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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

PF faz operação de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha em Brasília

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – “A Polícia Federal (PF) está na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Lago Sul em Brasília. Três viaturas da PF, com cerca de 10 agentes, isolam o local e cumprem mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Lava Jato. Os mandados estão sendo cumpridos também na residência de Cunha no Rio de Janeiro.

O Comando de Operações Táticas da PF chegou à Península dos Ministros, onde fica a residência oficial do presidente da Câmara, às 5h50, e a operação começou às 6h. A Polícia Legislativa acompanha os trabalhos da Polícia Federal.


Informações preliminares indicam que novos mandados estariam sendo cumpridos em outros locais de Brasília e em alguns estados.

Hoje, o Conselho de Ética da Câmara pode votar o parecer sobre a representação contra Eduardo Cunha por suposta quebra de decoro parlamentar. O novo relator da representação movida pelo PSOL e pela Rede, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apresenta o parecer favorável ao prosseguimento das investigações.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Comissão do impeachment tem pelo menos 20 parlamentares que respondem a acusações criminais no STF

Um levantamento feito pelo site Congresso em Foco revela que pelo menos um terço dos integrantes da comissão especial, que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, é alvo de inquérito ou ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Saiba quem são eles. Antes, alguns fatos que ocorreram pouco antes e logo depois da votação para a escolha dessa comissão especial, na Câmara dos deputados.
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O japonês que está em todas - charge do Amarildo


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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

BTG pagou R$ 45 milhões a Cunha para mudar emenda, segundo documento apreendido

Do G1, via DCM – “A Procuradoria Geral da República relatou, no seu pedido para conversão da prisão banqueiro André Esteves e do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, de temporária em preventiva – acolhido neste domingo (29) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki – que foi encontrado um documento, com uma escrita no verso, indicando o suposto pagamento de R$ 45 milhões do BTG para Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.


Segundo a PGR, na residência de Diogo Ferreira, foi encontrado este documento, contendo uma escrita, com o seguinte texto: “Em troca de uma emenda à Medida Provisória número 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de R$ 45 milhões”.

Ainda de acordo com o pedido da Procuradoria Geral da República para que a prisão temporária fosse convertida em preventiva, a anotação informa que teriam participado da operação, pelo BTG, Carlos Fonseca e Milton Lyra. “Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lyra fez um jantar pra festejar. No encontro tínhamos as seguintes pessoas: Eduardo Cunha, Milton Lira, Ricardo Fonseca e André Esteves”, informou a PGR.”

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sábado, 21 de novembro de 2015

Cunha & revista Playboy - charge do Amarildo


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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Política: PSC e mais 12 partidos assinam manifesto em defesa de Eduardo Cunha

É de causar indignação a qualquer cidadão, o posicionamento de muitos parlamentares em relação à situação de Eduardo Cunha. Em meio a essa balbúrdia inconsequente de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de tudo o que veio à tona sobre a conduta corrupta do presidente da Câmara dos deputados, um número expressivo de integrantes de 13 partidos se manifestem descaradamente a seu favor.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Política: Franqueza de Paulinho presta bom serviço ao país

247 – “Na maior cara dura, sem um pingo de vergonha, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) foi ao Jornal Nacional e explicou por que seu partido, o Solidariedade, mantém o apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apesar de todas as evidências de corrupção e quebra de decoro parlamentar; "nós do Solidariedade estamos convencidos de que só tem um jeito de fazer o impeachment da Dilma, que é segurar o Eduardo Cunha", disse ele; ou seja, Paulinho revelou, sem meias palavras e sem dissimular, qual era a essência da conspiração liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), cujo partido desembarcou hoje do apoio a Cunha, não por razões éticas, mas por motivos práticos – embora Paulinho ainda não saiba, um golpe liderado por Cunha é totalmente inviável; o deputado do Solidariedade assumiu hoje vaga no Conselho de Ética para apoiar Cunha”.


“Nada como um ataque de franqueza para desmoralizar de vez uma conspiração golpista. O "sincericídio" foi cometido na noite de ontem pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o presidente do Solidariedade, que foi ao Jornal Nacional e explicou por que seu partido mantém o apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Nós do Solidariedade estamos convencidos de que só tem um jeito de fazer o impeachment da Dilma, que é segurar o Eduardo Cunha", disse Paulinho, na cara dura, sem um pingo de vergonha (confira aqui). Incapaz de defender Cunha, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas por meio de suas contas suíças, Paulinho, que é também réu no Supremo Tribunal Federal, explicitou sua lógica – Cunha tem serventia porque pode conduzir um golpe.

Com seu jogo aberto, Paulinho prestou um bom serviço ao País e desmoralizou de vez o projeto tucano. Faltou avisá-lo que golpes e conspirações não são feitos à luz do dia – é preciso dissimular e se mover nas sombras, como vinham fazendo, por sinal, líderes de outros partidos, como o DEM e o PSDB, do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Paulinho ainda tentou convencer os tucanos de que vale a pena negociar os dois votos do partido no Conselho de Ética – assim, se Cunha for salvo, ele poderia acatar um pedido de impeachment. Mas mesmo os tucanos, que lideram a conspiração golpista, disseram não porque sabem que um golpe sob a liderança de Cunha, o vendedor de carne moída para a África, não tem a menor chance de prosperar.” Leia a matéria completa::
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Política - Deputado Jorge Solla diz não haver acordo com Cunha e cobra cassação [vídeo]

Do Jornal da Mídia – “O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) cobrou a oposição para que dê celeridade ao pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em pronunciamento no plenário da Câmara de Deputados, nesta terça-feira (10). O petista negou haver qualquer acordo com a bancada de seu partido para livrar a cabeça do peemedebista.

“Não faço acordo com corruptos. Não há nenhum acordo com Eduardo Cunha. Assinei, assim como a maioria da bancada do PT, o pedido de cassação de seu mandato. E se precisar de minha assinatura para colocar para votar amanhã sua cassação neste plenário, eu assino”, disse.

O deputado recordou que quem elegeu e apoiou Eduardo Cunha nos momentos em que o presidente da Câmara foi alvo das investigações foram os deputados da oposição. “Quando elegeram Eduardo Cunha presidente da Câmara, sabiam o corrupto que estavam colocando aqui. Elegeram, sustentaram e sustentam um corrupto. Fizeram com o único e exclusivo objetivo de criar instabilidade política e tentar viabilizar o impeachment de Dilma”, afirmou.

“Esta casa precisa dar a única resposta possível para esta situação vexatória, que é cassar o presidente desta Câmara. Qualquer atitude que não seja esta é estar conivente com a presença deste senhor no comando da Câmara e merece a repulsa de toda a população”, completou.

Por fim, Jorge Solla ainda ironizou a explicação de Cunha para as contas na Suíça em nome de empresas Off-shore que têm o próprio presidente da Câmara como beneficiário final. “Por tudo que fez nesta Câmara neste ano, todas as manobras, todas as negociatas, eu estimava mais a perspicácia do presidente da Câmara. Não é possível que ele acredite mesmo que com essa desculpa esfarrapada vá convencer este parlamento e o povo brasileiro”, disse.



VIA

PS - Cassação do Presidente da Câmara dos deputados depende daqueles que o elegeram. Quem pariu Cunha, que embale.

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sábado, 31 de outubro de 2015

Política - Mídia cria caos e joga tudo nas costas do PT

O político corrupto da vez, é nada mais nada menos que o homem que ocupa o terceiro mais importante cargo na hierarquia do poder político do Brasil. Eduardo Cunha, foi alçado ao cargo de presidente da câmara dos deputados pelo próprio Congresso Nacional. O deputado arrebanhou tanto apoio e influência política na Câmara federal, que se tornou impossível aos pérfidos oportunistas políticos, para não dizer detratores da Pátria, se posicionarem contra a sua indicação ao exercício do comando daquela Casa.
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sábado, 17 de outubro de 2015

O silêncio tragicômico de Sheherazade sobre as contas de Cunha na Suíça

Escrito por Leonardo Mendes (*), publicado no DCM – "Eduardo Cunha se casou com uma jornalista da Globo nos anos 90. Hoje talvez se casasse com Rachel Sheherazade.
Um dos melhores vídeos do ano

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sobre Moro, Lava Jato, Cunha e Toffoli


Por Luis Nassif, no Jornal GGN – "Para que não se cometam injustiças e para se entender melhor o jogo politico, alguns esclarecimentos sobre episódios recentes.

1- Quem pegou Eduardo Cunha foi a Lava Jato
 
Não bate com os fatos a ideia de que Eduardo Cunha foi pego por uma distração da Lava Jato e pela iniciativa dos procuradores suíços.


O Ministério Público Federal tem acordos de cooperação internacional. As investigações suíças começaram a partir de solicitações enviadas do Brasil.
 
Aliás, desde o início se sabia que Cunha foi dos primeiros alvos da atuação da Lava Jato.
Cobra-se do juiz Sérgio Moro a prisão da esposa de Cunha, da mesma maneira que ordenou a prisão da cunhada de João Vaccari. Se pudesse, Moro prenderia todo mundo e mais alguma coisa. No caso de Eduardo Cunha e demais políticos indiciados, a competência passa a ser do STF (Supremo Tribunal Federal).
 
Portanto, é mérito da Lava Jato, sim, ter apanhado na rede o maior peixe da história política brasileira pós-ditadura – depois de Paulo Maluf.

2. O elogio do PSDB a Toffoli
 
Considerou-se uma prova de honestidade a autocrítica de Carlos Sampaio a respeito das suspeitas de manipulação nas urnas eletrônicas por parte do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
 
Sampaio não apenas admitiu a lisura do pleito como elogiou a atuação de Dias Toffoli, presidente do TSE.
 
No ano passado denunciei a tentativa de “golpe paraguaio” em uma dobradinha Toffoli-Gilmar confirmada por várias fontes bem situadas no Judiciário.
 
O golpe falhou na época, mas nunca deixou de ser considerado por Toffoli. Nos últimos dias, em uma de suas intermináveis viagens ao redor do mundo - à custa do erário - e do alto de seu enorme conhecimento jurídico, Toffoli rebateu os argumentos de Dalmo Dallari, acerca da impossibilidade do TSE cassar o mandato de Dilma. E rebateu com uma única frase, porque poupado pelos repórteres do desafio de justificar sua afirmação.
 
Os elogios de Sampaio lembram a história do bandeirinha torcedor do Atlético Mineiro que, em uma lateral, avisou o jogador do galo: “bola nossa”.

3. A blindagem da Lava Jato
 
O problema principal da Lava Jato é o foco único das delações. Tendo em mãos delatores de empresas que praticam financiamento de campanha em nível nacional, há um cuidado extremo de delegados e procuradores em poupar um dos lados.
 
Em todo interrogatório, sempre aparecem perguntas sobre Lula e filhos. Em nenhum deles, perguntas sobre o PSDB de São Paulo e o de Minas e nada sobre Aécio Neves, mesmo ante todas as evidências de que recorre historicamente aos mesmos esquemas de financiamento dos demais partidos.
 
A sem-cerimônia com que Aécio discorre sobre as investigações mostra uma perfeita segurança de quem se considera blindado contra qualquer eventualidade. Numa livre adaptação do gracejo que, em tom amigável, o Procurador Rodrigo Janot endereçou a Aécio, na sabatina do Senado: “Como se diz lá em nossa Minas, senador, pau que bate em Chico bate também em Chico”. E salve-se Francisco."

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E agora, o comentário de Bob Fernandes: "Para a história: acusados de corrupção julgam impeachment de acusados de corrupção":




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Política - Pacto entre Aécio e Cunha cria um Brasil surrealista


No Brasil 247 - “A partir desta terça-feira 13, o Brasil poderá ingressar num contexto absolutamente surreal, graças ao pacto espúrio formado entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, inconformado com a derrota nas eleições presidenciais de 2014, tenta solapar a democracia brasileira, com a ajuda do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), beneficiário de contas secretas na Suíça por onde passaram pelo menos R$ 23 milhões não declarados nos últimos anos. 
O quadro foi resumido, com perfeição, pela leitora Marisa Santana, da Universidade Federal da Bahia, num comentário postado no 247:
 
"É surrealista, acho que o Brasil nunca viveu uma situação dessas. Um bandido, corrupto denunciado, comprovado, apoiado por um partido (PSDB) que não se conforma com a derrota e aposta todas as suas fichas nesse bandido pra derrubar uma presidente que não é acusada de nenhum crime. E esse bandido continua na presidência da Câmara apoiado pela maioria parlamentar", disse ela.
 
O leitor Marcos Vinícius dos Santos, da Universidade de Passo Fundo (RS), também se posicionou a respeito. "O PSDB faz uma aposta perigosa. O Brasil inteiro tá vendo a sacanagem que querem delegar ao Cunha".
 
Com seu golpismo paraguaio, Aécio manchou para sempre sua biografia. Nada apagará dela a imagem de um político inconsequente, irresponsável e que, à frente do principal partido de oposição do País, permitiu que seus liderados apoiassem pautas-bomba, como o fim do fator previdenciário e o aumento de 70% dos salários no Poder Judiciário. Fez de tudo para colocar fogo no circo – e sempre em nome de seus interesses pessoais, mesquinhos e inconfessáveis.
 
É um quadro tão surreal, que não caberia nem nos filmes de Luis Buñuel, nem nos quadros de Salvador Dalí. Arguto colunista político, o jornalista Kennedy Alencar alertou para o erro da oposição em sua aliança com Cunha, que pode até vir a fortalecer a presidente Dilma Rousseff (leia mais aqui). Paulo Nogueira, do DCM, também afirmou que, para preservar a democracia brasileira, será necessário, antes, aniquilar a aliança entre Aécio e Cunha (confira aqui).
 
O fato é que nunca antes, em nenhum lugar do mundo, um chefe de um partido de oposição se aliou a um parlamentar investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas para cassar uma presidente honesta. Só Aécio Neves foi capaz de algo tão indigno e tão grotesco. E que, independente do desfecho, jamais será apagado de sua biografia."

VIA

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domingo, 11 de outubro de 2015

Ato falho na página de Eduardo Cunha


Por Victor Costa, no Facebook – “Fui avacalhar a a página do Eduardo Pulha e me deparei com esse post, o mais recente. Eu que não creio, li. Vício de filósofo, fui procurar o contexto da frase. Fiz a coisa mais óbvia. Peguei minha bíblia, que fica na seção livros sobre o tédio ao lado de A Montanha Mágica do Thomas Mann, e fui verificar. Abri - como diz no post - em Tiago, capítulo 5, versículo 12. Rá! Tá escrito outra coisa lá.


A equipe do Eduardo Cunha errou. Devem estar todos com o cu na mão, inclusive o próprio.
É muito exemplar a desonestidade intelectual dessa gente.

Essa frase do post diz respeito à cena do Sermão da Montanha (escrita em Mateus e em Lucas). A propósito - e isso que é delicioso - Tiago 5: 12 trata da relação entre juramento e verdade.

Que ato falho providencial! Leiam: "Irmãos, não jurem: nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa; que o 'sim' de vocês seja sim, e que o 'não' seja não, para não se exporem ao julgamento".

Pelo que vemos, o Sr. Eduardo Cunha realmente não leu esse versículo.

O que é a vida, não?

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VIA

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domingo, 4 de outubro de 2015

Bonecunha - charge de Mario

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Governo teme ação de Cunha para viabilizar impeachment


Por Natuza Neri e Valdo Cruz, de Brasília para o jornal Folha de São Paulo – “Horas depois de concluir a reforma de seu ministério, que abriu espaço para o PMDB no governo na esperança de barrar os pedidos de impeachment contra ela, a presidente Dilma Rousseff mandou os auxiliares se prepararem para reagir se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se movimentar para deflagrar o processo.

Com a reforma ministerial anunciada sexta (2), Dilma entregou ao PMDB o controle de sete ministérios, incluindo as pastas da Saúde e da Ciência e Tecnologia, que serão dirigidas por deputados do baixo clero, alinhados a Cunha.

Mesmo assim, o governo teme que o presidente da Câmara dê nas próximas semanas os passos necessários para pôr em marcha o impeachment, na tentativa de camuflar o desgaste que ele tem sofrido desde que se tornou alvo da Operação Lava Jato.
A Procuradoria-Geral da República denunciou Cunha ao Supremo Tribunal Federal por suspeita de corrupção, acusando-o de receber US$ 5 milhões em propina de fornecedores da Petrobras. O Supremo ainda não decidiu se aceitará a denúncia e abrirá processo contra o deputado.

Na semana passada, o Ministério Público da Suíça informou que encontrou quatro contas bancárias controladas por Cunha e seus familiares, ampliando as suspeitas sobre ele. O deputado nega possuir contas no exterior.

Na avaliação do Palácio do Planalto, as acusações contra Cunha tiram força do movimento pró-impeachment, mas os auxiliares de Dilma apostam que o deputado insistirá em deflagrar o processo, com o objetivo de criar uma cortina de fumaça que o ajude a se defender das denúncias.

Cabe ao presidente da Câmara decidir se um pedido de impeachment deve ou não ser analisado pelos deputados. Cunha recebeu 19 petições desde fevereiro e já engavetou 11 até a semana passada.

O principal pedido, formulado pelo jurista Hélio Bicudo, que rompeu com o PT há alguns anos, e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, que trabalhou no governo Fernando Henrique Cardoso, continua em sua mesa.

É possível que Cunha também rejeite esse pedido, numa manobra combinada com a oposição, que em seguida recorreria ao plenário para que a maioria dos deputados desse a palavra final sobre o assunto. Seria possível assim abrir o processo de impeachment e afastar Dilma da Presidência sem vincular Cunha diretamente à iniciativa.
Reprodução/Folha de São Paulo
Na próxima semana, o TCU (Tribunal de Contas da União) deve rejeitar as contas do governo referentes a 2014, o que pode realimentar a crise, reforçando o discurso dos que defendem o impeachment.

Apesar dos riscos, a presidente chegou ao fim da semana aliviada com o desfecho da reforma ministerial. Em almoço com governadores aliados após o anúncio da nova equipe, ela estava "feliz da vida", segundo um assessor.

Dilma disse acreditar que as mudanças no primeiro escalão e a reaproximação com o PMDB ajudam a atenuar a crise e reduzem os riscos de abertura de um processo de impeachment na Câmara.

A presidente reconheceu, porém, que será necessário trabalhar daqui para a frente para tentar reaver a estabilidade política de maneira mais consistente. A reforma ministerial foi apenas o primeiro passo neste sentido.

Dilma pretende participar mais ativamente do trabalho de articulação política, como fez no processo de montagem de nova equipe. A petista assumiu as negociações e conduziu diretamente a maior parte das conversas para escolha dos novos ministros.

A presidente quer manter o grupo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) na coordenação política. Sua intenção é que o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, aliado do vice, trabalhe com o novo chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e o ministro Ricardo Berzoini, da nova Secretaria de Governo, na definição de estratégias para votações no Congresso Nacional.

A presidente acredita ainda que conseguiu reduzir uma de suas fragilidades no Congresso ao abrir canal direto com o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), o que pode ajudar o Planalto a se contrapor a Cunha. [clique aqui para ver os infográficos: DANÇA DAS CADEIRAS – Ministros nomeados por ano nos governos FHC,Lula e Dilma e a composição do ministério de Dilma Rousseff].

Recomeço

Auxiliares de Dilma dizem que, com o fôlego obtido na reforma ministerial, a presidente teria reunido condições para superar aos poucos a instabilidade política e enfrentar a crise econômica.
Neste recomeço, Dilma fez concessões também ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e padrinho político, algo que tentava evitar desde o início do segundo mandato. A partir de agora, Dilma terá três lulistas ao seu lado dentro do Palácio do Planalto: Wagner, Berzoini e o chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva.

Ao entregar sete ministérios ao PMDB, a presidente procurou contemplar os principais líderes do partido, distribuindo as pastas a aliados do vice Michel Temer, de Cunha e do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).

A sétima ministra peemedebista é a senadora Kátia Abreu, na Agricultura. Recém-chegada ao PMDB, ela é amiga de Dilma e não é considerada pelos peemedebistas uma indicação partidária.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Enquanto vocifera contra a corrupção, o juiz Gilmar faz tabela com o réu Cunha

Por Kiko Nogueira, no DCM – "Encontre o erro abaixo:
O ministro Gilmar Mendes, do STF, continua firme em sua cruzada pela moralidade no Brasil. Gilmar quer virar o jogo da proibição do financiamento empresarial de campanhas.

“Com essa fórmula, a gente vai montar o maior laranjal… A gente está ganhando várias copas do mundo. Estamos ganhando a copa do mundo de corrupção. Se estivéssemos exportando laranjas, seria algo positivo. Então, a rigor, nós estamos metidos numa grande confusão”, declarou.


Gilmar falou tudo isso na quarta, 30, depois de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Espera um pouco.

Faz sentido um juiz se reunir numa boa, na maior, arrotando ética, denunciando malfeitos, criando metáforas agronômicas violentas — com um homem mais sujo do que pau de galinheiro?

Ninguém acha estranho? Não que ele ouça, mas não havia nenhum assessor para avisá-lo da impropriedade, para usar um eufemismo?

Cunha é acusado por nada menos do que cinco investigados da Lava Jato de se beneficiar do esquema da Petrobras. Sua permanência no cargo é um escárnio à Justiça.

Não tem problema para Gilmar?

GM faz parte da segunda turma do Supremo que será responsável pela maioria dos inquéritos da Lava Jato. Cunha responde a dois inquéritos na corte.

Nenhum conflito de interesses?

Tal como a ficha corrida de Cunha, os encontros entre os dois não são novidade. Em março, estiveram juntos para debater o “Pacto Republicano”.  O tema principal dos últimos meses, porém, tem sido o impeachment de Dilma.

Em julho, Cunha chegou a desmentiu Gilmar em sua conta no Twitter. GM havia dito à Folha que “é possível que se tenha falado da contagem de votos, coisa do tipo. É possível que eu tenha dito que, dependendo das provas do processo, pode até ter unanimidade”.

Paulinho da Força — réu no STF sob a acusação de ter cometido crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha — estava na mesa. Cunha alegou que só se tratou do “Código de Processo Civil”, o CPC. Um dos dois estava mentindo.

É claro que Mendes senta com quem quiser, um direito assegurado na Constituição. Sua tabelinha  pragmática com Eduardo Cunha, no entanto, fica a cada dia mais suspeita, especialmente quando o magistrado sai vociferando contra políticos corruptos.


É muita onipotência e falta de noção para um sujeito só. O lado bonito é que uma amizade dessas certamente prosseguirá dando frutos quando um deles for para a cadeia."

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sábado, 18 de julho de 2015

Pronunciamento de Cunha provoca panelaços em pontos de São Paulo

Do Jornal Diário Catarinense, em 17/07/15, as 23:00 horas – “O pronunciamento do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em cadeia nacional de rádio e TV, que foi ao ar na noite desta sexta-feira provocou panelaços em alguns pontos da capital paulista.
De acordo com relatos colhidos pela reportagem, houve registro de manifestações contrárias ao presidente da Câmara em bairros como Bela Vista, Jardins, Consolação, Pompeia, Perdizes, Santa Cecília, Higienópolis e na região da Avenida Paulista. Esses mesmos bairros, todos de classe média e classe média alta, também registraram panelaços e protestos contra os últimos pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff. 



De acordo com os relatos, nas falas da petista a mobilização foi significativamente maior do que as realizadas na noite desta sexta-feira, quando Cunha falou à nação. Durante o dia, Cunha usou as redes sociais para chamar os seguidores para um "aplausaço" no horário de seu pronunciamento.
 
— Hoje às 20h25 o Presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, fará um pronunciamento em rede nacional, e as demonstrações de apoio já começaram — dizia a postagem, acompanhada das hashtags #EquipeCunha #CamaraIndependente #DemocraciaForte #CunhaPresidente #CunhaMeRepresenta.

Contraditoriamente, o presidente da Câmara chegou a dizer na quinta que não esperava aplausos.
 
— Estou fazendo prestação de contas, não estou esperando aplausos — disse a jornalistas ao ser questionado sobre um possível panelaço — comunidades nas redes com temas "Fora Cunha" chamam para um protesto contra o peemedebista no horário do pronunciamento, como já aconteceu em pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff.

Ainda na declaração de sexta à imprensa, Cunha chegou a ironizar possíveis protestos e disse que ficaria "muito feliz" com um panelaço, pois isso significaria que o PT estaria liderando o movimento contra ele, o que poderia dar mais destaque ao pronunciamento.
 
— Será um PTzaço — brincou.

Cunha convocou o pronunciamento para fazer um balanço da atividade da Câmara nos seis primeiros meses do ano. Ele, entretanto, lembrou a crise política e econômica vivida no País e sem citar seu desligamento do governo disse que a Câmara tem trabalho com critérios para garantir "a governabilidade do País, que é nosso dever assegurar", disse.

Após ter sido citado na quinta em depoimento do lobista Julio Camargo, que acusa o peemedebista de cobrar US$ 5 milhões em propinas, Cunha anunciou hoje seu rompimento pessoal com o governo.
 
Depois do anúncio, a hashtag #CunhaNaCadeia ficou durante boa parte do dia na liderança dos assuntos mais comentados do Twitter.”

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Para o jornalista Paulo Nogueira, do DCM, Eduardo Cunha está morto. E diz porque. “Sabe aquele lutador que cisca, cisca cisca até que leva um golpe na pera e desaba? É Eduardo Cunha. O golpe foi o depoimento de Júlio Camargo", [delator na Operação Lava Jato]. (clique aqui).

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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cunha cobrou propina de 5 milhões de dólares, diz delator da Lava Jato

Por Gil Alessi, no El País/Brasil – Às vésperas de completar seu primeiro semestre à frente da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi acusado de ter cobrado 5 milhões de dólares em propina. Em depoimento à Justiça Federal, o consultor Julio Camargo, um dos primeiros delatores da Lava Jato, afirmou que Cunha exigiu pessoalmente o pagamento da propina como forma de viabilizar um contrato de navios-sonda da Petrobras. Os dois teriam se encontrado no Rio de Janeiro. As informações foram vazadas nesta quinta-feira à imprensa.


Cunha-Câmara dos deputados

É a acusação mais grave contra Cunha desde o início das investigações da Lava Jato, sobre o esquema de corrupção na Petrobras, das quais ele também é alvo — ele já havia sido citado anteriormente pelo doleiro Alberto Yousseff. O peemedebista, uma das maiores pedras no sapato do Governo Dilma Rousseff lhe impondo sucessivas derrotas na Câmara, se prepara para ter um momento único de exposição: vai ao ar em rede nacional de televisão nesta sexta-feira, às 20h25, para fazer um balanço de seu ativo semestre na Presidência da Casa. Com Cunha no centro do artilharia, a crise política ganha nova voltagem. Nos bastidores, ele ameaça retaliar Rousseff e o Governo devido aos desenvolvimentos da Lava Jato. Ele acredita que o Planalto tem estimulado os vazamentos de denúncias envolvendo seu nome. Apesar de acossado pelas investigações, o peemedebista rebelde tem dado demonstrações de poder em Brasília: conta com apoio maciço de uma bancada suprapartidária de parlamentares, inclusive de deputados da oposição, como o PSDB.

No vídeo vazado do interrogatório da Lava Jato, Julio Camargo diz que Cunha afirmou que o dinheiro da propina pedida seria dividido entre ele e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, tido como o operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. O depoimento foi prestado na presença do juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso. Cunha negou as acusações, e chamou Camargo de mentiroso. “Obviamente, ele foi pressionado a esse tipo de depoimento. É ele que tem que provar” (leia a nota completa do peemedebista abaixo). O deputado também afirmou achar "estranho" que essa acusação apareça "às vésperas da eleição para o cargo de procurador-geral da República (Rodrigo Janot) e de seu pronunciamento em cadeia nacional de TV".

A acusação abre novo capítulo na guerra aberta entre Cunha e Janot, cuja permanência no cargo depende de uma indicação do Executivo, e o mais delicado agora, uma aprovação pelo Senado. Em maio, o presidente da Câmara chegou a defender a convocação do procurador-geral, Rodrigo Janot, para depor na CPI da Petrobras. A razão foi um mandado de busca e apreensão no departamento de informática da Câmara para apurar se Eduardo Cunha teria usado o seu mandato parlamentar para ajudar a quadrilha que desviou bilhões de reais da Petrobras. Desde então ele tem adotado um discurso de que é perseguido pelo Governo. “Ele [Janot] escolheu a mim e está insistindo na querela pessoal porque eu o contestei. Virou um problema pessoal dele comigo”, afirmou à época. Os petardos contra Janot também vieram do Senado, após operações de busca na quarta-feira em imóveis do senador Fernando Collor(PTB-AL) nesta semana. O presidente da Casa, Renan Calheiros - que também é investigado na Lava Jato ao lado de uma dezena de parlamentares, "estuda" ingressar com uma ação no Supremo por conta das buscas da PF.

As delações premiadas de Júlio Camargo já implicaram também o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu – que pediu um habeas corpus preventivo para não ser preso. Segundo o delator, o petista teria recebido 4 milhões de reais em propinas por intermédio do empresário Milton Pascowicth. Na audiência em Curitiba vazada, Camargo disse que "o deputado Eduardo Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva", mas que foi "extremamente amistoso, dizendo que ele não tinha nada pessoal contra mim, mas que havia um débito meu com o Fernando do qual ele era merecedor de 5 milhões de dólares”. O peemedebista teria dito ainda que era importante saldar a dívida o quanto antes, já que havia uma eleição municipal à vista. O delator disse que conversou também com Fernando Soares, e este lhe disse que vinha sendo pressionado pelo deputado para que o pagamento fosse feito.

Diante da ebulição em Brasília após o início de uma nova fase da Lava Jato, Cunha ironizou o cerco, dizendo a jornalistas que os agentes da Polícia Federal sabem onde ele mora: "Eu acordo às 6h, só peço para não chegarem antes disso".

Em nota, Cunha desmente delator

Leia na íntegra a nota de Eduardo Cunha sobre a delação de Camargo.

"Com relação à suposta nova versão atribuída ao delator Júlio Camargo, tenho a esclarecer o que se segue:

1- O delator já fez vários depoimentos, onde não havia confirmado qualquer fato referente a mim, sendo certo ao menos quatro depoimentos.

2- Após ameaças publicadas em órgãos da imprensa, atribuídas ao Procurados Geral da República, de anular a sua delação caso não mudasse a versão sobre mim, meus advogados protocolaram petição no STF alertando sobre isso.

3- Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las.

4- É muito estranho, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir."

Fonte: El País
Imagem: reprodução

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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Na Câmara, um projeto de matar a reforma política

Por: Helder Lima, no Rede Brasil Atual – “Projeto impulsionado por Eduardo Cunha atropela debate social da reforma política e perpetua influência do poder econômico nas eleições. Mudança cobrada pelos movimentos sociais é outra”. “O Debate sobre a reforma política no país, que vinha ganhando força para envolver amplas camadas da sociedade, foi atropelado pela Câmara dos Deputados. No final de maio, graças a manobras do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em desrespeito a acordo de lideranças, prevaleceu a constitucionalização do financiamento de campanha pelas empresas, com apoio de 330 parlamentares (o mínimo necessário para aprovação é de três quintos, ou 308 votos).
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domingo, 7 de junho de 2015

Enganações

Por: Janio de Freitas, no jornal Folha de São Paulo – “Com seu anteprojeto, Eduardo Cunha e Renan Calheiros quiseram ferir o Executivo; é fácil constatar. Esqueceram ou ignoraram. A solução aprovada na Câmara para reverter a proibição, decidida na véspera, do financiamento eleitoral por empresas, não proporciona, como desejado pela maioria dos deputados, que as doações continuem e nem seja mais verificável a ligação entre o doador e o candidato. Para isso, faltou no texto aprovado um pormenor indispensável.
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