terça-feira, 30 de julho de 2024
quinta-feira, 7 de março de 2024
General é apontado como peça-chave para investigação sobre golpe; entenda
Por Caíque Lima, no DCM: Apesar do foco no depoimento do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes à Polícia Federal, investigadores acreditam que falta uma peça do quebra-cabeça no inquérito sobre o plano golpista. Trata-se do general Júlio Cesar Arruda, general que comandou a Força durante os ataques terroristas de 8 de janeiro de 2023. A informação é da coluna de Thais Bilenky no UOL.
O nome do ex-comandante do Exército chegou a ser citado na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, generais e políticos aliados envolvidos na trama golpista.
Arruda assumiu o comando da Força em dezembro de 2022 e foi demitido cerca de duas semanas depois do ataque terrorista. À época, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que houve uma "fratura no vícel de confiança" da relação do governo com o Exército.
Um outro fator que causou sua demissão foi uma suposta proteção ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Arruda se recusava a barrar a indicação do militar ao comando do 1º Batalhão de Ações de Comando, em Goiânia.
O então comandante também tentou barrar uma operação da PF contra Cid, que morava no mesmo condomínio que ele. No dia 2 de janeiro, após a transição de governo, o tenente-coronel encaminhou uma mensagem ao general Estevam Teophilo, que integrava o Alto Comando do Exército, com uma reportagem que dizia que ele poderia ser preso nas primeiras semanas do ano.
Em resposta, o general afirmou: "Fique tranquilo, Cid. Vou conversar com o Arruda hoje. Nada lhe acontecerá". A relação já gerava desconfiança à época e agora, com o avanço das investigações sobre o golpe, investigadores acreditam que é importante esclarecer a conexão entre eles.
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sábado, 2 de março de 2024
Líderes militares estão furiosos com a PF por investigação de plano golpista
Por Daniele Amorim, no DCM: A tensão entre integrantes da ativa das Forças Armadas e da Polícia Federal voltou a crescer. A cúpula militar demonstra grande irritação com os desdobramentos da investigação policial que apura a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro, ex-membros de seu governo e da caserna.
Para a cúpula militar, um dos principais incômodos é a divulgação fragmentada de informações envolvendo os militares.
Essa divulgação "a conta gostas" tem causado um desgaste constante nas Forças, na visão de integrantes do Alto Comando. Além disso, há queixas sobre a dificuldade de acesso à íntegra das investigações, que estão ocorrendo sob sigilo.
Outro ponto de tensão são os militares fardados que estão sob prisão preventiva no âmbito do inquérito do golpe. Internamente, há pressão sobre a cúpula militar para justificar as detenções desses alvos, que ainda não foram condenados pela Justiça.
Atualmente, três militares estão presos: o coronel Bernardo Romão Correia Neto, o major Rafael Martins de Oliveira e o coronel Marcelo costa Câmara.
Correia Neto é investigado por empregar técnicas das Forças Especiais do Exército para direcionar as manifestações, enquanto Oliveira é suspeito de discutir pagamentos para custear viagens de manifestantes. Câmara, por sua vez, é suspeito de participar da organização criminosa por trás do golpe de Estado.
Membros das Forças Armadas afirmam que só poderão iniciar processo internos de punição dos envolvidos quando tiverem acesso à íntegra das investigações, argumentando que não podem cometer "injustiças". Contudo, externamente, há interpretações de que os militares adotam uma postura corporativista para proteger seus interesses. As informações são de Bela Mengale.
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
Padre investigado nega senha de celular e alega sigilo sacerdotal
Poder360: O padre José Eduardo de Oliveira e Silva disse que não irá informar a senha do seu celular à Polícia Federal por "sigilo sacerdotal". Ele teve o aparelho apreendido durante uma operação da corporação em 8 de fevereiro para apurar o seu suposto envolvimento com o núcleo que elaborou a minuta de um golpe de Estado.
"Eu recebo pedido de conselhos, orientações, as pessoas se confidenciam, abrem a alma para mim e, além de eu ser padre, eu também sou especialista em teologia moral. Muitos me consultam sobre questões morais confidenciais, e eu não posso expor os meus fiéis, as pessoas que me procuram. [...] Como sacerdote, o meu sigilo não pode ser violado", disse durante uma live no YouTube em 8 de fevereiro.
O padre atua na Paróquia São Domingos, em Osasco (SP). Como teólogo, ele afirma ser consultado por pessoas de todo o país, inclusive políticos. "Prefeitos, vereadores, deputados, juízes, desembargadores, senadores", afirmou.
Assista à declaração do padre José Eduardo de Oliveira:
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
Por que Goiânia era o "point" do plano golpista
Por Rodrigo Rangel, em sua coluna no Metrópoles: Goiânia, capital de Goiás, virou um ponto essencial na trama do golpe de Estado arquitetado por bolsonaristas. Já era sabido que um dos estratagemas maquinados pela turma era prender o ministro Alexandre de Moraes e levá-lo para Goiânia. Na operação deflagrada nesta terça-feira, a cidade voltou a figurar com destaque.
Por lá, a Polícia Federal fez buscas - durante o cumprimento de um dos mandados, como mostrou a coluna, um tenente-coronel do Exército, comandante do Batalhão de Operações Psicológicas da corporação, desmaiou ao receber a visita dos policiais.
Mas por que Goiânia era um ponto tão importante para a trama golpista?
A resposta é simples: é lá que estão algumas das unidades de elite do Exército, subordinadas ao poderoso Comando de Operações especiais, tido como uma parte essencial do plano para colocar o golpe em marcha.
As unidades, subordinadas ao Comando Militar do Planalto, reúnem tropas de elite treinadas para atuar em operações de emergência, com táticas de guerrilha e contraterrorismo, incluindo ataques ao centro do poder nacional, em Brasília. A maior parte dessas tropas é baseada em Goiânia.
Era para um dos batalhões de forças especiais em Goiânia, por sinal, que iria o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Na reta final do governo, com aval de Bolsonaro, Cid foi escolhido pelo comando do exército para assumir a unidade na capital goiana.
Foi a ordem de Lula para cancelar a nomeação, expedida logo após reportagem publicada pela coluna no início do ano passado (leia aqui), que levou à exoneração do então comandante do Exército, Júlio Cesar Arruda. O general se recusou a rever a nomeação de Cid e acabou demitido pelo presidente.
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Jornal Nacional detona Bolsonaro e web elogia: "Edição de colecionador"
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
TSE manda Polícia Federal apurar filiação falsa de Lula ao PL
terça-feira, 17 de outubro de 2023
CPI encontrou fotos de Hitler, Mussolini, do clã Bolsonaro e de armas no celular de Silvinei Vasques
Por Yurick Luz, no DCM: Na mira da CPI do 8 de janeiro, o ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques tinha no celular apreendido pela Polícia Federal (PF) fotos dos ditadores Adolf Hitler e Benito Mussolini, registros ao lado do clã Bolsonaro, imagens que mostram seu culto pelas armas, e até mesmo áudios com xingamentos e críticas aos bloqueios em rodovias federais durante o segundo turno das últimas eleições.
Segundo fontes da CPI, o material presente no celular parece ter sido recebido de terceiros por Silvinei, pois não há evidências de mensagens enviadas por el. Isso levou a CPI a concluir que o ex-chefe da PRF tinha o hábito de apagar seus próprios arquivos, possivelmente temendo a quebra de sigilo. As informações foram divulgadas pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Apesar disso, o conteúdo do celular foi entregue à CPI, que se reunirá na terça-feira, 17 de outubro, para analisar o relatório elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que deve resultar em pelo menos quatro acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As imagens encontradas no celular de Silvinei incluem fotografias de Adolf Hitler ao lado do então ministro de propaganda do regime nazista, Joseph Goebbels, e uma imagem de Bento Mussolini pendurado pelos pés em um posto de gasolina.
Além disso, o ex-chefe da PRF conservou fotos ao lado do ex-mandatário e de Michelle Bolsonaro durante as celebrações do Bicentenário da Independência em Brasília no ano passado. O evento é alvo de três ações do TSE que apuram o desvio de finalidade da parada militar transformada empalanque da campanha à reeleição de Bolsonaro.
O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que está sob investigação no STF por causa de uma minuta considerada golpista encontrada em sua residência, também é uma figura frequente nas imagens armazenadas no celular de Silvinei.
As fotografias mostram Torres em eventos solenes, incluindo a ocasião em que o então chefe da PRF foi condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito do Ministério da Justiça, em março do ano passado.
O gosto por armas é evidente em fotos em que Silvinei posa segurando uma bazuca, bem como em imagens do escudo da PRF feito com munição.
Uma captura de tela do celular, datada de 30 de outubro, dia do segundo turno das eleições, mostra uma mensagem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alertando que "quem impede a população de votar comete crime eleitoral". A mensagem também informa que irregularidades podem ser denunciadas por meio do aplicativo Pardal, da Justiça Eleitoral.
Os bloqueios de rodovias pela PRF nesse dia também irritaram alguns interlocutores de Dilvinei, que enviaram áudios expressando descontentamento com a atuação da corporação.
"Vasques, Vasques...sabemos que tem dedinho seu a mando do Bostonaro... pra fazer isso, né? Para ordenar os agentes da PRF ficar barrando, fingir blitz para segurar os nordestinos e impedi-los de chegar ao seus locais de votação. O Lula ganhando, vamos pedir sua exoneração. Positivo?", diz um homem não identificado.
Em outro áudio, uma mulher dispara: "Olha, tu deixa o povo votar, seu pau no c.... Desgraçado. Tu quer roubar igual teu presidente. Vai arder no inferno. Satanás já está te esperando lá, desgraçado. Deus está vendo o que você está fazendo."
A CPI suspeita que Silvinei tenha armazenado esses áudios contendo insultos e ameaças como um possível retaliação, caso Bolsonaro permanecesse no cargo.
A defesa de Silvinei, no entanto, nega o conhecimento sobre a existência de áudios e fotos em seu celular. Eles argumentam que a participação em grupos de WhatsApp pode ter causado o arquivamento automático desses conteúdos.
Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva de Silvinei a pedido da PF, alegando que havia risco de que ele interferisse nas investigações sobre o uso da PRF contra eleitores de Lula (PT). Silvinei ainda permanece sob custódia.
A quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático de Silvinei pela CPI foi suspensa pelo ministro Kassio Nunes Marques, do STF, o que impede que essas informações sejam utilizadas no relatório final da comissão. A decisão atendeu a um pedido do próprio Silvinei.
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sábado, 14 de outubro de 2023
Saiba quem é o principal suspeito de entregar a 'minuta do golpe' a Bolsonaro
Por Jessica Alexandrino, no DDM: E-mails obtidos pela CPMI do 8 de janeiro e informações derivadas da Lei de Acesso à Informação lançam luz a presença do ex-assessor da Presidência, Filipe Martins, no Palácio da Alvorada durante quatro ocasiões em dezembro do ano passado, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, fez uma revelação notável durante sua delação, implicando Martins como o responsável por levar o documento que ficou conhecido como "minuta do golpe" ao então presidente. As reuniões entre Martins e Bolsonaro aconteceram sem registro na agenda oficial, aumentando ainda mais as preocupações quanto à natureza e propósito.
Segundo as informações obtidas, existe a crença de que em um desses encontros, Martins entregou o documento ao ex-presidente, que, de acordo com a delação do ex-ajudante de ordens, solicitou alterações no conteúdo. Esse rascunho descrevia supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e terminava com a sugestão de realizar novas eleições e prender autoridades, de acordo com três fontes que tiveram acesso ao depoimento de Cid.
Bolsonaro, conforme o depoimento, solicitou alterações em partes específicas do texto, mas manteve a recomendação de realizar novas eleições e a prisão do ministro Alexandre de Moraes, que é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um membro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os registros demonstram que Filipe Martins esteve no Palácio da Alvorada nos dias 16, 18, 20 e 21 de dezembro de 2022. Em dois desses dias, o general da reserva Braga Netto, que concorreu como candidato a vice na chapa de Bolsonaro, e o então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, também estava presentes.
Esses detalhes foram revelados nas agendas registradas pelos ajudantes de ordens de Bolsonaro, sob posse da CPI, e um um pedido de Lei de Acesso à Informação solicitado pela agência "Fiquem Sabendo". Adicionalmente, o ex-assessor da Presidência participou de uma reunião no Ministério da Defesa em 27 de dezembro de 2022, conforme documentado em um pedido de Lei de Acesso.
Segundo o depoimento de Cid à Polícia Federal, Martins forneceu versões impressas e digitais do rascunho para que as mudanças exigidas por Bolsonaro pudessem ser feitas. Isso pode explicar suas múltiplas visitas ao Alvorada, considerando que Bolsonaro estava tratando de uma infecção na pele durante esse período.
Procurado pelo Globo, Filipe Martins não respondeu a Solicitações de comentários. Sua defesa alega que não pode se manifestar porque não teve acesso à colaboração de Cid.
Pessoas próximas a Martins relatam que ele se encontra recluso e não reside mais em Brasília. Além disso, suas atividades nas redes sociais, incluindo Twitter e Instagram, cessaram desde o final das eleições.
É importante mencionar que a última publicação de Martins nas redes sociais, datada de 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno, abordava questões relacionadas à integridade das eleições e a prevenção da compra de votos no país.
A defesa de Bolsonaro e a defesa de Mauro Cid não emitiram declarações, alegando que não tiveram acesso ao material em questão.
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sábado, 12 de agosto de 2023
US$ 25 mil para Bolsonaro, leilão de joias da Arábia e venda de barco: as revelações de Cid em um só áudio
Publicado por Beatriz Castro, no DCM: Em apenas um único áudio obtido pela Polícia Federal, Mauro Cid revelou três assuntos que comprometem ele e outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na operação que investiga a venda ilegal de presentes oficiais.
Segundo informações do G1, entre os temas tratados no áudio está 25 mil dólares supostamente endereçados a Bolsonaro. Cid também fala sobre as tratativas para a venda de estátuas de palmeira e um barco folheados a ouro, recebidos pela comitiva brasileira durante visita oficial ao Bahrein em 2019.
Além disso, ele ainda menciona as negociações para levar a leilão um dos Kits recebidos na Arábia Saudita com relógio e joias masculinas.
O inquérito indica que a mensagem foi enviada por Cid ao assessor especial do Bolsonaro Marcelo Câmara.
Veja o que Mauro Cid disse sobre cada assunto:
25 mil dólares para Jair Bolsonaro
No áudio, Mauro Cid afirma que o pai, o general Mauro Lourena Cid, estaria com 25 mil dólares, "possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro", conforme a PF. O ex-ajudante de ordens diz ainda que está com medo de usar o sistema bancário para entregar o dinheiro ao ex-presidente e fala sobre a preferência por fazer a entrega em dinheiro vivo, ou "em cash".
"Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em 'cash' aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (...) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (...). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né? (...)", questiona Cid.
Marcelo Câmara responde por mensagem de texto: "Melhor trazer em cachê".
Venda das esculturas de palmeira e barco
Na mesma mensagem, Cid relata a Marcelo Câmara que não conseguiu vender, nos Estado Unidos, as esculturas de palmeira e de barco, recebidas por Bolsonaro em visita ao Bahrein, quando era presidente.
De acordo com o ex-ajudante de ordens, a operação não foi concluída porque as peças não são de ouro maciço. Ele afirma que ainda tentava negociar com outro homem, não identificado.
"(...) aquelas peças que eu trouxe do Brasil: aquele navio e aquela árvore; elas não são de ouro. Elas tem partes de ouro, mas não são todas de ouro (...) Então eu não estou conseguindo vender. Tem um cara aqui que pediu para dar uma olhada mais detalhada para ver o quanto pode ofertar (...) eu preciso deixar a peça lá (...) pra ele poder dar o orçamento. Então eu vou fazer isso, vou deixar a peça com ele hoje (...)", diz.
Leilão do Kit de joias de Bolsonaro
Em seguida, Cid fala com Marcelo Câmara sobre um "Kit", contendo um relógio, que ira a leilão no dia 7 de fevereiro de 2023.
Ele não detalha o Kit no áudio, mas, segundo a PF, ele se referia a caixa de joias masculinas recebida por Bolsonaro na Arábia Saudita, e que o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenou que fosse devolvido à União poucos meses depois.
"(...) o relógio aquele Kit lá vai, vai, vai pro dia sete de fevereiro, vai pra leilão. Aí vamos ver quanto que vão dar (...), diz Cid.
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