o evento contou com mais de 70 pessoas de todo o Brasil.


Para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, é evidente que estes “ataques difamatórios, claramente coordenados”, têm como alvo central o “corajoso trabalho” que o ministro Flávio Dino realiza à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.


“Há também por trás disso a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos, uma vez que só conseguem oferecer ao país caos e destruição. Num momento em que o Brasil retoma seu rumo, de forma desesperada, determinadas figuras tentam vincular o governo ao crime organizado”, escreveu Almeida na rede social X (antigo Twitter).


Edição: Camila Maciel


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terça-feira, 13 de junho de 2023

Dino descarta censura a shows de Roger Waters no Brasil

Por Clara Machado, em O Cafezinho: O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flavio Dino, se pronunciou neste sábado (10), descartando a possibilidade de serem tomadas medidas de censura prévia aos shows no Brasil do músico britânico Roger Waters, 79 anos, cofundador e ex-integrante da icônica banda inglesa Pink Floyd. A censura seria feita para impedir a utilização de símbolos nazistas em apresentações do roqueiro no Brasil, que devem acontecer em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo no fim deste ano.

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Roger Waters (Imagem/reprodução: redes sociais)

Os pedidos de censura acontecem após uma polêmica apresentação em Berlim, onde o músico se apresentou com uma fantasia de couro preto e com braçadeiras vermelhas, semelhante aos uniformes nazistas da Waffen-SS, milícia de apoio ao regime de Adolf Hitler. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e do Instituto Memorial do Holocausto (IMH) realizaram, então, pedidos para que o governo impeça a entrada e apresentação de Waters no Brasil. 


No Twitter, Dino afirmou que "é regra geral que autoridade administrativa não pode fazer censura prévia", mas que é possível o Poder Judiciário intervir em caso de ameaça de lesão a direitos de pessoas ou comunidades.


"O momento político brasileiro exige ponderação, equilíbrio e capacidade de ouvir a todos. Sou ministro da Justiça do Brasil e não cabe concordar ou discordar de pedidos sem sequer ler os argumentos dos interessados. Posturas 'canceladoras', supostamente 'radicais' e 'revolucionárias', no atual contexto, só servem para fortalecer a extrema-direita e propiciar o seu retorno ao poder", disse o Ministro em outra publicação.

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[Visão do Correio: Roger Waters e a censura prévia: "(...) Este tipo de artifício cênico é parte das performances de Waters desde a época do disco "The Wall", uma intrincada ópera-rock de 1979 - ou seja, poderia causar todo tipo de reação, menos de espanto, de tão batida. Mas a indumentária acabou virando objeto de investigação, após um show do músico de 79 anos em Berlim, no fim de maio. Na Alemanha, é crime usar, divulgar ou fazer apologia a todo tipo de simbologia nazista, exceto com propósitos educacionais ou alguns contextos artísticos. Mesmo com essa ressalva, as autoridades decidiram avançar com o caso, que ainda está sendo analisado e será encaminhado para a promotoria de Berlim.


Mas Waters é um notório crítico do autoritarismo. Em 1944, quando tinha apenas cinco meses de idade, ele perdeu o pai, Eric Fletcher Waters, morto em batalha no ápice da Segunda Guerra. A performance como um ditador lunático é, nas palavras do próprio, "obviamente uma manifestação contrária ao fascismo, à injustiça e ao fanatismo". Ele também afirmou que essas "tentativas de retratar esses elementos como outra coisas são falsas e têm motivação política".


Explica-se: Waters é um apoiador da causa palestina, e vive às turras com o Estado de Israel desde 2006, quando visitou a barreira que separa os dois países e cancelou um show que faria em Tel Aviv, transferindo a apresentação para Neve Shalom, uma vila cooperativista fundada por judeus e palestinos. O posicionamento do músico explica por que alguns o acusam de antissemitismo e, por associação, ao nazismo. (...)"]

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domingo, 28 de maio de 2023

Saiba como foi o churrasco dado por Lula a ministros no Alvorada

Por Augusto de Souza, no DCM: Na última sexta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou um churrasco para ministros, líderes no Congresso, amigos próximos e até magistrados do Supremo Tribunal Federal. O clima do evento foi de descontração e poucas conversas de trabalho.
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quinta-feira, 4 de maio de 2023

Dallagnol conta mentira sobre Lava Jato e é "jantado" por Flavio Dino [vídeo]

Por Charles Nisz, em O Cafezinho: Durante audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, um embate entre o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Flávio Dino, ministro da Justiça, viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (03). O parlamentar paranaense acusou Dino de "estar ao lado de um governo apoiador de ditaduras, tentou implantar o Ministério da Verdade e em suas versões anteriores praticou os maiores escândalos de corrupção da face da terra".

www.seuguara.com.br/Flavio Dino/Deltan Dallagnol/vídeo/

Por sua vez, o ministro replicou: "O senhor fala em ditaduras e corrupção, vejo nos seus olhos que o senhor acredita no que diz, o que me preocupa, pois o senhor tem um sistema de cr4anças que não encontra aderência na realidade".

"Maior escândalo de corrupção da história. Quando o senhor afirma isso, comprova a necessidade do projeto contra as fake news, pois o senhor repete essa mentira várias vezes para ver se isso se torna verdade, mas todos esses casos foram julgados pelo Poder Judiciário", encerrou Dino. 

"Nosso governo foi eleito democraticamente e mantém relações com todos os países e faz diplomacia defendendo os interesses do país. Não há alinhamento ideológico, o Brasil não recebeu joias de presente de uma ditadura", alfinetou Dino, em referência ao caso das joias recebidas por Bolsonaro da Arábia Saudita.



Imagem:  reprodução/Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados


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terça-feira, 25 de abril de 2023

Dino e Pimenta conhecem as tocas dos golpistas escondidos. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Os ministros Flavio Dino e Paulo Pimenta se dirigem aos golpistas ainda impunes com o mesmo tom e a mesma imagem, para definir o lugar em que os fascistas se encontram. Dino e Pimenta disseram no mesmo dia, na semana passada, que as instituições e a CPMI do Golpe irão iluminar sombras e esconderijos dos que continuam escondidos e escapando. 

www.seuguara.com.br/misnistros/Flavio Dino/Paulo Pimenta/golpistas/
Ministros, Flavio Dino e Paulo Pimenta (Imagem/reprodução) 

Oe esconderijos são conhecidos, os criminosos escondidos são manjados, os crimes cometidos já foram provados.

Falta chagar a civis e militares que ainda não foram alcançados pelo esforço de contenção das ações coordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes. 


Ainda falta saber o que o Ministério Público reuniu de provas e indícios, principalmente dos que lideraram e financiaram o bloqueio de estradas, os acampamentos e a invasão de Brasília.

Falta chegar além dos caminhoneiros patriotas de chinelo de dedo e dos acampados em transe que tentavam conversar com marcianos.


Falta enquadrar quem não estava em Brasília, para que os agora transformados em réus não sejam apenas os que tentaram se proteger ao lado do QG do Exército. E os outros? Os outros são a maioria ainda escondida.

Falta iluminar as sombras em que se escondem os que, como diz Flavio Dino, não têm coragem nem mesmo para prestar solidariedade aos presos na Papuda. 


As sombras são frondosas para os que, desde muito antes do 8 de janeiro, desde a articulação do gabinete do ódio, escondem-se da Justiça, mesmo que estejam sendo investigados.

Buscam sombras até perto do governo os que, depois de fazer discurso golpista em churrascarias de beira de estrada, tentam se aproximar do poder e pedir trégua. 


É preciso muito holofote para que os escondidos não continuem sendo apenas cercados. É preciso tirar idealizadores, planejadores e financiadores dos seus esconderijos.

Muitos dele são milionários que Alexandre de Moraes já identificou e determinou que ficasse quietos, antes da eleição. 


É gente com habeas corpus econômico. Extremistas de grife mandam avisos sobre os 'riscos sociais' representados por suas eventuais prisões.

E apostam de novo que no fim todos ficarão impunes. Consideram-se protegidos pelo poder do dinheiro.

Assim como os militares se acham inalcançáveis porque usam fardas, incluindo os de pijama.


Dino enxerga os golpistas escondidos um dia na cadeia, o que hoje parece pouco provável para quem já não espera tanta reparação.

Mas de fato não bastará, para alguns deles, que sejam indiciados, tronados réus e condenados. Terão que ser enjaulados.

"Alguns deles permanecerão muitos anos no cárcere", disse o ministro da Justiça nas redes sociais. Na CPI do Genocídio, diziam o mesmo.


Metade do Brasil foi contagiada pelo otimismo dos senadores Omar Aziz, Rena Calheiros, Randolfe Rodrigues, Humberto Costa, Fabiano Contarato. Ninguém foi preso até hoje, nem ao menos indiciado.

Golpistas com dinheiro, que ocuparam a partir de 2018 e ainda ocupam posições estratégicas em suas cidades, nem sempre são vistos longe das luzes de Brasília.

Mas continuam operando, rearticulando bases regionais para as eleições municipais e aguardando o momento para dar o bote de novo.


É uma realidade incômoda. Um dos piores sentimentos na luta em defesa da democracia é o de que não há avanços.

Há escaramuças, há polvadeira e até algumas baixas entre o inimigo. Há vitória em algumas batalhas.

Mas a sensação destruidora para os que lutam é a mesma que tirava forças dos soldados na Primeira Guerra. É a de estar no mesmo lugar.


Eles transformavam buracos cavados na terra úmida em moradia, porque não conseguiram sair dali e avançar em direção ao inimigo.

Na eleição do ano passado, as trincheiras abertas contra o golpe conseguiram fragilizar o fascismo.

Mas pode ser pouco, se não houver, depois das baixas entre eles, a conquista de terreno.


A CPI do Golpe pode fortalecer o sistema de Justiça, para que todos sigam em frente, como pode afundar na armadilha do lamaçal armado pela extrema direita. 

Os democratas não podem se contentar em morar dentro das trincheiras.

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Política: Flavio Dino deixa audiência na Câmara após tumulto entre deputados

Por Lucas Neiva e Tiago Rodrigues, no Congresso em Foco: A segunda visita do ministro da Justiça, Flávio Dino, à Câmara dos Deputados resultou em briga intensa entre os parlamentares. Em meio a ameaças de violência, xingamentos e gritos entre deputados, o ministro foi embora da audiência na Comissão de Segurança Pública, que foi encerrada por determinação de seu presidente, deputado Sanderson (PL-RS).
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domingo, 9 de abril de 2023

Ministério da Justiça pede que Twitter derrube 270 contas com conteúdos de ataques a escolas

Por Jessica Alexandrino, no DCM: Neste sábado (8), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) pediu ao Twitter que derrube 270 contas que compartilhavam conteúdos com hashtags relacionadas a ataques contra escolas, como o que aconteceu nesta semana em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, onde quatro crianças foram assassinadas.

www.seuguara.com.br/Ministério da Justiça/ataques/escolas/Twitter/

Segundo Flavio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, os conteúdos das páginas rastreadas pela pasta e seus autores estão sendo investigados. O balanço dos trabalhos da operação Escola Segura, que já prendeu um suspeito e apreendeu sete armas, foi publicado no microblog.


Em força-tarefa com os estados, o MJSP também solicitou ao Tik Tok que retire do ar duas contas que estavam viralizando conteúdos que aterrorizavam famílias, de acordo com Dino. A operação foi colocada em prática na última quinta-feira (6), dia em que o criminoso invadiu a creche em Blumenau.


Ainda nesta semana, o governo anunciou o repasse de R$ 150 milhões para fortalecer rondas escolares e criou um grupo de trabalho interministerial para sugerir soluções para o problema. 

Segundo Camilo Santana, ministro da Educação, em 90 dias o grupo divulgará uma Política de Enfrentamento à violência nas Escolas. Uma das propostas é a criação de um Disque Denúncia somente sobre o tema. 


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domingo, 26 de março de 2023

Flavio Dino diz que ilação sobe PT e PCC é canalhice e avisa: "Não há imunidade para isso"

Publicado por Caroline Stefani, no DCM: O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou neste sábado (25) que as acusações de ligação entre PT e PCC (Primeiro Comando da Capital) "não passam de canalhice". A declaração ocorre após o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) fazer um associação entre a facção criminosa e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Justiça: Flavio Dino nega vínculo entre operação da PF e entrevista do presidente Lula

Agência Brasil: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse hoje (22), em São Paulo, que a Operação Sequaz, da Polícia Federal (PF) não tem qualquer ligação com a entrevista dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao portal Brasil 247, nessa terça-feira (21).

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