Mostrando postagens com marcador ministério da saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ministério da saúde. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de junho de 2020

Alexandre de Moraes determina que Ministério da Saúde retome divulgação de dados acumulados da Covid-19

Do G1: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (8) que o Ministério da Saúde retome a divulgação dos dados acumulados do coronavírus. Alexandre de Moraes tomou a decisão ao analisar uma ação apresentada pelo PSOL e pelo PCdoB.
Leia Mais ►

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Governo Bolsonaro libera uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 mesmo em casos leves

O Ministério da Saúde divulgou quarta-feira (20) um protocolo para aplicação de cloroquina e Hidroxicloroquina no tratamento contra o novo coronavírus em pacientes infectados, inclusive os que aprestam sintomas leves da Covid-19. O protocolo sugere que ambos medicamentos juntamente com o antibiótico azitromicina. As orientações são para a rede pública de saúde.
Leia Mais ►

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Ainda não há um consenso sobre o retorno do futebol

Mesmo o governo federal tendo anunciado que pretende liberar o retorno do futebol brasileiro em breve, clubes, dirigentes, entidades e federações estaduais ainda não chegaram a um consenso sobre a volta aos treinos. Os times estão de férias coletivas até o fim de abril e devem se reapresentar no início de maio.
Leia Mais ►

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Governo Bolsonaro: um dos principais assessores do ministro da Saúde pede demissão

Por Natália Cancian e Julia Chaib - Brasília, DF (FolhaPress) - Principal nome à frente das ações de controle do coronavírus, o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15).
Leia Mais ►

sábado, 4 de abril de 2020

Coronavírus: ministério da Saúde diz que 4 estados podem entrar em fase de aceleração descontrolada

Por Natália Cancian, na Folha - Passados 37 dias desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, a transmissão no país está em fase inicial, mas a alta incidência de casos em quatro estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas) e no Distrito Federal já indica uma transição para fase de aceleração descontrolada nesses locais.
Leia Mais ►

terça-feira, 31 de março de 2020

O que estão tramando contra Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog - Por que Sergio Moro não apareceu ontem entre os ministros que irão participar a partir de agora das entrevistas coletivas sobre as ações contra a pandemia? A Folha pode ter tentado dar a resposta hoje em reportagem de Renato Onofre, Talita Fernandes, Natália Cancian e Gustavo Uribe.
Leia Mais ►

segunda-feira, 30 de março de 2020

Um país, um vírus, duas orientações, dois governos...

Por Rudolfo Lago, no Jornal de Brasília: "A constatação é de um integrante da cúpula de um ministério. O Brasil tem hoje dois governos. "Um são. Outro, não", resume. O tamanho da divisão entre a equipe técnica do Ministério da Saúde e o presidente Jair Bolsonaro e seu grupo ideológico mais próximo ficou evidente neste fim de semana, depois que ele contrariou as determinações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e saiu às ruas para visitar padarias e outros estabelecimentos comerciais que se encontram em funcionamento.
Leia Mais ►

Ministério da Saúde envia informações sobre coronavírus por WhatsApp

Agência Senado: Ter acesso a fontes confiáveis de informação é imprescindível para manter-se informado sobre assuntos de qualquer natureza. Em tempos de crise como a que o mundo todo passa agora com a pandemia do coronavírus e com facilidades de comunicação postas à mão, como smartphones, esse acesso é questão de vida ou morte, dada a facilidade com que as fake news se propagam.
Leia Mais ►

domingo, 29 de março de 2020

Quarentena: 'Ministério da Saúde cogita ampliar isolamento social até 20 de abril'

Mateus Vargas e Julia Lindner - Estadão Conteúdo, Via: Bem Paraná - Técnicos do Ministério da Saúde fizeram um documento de recomendações para os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), enviado a todos os secretários estaduais de Saúde, no qual destacam a necessidade de implementação de um plano de quarentena.
Leia Mais ►

sábado, 21 de março de 2020

Quais as principais orientações do Ministério da Saúde sobre o Coronavírus

BBC News: o coronavírus está se espalhando pelo Brasil. Por causa disso, o Ministério da Saúde tem feito recomendações sobre os procedimentos ideais da população para se proteger e para combater a pandemia. Eis um resumo das "medidas gerais" para todos os brasileiros em reação ao coronavírus e a covid-19, doença causada por ele, divulgadas pela pasta. 
Resultado de imagem para Coronavírus
Dois profissionais de terapia intensiva se confortam na UTI de um hospital em Cremona, Itália, em 13/03/20 (Reprodução/Foto: Paolo Miranda/nbcnews) 

Cuidados pessoais  

Os principais sintomas da covid-19 são: febre, tosse, dor de garganta e dificuldade para respirar.

A transmissão da doença pode ocorrer por contato com pessoas infectadas ou superfícies que tenham o vírus - respirando no mesmo ambiente ou tocando algo que uma pessoa infectada tocou, por exemplo.

Por isso, a importância da prática da higiene frequente, alerta o Ministério da Saúde. A pasta orienta a desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares, brinquedos, maçanetas e corrimão.

"Até mesmo a forma de cumprimentar os outros deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto", diz. "Essas são as maneiras mais importantes pelas quais as pessoas podem proteger a si e sua família de doenças respiratórias, incluindo o coronavírus"."

O ministério também orienta medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las. 

"Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool em gel, que também serve para limpar objetos como telefones, teclados cadeiras, maçanetas", escreveu a pasta.

"Para a limpeza doméstica recomenda-se a utilização dos produtos usuais, dando preferência para o uso da água sanitária (em uma solução de uma parte de água sanitária para o partes de água) para desinfetar superfícies."

Os profissionais da saúde também recomendam uso de lenço descartável para higiene nasal. "Deve-se cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Também é necessário evitar tocar os olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas."

Além disso, as máscaras faciais descartáveis devem ser utilizadas por profissionais da saúde, cuidadores de idosos, mães que estão amamentando e pessoas diagnosticadas com o coronavírus.

"Também é importante que as pessoas comprem antecipadamente e tenham em suas residências medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo", diz o ministério.

A vacina contra a gripe também é recomendada. A Campanha Nacional de Vacinação terá início no dia 23 de março: idosos e profissionais de saúde terão prioridade.

Segundo a pasta, a vacina contra a influenza garante proteção para três tipos de vírus (N1N1, H3N2 e Influenza B). Mesmo que ela não apresente eficácia contra o coronavírus, trata-se de uma forma de prevenção para outros vírus, ajudando a reduzir a demanda de pacientes com sintomas respiratórios. Desse modo, seria possível acelerar o diagnóstico para o coronavírus, diz o governo.

Para os serviços públicos e privados, as autoridades de saúde recomendam que existam locais para os trabalhadores lavarem as mãos com frequência, álcool em gel 70% e toalhas de papel descartáveis. 

E se o cenário piorar? 

Essas recomendações do governo foram publicadas diante do cenário de 13 de março, momento em que as infecções estavam em menor número do que nessa semana.

Mas o ministério também criou uma série de orientações para uma possível piora na disseminação do vírus.

Nesse caso, a mudança de comportamento e rotina será "imprescindível no enfrentamento do coronavírus".

Caso seja possível, o ideal é sempre trabalhar de casa. Viagens também devem ser adiadas.

O Sistema Único de Saúde (SUS) também pede a adoção de hora´rios alternativos para evitar aglomeração de pessoas, como fazer compras e utilizar o transporte público, por exemplo, fora do horário de pico. 

Para exercícios físicos, áreas ao ar livre são a melhor opção - academias e locais fechados devem ser evitados.

Nesse sentido, algumas cidades, como São Paulo, já têm adotado medidas para diminuir a circulação de pessoas, com interrupção das atividades escolares. Um decreto também estipulou o fechamento de parte do comércio - como shoppings centers e lojas - até pelo menos 4 de abril. Hospitais, farmácias e supermercados continuarão abertos.

Para as pessoas que têm maior chance de ter complicações, como idosos, doentes crônicos e pessoas com outras condições especiais (tratamento de câncer, transplantados, doente renais), a recomendação é conversar com o médico para que as receitas de medicamentos sejam renovadas e, se possível, dadas por um tempo maior. 

E se eu tiver sintomas? 

Em caso de sintomas de covid-19, o Ministério da Saúde recomenda o isolamento domiciliar ou hospitalar de pessoas por até 14 dias.

Paciente com sintomas leves, diz a pasta, também devem procurar postos de saúde. 

Segundo o ministério, unidades de saúde - públicas e privadas - deverão iniciar, a partir dessa semana, a triagem rápida para reduzir o tempo de espera no atendimento e consequentemente a possibilidade de transmissão dentro das unidades de saúde. 

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus. Por isso, não acredite em dicas "milagrosas" disseminada nas redes sociais, como ingerir chás ou fígado de boi.

O ministério indica repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo: medicamento para dor e febre, umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Também é importante ter antecipadamente medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo.

- COMO SE PROTEGER: O que realmente funciona

- COMO LAVAR AS MÃOS: Vídeo com o passo a passo

- SINTOMAS E RISCOS: Características da doença 

- 25 PERGUNTAS E RESPOSTAS: tudo que importa sobre o vírus



Já assistiu nossos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal.  







Imagem: reprodução/Foto: Paolo Miranda/nbcnews

Leia Mais ►

terça-feira, 16 de julho de 2019

SUS: Ministério da Saúde suspende fabricação de 19 remédios. Veja a lista

Nos últimos dias, o Ministério da Saúde rompeu contratos firmados com laboratórios de produção de remédios que eram distribuídos gratuitamente para a população, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o jornal O Estado de S.Paulo e O Globo, no total são 19 medicamentos que deixarão de ser entregues. Mais de 30 milhões de pacientes dependem desses tratamentos para câncer, diabetes e transplantes. Veja a lista, abaixo.
Leia Mais ►

domingo, 16 de dezembro de 2018

Programa Mais Médicos: um terço do brasileiros inscritos não se apresenta para trabalhar

Reportagem da DW revela que um terço dos brasileiros inscritos no programa Mais Médicos ainda não se apresentou para trabalhar. Leia alguns trechos: A médica de família Marina Abreu admite que não conhecia a real complexidade do Brasil até começar a trabalhar como tutora de coordenadores do programa Mais Médicos. No Norte do país, ela conheceu locais que nunca tinham recebido um médico, aonde só se pode chegar após longas viagens em barcos com furos e sem assentos.
Leia Mais ►

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Campanha de vacinação contra pólio e sarampo é prorrogada até 14 de setembro

O Ministério da Saúde prorrogou até 14 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra Pólio e Sarampo. Pelos dados preliminares, a média de vacinação está em 88%. Em apenas sete estados a meta de vacinar pelo menos 95% do público-alvo foi atingida. Estados e municípios que não atingiram a meta devem manter a campanha por mais 15 dias.
Leia Mais ►

sábado, 12 de maio de 2018

Hoje é o "Dia D" de vacinação contra a gripe

Repórter Nacional/EBC - Neste sábado (12), postos de saúde em todo o país vão realizar o Dia D de mobilização contra a gripe. Devem ser imunizados idosos de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, mulheres que deram a luz a menos de um mês e meio, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Leia Mais ►

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

SUS inicia vacinação de meninos contra HPV

Portal Brasil - Postos de saúde de todo o País iniciaram, nesta semana, a vacinação contra o HPV de meninos entre 12 e 13 anos.
O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.


A expectativa é que mais de 3,6 milhões de meninos sejam imunizados em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids, que também passarão a receber as doses. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu seis milhões de doses, ao custo de R$ 288,4 milhões. Não haverá custos extras para a pasta, já que, no ano passado, com a redução de três para duas doses no esquema vacinal das meninas, o quantitativo previsto foi mantido, possibilitando a vacinação dos meninos.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância da vacinação nos meninos. “A inclusão dos adolescentes faz parte de um conjunto de ações integradas que o Ministério da Saúde tem realizado com o objetivo de conseguir mais resultados com os recursos financeiros já disponíveis. É muito importante a inclusão dessa faixa-etária. Precisamos estimular esta faixa a participar das mobilizações para vacinação.”

Além disso, também receberão as doses as meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas. A estimativa é de que 500 mil adolescentes estejam nessa situação. Até o ano passado, a faixa etária para o público feminino era de 9 a 13 anos. Desde a incorporação da vacina no Calendário Nacional, em 2014, já foram imunizadas 5,7 milhões de meninas com a segunda dose, completando o esquema vacinal. Esse quantitativo corresponde a 46% do total de brasileiras nessa faixa etária.

“É muito importante que os pais tenham a consciência de que a vacinação começa na infância, mas deve continuada na adolescência. Pais e responsáveis devem ter, com os adolescentes, a mesma preocupação que têm com as crianças. A proteção vai ser muito maior se nós ampliarmos, cada vez mais, o calendário de vacinação da nossa população”, ressaltou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

HPV para meninos

O esquema vacinal para os meninos contra HPV é de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Para os que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos) e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de 0, 2 e 6 meses). No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.

Atualmente, a vacina HPV para meninos é utilizada como estratégia de saúde pública em seis países (Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá). A estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa-etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.

A vacina disponibilizada para os meninos é a quadrivalente, que já é oferecida desde 2014 pelo SUS para as meninas. Confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV, com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuíveis à infecção pelo HPV.
 
HPV para meninas

Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da OMS indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do vírus. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 265 mil mulheres morrem devido à doença em todo o mundo, anualmente. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima 16 mil novos casos.

Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde promoveu Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan. A transferência está sendo feita de forma gradual e tem reduzido o preço ano a ano. Até 2018, a produção da vacina HPV deverá ser 100% nacional.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

***

Leia Mais ►

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Um grave retrocesso

Por Florisval Meinão (*), na página Opinião da Folha - "O Brasil ainda é referência internacional em saúde pública para países que buscam sistemas com equidade e integralidade, conforme afirmou inclusive o Banco Mundial. Isso a despeito de todas as dificuldades políticas, econômicas e sociais.


A constatação alvissareira, porém, não condiz com a proposta do Ministério da Saúde de criar planos privados teoricamente mais acessíveis.

O alvo seria o cidadão com rendimentos insuficientes para adquirir um plano nos moldes dos atuais com cobertura integral.

Tal propositura busca reduzir o contingente de pessoas que depende exclusivamente do SUS. É mudança significativa em nosso modelo, priorizando o sistema suplementar em detrimento do público.

Nas ideias até o momento apresentadas, a parte mais onerosa do sistema - ou seja, os procedimentos de alta complexidade, de maior impacto nas contas públicas e que são objetos da maioria dos processos judiciais - ficará unicamente a cargo do Estado. Essa fórmula se configura excelente negócio apenas às empresas, que aumentarão as fontes de lucro e terão riscos bem reduzidos.

Essas propostas já levadas a um grupo de trabalho do Ministério da Saúde apontam para a formatação de dois modelos de plano: um somente ambulatorial, excluindo procedimentos de alta complexidade, como quimioterapia, urgências e emergências. O outro seria ambulatorial e com internação, mas exclui também alta complexidade, reduzindo a cobertura assistencial por meio da criação de novo rol de procedimentos.
 
Prevê ainda a possibilidade de aumentar os prazos estipulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para consultas, internações e cirurgias; reajustes anuais baseados em planilhas de custos das empresas; e introdução de protocolos clínicos de uso obrigatório.

Seria um grave retrocesso, pois segmentará a assistência à saúde, condição esta rejeitada quando da promulgação da lei nº 9.656/98.

Com produtos assim, o consumidor não saberá exatamente o que está adquirindo, considerando os milhares de procedimentos hoje existentes na prática médica, além de avanços tecnológicos e científicos.

Como lidar com as pessoas portadoras de uma determinada doença, em tratamento por meio de um plano de saúde, que, em um dado instante, apresentam complicações, exigindo procedimento que foi excluído? Deverão elas se dirigir ao SUS e percorrer um longo caminho até conseguir acesso? E quanto ao agravamento da condição de saúde nestas circunstâncias?

A rede suplementar está inserida na Constituição Federal como parte integrante de nosso sistema de saúde e, portanto, tem responsabilidade com o atendimento integral aos cidadãos que dela dependem.

Para o médico que vier a trabalhar nesse modelo, o exercício da profissão se tornará extremamente vulnerável, já que terá cerceada sua autonomia por imposição de "protocolos". Ele se verá na condição de ter limitada suas possibilidades de orientação pela exclusão contratual de inúmeros procedimentos. 

O cenário que se vislumbra é de enormes dificuldades para profissionais de saúde e consumidores, além de uma afronta aos direitos previstos na Legislação, no Código de Defesa do Consumidor e nas inúmeras resoluções normativas da ANS. Certamente haverá aumento de processos judiciais, implicando significativo número de pacientes que terão seus problemas de saúde dependendo de decisões judiciais."

(*) Florival Meinão, é Otorrinolaringologista e presidente da Associação Paulista de Medicina

***

VIA

Leia Mais ►

sábado, 30 de abril de 2016

Saúde faz Dia D de mobilização contra a gripe e inicia a campanha de vacinação

EBC(*) - "A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa oficialmente hoje (30) com a realização, pelo Ministério da Saúde, do Dia D de mobilização. Devem receber a dose crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, gestantes, idosos, mulheres com até 45 dias após o parto, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde. Povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional também serão imunizados.

Dia D-vacinação-gripe
A meta do ministério é vacinar pelo menos 80% de um total de 49,8 milhões de pessoas. A escolha dos grupos prioritários, segundo a pasta, segue recomendação da Organização Mundial da Saúde e é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. “São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias”, informou.

O envio das doses pelo governo federal começou no dia 1º de abril e pelo menos 22 estados decidiram antecipar o início da vacinação. Nas quatro primeiras remessas (até o dia 22 de abril), os estados receberam 30,7 milhões de doses – 57% do total a ser enviado para a campanha deste ano. O ministério informou que mais duas remessas contendo o restante do quantitativo devem ser enviadas nas próximas semanas.

A previsão é de que, até o dia 6 de maio, 100% das doses tenham sido entregues em todo o país. Serão distribuídas, ao todo, 54 milhões de doses que protegem contra três subtipos do vírus da gripe – A (H1N1), A (H3N2) e influenza B. Em todo o país, 65 mil postos de vacinação vão funcionar durante a campanha, que segue até o dia 20 de maio e conta com a participação de 240 mil profissionais de saúde.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Brasil em Pauta, o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi, disse ontem (29) que não há risco de faltar dose para os grupos que fazem parte do público-alvo. Ele lembrou que muitos estados e municípios optaram por antecipar o início da distribuição das doses e, por essa razão, em algumas localidades onde foi registrado alto índice de cobertura vacinal, os postos de saúde não vão funcionar hoje."

(*)Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
 
***

Leia Mais ►

quarta-feira, 30 de março de 2016

Ministério da Saúde começa a distribuir aos estados vacina contra H1N1 no dia 1º

Aline Leal - Repórter da Agência Brasil - "O Ministério da Saúde divulgou o calendário de distribuição da vacina contra a gripe A (H1N1). A campanha nacional terá início no dia 30 de abril, porém, no dia 1º a pasta começa a distribuir o imunizante aos estados.


Normalmente os surtos de H1N1, um dos tipos da Influenza A, acontecem a partir de junho, com a chegada do inverno, mas, no estado de São Paulo, por exemplo, casos graves da doença começaram a ser registrados mais cedo. A campanha nacional vai de 30 de abril a 20 de maio, mas, com a chegada do imunizante mais cedo, os estados e municípios poderão antecipar a aplicação da forma mais conveniente para a região.

Segundo o Ministério da Saúde, nas três primeiras remessas, que vão de 1º a 15 de abril, os estados receberão 25,6 milhões de doses, que corresponde a 48% do total a ser enviado para a campanha deste ano. Desse montante, serão entregues 5,7 milhões de doses para o estado de São Paulo.
Na capital paulista, oito pessoas morreram este ano em decorrência do vírus. No ano passado não houve registro de mortes.

A ocorrência da Influenza A (H1N1) é maior no inverno. No entanto, a transmissão também pode ocorrer de forma acentuada no verão.

Os principais sintomas da gripe A (H1N1) são infecção aguda das vias aéreas e febre – em geral mais acentuada em crianças do que em adultos. Também podem surgir calafrios, mal-estar, dor de cabeça e de garganta, moleza e tosse seca, além de diarreia, vômito, fadiga e rouquidão.

A prevenção da doença é feita com regras básicas de higiene, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos com frequência. Também se deve evitar permanecer por muito tempo em ambientes fechados, sem ventilação e com aglomeração de pessoas."

Edição: Fábio Massalli

***
Leia Mais ►

sexta-feira, 11 de março de 2016

Fiocruz vai receber R$ 10 milhões da Saúde para estudos contra o Aedes aegypti

Reportagem de Flávia Villela, para a Agência Brasil - "O Ministério da Saúde vai investir R$ 10,4 milhões para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolver estudos de combate ao mosquito Aedes aegypti.  O anúncio foi feito hoje (10) durante a visita da presidenta Dilma Rousseff à sede da Fiocruz e ao Centro Tecnológico de Vacinas, o Biomanguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A visita durou cerca de três horas. Foi instalado um púlpito no local para coletiva, mas Dilma chegou e saiu de helicóptero, sem falar com a imprensa.


Cerca de R$ 4,4 milhões deste valor serão destinados exclusivamente ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika e o restante a projetos de cooperação bilateral para pesquisas de Zika e microcefalia entre a Fiocruz e o National Health,  agência de saúde do governo norte-americano.

O repasse do dinheiro será feito por descentralização de crédito orçamentário. De acordo com o ministério, os investimentos em estudos científicos passam de R$125 milhões no combate ao mosquito vetor da dengue, Zika, Chikungunya.

A Fiocruz está à frente de algumas pesquisas sobre o tema como a de mosquitos modificados em laboratório com a bactéria wolbachia que impede a proliferação do mosquito de maneira sustentável.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que uma vacina contra o vírus Zika pode chegar "tarde demais" para ter um impacto real na atual epidemia na América Latina. No mês passado a diretora-geral da OMS, Margaret Chanel, esteve na Fiocruz para acompanhar as ações desenvolvidas pela instituição. Na época, o presidente da fundação informou que a entidade poderia criar uma vacina em cinco anos.

O presidente da Fiocruz, Paulo Galhassi,  explicou que a evolução das descobertas sobre a Zika está muito rápida. "A cada dia e cada semana temos novos dados. São pesquisas que a comunidade científica mundial está fazendo de maneira muito integrada. Antes da epidemia no Brasil, havia escassez enorme de trabalhos científicos, porque ainda não tinha ganho a relevância que ganhou após a associação com mal formações congênitas e microcefalia"."

Edição: Fábio Massalli

***
Leia Mais ►

quarta-feira, 2 de março de 2016

Entenda mais sobre o zika: boatos prejudicam o combate ao mosquito

"O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão do zika, suspeito de causar microcefalia em fetos. Mas boatos sobre a origem do vírus podem acabar atrapalhado na mobilização de combate ao mosquito. O Blog do Planalto conversou com o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, para esclarecer esses rumores.


Uma das informações falsas que circulam pela internet é que o surto da doença nos bebês tenha surgido de vacinas com problemas. Maierovitch garante que isso não tem fundamento. “A vacina usada na região Nordeste, que foi onde começou a aparecer o problema da microcefalia, é a mesma vacina utilizada no Brasil inteiro. Inclusive, boa parte das nossas vacinas é utilizada no mundo inteiro. São vacinas compradas do exterior. Então isso não faz o menor sentido”.

Há outro rumor, por exemplo, de que a utilização de mosquitos Aedes aegypti transgênicos em duas cidades da Bahia tenha causado mutações genéticas no próprio vírus zika. Na verdade, a experiência fez uma alteração genética intencional nos mosquitos para que seus descendentes não chegassem à vida adulta.

“O material genético do vírus não se mistura com o material genético do mosquito. São espécies independentes, mesmo que uma possa ser portadora da outra. E essas experiências com o mosquito transgênico foram feitas em dois municípios do estado da Bahia, que estão a centenas de quilômetros da principal cidade aonde apareceu a microcefalia, que é a capital de Pernambuco, Recife”, explicou o diretor.

Maierovitch também refutou a hipótese de uma contaminação ambiental, pois o padrão de disseminação da doença não foi em um local isolado. “Nós tivemos casos ao mesmo tempo em várias cidades, o que corresponde ao tipo de ocorrência de doenças que são transmitidas por vetores que já existem nesse lugar. É a mesma coisa que acontece com a transmissão de dengue”."



Do Blog do Planalto

***
Leia Mais ►

Arquivos

Site Meter

  ©Blog do Guara | Licença Creative Commons 3.0 | Template exclusivo Dicas Blogger