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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Saiba quais operadoras não aderiram ao limite de dados no seu estado

Por Lucas Carvalho, no Olhar Digital - "Vivo, Oi e NET, três das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, agora disponibilizam acesso à internet por meio de franquias, impondo um limite ao volume de download que cada consumidor pode usar. Na prática, nem todas realmente bloqueiam o acesso quando a franquia chega ao fim, mas preveem o bloqueio em seus contratos.


Mesmo diante deste cenário quase "aterrorizante", há algumas empresas no mercado dispostas a oferecer acesso ilimitado à internet em diversos estados brasileiros. Um usuário do GitHub criou um repositório, aberto à edição para qualquer pessoa, com todas as operadoras que não aderiram ao limite de dados na rede fixa.

Veja a lista abaixo, mas leve em consideração que muitas dessas operadoras podem não atender todas as cidades de seus respectivos estados. Entre em contato com as empresas para saber mais sobre planos, ofertas e área de cobertura. Se você souber de alguma provedora que não está na lista, clique aqui para editar o repositório.
 
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Goiás
Maranhão
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Sergipe
BR27"

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sábado, 16 de abril de 2016

Veja o que as operadoras têm a dizer sobre o limite de dados da sua banda larga

Do Canaltech - "Uma das maiores polêmicas envolvendo o Brasil na atualidade diz respeito ao limite de dados que será implementado pela Vivo em sua banda larga fixa. A partir de agora, quem assina planos de internet na operadora, que também agora também é dona da GVT, tem uma franquia limitada de dados que varia de acordo com o pacote contratado.


Basicamente, a Vivo está inserindo na internet fixa (da sua casa) o mesmo modelo de contrato conhecido na internet móvel 3G ou 4G: a partir do momento em que o usuário consome mais do que o permitido pelo plano em um período de 30 dias, a internet tem sua velocidade reduzida para um valor bem abaixo dos níveis aceitáveis para os dias atuais, ficando assim até que a conta zere no mês seguinte. 

A medida revoltou tanto os usuários da própria Vivo (e também como os da a partir de hoje falecida GVT), que os clientes criaram uma petição para tentar convencer a empresa a desistir deste tipo de contrato e até mesmo solicitam a intervenção do Ministério Público e da Anatel no caso. Uma página no Facebook chamada Movimento Internet Sem Limites, que igualmente pede o fim da limitação e já conta com mais de 300 mil curtidas, também foi criada.  O que realmente tem afligido os internautas brasileiros é que a questão não é tão simples de se resolver como cancelando o contrato com a Vivo para procurar outra operadora. A maioria das pessoas acredita que, com o fim da GVT (uma das primeiras a ter plano de dados ilimitado no Brasil), as outras operadoras seguirão os passos da concorrente espanhola e passarão a tarifar ou punir aqueles usuários que exacerbarem o limite de dados também. Ao serem questionadas sobre o assunto pelo portal UOL, as operadoras responderam o que você vê logo abaixo: 

TIM

A TIM afirmou que a respeito de sua banda larga fixa (Live TIM) não pretende adotar o limite de dados. Os planos da empresa atualmente são ilimitados e seus valores correspondem exclusivamente à velocidade de internet contratada. A Live TIM está disponível em velocidades de 35 Mega a 1 Giga em boa parte do país. 

OI

A Oi alega que, apesar de possuir um limite de dados definido em contrato, não costuma reduzir a velocidade daqueles que excedem o plano contratado. A operadora explicou que o pacote ilimitado da sua internet fixa é um mero serviço adicional oferecido aos seus clientes. Caso a Oi decida por acabar com este "bônus", que não é um direito legalmente contratado pelo cliente, ela pode fazê-lo quando quiser e pelos motivos que quiser, tendo apenas de avisar o cliente com 30 dias de antecedência. 

NET (Virtua)

Já a NET confirma que possui um consumo máximo que varia de acordo com a velocidade do plano contratado por seus clientes. De acordo com a empresa, o serviço tem sua velocidade reduzida apenas quando o usuário ultrapassa de forma significativa o limite preestabelecido. Ainda segundo a assessoria de imprensa da marca, não há previsão para que os planos passem a seguir estritamente os números em contrato. A NET afirma ainda que avisa quando o cliente está próximo de passar muito do ponto máximo de consumo e o notifica por email quando a velocidade é de fato reduzida.

VIVO

A Vivo corroborou com as informações dadas acima e revelou que quem já tem contratos fechados com a empresa (Vivo Fibra ou GVT) desde 1° de Abril não tem de se preocupar com a redução de velocidade até o dia 31 de dezembro de 2016. Já para os clientes Vivo Speedy, esse prazo foi estendido até 4 de fevereiro do próximo ano. Enquanto isso, aqueles que tentarem contratar planos da empresa a partir de hoje (15) devem assinar contratos que já possuem as informações sobre os limites de consumo que, assim como casos da Oi e da NET, variam de acordo com a plano contratado. Até 2017 a marca se comprometeu a criar um método fácil e dinâmico para permitir que o usuário verifique o seu consumo todos os meses.  Ao tentar comprar um plano de dados da Vivo ontem (14), o UOL Tecnologia afirmou não ter visto menções sobre a franquia de dados no contrato. Segundo o site, apenas as informações de velocidade da conexão estavam listadas. 

Não tão simples assim…

Quando consultada sobre as medidas adotadas por algumas das operadoras, a Agência Brasileira de Defesa do Consumidor Proteste afirmou que as cobranças são ilegais e ferem o Marco Civil aprovado em 2014. Segundo o órgão, as provedoras só podem cortar o serviço de internet mediante o não pagamento da fatura.  Respondendo o parágrafo acima: a Vivo diz que a cobrança não fere a neutralidade da rede já que o cliente poderá utilizar a internet como bem entender, a marca ainda afirma que esse tipo de medida é regulamentada pela Anatel conforme a Resolução 614/2013. A própria Proteste cita também já ter iniciado uma ação legal contra as empresas de telefonia móvel e de internet fixa que invalidaria o limite de consumo tanto na banda larga quanto nas redes 3G/4G em smartphones. Em outros países a franquia também existe. Acontece que ela costuma ser muito mais condizente com o preço dos pacotes e a velocidade contratada. As franquias oferecidas pela Vivo, por exemplo, estabelecem um irrisório máximo de 10GB consumidos no plano mais barato, com 200kbps de velocidade. Os outros valores você encontra abaixo:

- Banda Larga Popular de 1 e 2Mb/s 10GB;
- Vivo Internet de 4Mb/s: 50GB;
- Vivo Internet de 8 e 10Mb/s: 100GB;
- Vivo Internet de 15Mb/s: 120GB;
- Vivo Internet de 25Mb/s: 130GB.

As razões pelas quais a Vivo teria decidido voltar com a aplicação do limite na franquia são outro motivo de especulação popular: de acordo com muitos, a empresa não estaria nada satisfeita com o alto consumo da conexão supostamente causado pelos, agora muito famosos, serviços de streaming como Netflix, YouTube e Spotify. Sem muito esforço, é possível constatar que com as franquias listadas acima é praticamente impossível usar a internet sem se policiar na hora de ver um simples vídeo ou realizar o download de um jogo ou arquivo, coisas estas que são extremamente importantes inclusive para profissionais que utilizam de ferramentas da rede. Por fim, a preocupação dos demais órgãos de defesa do consumidor é garantir que nenhuma mudança seja feita antes do período de renovação dos contratos vigentes. Já para aqueles que ainda vão assinar os serviços, o Procon quer ter certeza de que todas as informações de preço, velocidade e franquia (caso exista) serão exibidas de forma clara nos termos legais."
 
Via: UOL Tecnologia
 
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Dia da Internet Segura 2016

Por Andréa Motta (*) – “O Dia da  Internet  Segura é  celebrado na  segunda terça-feira do  mês de  fevereiro  em  mais de  100  países; em 2016, a campanha  ocorre no  dia 9. O seu objetivo  é  alertar a  todos  sobre os cuidados  relativos  à  circulação de  informações  na web e  o  que  cada  um pode fazer  para se proteger. Os professores  também podem  participar e criar  campanhas entre  os  alunos durante  o  ano   todo.  Eu  listei  algumas dicas  que  podemos passar à garotada. Em 2012, escrevi sobre o tema em meu antigo blog Leio o Mundo Assim e, para este ano,  resolvi atualizar o texto. Confira!

5 coisas para evitar no mundo virtual



1. Correntes (chain letters).

São aquelas   mensagens que vêm junto com a recomendação  “Envie para  todos  “os  seus amigos”, “Você  precisa  enviar isto  para  um número  X de  pessoas” etc. Elas também têm  circulado peloWhatsApp (“Envie  para  todos os  seus grupos!”). Eu confesso  ser  o tipo que  mais  me  irrita; por  isso mesmo,  não  passo  adiante.

2. Boatos (hoaxes) e lendas urbanas.

Os  boatos  contêm histórias alarmantes  ou  difamatórias. Considere aqui  aquelas  histórias mirabolantes sobre  crianças  à  beira da morte,  cujos   pais   receberão  uma  ótima doação se  você encaminhar  a mensagem para todos os seus amigos. Algumas  circulam  na  web  há  muitos  anos.  A  família  da criancinha doente  não  vai  receber  nenhum centavo  de  nenhuma empresa,  mas  se  você   for  ingênuo,  pode  até  receber  um vírus  de  brinde.

Parece  que  o  pessoal  atualiza os   boatos e eles  agora circulam  também pelo  Facebook com o  apelo de  que  o dono da rede fará doações em  seu nome.   Como  se prevenir?  Dou  quatro  dicas:

    a) Deixe de ser ingênuo;
    b) Ignore;
    c) Perca  cinco minutos  e leia os  termos de uso  daquela  rede social; assim, você  nunca  cairá  nesse tipo de golpe! Preguiça de  ler pode  custar caro!
    d) Não faça seus  amigos  perderem  tempo com  isso.

O site Quatro Cantos mantém  uma lista atualizada dessas  histórias conhecidas  como  hoaxes. (http://www.quatrocantos.com/LENDAS/index_crono.htm).  O  site  disponibiliza, ainda,  uma  imensa  lista de remetentes de  mensagens  propondo  negócios  suspeitos.

Dica: recebeu uma  comunicação de  débito?  Acesse  o site oficial  do  possível credor  pelo seu  navegador (Jamais  clique  no   link  contido  na  mensagem!),  procure um número de  telefone ou  alerta e  busque  informações  a respeito! Portais de empresas  de  telefonia e  bancos costumam  conter  alertas sobre  isso.

3. Jamais comaprtilhe ameaças, brincadeiras e difamação.

Essas mensagens promovem a difamação de alguém ou contém brincadeiras constrangedoras. Fique esperto: quem   curte  ou compartilha  comentário difamatório pode  ter de  indenizar  o  ofendido.  Sabe aquele  seu  primo  advogado? Observe o  que  ele  posta!  Se  ele  não compartilhar, também  não compartilhe;  ou  você  vai  acabar precisando dele no Tribunal!

Veja alguns  casos divulgados  pela imprensa:
Não sabe  se a  história  é verídica?  Pesquise! Lembre-se: o  Google  já foi inventado! É como  eu  sempre  digo: internet no celular serve  pra outras coisas  além de  assistir a vídeo de gatos fofos e  dar “bom-dia” das 8h às  18h! Não conseguiu  verificar  a  veracidade dos fatos?  Não compartilhe!

4. Não clique em qualquer link.

Neste grupo, estão as falsificações  de  sites verdadeiros.   Geralmente,  imitam  páginas  de  internet banking. Uma forma de  verificar  a autenticidade da mensagem é   visitar  a página original do  suposto  site. Na dúvida,   ligue para  o  SAC de  seu   banco e  pergunte se  houve alguma alteração  na  página.  Acredite: eu  já  fiz  isso,  só  por  ter  desconfiado  do   CNPJ  no  rodapé da página!

Cinco coisas para FAZER na internet:



1. Denuncie pornografia.

Esta é uma  das  modalidades mais  antigas de  spam e caracteriza-se pelo  envio de material  pornográfico, muitas  vezes  com  incitação à pedofilia.

Recebeu  algo de teor   pornográfico? Seja  útil e denuncie! A Polícia  Federal  recebe  denúncias  deste  tipo por  meio link http://denuncia.pf.gov.br/. O  site  SaferNet também  é   um canal eficaz de  denúncia contra pornografia  infantil. Você também  deve  ligar  para o  Disque 100.  Lembre-se:  manter  material de pornografia  infantil no  computador é  crime!



2. Seja educado!

Parece  tão óbvio, mas   muita   gente esquece ou não sabe como   fazer isso  na  internet! Ao  enviar e-mail, use a opção Cópia  Oculta. Todos  os provedores de  email  oferecem  essa opção; portanto, não   há motivos para   não  usá-la.  Ela  impede  que os  endereços da sua  lista de contato sejam  desnecessariamente enviados a  quem   não  interessa.

Qual é  a necessidade de  todo  mundo  saber  quem  recebeu a mensagem  enviada por você? Vale  mesmo a pena enviar  uma lista de  690 contatos antes de  uma mensagem que  contém apenas  um “Estou  com saudade”? Pondere: Essa  gente   toda  se conhece?  Se a resposta for  não, aí  mesmo  é que  vale o   bom senso  e a educação! Quando recebo mensagem  com   uma  lista enorme de destinatários, perco a paciência e excluo  antes mesmo de ler.

3. Altere suas senhas periodicamente.

Pode parecer  uma bobagem, mas é  uma falha de segurança  que  sempre  cometemos.

   a) Evite  usar  computadores que você  não conhece e, caso seja essencial fazê-lo, certifique-se de  que   não deixou  sua  senha  gravada na  máquina.  Se  não tiver certeza, troque-a  assim que  chegar  em  casa.
   b) Ao usar  um computador  público (escola, trabalho) certifique-se de  fechar  a  conta do seu  e-mail  ou  de  sua  rede  social  por  meio do botão sair. Em  alguns   navegadores, não adianta  apenas clicar no  X que   fecha  a janela,  pois você continuará  logado.

4. Utilize um bom anitvírus e mantenho-o sempre atualizado.

O  seu  computador  pode  enviar  mensagens maliciosas aos seus amigos e  você  nem ficar  sabendo. Desconfie se algum amigo disser que   você  enviou uma  mensagem estranha, com  fotos  estranhas, links  mais estranhos  ainda.  Quando  o  pc se torna  um  spamzombie,  o  vírus  transforma  o sistema do usuário  em  um  servidor de  envio de emails de  spam.   O  site AntiSpamensina como se proteger:

     a. Utilize softwares de proteção (antivírus, antispam, anti-spyware e firewall pessoal) nos computadores de uso doméstico e corporativo.
     b. Mantenha atualizadas as versões dos softwares de proteção.
     c. Mantenha atualizadas as assinaturas do antivírus e do anti-spyware.
     d. Não clique em URLs (links) incluídas em e-mails, principalmente, se forem e-mails suspeitos de spam ou de origem desconhecida.

(*) Andréa Motta, é professora de Língua Portuguesa e Literatura. Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Responsável pelo Website: http://conversadeportugues.com.br/sobre/

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dez impactos imediatos causados por uma mentira difundida na rede

Por Sakamoto, em seu blog - "Um jornal impresso de Minas Gerais estampou em sua manchete de capa uma foto minha e uma declaração atribuída a mim – mas que nunca dei – de que “aposentados são inúteis à sociedade''. Dentro, uma entrevista – que também nunca concedi – com várias barbaridades contra os aposentados que eu nunca falaria. Ao que tudo indica, alguém pegou um post meu do ano passado, inverteu o sinal de tudo e o transformou em entrevista.

O que acontece no período entre uma difamação ser lançada na rede e o jornal, no caso o “Edição do Brasil'', soltar uma nota informando que a entrevista era falsa?

Desta vez, tive a curiosidade de registrar passo a passo o que acontece. Agora trago um grande passeio pela natureza humana na web. Isso pode ser útil quando disserem a vocês algo do tipo: “Ah, relaxa, é só a internet! Não dá em nada.''


1) Pessoas que não conhecem as ideias deste autor começam a compartilhar o texto, indignadas.

2) Mensagens espumando de raiva chegam até mim. Muitas de aposentados. As mais leves, desejam muita dor e sofrimento.

Como a de Durval Alves Correia Alves, do Rio de Janeiro (RJ): “Seu verme. Deveria ter vergonha do seu pai e da sua mãe que os colocou no mundo. Deveria ter a sensibilidade de saber que o idoso contribui muito mais do que você como jornalista. Acredito que você deverá morrer antes dos seus 40 anos, senão de alguma doença incurável ou de tiro. Toma vergonha na puta da sua cara e vê se faz alguma coisa de bom para aqueles que precisam de pessoas de dignidade. Seja homem e não um marginal. Cuidado com as merdas que fala, você é um ser mortal… Não se esqueças disso seu filho da puta, pela saco, inútil é você. Me processa.'' Não costumo dar nomes, mas a postagem dele foi aberta.

3) As conhecidas redes de ódio e intolerância, mesmo sabendo que aquilo não condiz com o pensamento deste autor, se apropriam do conteúdo e começam a dispara-lo como se não houvesse amanhã. Surge o primeiro “esse desgraçado é vendido para o governo federal'', afirmando que me pagam para falar mal de aposentados. Evitam dizer que sou crítico ao governo Dilma e às mudanças na Previdência e na legislação trabalhista que ela namora. Surgem os memes, que alimentam as hordas do Fla-Flu político nacional que, de forma leviana, reduzem todos que são de esquerda a um partido político.


4) Alguém relaciona a entrevista falsa ao nazismo e diz que o nazismo e o socialismo são a mesma coisa. E que ser de esquerda significa querer acabar com os mais velhos. “Nazista é gente boa perto desse animal'', é um exemplo desses elogios. Alguém sugere a hashtag #Heil_Sakamoto.

5) Chegam as ameaças de morte.

Como a de Jullio Cavalcante Fortes, de Rio Branco (AC): “Este filho da puta, desgraçado, deve ser caçado e morto a faca. Vou distribuir este escarnio para todo o Brasil. E vamos aguardar no que vai dar. Gostaria muito de enfiar 5 balas 1.40 no meio da testa deste filho da puta para ele nunca mais falar mau dos idosos. Desgraçado (sic)''. A mensagem foi pública, por isso publico aqui.

6) Dou uma explicação simpática no Facebook, dizendo que nunca disse aquilo e aponto para o texto que escrevi defendendo o aumento do salário e que foi desvirtuado por ignorância ou má fé. Há pessoas que não acreditam (“se está se justificando é porque fez'') e outras simplesmente ignoram o claro sentido do texto e continuam me xingando.

7) Leitores frequentes do blog, que concordam com ele ou não, tentam convencer os amigos na rede de que aquilo não faz sentido e a acusação é falsa. Mostram o texto original de onde foi inspirada a falsa entrevista, explicam a distorção de tudo. Parte dos amigos dos leitores, em fúria, ignoram as explicações, dizem que nada disso importa. O que importa é que ele é de esquerda. E se é de “esquerda'' pode até não ter tido culpa nisso, mas alguma culpa ele tem. E, seguindo a lógica do linchamento (se a turba está contra ele é porque é o culpado), sentam o pau.

8) O primeiro colega jornalista entra em contato para repercutir a matéria. O texto atinge, em pouco tempo, cerca de 15 mil compartilhamentos.

9) O próprio jornal reconhece que não dei a entrevista a eles. Alega que ela foi respondida por uma pessoa que se fez passar por uma assessora minha para prejudicar a mim e ao jornal (justificativa que eles deram em nota que substituiu a entrevista falsa). Claro, nunca me ligaram para checar qualquer informação antes de colocá-la na capa.

10) Mas não importa mais, não depende mais do jornal. As redes de ódio ignoram e continuam divulgando o conteúdo original. Como um desmentido não é lido com a mesma voracidade que uma acusação, e como as pessoas só leem título e foto na internet antes de comentar, a porrada continua. Na verdade, o conteúdo não mais importa, nem o desmentido, nem a informação. Passo a ser obrigado a provar de que não falei aquilo e não o contrário. É raiva, apenas raiva que flui.

Tomarei as medidas judiciais cabíveis. Mas o próximo passo, eu já conheço: ser xingado no supermercado ou ser vítima de agressões e cusparadas na rua, como já aconteceu comigo quando circularam outras difamações no ano passado. Esses casos têm cauda longa, duram meses e anos, arrastando-se pela internet e sobrevivendo de incautos e ignorantes. É conteúdo que ficará circulando para ser capturado por grupos que promovem o ódio, saindo da rede e sendo transportados por pessoas sem discernimento que, no limite, fazem Justiça com as próprias mãos.

Tudo isso para me lamentar da vida? Não, longe disso. Quem atua na área de direitos humanos sabe que isso pode acontecer.

Isso é para lembrar que você ganha um pontinho no céu e um bebê panda sorri na China toda vez que você checar uma informação antes de compartilha-la em redes sociais. Então, não faça isso por mim ou pela verdade dos fatos. Faça pela sua alma. E pela alegria dos pandas."

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Nova regra de ICMS pode aumentar em até 50% o valor dos produtos comercializados na internet

"Guilherme Afif Domingos, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), avaliou que os produtos comercializados na internet podem ficar até 50% mais caros, no caso das micro e pequenas empresas. Segundo reportagem do jornal O Globo, o motivo é a nova regra de cobrança do ICMS. 


O Convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) diz que a recolha do imposto deve ser feita no estado de destino ao invés do de origem. "Criaram um sistema medieval em plena era digital. Um pequeno empresário que também usa o comércio eletrônico e recolhe oito impostos numa guia única será obrigado a se inscrever em cada um dos estados da federação para onde ele for vender e emitir guias de recolhimento", explicou Afif Domingos. 

Ele ainda disse que o Sebrae vai apoiar as iniciativas para derrubar o convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Para ele, essa regra criou "uma federação com fronteiras tributárias". "A grande empresa terá de reforçar sua estrutura de administradores tributários e a pequena empresa terá de fechar as portas. Setenta por cento do comércio eletrônico são feitos por micro e pequenos empresários, que representam 26% do faturamento global", disse."

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domingo, 17 de janeiro de 2016

Internet, um território perdido?

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras - "Ao mesmo tempo que as redes sociais se mostram como uma fissura na represa de informações dos grandes grupos de mídia, o diálogo que se dá por meio delas parece cada vez mais confuso, por vezes violento e produtor de rupturas e rivalidades pouco construtivas.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Inscrições para o Sisu estão abertas e vão até quinta-feira

Por Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil, Edição: Graça Adjuto - "A partir de hoje (11) até quinta-feira (14) estão abertas as inscrições para a primeira edição de 2016 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, no site do Sisu. Nesta edição, o programa vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior.

Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve nota acima de 0 na prova de redação. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2015.
  

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência. É possível mudar essas opções durante todo o período de inscrição. O candidato também precisa definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, às reservadas à lei federal de cotas ou àquelas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições de ensino superior.

Uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte que é a menor nota para o estudante ter a chance de ficar entre os potencialmente selecionados. Ela é calculada para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. O número é apenas uma referência para o candidato monitorar sua inscrição e não garante seleção para as vagas ofertadas.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.

Quem não foi selecionado ou foi selecionado apenas para sua segunda opção de curso pode aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 de janeiro até as 23h59 do dia 29. O interessado só pode se inscrever na lista de espera para o curso que marcou como primeira opção na inscrição. A convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições de ensino começa a partir do dia 4 de fevereiro.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem foram divulgadas no dia 8 de janeiro."
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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Cadernos de provas do Enem 2015 já estão disponíveis na internet

Os candidatos que participaram no último fim de semana do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já podem consultar os cadernos de provas disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Pesquisa aponta como combater o ódio e a intolerância na rede

Por Juliana Sada, de Barcelona, especial para o blog de Leonardo Sakamoto“Pode não parecer uma ideia saudável, mas um grupo de pesquisadores e ativistas espanhóis decidiu acompanhar cotidianamente os fóruns de comentários de notícias da internet no país. O resultado não surpreende quem acompanha esses espaços: o discurso intolerante está amplamente disseminado. 

Mas nem tudo está perdido, segundo a pesquisa, participar de fóruns com argumentos dissonantes à lógica da intolerância e favoráveis aos direitos humanos apresenta um impacto positivo.


Durante oito meses, o Observatório Proxi (Projeto Online contra a Xenofobia e a Intolerância), impulsionado pelo Instituto de Direitos Humanos da Catalunha e pela organização espanhola United Explanations, acompanhou as opiniões em notícias sobre imigração e população roma (conhecida como cigana), dois temas especialmente delicados no país. Foram mais de 400 notícias e 4.700 comentários analisados nos três sites com maior audiência do país – El País, 20minutos e El Mundo. Além disto, o projeto se dedicou também a intervir nos fóruns, com o objetivo de reduzir os níveis de aceitação do discurso intolerante.
 
Segundo o informe final do Observatório, mais da metade das intervenções, cerca de 60%, possuía discurso intolerante. Nesta categoria estão mensagens que, por exemplo, contêm estereótipos ou preconceitos, rumores, discurso de ódio ou desprezo indireto. A realidade pode ser ainda mais preocupante do que os dados revelam. “Há comentários que não passam nos filtros de moderação prévios [que barram determinados termos], então estamos diante de um universo maior de intolerância”, explica a pesquisadora do projeto Laia Tarragona.

Ódio aos migrantes

A situação mais preocupante se viu nos debates sobre a população migrante, nos quais o ódio se fez mais presente. Esta categoria, que abarca linguagem insultante e degradante ou incitação e apologia à violência, representa 11% dos comentários. Depois das opiniões intolerantes (60%, incluídas as de ódio), as mais recorrentes são as intervenções classificadas como neutras (29%), que não expressam nenhum posicionamento ou que não tem a ver com o tema da notícia. Minoritariamente, com 11% de ocorrência, está o discurso alternativo que tem como base a tolerância e o respeito à diversidade.

Em relação à população roma se destacou a marcada presença de estereótipos e preconceitos, como principal forma de intolerância. A categoria representa quase um quarto (23%) dos comentários. Já o discurso de ódio direcionado a eles não chega aos 5%. No quadro geral, os dados são semelhantes aos dos migrantes: de cada dez intervenções, seis são intolerantes, três são neutras e uma possui discurso alternativo.
 
Para o pesquisador do projeto Alex Cabo, o discurso intolerante é mais recorrente no ambiente virtual do que na vida real na Espanha. “Há pesquisas que indicam que cerca de um terço da sociedade é tolerante à população imigrante, mas nos comentários somos apenas 11%”, problematiza. “Temos que sair da nossa zona de conforto e debater”, defende.
 
Estimular os leitores tolerantes a debater – Tentando equilibrar o debate, o Observatório também se dedicou a intervir nos fóruns. A participação não almejava dialogar com quem havia escrito mensagens intolerantes e sim com o leitor ambivalente, que não necessariamente participa do fórum, mas utiliza estas opiniões na construção da sua própria. “Há estudos que indicam que os comentários podem interferir na percepção que o indivíduo tem da própria notícia”, reforça Alex.
 
Na avaliação dos pesquisadores, a ação teve bons resultados já que possibilitou diálogos construtivos entre alguns comentaristas e estimulou a participação de outros leitores tolerantes. Alex explica que se obteve um resultado melhor quando interviram no início dos debates e conseguiram o apoio de outros internautas, “mas, em outros casos, chegamos tarde demais e a bola de neve já estava formada e rolando”.

Por que tanta intolerância na internet?

Entre as conclusões do projeto, está a constatação de que o espaço virtual se converteu no último reduto para a expressão aberta da xenofobia e racismo. Para a diretora do Observatório, Aida Guillén, apesar do discurso de ódio estar presente no cotidiano, a internet o favorece. “O anonimato contribui bastante já que a pessoa apenas coloca um avatar e fala o que quiser. Outro fator é a imediatez da internet, que não favorece a reflexão”, explica.
 
Os meios de comunicação também desempenham um papel importante nesse contexto como, por exemplo, em relação ao tom das notícias. “Em geral, os veículos usam termos que criminalizam os migrantes e o uso desta linguagem, por parte do jornalista, impacta o leitor e o predispõe à intolerância” explica Laia. Como exemplo, está o uso dos termos “ilegais” ou “carga humana” para se referir aos migrantes.
 
Outro ponto de responsabilidade dos veículos é a moderação dos comentários. É importante tanto ter um filtro automático que barre determinadas expressões como ter uma equipe qualificada acompanhando os fóruns. Como instrumento para que os portais retirassem opiniões insultantes e degradantes, o Observatório fez ações de pressão nas redes sociais, junto a outros internautas. Utilizando a hashtag do projeto e taggeando os meios de comunicação, conseguiu-se a exclusão de muitos comentários ofensivos.
 
Como parte de suas conclusões, o Observatório Proxi apontou sugestões para a prevenção e combate à intolerância na internet. As indicações se dirigem à mídia, à sociedade civil e ao poder público, a partir de uma constatação de que o fenômeno é complexo e necessita diferentes frentes de atuação.
 
Veja algumas das recomendações formuladas:
 
Aos meios de comunicação
– Aprimorar os sistemas de moderação e reforçar as equipes responsáveis pela triagem dos comentários;
– Dar tratamento adequado e respeitoso à diversidade social;
– Estabelecer mecanismos de colaboração com entidades dedicadas à luta contra a intolerância.
Aos poderes públicos
– Impulsionar iniciativas contra a intolerância na internet;
– Fomentar a capacitação de profissionais da comunicação e internautas na identificação da intolerância;
– Mapear o fenômeno na internet e impulsionar pesquisas sobre o tema;
– Criar ou reforçar órgãos públicos para o combate ao discurso de ódio.
À sociedade civil
– Coordenar estratégias de mobilização e participação de ativistas online;
– Levar campanhas sobre tolerância para espaços virtuais dominados pelo discurso negativo;
– Pressionar os meios de comunicação a manterem um tom mais respeitoso em seus fóruns;
– Demandar que os poderes públicos intervenham em casos flagrantes de ódio.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

WhatsApp se arma para enfrentar operadoras

Da Redação do Olhar Digital – "Um pedido da desenvolvedora do aplicativo WhatsApp revelou uma preparação da empresa para um possível bloqueio de seus serviços por parte das operadoras de telefonia. E parece que o primeiro país que deve sofrer com as limitações impostas pelas grandes teles é a Itália, já que a equipe de tradução de software naquele país recebeu pedidos para adicionar frases na versão italiana do aplicativo.


E as frases justamente tratam de alertar os usuários sobre a ação de operadoras para limitar o serviço. Veja os avisos abaixo:
  • Não foi possível efetuar a ligação pois sua operadora restringe ligações pelo WhatsApp. Tente se conectar ao Wi-Fi e ligue novamente.
  • Não foi possível efetuar chamada porque seu celular está conectado a uma rede que não permite ligações pelo WhatsApp. Conecte-se a outra rede ou desligue o Wi-Fi.
  • Seu plano de telefonia não permite realizar chamadas pelo WhatsApp. Tente mudar para outra operadora, ou se conectar a uma rede Wi-Fi.
  • Sua rede WiFi impede a realização de chamadas pelo WhatsApp. Tente trocar de rede ou deligar seu WiFi e use seu plano de dados móveis.
  • Operadora de celular ou rede WiFi não permite a realização de chamadas pelo WhatsApp.
Veja abaixo a mensagem original enviada aos desenvolvedores italianos:

Vale a pena lembrar que, no Brasil, as teles já pretendem taxar a função de chamadas por voz nesse tipo de aplicativo, já que precisam pagar um taxa anual para a Anatel para manter seus números de clientes ativos. Será que a ideia vai vingar no Brasil e o WhatsApp passará a ter recursos pagos? O Olhar Digital está cobrindo o assunto e vai avisar sobre qualquer mudança no cenário brasileiro de telecomunicações. Fique ligado."

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Prisão de policiais militares: uma "pepita falsa"

Depois daquela atrocidade praticada contra os professores na capital do Paraná, o Broadcast, serviço da Agência Estado, deu o “furo”, que dezessete policiais “foram presos por se recusar a participar do cerco”. Logo os grandes portais de notícias repercutiram a notícia do Estadão como se fosse verdade, mas não é. O Uol, o R7, e diversos outros sites e blogs publicaram o falso fato. O blog do Guara também selecionou a informação na edição do “Curtas&Boas” de ontem (30) como fosse autêntica, sem se dar conta que era uma “pepita sem valor”.

Mais uma “garimpagem” rápida e verificamos em uma matéria do Zero Hora, que a Polícia Militar negou a prisão dos policiais.

Imagem/reprodução/paranaportal
A matéria diz o seguinte: “De acordo com o comando da PM, "ninguém foi preso". A assessora de comunicação da corporação, Márcia Santos, afirmou à Zero Hora que "todos os policiais cumpriram a missão, como previa a determinação da Justiça". - Não teve policial preso. Os veículos reproduziram o Estadão. E a gente já pediu formalmente para o que corrijam a informação - disse Márcia.
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Paraná (OAB-PR), que tem uma comissão de Direito Militar, afirmou à reportagem que também não recebeu relatos, nem informações sobre a possível prisão de militares”, informa.

Mais uma lição aprendida. Como meros espectadores das narrativas dos acontecimentos que repercutidos pelos veículos de informação corporativos existentes o Brasil, volta e meia estamos escorregando nos boatos publicados.

Pior! Por um rompante que mistura indignação e raiva, compartilhamos nas redes sociais sem sequer nos darmos conta da falsidade do suposto fato. Daí a necessidade de adotarmos um critério mais rigoroso quando nos deparamos com uma "notícia". Infelizmente, é muito fácil cometermos esta negligência. Consertar um erro costuma ser extremamente mais difícil, mas acontece.

Quem contou melhor esta história dos PMs presos, foi Kiko Nogueira, diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo:

A história dos PMs que se recusaram a bater nos professores era boa demais para ser verdade

Por Kiko Nogueira, no DCM 

“Em tempo de guerra, a primeira vítima é a verdade. Depois da pancadaria no Paraná, duas histórias chamaram a atenção pelo ineditismo, cada uma especial à sua maneira. A primeira envolveu o soldado Umberto Scandelari, de Curitiba.

Scandelari publicou uma foto dele mesmo nas redes sociais com as mãos e o rosto manchados do que parecia ser sangue, juntamente com a legenda: “Professor, conta outra…”

Viralizou. Um exame não muito detido na imagem, porém, levantava algumas dúvidas quanto à consistência dos ferimentos. Parecia canetinha hidrográfica.

A Polícia Militar paranaense admitiu que era tinta. O resultado de uma bomba usada “para marcar pessoas que estão envolvidas nos protestos”. Foi de mártir a pateta em minutos. Se bobear, ainda tinha uns escalpos no armário.

A outra crônica envolvia um grupo de policiais que teria resistido em participar do ataque aos grevistas. De acordo com o Broadcast, serviço da Agência Estado, que deu o “furo”, eram dezessete que “foram presos por se recusar a participar do cerco”. A informação seria do Comando da PM.

Mais tarde, os dezessete haviam se transformado em “pelo menos 50”. Um portal local assinalou que aquilo até pode ter sido um ato de desobediência, mas era também de coragem.
No entanto, a cena incrível não fora testemunhada por ninguém. Qual o nome de pelo menos um deles? Onde estão esses heróis?

Provavelmente, em lugar nenhum porque não existem. A PM e a Secretaria de Segurança Pública desmentiram. A OAB confirmou que nenhum policial foi detido.

É o triunfo do chamado wishful thinking. Entre aquelas centenas de homens, alguns poucos — nem tão poucos assim, dependendo da fonte do boato — tomaram uma atitude sobranceira e resolveram fazer a coisa certa e correr o risco. São homens, não ratos. Obedeceram sua consciência e conseguiram se insurgir contra o mal. Etc etc. Irresistível como ideia.

Tire o pônei da chuva. O pessoal cumpriu muito bem as ordens. O retrato fiel daquela PM é a do sujeito que se maquiou de cor de rosa para alegar que foi espancado depois de descer o porrete nos vagabundos — não o dos bravos insubordinados.

E vamos lembrar: o Estadão, que soltou a nota, é aquele jornal que publicou que golfinhos estavam sendo treinados na Ucrânia para desarmar minas carregando armas de fogo e que Jack Nicholson está com Alzheimer.”

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Quem é o criador do site de difamação Folha Política e porque ele se esconde

Postado por Pedro Zambarda de Araujo* em 26/04/2015, no DCM

- "O site de direita Folha Política é um dos maiores propagadores de boatos e desinformação da internet. Seus artigos ou são anônimos ou assinados por uma certa Lígia Ferreira. O idealizador daquilo se chama Ernani Fernandes. Ele era estudante de Direito em maio de 2013, quando escreveu alguns textos atacando o número de ministérios da gestão de Dilma Rousseff.
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terça-feira, 21 de abril de 2015

Mídia esconde blogueiro mercenário do governo paulista

Uma denúncia publicada pela Folha de S. Paulo, no sábado (18), sobre um blogueiro que recebe mesada de R$ 70 mil/mês do governo paulista para promover ofensas na internet, bombou entre os assuntos mais comentados nas redes sociais e foi objeto de análise em vários portais da internet e na blogosfera em geral. Uma delas foi publicada pelo jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges. Leia na íntegra, abaixo.
Na matéria, Miro faz referência a uma resposta apresentada pelo referido blogueiro à denúncia, publicada no site DCM de responsabilidade do conhecido jornalista Paulo Nogueira, sob o título: “O editor do Implicante deve achar que somos todos imbecis”. 

A denúncia também foi repercutida no site de notícias Brasil247 e gerou mais de 280 comentários dos internautas e leitores do portal.

Boa leitura e reflexão.
     
Mídia esconde mercenário de Alckim

Por Altamiro Borges, em seu blog



"Numa surpreendente matéria publicada neste sábado (18), a Folha revelou que uma das figuras mais escrotas da internet brasileira – o advogado Fernando Gouveia, mais conhecido pelo ridículo apelido de "Gravataí Merengue" – recebe um mesada de R$ 70 mil do governo tucano de São Paulo. A grana do cofre público é usada para alimentar blogs e ações nas redes sociais que têm como único objetivo caluniar a presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, o PT e as forças de esquerda. Até agora, o governador Geraldo Alckmin, com o seu estilo de picolé de chuchu, são explicou o "mensalão" pago ao mercenário. Já o restante da mídia, em especial as emissoras de televisão e rádio, evitou repercutir a gravíssima denúncia, que inclusive merecia a abertura imediata de um processo criminal.

Segundo a reportagem, o jagunço midiático é proprietário da Appendix Consultoria, empresa criada em janeiro de 2013, e que passou a receber em junho do mesmo ano pagamentos da Subsecretaria de Comunicação do governo Alckmin, órgão vinculado à Casa Civil do Estado. Ainda de acordo com a Folha, a Appendix foi subcontratada pela Propeg, uma das três agências de publicidade que cuidam da propaganda do governo estadual, e recebeu R$ 70 mil por mês de outubro de 2014 a março deste ano – ou seja, o caluniador profissional já garfou R$ 420 mil dos cofres públicos.

Os fieis seguidores do "blogueiro" Fernando Gouveia – típicos "midiotas" que acreditam em tudo – devem estar revoltados com a Folha e preocupados com o futuro do seu ídolo. Se fosse um país sério, o sujeito poderia até ser preso pelas centenas de calúnias que já postou na internet. Se fosse um país sério, o governador tucano Geraldo Alckmin e seu secretário da Comunicação seriam chamados para prestar esclarecimentos. Se fosse um país sério, a mídia iria mais a fundo nas investigações deste e de outros mercenários que são financiados pelo governo tucano. Se fosse um país sério, o ministro da Justiça, o "republicano" José Eduardo Cardozo, acionaria imediamente a Polícia Federal para apurar a escandalosa usina de mentiras e calunias existente no Brasil. A tendência, porém, é que o caso caia rapidamente no esquecimento. A própria Folha tucana vai arquivar a denúncia, como sempre faz!

Diante da revelação do "mensalão" pago ao cibertucano, o próprio Fernando Gouveia divulgou uma nota em que procura se defender. Ela é ridícula, patética. A melhor resposta à defesa do mercenário foi dada por Paulo Nogueira, no imperdível blog Diário do Centro do Mundo – que reproduzo abaixo:  

*****
O editor do Implicante deve achar que somos todos imbecis

Por Paulo Nogueira

Fernando Gouveia, ou Gravataí Merengue, deve achar que somos todos imbecis.

Com argumentos falaciosos e patéticos, ele tenta justificar o injustificável: o mensalão que seu site, o Implicante, recebe do governo Alckmin, por intermédio da agência Propeg. 


Revelada essa mamata monstruosa, ele conseguiu dizer que o caso se enquadra numa tentativa de tentar coibir as vozes antipetistas na internet. Quer dizer: se fingiu de vítima. 


Ora, Merengue: a questão aí é impedir canalhices como as que vocês publicam (ou publicavam) rotineiramente. 


Num mundo menos imperfeito, Merengue estaria já na cadeia, tais e tantas calúnias espalhou contra o PT, Lula e Dilma. 


Mas o mundo é como ele é, e então temos que suportar as explicações ridículas de Merengue.
A farsa começa já na apresentação do site. 


“Não somos jornal, não usamos concessão pública, nada disso.” 


Sim. Usam 70 mil reais, ao mês, do dinheiro do contribuinte. 


Alckmin sabia desse conteúdo? Eis uma pergunta que deve ser respondida em algum momento.
Porque o Implicante é um golpe baixo, sujo, desleal. 


Desinforma, manipula, calunia, mente o tempo todo. 


Ainda na apresentação, o editor diz que você não vai gostar do conteúdo caso seja “do governo, alguém por ele contratado ou apenas um militante”. 


O asco provocado pelo Implicante vai muito além disso. Ele provoca repulsa em qualquer pessoa com um mínimo de apreço à verdade e à decência. 


O site esteve fora do ar algumas horas hoje, e isso fez circular o rumor de que fora desativado.
Gravataí, numa nota no próprio site, desmentiu. 


Vai ser divertido observar os próximos movimentos do Implicante, se os houver.
Sites dessa natureza vivem da escuridão, das sombras – e não resistem a raios de sol que exponham suas entranhas. 


“Vai começar a brincadeira”: esta a derradeira linha do texto em que o editor introduziu o Implicante ao público. 


Agora, é tempo de acrescentar o seguinte: acabou a brincadeira."


Imagem: reprodução/montagem/247

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terça-feira, 17 de março de 2015

Internautas discutem a regulação do Marco Civil da Internet

Portal EBC

- "Após ampla mobilização social para a aprovação do Marco Civil da Internet (MCI) em 2014, chegou a hora de se discutir como colocar em prática a “constituição das redes”. Para isso, o Ministério da Justiça abriu processo de debate público para receber contribuições sobre a proposta de regulamentação do marco civil até 31 de março. 
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Mobilização e alerta no Dia Mundial da Internet Segura

Mais de 100 países desenvolvem ação nesta terça-feira (10), para lembrar o Dia Mundial da Internet Segura. Com o tema "Vamos criar uma internet melhor juntos", a ação tem como objetivo mobilizar crianças, adolescentes, pais e educadores para criar um ambiente virtual seguro e alertar os internautas sobre os perigos de expor informações pessoais na rede. No Brasil, diversas instituições públicas e privadas realizam hoje, 61 atividades como palestras, aulas, debates e exibição de filmes, com o engajamento de 40 instituições.
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Governo lança debate público sobre o Marco Civil da Internet e Proteção de Dados Pessoais

Com o objetivo de agregar contribuições de forma democrática e participativa, o governo federal através do Ministério da Justiça, iniciou nesta quarta-feira (28) debates públicos sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet e sobre o anteprojeto de lei para Proteção de Dados Pessoais. Para tanto, foram lançados dois portais na internet para captar sugestões da sociedade.
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sábado, 29 de novembro de 2014

Hoax: declaração de privacidade que circula no Facebook é falsa

Portal EBC

- Boatos sobre roubo de dados pessoais voltaram a circular no Facebook após a rede anunciar nova atualização na política de privacidade. Uma mensagem diz "que o Facebook tem optado por incluir software que permite o roubo de dados pessoais" e por isso a pessoa deveria publicar uma declaração impedindo o uso indevido dos dados.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Como a internet pode ajudar a decidir o seu voto

No dia 05 de outubro quase 143 milhões de brasileiros irão às urnas para decidir quem será o presidente da República nos próximos quatro anos. Os eleitores também irão escolher em quem vão votar para governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Até o dia das eleições 2014, certamente o cidadão buscará informações nos veículos de imprensa e meios de comunicação para melhor decidir sobre o seu voto.
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quinta-feira, 31 de julho de 2014

A constante batalha entre a verdade e a mentira compartilhadas na Internet

"Depois que uma informação se espalha é difícil fazer o trabalho de formiguinha, não tanto de desmentir e encontrar a verdadeira informação, que não é tão difícil, mas de fazer este trabalho chegar às pessoas, que é bem complicado", diz  Edgard Matsuki do site Boatos.org.
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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Descubra como a tecnologia pode melhorar a leitura

"O uso da tecnologia entre os jovens é alvo de várias discussões entre professores e pais, especialmente no que diz respeito à leitura. A verdade é que a tecnologia traz vários benefícios aos estudos, podendo melhorar muito a leitura desde que seja usada da forma certa para atingir esse objetivo.

O primeiro deles é a possibilidade de ter diversas opções de livros consigo sem ter que carregar peso. Diversos dispositivos, como o Kindle e o Kobo, permitem que os usuários baixem os e-books pela internet, descarreguem neles e os leiam a qualquer momento.


Outro fator bastante interessante é que ao procurar uma informação específica na internet, a pessoa pode se deparar com os chamados “hyperlinks”, palavras-chave que, quando clicadas, direcionam o internauta a outros textos de assuntos semelhante àquele que se está lendo. Assim, uma quantidade ainda maior de conhecimento fica a uma distancia de poucos cliques.

Aproveite a tecnologia também para conhecer novos autores e histórias! A internet pode funcionar como um grande catálogo de nomes e sinopses e, assim, ajudá-lo a encontrar a próxima história que você lerá. Você não precisa mais ir à biblioteca e passar horas procurando: basta fazer uma pesquisa prévia e escolher o título.De agora em diante, passe a enxergar a tecnologia como uma aliada a sua leitura e usufrua dos seus benefícios!"

Fonte: Universia Brasil
Imagem: reprodução/salaaberta.com/Foto: Johan Larsons/photopin.com


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