sábado, 19 de abril de 2025
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
DeepSeek: novo modelo de IA chinesa supera ChatGPT nos EUA e derruba ações de empresas
ICL/Notícias: A queda das ações de empresas vinculadas às IAs, como a Nvidia e a Oracle, nesta segunda-feira (27), está ligada à ascensão do assistente de inteligência artificial DeepSeek - de uma startup chinesa. O novato ultrapassou recentemente o seu concorrente, o ChatGPT, em número de downloads na App Store, e se tornou o aplicativo gratuito com a melhor avaliação na loja Apple americana.
De acordo com o índice da Nasdaq - bolsa norte-americana que reúne empresas de tecnologia - as ações da Nvidia tiveram uma queda de 10%, enquanto as da Oracle recuaram 8% nas negociações pré-abertura. Os contratos futuros do Nasdaq 100 caíam quase 4%, sugerindo que o índice pode registrar sua maior queda diária desde setembro de 2022 se essas perdas forem mantidas.
Novo modelo de IA: DeepSeek
Lançado no último dia 10, a DeepSeek vem na contramão das empresas norte-americanas que têm investido na tecnologia de IA - como a Apple, Microsoft e Meta -, trazendo uma alternativa viável e mais barata de inteligência artificial e colocando em questão a sustentabilidade dos gastos, além do domínio ocidental no setor.
Segunda startup chinesa dona do assistente de IA, seu modelo usa menos dados a um custo bem menor do que modelos da empresas já estabelecidas. Isso significa um possível ponto de virada no nível de investimento necessário para a inteligências artificiais.
De acordo com a startup, o modelo DeepSeek-V3 "lidera a tabela de classificação entre os modelos de código aberto e rivaliza com os modelos de código fechado mais avançados globalmente".
Esse novo modelo de IA impressionou executivos do Vale do Silício e engenheiros de tecnologia, que colocaram o advento chinês no nível dos modelos mais avançados da OpenAI e da Meta. "Eles também são mais baratos. O DeepSeek-R1, lançado na semana passada, é de 20 a 50 vezes mais barato de usar, dependendo da tarefa, do que o modelo OpenAI o1, de acordo com uma postagem na conta oficial do WeChat da DeepSeek", disseram.
Segundo a empresa, o treinamento do DeepSeek-V3 exigiu em poder de computação dos chips Nvidia H800 um valor abaixo de US$ 6 milhões.
Sediada em Hangzhou, na China, a startup DeepSeek tem como acionista controlador Liang Wenfeng, cofundador do fundo de hedge quantitativo High-Flyer. Liang tem investido em IA desde 2023, mesmo ano em que a DeepSeek foi fundada.
Leia também:
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Tudo sobre as novas políticas de checagem e moderação da Meta
Aos Fatos: O governo federal convocou para quinta-feira (16) uma audiência pública para discutir com a sociedade as mudanças nas políticas de moderação de conteúdo e verificação de fatos da Meta - dona de Facebook, Instagram, WhatsApp e Treads.
Anunciada no último dia 7 pelo CEO e cofundador da empresa, Mark Zuckerberg, a mudança marca o alinhamento ideológico da big tech ao governo de Donald Trump. Também levantou uma série de preocupações sobre o impacto na circulação de desinformação nas redes e no respeito aos direitos de minorias, como de imigrantes e da comunidade LGBTQIA+.
Considerado um retrocesso por especialistas em direito digital, o anúncio de Zuckerberg também foi criticado por associações de checadores. Para as organizações de verificação de fatos, o CEO da Meta deturpou o trabalho dos profissionais.
Entenda o assunto a partir do que publicamos até agora:
O que aconteceu
- Meta encerra checagem de fatos nos EUA e especialistas veem retrocesso (7.jan.2025)
- Nova política da Meta desrespeita a lei no Brasil, diz AGU (14.jan.2025)
- Oportunismo de Zuckerberg é prenúncio do que virá no resto do mundo (8.jan.2025)
- Entenda das diferenças entre checagem de fatos e moderação de conteúdo (13.jan.2025)
- 'Notas da comunidade' não são eficientes para combater desinformação, apontam estudos (8.jan.2025)
- Checagem coíbe fraude e exploração de tragédias em redes da Meta (10.jan.2025)
- Carta aberta dos checadores de fato do mundo a Mark Zuckerberg, nove anos depois (9.jan.2025)
Grupo de checadores de diversos países respondem ao anúncio da Meta ressaltando profissionalismo da atividade e lembrando que "o acesso à verdade alimenta a liberdade de expressão", por dar à sociedade o poder de fazer escolhas alinhadas com seus valores.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
O fact-checking não é censura: é uma ferramenta que empodera os cidadãos
Aos Fatos: Comunicado das organizações que integram a rede LatamChequea sobre as mudanças anunciadas pela Meta em sua política de moderação de conteúdos. "A Meta anunciou nesta terça-feira o fim do programa de verificação independente de fatos (Third Party Fact Checking, ou 3PFC) nos Estados Unidos, que será substituído por um sistema de notas da comunidade semelhante ao utilizado pela plataforma X (antigo Twitter).
Mark Zuckerberg, CEO da empresa dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, afirmou, ao justificar a decisão - e sem apresentar evidências -, que o sistema de checagem tinha "muitos erros" e promovia "muita censura", acusando os checadores de viés político.
Nos preocupa que, ao justificar sua decisão, o fundador da Meta associe o jornalismo de verificação à censura, quando, em nenhum caso, os checadores decidem o que acontece com os conteúdos. Nosso trabalho termina ao apontar se as postagens são verdadeiras, falsas ou enganosas, após um rigoroso processo de verificação que segue um método público.
Os checadores sempre defendem a liberdade de expressão e buscam fornecer evidências, informações verificadas e contexto sobre o que circula para empoderar os usuários em sua tomada de decisões - e não eliminar ou censurar conteúdos.
Impacto positivo no combate à desinformação
O jornalismo de verificação não começou com o Programa da Meta, e há organizações na região dedicadas a essa trabalho desde 2010. O trabalho dos checadores foi avaliado muitas vezes, demostrando que contribuiu para corrigir percepções equivocadas sobre um tema em diferentes contextos e que ajuda a limitar a disseminação da desinformação, entre outras coisas. Mesmo no caso das etiquetas em redes sociais, como as utilizadas pela Meta, elas mostraram ter um efeito positivo ao reduzir crenças em desinformação.
O programa de verificadores independentes de fatos é um sistema implementado pela Meta desde 2016 para ajudar a combater a desinformação em suas redes sociais, do qual participam vários membros da LatamChequea. Nele, os jornalistas checadores, certificados pele Rede Internacional de Checagem de Fatos (IFCN, na sigla em inglês), analisam postagens potencialmente desinformativas e, caso as evidências mostrem que são verdadeiras, falsas ou enganosas, as rotulam. Depois, é a empresa - não os verificadores - que decidem o que fazer com essas informações.
Conforme explicado várias vezes pela Meta, a política da plataforma é reduzir a visibilidade do conteúdo, adicionar contexto às postagens e alertar aqueles que compartilham o conteúdo de que há novas informações disponíveis. O conteúdo falso não é excluído nem deixa de estar acessível.
Desde que os checadores começaram a trabalhar com a Meta, não houve acusações de viés por parte da empresa, e um dos requisitos do programa é possuir a certificação da IFCN, o que inclui uma análise do conteúdo publicado para comprovar a ausência de viés político - um dos princípios básicos do jornalismo de verificação. De acordo com as próprias regras do programa, não são checadas postagens de políticos.
A Meta também não apresentou evidências de erros no trabalho dos checadores. Segundo dados apresentados pela empresa à União Europeia, do conteúdo que teve a visibilidade reduzida por erro, apenas 3,15% foi devido ao trabalho de verificação, o menor percentual entre todas as categorias, como destacou a Rede Europeia de Padrões de Verificação de Fatos (EFCSN, na sigla em inglês).
Decisões como a anunciada pela Meta tendem a aumentar a opacidade e a retirar a visibilidade de uma comunidade que navega nas sombras da desinformação. A eliminação desse tipo de programa, que busca neutralizar os efeitos da desinformação, beneficia atores interessados em influenciar a opinião pública ou lucrar com inverdades. Em tempos em que diferenciar o verdadeiro do falso se torna um desafio, essa decisão traz consigo uma certeza: é verdadeiro que os produtores de desinformação comemoram essa decisão e se preparam para aproveitar essa janela de oportunidade.
O jornalismo de verificação, mais necessário do que nunca
A desinformação pode minar a confiança nos sistemas democráticos, confundir os cidadãos e até levá-los a tomar decisões perigosas sobre sua saúde, entre outras consequências. Os checadores têm um papel fundamental, como destaca a Organização dos Estados Americanos (OEA):
"As agências verificadores, que nos últimos anos cresceram exponencialmente em nossa região, desempenham um papel importante no combate à desinformação. Por meio da verificação do discurso público, oferecem um serviço que pode ajudar os cidadãos a navegar em um debate público complexo e - muitas vezes - contaminado por informações falsas."
O jornalismo de verificação foi vital em momentos como a pandemia, as eleições e os protestos sociais, sendo uma da muitas estratégias necessárias para combater a desinformação. Medidas e acusações sem evidências prejudicam o ecossistema informativo.
É essencial que governos, organizações internacionais e plataformas como a Meta trabalhem em conjunto para garantir a transparência nas política de moderação de conteúdo e para reforçar a regulamentação do ambiente digital. Somente assim será possível proteger os direitos humanos e assegurar o equilíbrio entre a liberdade de expressão e a integridade informativa.
A rede de checadores latino-americanos LatamChequea reafirma seu compromisso com a evidência, os dados e o acesso à informação para os cidadãos. Continuaremos trabalhando com altos padrões jornalísticos para combater a desinformação, promover o debate público informado e fortalecer aliança internacionais que defendam a transparência no ambiente digital.
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A LatamChequea é a rede latino-americana de checadores, reunindo 47 organizações de 21 países.
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Meta se alinha a Trump, mira Justiça latina e facilita fake news sob bandeira anticensura
sábado, 12 de outubro de 2024
É só o começo: big techs já sabem onde querem chegar com as IAs
Por Thiago Morais, no Olhar Digital: As principais big techs já começaram a direcionar esforços e investimentos para o desenvolvimento de agentes de IA, uma nova geração de sistemas que promete revolucionar a automação de tarefas complexas. Microsoft, Google, Anthropic e OpenAI esgtão na vanguarda dessa tendência, que pode transformar radicalmente a interação com a tecnologia nos próximos anos.
Diferentemente dos bots e assistentes virtuais tradicionais, que seguem comandos pré-programados, os agentes de IA são projetados para tomar decisões dinâmicas, aprender com feedback e se adaptar a situações imprevistas. Essa capacidade os torna potencialmente mais versáteis e eficientes em uma ampla gama de aplicações, desde atendimento ao cliente até análise de dados complexos.
A Microsoft já introduziu "Copilots" em seus produtos, visando automatizar tarefas administrativas e de atendimento ao cliente. O Google, por meio de sua divisão DeepMind, está explorando simulações avançadas para treinar esses agentes. Já a OpenMind considera o desenvolvimento de agentes como um passo crucial em direção à criação de inteligência artificial de nível humano.
Agentes de IA: Investimentos altos na nova tecnologia
O interesse nessa tecnologia não se limita apenas às grandes corporações. No últimos 12 messes, startups focadas em agentes de IA receberam mais de US$ 8 bilhões em investimentos, um aumento de 81,4% em relação ao ano anterior, segundo dados da PitchBook.
No entanto, apesar do otimismo, os agentes de IA ainda enfrentam desafios significativos. Demonstrações recentes revelaram falhas ao lidar com tarefas multietapas e cenários imprevistos. Além disso, o alto consumo de energia computacional torna esses sistemas custosos para operar em larga escala.
Preocupações éticas e de segurança também surgem, especialmente em relação ao potencial uso indevido dessa tecnologia para fins de spam ou engano. Um exemplo disso foi uma demonstração da OpenAI em que um agente de IA fez uma ligação telefônica sem se identificar como inteligência artificial, levantando questões sobre transparência e consentimento.
Apesar dos obstáculos, as empresas de tecnologia veem nos agentes de IA uma oportunidade de monetizar seus dispendiosos modelos de inteligência artificial. A expectativa é que, até 2025, essas tecnologias estejam amplamente implementadas em ambientes corporativos, assumindo tarefas de baixo risco e potencialmente liberando tempo humano para atividades mais criativas e estratégicas.
Edição: Bruno Capozzi
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terça-feira, 11 de junho de 2024
Brasil é o primeiro país a ter "modo ladrão" para celulares Android
Reportagem de Carlos Rydlewski, no Metrópoles: o Brasil é o primeiro país do mundo a receber o recurso do "modo ladrão" para smartphones que utilizam o sistema operacional Android. A distinção foi confirmada nesta terça-feira (11/6) no Google for Brasil 2024, evento anual realizado pela gigante de tecnologia para apresentar novidades ao mercado local.
O mecanismo foi criado para combater roubos e furtos e utiliza de Inteligência Artificial, associados a ferramentas existentes nos celulares, como o acelerômetro, o sensor de movimentos. Funciona assim: a tela é bloqueada quando o sistema identifica um movimento abrupto do aparelho, como se alguém o tivesse arrancado da mão de outra pessoa.
O recurso também pode identificar fugas em velocidade, como as realizadas por meio de bicicletas ou motos, por exemplo. Nesses casos, a tela do celular exibe a mensagem "possível roubo detectado: este dispositivo foi bloqueado automaticamente para proteger seus dados". para que funcione, o usuário deve ativar o sistema de detecção de roubo nas configurações do aparelho.
Mais bloqueios
Além disso, o Google apresentou outros dois dispositivos de segurança incorporados ao Android no Brasil. Eles incluem o bloqueio rápido remoto e o bloqueio de celular offline, que interrompe o funcionamento do aparelho ao identificar comportamentos incomuns dos usuários.
As três funcionalidades estarão disponíveis para usuários com Android 10 ou versões mais recentes. A empresa apresentou um link por meio do qual os interessados podem se inscrever e receber informações das novas ferramentas.
Missão especial
De acordo com o Google, executivos do Android vieram ao Brasil em setembro de 2023, para entender como os criminosos agiam nas ruas das cidades do país. Eles também se reuniram com representantes do governo federal, em Brasília, para discutir o assunto. A atuação das "gangues das bicicletas" chamou a atenção do grupo e levou à criação do "modo ladrão".
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quinta-feira, 11 de abril de 2024
Arthur Lira matou o PL das fake news
Por Tatiana Dias, no Intercept/Brasil: O PL das fake news está morto. Na tarde de terça, 9, o presidente da Câmara, Arthur Lira, anunciou a morte do PL 2630, o PL das fake news. Depois de quatro anos de discussões, audiências públicas e um lobby pesado das big techs, o projeto, até então relatado por Orlando Silva, do PC do B paulista, será enterrado.
No lugar, Lira propôs a criação de um grupo de trabalho com lideranças para discutir um novo projeto - um truque conhecido quando se quer enterrar uma ideia. Ele culpa a "falta de consenso" e a "polemização" na discussão do PL 2630. Sua ideia é discutir o novo projeto até julho, com apoio do governo federal.
Os próximos meses serão cruciais. Quem discutirá o projeto? Qual será a influência das grandes empresas de tecnologia? Por que o governo Lula, que tem tantas frentes para discutir políticas digitais, apoiou essa decisão?
São muitas as perguntas, e há muito a ser revelado nessa decisão abrupta do presidente da Câmara. Nós já mostramos aqui no Intercept Brasil o quanto a imprensa no país é contaminada com dinheiro das gigantes de tecnologia. O jornalismo independente será crucial nos próximos meses.
Lira simplesmente jogou fora os quatro anos de discussão do PL das fake news, que foi profundamente debatido e modificado para tentar abarcar os diferentes interesses envolvidos no tema. O texto sofreu várias modificações, e seus pontos mais "polêmicos", para usar a palavra de Lira, já haviam sido suprimidos. Mas Lira acha que seu grupo de trabalho vai criar, em 40 dias, um texto "mais maduro".
A decisão pegou todo mundo que acompanha o projeto de surpresa. "Nos parece que, nessa queda de braços, a extrema direita munida com os argumentos das empresas acabou vencendo", me disse Bruna Martins, gerente de campanhas global na Digital Action e membro da Coalizão Direitos na Rede, que acompanha o tema desde o princípio. A Coalizão, que reúne dezenas de organizações de dfesa de direitos digitais, soltou uma nota sobre o tema.
O Intercept é uma das principais vozes fiscalizando as Big Techs e sua aliança como o bolsonarismo. Sem o jornalismo independente, tudo pode acontecer neste ano eleitoral. (...)
Para piorar, o presidente da Câmara ainda quer misturar outro assunto, a regulação da inteligência artificial, que está sendo discutida no Senado. Sua ideia é alinhar os debates "sem as disputas políticas e ideológicas que estão em torno do 2630".
Não está claro o que Lira considera "disputa ideológica". As discussões do PL das fake news giravam em torno, por exemplo, da responsabilidade civil das empresas por conteúdos patrocinados ou monetizados - ou seja, se elas estão lucrando com conteúdos criminosos -, e punição em relação a conteúdos que violem o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Não vejo muita polêmica nessas questões.
A briga, mesmo, era porque as big techs sabiam que ia doer no bolso. E justamente fizeram um lobby pesado, que incluiu anúncios alarmistas em jornais, ecoando o discurso de bolsonaristas do naipe de Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer.
Esse esforço engavetou o PL em duas tentativas de votação, em 2022 e 2023. No ano passado, o próprio Lira se mostrou surpreso: disse que as big techs fizeram "o horror" com a Câmara e operaram paara "colocar o Congresso de joelhos". Sugeriu, até, entrar com uma ação contra elas. "É como se tivessem impedido o funcionamento de um poder", disse.
Só que a gente não caiu nesse discursinho surpreso do Lira. A gente sabe que ele pende para o lado que for mais conveniente. E já contamos aqui que ele próprio já havia sido premiado pela bancada das big techs - que morreu, mas segue operando nos bastidores -, sentou à mesa e posou para fotos com representantes das empresa de teconologia.
Agora, o tema ferveu essa semana após Elon Musk peitar as decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes de suspender contas de notórios golpistas no X. De acordo com o Marco Civil da Internet, as empresas de internet são obrigadas a remover conteúdo após uma ordem judicial.
Em uma sequência insana de tuítes, Musk atacou o magistrado brasileiro e espalhou fake news e teorias conspiratórias, enquanto era aplaudido como paladino da liberdade de expressão pela direita brasileira. Quem lê o Intercept sabe: não tem nada de ideologia ali, É interesse em desestabilizar nosso país para beneficiar seus negócios.
No meio disso tudo, muita gente começou a defender que Arthur Lira finalmente pautasse o PL 2630 - inclusive o relator do projeto, Orlando Silva. "As big techs se arrogam poderes imperiais. Descumprir ordem judicial, como ameaça Musk, é ferir a soberania do Brasil. Isso não será tolerado!", ele tuitou na segunda.
No dai seguinte, foi surpreendido com a decisão de Lira de atropelar o PL 2630. Publicou uma mensagem agradecendo o apoio nos últimos anos, em tom resignado. Os próximos meses prometem.
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segunda-feira, 26 de junho de 2023
Natalia Viana: Os robôs vão mandar nas próximas eleições
quarta-feira, 10 de agosto de 2022
Futebol: Crise do apito, crise do VAR e o avacalhamento da tecnologia
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Futebol: margem de erro do VAR pode ser de 10 cm a meio metro, explica especialista em tecnologia de rastreamento

quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Futebol: Perguntas e respostas sobre o Árbitro Assistente de Vídeo, o VAR
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Petróleo, Petrobrás, tecnologia e soberania nacional
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Anatel diz que ministro cometeu equívoco e que banda larga não será limitada
sábado, 23 de abril de 2016
Anatel proíbe limites na internet fixa por prazo indeterminado
A agência afirma que as mudanças nos modelos de cobrança “precisam ser feitas sem ferir os direitos do consumidor, razão pela qual proibiu qualquer alteração imediata”. No entanto, a Anatel, que já se manifestou favoravelmente aos limites de consumo, declarou que as operadoras podem ofertar planos de acordo com seus modelos de negócios.

Os posicionamentos recentes da Anatel geraram muita controvérsia e insatisfação entre os clientes. A agência chegou a sofrer ataques DDoS e teve sistemas derrubados, ficando instáveis por mais de 24 horas, desde a noite de quarta-feira (20).
Para entender mais sobre o assunto, ouça o Tecnocast.zip, no qual falamos sobre o limite da banda larga fixa e suas consequências.
Fonte: Tecnoblog.net
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Dia da Internet Segura 2016

1. Correntes (chain letters).
São aquelas mensagens que vêm junto com a recomendação “Envie para todos “os seus amigos”, “Você precisa enviar isto para um número X de pessoas” etc. Elas também têm circulado peloWhatsApp (“Envie para todos os seus grupos!”). Eu confesso ser o tipo que mais me irrita; por isso mesmo, não passo adiante.
2. Boatos (hoaxes) e lendas urbanas.
Os boatos contêm histórias alarmantes ou difamatórias. Considere aqui aquelas histórias mirabolantes sobre crianças à beira da morte, cujos pais receberão uma ótima doação se você encaminhar a mensagem para todos os seus amigos. Algumas circulam na web há muitos anos. A família da criancinha doente não vai receber nenhum centavo de nenhuma empresa, mas se você for ingênuo, pode até receber um vírus de brinde.
Parece que o pessoal atualiza os boatos e eles agora circulam também pelo Facebook com o apelo de que o dono da rede fará doações em seu nome. Como se prevenir? Dou quatro dicas:
a) Deixe de ser ingênuo;
b) Ignore;
c) Perca cinco minutos e leia os termos de uso daquela rede social; assim, você nunca cairá nesse tipo de golpe! Preguiça de ler pode custar caro!
d) Não faça seus amigos perderem tempo com isso.
O site Quatro Cantos mantém uma lista atualizada dessas histórias conhecidas como hoaxes. (http://www.quatrocantos.com/LENDAS/index_crono.htm). O site disponibiliza, ainda, uma imensa lista de remetentes de mensagens propondo negócios suspeitos.
Dica: recebeu uma comunicação de débito? Acesse o site oficial do possível credor pelo seu navegador (Jamais clique no link contido na mensagem!), procure um número de telefone ou alerta e busque informações a respeito! Portais de empresas de telefonia e bancos costumam conter alertas sobre isso.
3. Jamais comaprtilhe ameaças, brincadeiras e difamação.
Essas mensagens promovem a difamação de alguém ou contém brincadeiras constrangedoras. Fique esperto: quem curte ou compartilha comentário difamatório pode ter de indenizar o ofendido. Sabe aquele seu primo advogado? Observe o que ele posta! Se ele não compartilhar, também não compartilhe; ou você vai acabar precisando dele no Tribunal!
Veja alguns casos divulgados pela imprensa:
- “Internautas podem ser condenados por curtir ou compartilhar posts no Facebook“, publicado no site JusBrasil em 2014.
- Difamação publicada na rede social Facebook culmina em condenação de servidora pública ao pagamento de indenização para reparação de danos morais, publicado no JusBrasil em 2015.
- Compartilhou o vídeo da Fabíola? Você também pode ser punido! , publicado no site UOL Mulher em 2015.
4. Não clique em qualquer link.
Neste grupo, estão as falsificações de sites verdadeiros. Geralmente, imitam páginas de internet banking. Uma forma de verificar a autenticidade da mensagem é visitar a página original do suposto site. Na dúvida, ligue para o SAC de seu banco e pergunte se houve alguma alteração na página. Acredite: eu já fiz isso, só por ter desconfiado do CNPJ no rodapé da página!
Cinco coisas para FAZER na internet:

1. Denuncie pornografia.
Esta é uma das modalidades mais antigas de spam e caracteriza-se pelo envio de material pornográfico, muitas vezes com incitação à pedofilia.
Recebeu algo de teor pornográfico? Seja útil e denuncie! A Polícia Federal recebe denúncias deste tipo por meio link http://denuncia.pf.gov.br/. O site SaferNet também é um canal eficaz de denúncia contra pornografia infantil. Você também deve ligar para o Disque 100. Lembre-se: manter material de pornografia infantil no computador é crime!
2. Seja educado!
Parece tão óbvio, mas muita gente esquece ou não sabe como fazer isso na internet! Ao enviar e-mail, use a opção Cópia Oculta. Todos os provedores de email oferecem essa opção; portanto, não há motivos para não usá-la. Ela impede que os endereços da sua lista de contato sejam desnecessariamente enviados a quem não interessa.
Qual é a necessidade de todo mundo saber quem recebeu a mensagem enviada por você? Vale mesmo a pena enviar uma lista de 690 contatos antes de uma mensagem que contém apenas um “Estou com saudade”? Pondere: Essa gente toda se conhece? Se a resposta for não, aí mesmo é que vale o bom senso e a educação! Quando recebo mensagem com uma lista enorme de destinatários, perco a paciência e excluo antes mesmo de ler.
3. Altere suas senhas periodicamente.
Pode parecer uma bobagem, mas é uma falha de segurança que sempre cometemos.
a) Evite usar computadores que você não conhece e, caso seja essencial fazê-lo, certifique-se de que não deixou sua senha gravada na máquina. Se não tiver certeza, troque-a assim que chegar em casa.
b) Ao usar um computador público (escola, trabalho) certifique-se de fechar a conta do seu e-mail ou de sua rede social por meio do botão sair. Em alguns navegadores, não adianta apenas clicar no X que fecha a janela, pois você continuará logado.
4. Utilize um bom anitvírus e mantenho-o sempre atualizado.
O seu computador pode enviar mensagens maliciosas aos seus amigos e você nem ficar sabendo. Desconfie se algum amigo disser que você enviou uma mensagem estranha, com fotos estranhas, links mais estranhos ainda. Quando o pc se torna um spamzombie, o vírus transforma o sistema do usuário em um servidor de envio de emails de spam. O site AntiSpamensina como se proteger:
a. Utilize softwares de proteção (antivírus, antispam, anti-spyware e firewall pessoal) nos computadores de uso doméstico e corporativo.
b. Mantenha atualizadas as versões dos softwares de proteção.
c. Mantenha atualizadas as assinaturas do antivírus e do anti-spyware.
d. Não clique em URLs (links) incluídas em e-mails, principalmente, se forem e-mails suspeitos de spam ou de origem desconhecida.
(*) Andréa Motta, é professora de Língua Portuguesa e Literatura. Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Responsável pelo Website: http://conversadeportugues.com.br/sobre/
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sábado, 20 de setembro de 2014
Aplicativo permite tirar dúvidas da língua portuguesa com rapidez
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Descubra como a tecnologia pode melhorar a leitura
Fonte: Universia Brasil
Imagem: reprodução/salaaberta.com/Foto: Johan Larsons/photopin.com