terça-feira, 15 de abril de 2025
terça-feira, 29 de agosto de 2023
Entenda propostas de mudanças na tributação para super-ricos
Por Wellton Máximo, repórter da Agência Brasil: Com previsão de arrecadar até R$ 54 bilhões até 2026, a taxação dos investimentos da parcela mais rica da população depende de votação no Congresso Nacional. Caberá aos parlamentares aprovar a medida provisória que tributa os fundos exclusivos e o capital aplicado em offshores (empresas no exterior).
O governo precisa reforçar o caixa para compensar o aumento do limite de isenção da tabela do Imposto de Renda, sancionada nesta segunda-feira (28) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dinheiro também é importante para cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024, conforme estipulado pelo novo arcabouço fiscal, aprovado na última semana pelo Congresso.
Com a resistência de parlamentares à tributação das offshores, o governo decidiu transferir o tema para um projeto de lei e passar a tributar os fundos exclusivos, instrumentos personalizados de investimentos, com um único cotista, que exigem pelo menos R$ 10 milhões de entrada e taxa de manutenção de R$ 150 mil por ano. Atualmente, apenas 2,5 mil brasileiros aplicam nesses fundos, que acumulam patrimônio de R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% da indústria de fundos no país.
Atualmente, os fundos exclusivos pagam Imposto de Renda (IR), mas apenas no momento do resgate e com tabela regressiva, quanto mais tempo de aplicação, menor o imposto. O governo quer igualar os fundos exclusivos aos demais fundos de investimento, com cobrança semestral de IR conhecida como come-cotas. Além disso, quem antecipar o pagamento do imposto pagará alíquotas mais baixas.
Em relação à taxação das offshores, que inicialmente estava em medida provisória mas foi transferida para um projeto de lei, o governo quer instituir a tributação de trusts, instrumentos pelos quais os investidores entregam os bens para terceiros administrarem. Atualmente, os recursos no exterior são tributados apenas e se o capital retorna ao Brasil. O governo estima em pouco mais de R$ 1 trilhão (pouco mais de US$ 200 bilhões) o valor aplicado por pessoas físicas no exterior.
Confira as propostas do governo
Fundos exclusivos
- Instrumento: medida provisória;
- Como é: tributação apenas no momento do resgate do investimento;
- Tributação: alíquota de 15% a 22,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos uma vez a cada semestre, por meio do mecanismo chamado "come-cotas", a partir do ano que vem. Fundos com maiores prazos de palicação têm alíquotas mais baixas por causa da tabela regressiva de Imposto de Renda;
- Atualização antecipada: quem optar por começar a pagar o come-cotas em 2023 pagará 10% sobre o estoque dos rendimentos, passando a pagar de 15% a 22,5% nos anos seguintes. Quem não optar, pagará só em 2024, mas com as alíquotas mais alotas;
- Previsão de arrecadação: R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026, divididos da seguinte fora:
- Instrumento: projeto de lei;
- Como é: recursos investidos em offshores, empresas no exterior que abrigam fundos de investimentos, só pagam 15% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital se voltarem ao Brasil;
- Tributação: cobrança anual de rendimentos a partir de 2024, com alíquotas progressivas de 0% a 22,5%. Ainda não está claro se alíquotas variarão conforme o prazo ou o valor aplicado;
- Forma de cobrança: tributação dos trusts, relação jurídica em que dono do patrimônio transfere bens para terceiros administrarem.
- Como funcionam os trusts: atualmente, legislação brasileira não trata dessa modalidade de investimento, usada para reduzir o pagamento de tributos por meio de elisão fiscal (brechas na legislação) e facilitar distribuição de heranças em vida;
- Atualização antecipada: alíquota de 10% sobre ganhos de capital para quem atualizar o valor de bens e direitos no exterior para o valor de mercado em 31 de dezembro de 2023. Quem não fizer o procedimento pagará 15%.
- Previsão de arrecadação: R$ 24 bilhões entre 2023e 2026, divididos da seguinte forma:
terça-feira, 24 de maio de 2022
Projeto de militares prevê permanência no poder até 2035 e fim da gratuidade no SUS e nas universidades públicas em 2025
quarta-feira, 21 de março de 2018
Recursos hídricos: mais de 60 projetos sobre a água tramitam no Senado [vídeo]
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
FGTS - novo projeto deve ser votado até o final do ano
quinta-feira, 22 de março de 2012
Quer ver as mudanças acontecerem? Participe.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Presidente sanciona Projeto do SuperSimples
domingo, 29 de março de 2009
Projeto Oásis: meio ambiente e preservação dos recursos naturais.
Trata-se de um projeto de preservação do meio ambiente, cuja finalidade é levar aos produtores rurais,uma perspectiva de mudança da realidade quanto à preservação das nascentes de água e do reflorestamento em terras de sua responsabilidade.

Segue a íntegra do texto recebido:
Apucarana lança nesta nesta segunda-feira o Projeto Oásis
>
> A Prefeitura de Apucarana lança nesta nesta segunda-feira (23) o Projeto
> Oásis, iniciativa que vai garantir benefícios àqueles produtores rurais que
> se dedicam à preservação de recursos naturais em suas propriedades.
>
> Na semana em que se celebra o Dia Mundial da Água, comemorado no domingo
> (22), um exemplo de conscientização e respeito a esse recurso natural já
> pode ser encontrado em Apucarana.
>
> No município, os produtores rurais que mantêm suas nascentes preservadas,
> de acordo com a legislação ambiental, receberão apoio técnico e financeiro
> da prefeitura local. Também serão beneficiados os produtores que, a partir
> de agora, começarem a recuperar áreas, tornando-as de preservação
> permanente.
>
> A novidade faz parte do “Projeto Oásis/Apucarana, que visa mudar a
> realidade do município por meio da conscientização e incentivos, voltados
> para a preservação das águas e reflorestamento das matas ciliares.
>
> “Trata-se de uma iniciativa que vai além do fator financeiro. Pois estamos
> falando em ganho ambiental, qualidade de vida para essa geração e gerações
> vindouras”, afirmou o prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira.
>
> Para o presidente do Sindicato Rural de Apucarana, Jorge Nishikawa, a
> iniciativa do prefeito João Carlos de Oliveira comprova que o cuidado com o
> meio ambiente e seus recursos naturais é responsabilidade de todos e não
> apenas dos produtores rurais.
>
> “Espero que esse grande exemplo sirva para os demais municípios do Paraná e
> de todo o País. Ao reconhecer os cuidados que o produtor rural tem em
> relação ao meio ambiente, o prefeito reconhece o quanto a nossa classe faz
> em benefício de toda a sociedade”, disse.
>
> Abrangência - A longo prazo, o Projeto abrangerá as bacias hidrográficas de
> Pirapó, Tibagi e Ivaí. Primeiramente, a iniciativa vai envolver produtores
> que possuem propriedades na bacia do Rio Pirapó, que abastece a cidade de
> Maringá. Só no município de Apucarana, o Pirapó atinge mais de 550
> propriedades numa área de, aproximadamente, 170 km².
>
> O benefício assegurado pelo Projeto é de quatro anos e pode ser prorrogado
> por igual período. Para pleiteá-lo, o proprietário rural precisa se
> cadastrar na prefeitura de Apucarana que, por meio de uma comissão técnica,
> analisará no local se a nascente está devidamente protegida de acordo com o
> Código Florestal Brasileiro.
>
> Notícias Sistema Faep-23.03.09 .
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