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quarta-feira, 20 de abril de 2016

A Anistia a Eduardo Cunha - charge do Lute

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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Política e impeachment: 'A ameaça de Cunha a um deputado - e a resposta exemplar que não está sendo ouvida'

Por Kiko Nogueira, no DCM - No festival repugnante de baixos instintos da Comissão do Impeachment, um deputado conseguiu causar supresa pelos motivos corretos. O jovem Aliel Machado, 27 anos, ex-PC do B, atualmente na Rede do Paraná, começou seu voto afirmando que vai “pagar” por ele. “A emoção hoje toma conta, mas é a razão que ficará na história. Não tenho medo de enfrentar quando tenho razão no meu coração. Voto não”, cravou.


No fim da sessão, enquanto o circo pegava fogo, ele lembraria que continuaria “oposição ao governo”, mas “o pedido é extremamente frágil”. “Não quero deixar meu nome marcado”, falou à Gazeta do Povo.

Aliel não obedeceu à orientação de Marina Silva, mãe d’água da Rede, que está apoiando o impedimento (pelo menos para o momento, amanhã sabe Deus).

Mas o que Aliel também conta é uma história que, em circunstâncias normais, deveria causar asco e repúdio públicos, mas que, no grau de desfaçatez do golpe, na histeria antipetista, numa hora em que o vice presidente grava um pronunciamento à nação com seu programa de governo e o divulga na maior, passou em brancas nuvens.

Enquanto o governo é acusado, pelos suspeitos de sempre, de “barganhar cargos”, Cunha e Temer montaram um quartel general na Câmara para achacar e comprar apoio a sua aventura.

Aliel afirma que foi procurado pelo povo de Michel Temer, que queria saber 0 que ele “precisava”. Em suas palavras: “‘O que que você quer? O que que você acha que você precisa, pra te ajudar? Você é candidato a prefeito, tem que votar a favor’”.

Mais sobre o assédio: “‘Olha, vem aqui, vamos conversar, você não quer falar com o Temer?’, convidaram. ‘Não’, falei, ‘acho que não’. ‘Não, fale com ele.’ Chegaram a marcar reunião pra mim. Ontem, me mandaram: ‘O sr. pediu uma reunião com o Temer, ele vai lhe atender agora’. ‘Não, não não. Eu não pedi reunião nenhuma. Eu não vou.’”

O papel de Temer, segundo ele, é “vergonhoso”: “Ele foi para o Rio de Janeiro conquistar os deputados do PMDB. E foi para outros estados. E quem está operacionalizando isso para ele é o Cunha”.

Como sempre, em se tratando de Cunha, o nível vai para a briga de rua, a chantagem pesada, a bandidagem, o gangsterismo.

“Eu tive uma conversa com o Cunha na semana passada. Porque eu fui na sala dele porque tinha um grupo querendo entrar no plenário e ele não autorizava. Fiquei puto da cara e fui lá. O Cunha falou: ‘Você não vai mais andar em Ponta Grossa. O Temer vai ser presidente, você vai ver’”, diz.

“Ele estava numa reunião com o Paulinho da Força e o Rodrigo Maia do DEM. Eles coordenando, articulando e chamando os líderes partidários, os deputados, convencendo. O Mendonça Filho veio me pedir, do DEM: ‘Você tem que ser a favor’. Vários deles. Os caras que estão a favor do impeachment estão montando o governo com o Temer, eles vão assumir o comando de tudo. DEM, PSDB, todos esses caras. É o jogo aqui.”

Aliel não foi o único que passou por esse corredor polonês, mas é uma voz isolada dentro do puteiro — perdoe meu francês — do Congresso.

Resta-lhe uma certa resignação. “Não estou traindo meus princípios. Talvez nem deputado eu volte a ser. Mas estou tranquilo, sou jovem, posso trabalhar em outra área. Mas nunca tinha sentido muita tristeza, dias antes da votação. Porque eu tentava arranjar justificativa para votar a favor e não conseguia”, conta.

Você vai dizer que é ingenuidade. Eu acho que é caráter. Talvez seja tarde. Mas um sujeito como Aliel será necessário a partir de segunda feira, seja qual for o resultado.
 
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terça-feira, 12 de abril de 2016

Política: um projeto por mês em favor das empresas doadoras de campanha e mais corrupção

O Brasil padece de um grande mal. A maioria dos deputados e senadores eleitos comprometem seus mandatos com os interesses das grandes empresas, que doam quantias generosas nas campanhas eleitorais na expectativa que o valor investido futuramente se reverta em grandes lucros. Raramente esse tipo de parlamentar pauta suas atividades futuras no Congresso Nacional em favor do bem estar geral da maioria da sociedade. Aí está o embrião de todo o sistema corrupto que vem prejudicando o progresso do  país. A partir deste ponto que deve nascer uma reforma política ampla que contemple e regule de vez por todas, as doações de pessoas jurídicas para as campanhas políticas dos candidatos. Uma prática que por fim acaba sendo um importante fato gerador de cada vez mais corrupção.

Um dos promotores de justiça da Operação Lava Jato, que apesar de ações seletivas no que diz respeito a políticos e partidos faz o seu trabalho, disse hoje na entrevista de lançamento de mais uma fase da Operação, que "o sistema político-partidário no país está apodrecido pelo abuso do poder econômico". A própria Lava Jato provou também, com a prisão de dirigentes e altos executivos das maiores empreiteiras do país, que o Poder Privado contribuiu significativamente para que essa podridão se alastrasse como uma epidemia.

De tal forma, que em um conluio permissivo e criminoso com políticos de dentro e fora do governo, as empreiteiras montaram um poderoso cartel em torno da Petrobras, revelando um esquema de corrupção sem precedentes na história da maior estatal brasileira. Partindo deste ponto, é procedente afirmar que as grandes empresas brasileiras, salvo exceções, não raro têm participação efetiva nesse maléfico sistema criminoso que prejudica a economia do país. E dificulta quaisquer ações, de qualquer governo, que tragam benefícios à maioria da população. 

Participação essa, que se desenvolve mais comumente a partir de dois modos conhecidos. Primeiro com pagamentos de propinas, que tem por finalidade benefícios escusos em possíveis contratos de prestação de serviços para os diversos órgãos do Governo. Segundo, com vultosas contribuições para as campanhas eleitorais dos candidatos. Neste caso, a finalidade é fazer com que, depois de eleitos, passem a trabalhar tão somente a favor dos interesses das doadoras, dentro do Congresso Nacional. 

Os futuros parlamentares prometem tudo e mais um pouco, nas questões que dizem respeito diretamente à população. Durante a campanha são capazes de jurar que irão trabalhar na melhoria da saúde, da educação, da segurança. Mas, uma vez investidos do cargo que lhes foi concedido através do voto, não realizam exatamente nada do que prometeram. A prioridade dos eleitos passa a ser, a de trabalhar para satisfazer os interesses maiores de quem investiu nos seus mandatos, com a certeza do devido retorno das altíssimas contribuições que fizeram.

E como isso acontece? Na apresentação de propostas, emendas e Projetos de Lei que tragam benefícios diretos e indiretos para as doadoras dos parlamentares, que envolvam isenção e diminuição de impostos e tributos, redução dos direitos trabalhistas e responsabilidade social, flexibilidade nas leis do meio ambiente. Tudo feito meticulosamente para que as empresas doadoras possam angariar maiores lucros.

 
Vamos a um exemplo que envolve duas das mais sinistras personalidades públicas e os principais atores sinistros no processo que busca o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ambos, atuando de maneira suspeita e obscura neste difícil momento político que atravessa o país. Trata-se do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), e do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, réu no Supremo Tribunal Federal, que formam uma dupla tão suspeita quanto gananciosa do poder. Ambos trabalhando ardilosamente na Câmara Federal para tentar o impedimento da presidente a todo custo.   

De acordo com a matéria de Pedro Lopes e Vinícius Segalla no UOL, Jovair Arantes (PTB-GO), disse que sua atuação como parlamentar estava comprometida com a saúde pública. No entanto, das mais de 100 propostas, emendas e requerimentos apresentados pelo deputado, nenhum deles foram na área da saúde. Desse total, 21 projetos [média de 1,3 por mês], tratam de áreas diferentes. Envolvendo, agricultura, aviação civil, indústria de bebidas, mineração, mercado financeiro e telecomunicações, com algo notável em comum: todos são de interesse das empresas doadoras do deputado, diz a matéria.

Segundo declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Jovair Arantes recebeu R$ 1,5 milhão em doações, só em 2014. Sendo R$  1,192 milhão provenientes de 8 empresas e o restante de pessoas físicas. Sem contar, obviamente, contribuições que deve ter recebido via Caixa 2, pratica recorrente em tempos de campanha. Arantes, é oriundo do PSDB e antes de ser filiado ao PMDB. E por um desses lances de oportunismo partidário acabou pulando para o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), sua atual filiação. 

O que chamou a atenção dos repórteres do UOL, relatado na matéria, é a relação estreita entre Jovair Arantes e Eduardo Cunha, o mais corrupto presidente da Câmara dos deputados da história política do Brasil. Incólume até o momento, sobre as denúncias e acusações de diversos crimes de corrupção que pesam sobre si. Segundo a reportagem, "seis das oito empresas que doaram para Arantes doaram também para o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tendo sido as maiores doadoras de sua campanha. O presidente da Câmara teve sua campanha financiada pelos mesmos setores que patrocinaram a eleição do relator do processo de impeachment."

"Além das empresas doadoras e a defesa de seus interesses, Cunha e Arantes têm outra coisa em comum: o advogado Renato Oliveira Ramos, que assessora Arantes na relatoria do processo de impeachment, presta serviços ao PMDB e já advogou em favor do presidente da Câmara em diversas ações no STF (Supremo Tribunal Federal)", observam os repórteres. 

Como não poderia deixar de ser, aparece um agente do PMDB nesse balaio de ratos, digo, de gatos. Não vamos esquecer que o presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha, e o vice-presidente da República, Michel Temer, pertencem ao mesmo PMDB. Outra dobradinha que se colocou a favor do impeachment da presidente Dilma para salvar o próprio pescoço, visando a manutenção do próprio poder adquirido ilegitimamente através de conchavos políticos. Diga-se de passagem, o vice-presidente "sem querer querendo", vazou para uma rede social um pronunciamento seu, como se presidente fosse. Uma clara manifestação oportunista e conveniente, diante da possibilidade do impeachment da titular do cargo.

Michel Temer, é uma das figuras mais influentes de todo o referido sistema político brasileiro. Atualmente, e há muito tempo. ele é o personagem central do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que na verdade é quem dá as cartas neste jogo degradante que se tornou a atual política brasileira. Um Partido importante, mas que de democrático tem o tamanho de uma letra na própria sigla. Antes de tudo, atende exclusivamente seus interesses particulares e de seus comensais. Uma agremiação igualmente gananciosa de poder político refletida no comportamento de seu principal líder, tal qual dos dois personagens aqui relatados. 

Imagem: reprodução/Uol

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quinta-feira, 7 de abril de 2016

'Correspondentes estrangeiros agora sabem que impeachment não é causa nobre'

Se impeachment, então quem? - Por Glen Greenwald e David Miranda, na Folha, 06/04/2016. Via Viomundo - "O fato mais bizarro sobre a crise política no Brasil é também o mais importante: quase todas as figuras políticas de relevância que defendem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff – e aqueles que poderiam assumir o país no caso de um eventual afastamento da mandatária – enfrentam acusações de corrupção bem mais sérias do que as que são dirigidas a ela.


De Michel Temer a Eduardo Cunha, passando pelos tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin, os adversários mais influentes de Dilma estão envolvidos em chocantes escândalos de corrupção que destruiriam a carreira de qualquer um numa democracia minimamente saudável.

Na verdade, a grande ironia desta crise é que enquanto os maiores partidos políticos do país, inclusive o PT, têm envolvimento em casos de corrupção, a presidenta Dilma é um dos poucos atores políticos com argumentos fortes para estar na Presidência da República e que não está diretamente envolvido em casos de enriquecimento pessoal.

Esses fatos vitais têm alterado radicalmente como a mídia internacional vê a crise política no Brasil.

Durante meses, jornalistas norte-americanos e europeus retrataram de forma positiva as manifestações nas ruas, a investigação da Operação Lava Jato e as decisões do juiz federal Sergio Moro.

Em razão desses fatos, agravados pelo tratamento abertamente político de Moro com relação ao ex-presidente Lula e pela cobertura midiática embaraçosamente sensacionalista feita pelo “Jornal Nacional” e por outros programas da Rede Globo, agora muitos estão reconhecendo que a realidade é bem menos inspiradora ou nobre.

A sociedade brasileira tem muitas razões legítimas para se zangar com o governo. Mas para uma parte da elite midiática e econômica do país, a corrupção é apenas uma desculpa, um pretexto para atingir um fim antidemocrático.

O objetivo real é remover do poder um partido político – o PT – que não conseguiu derrotar após quatro eleições democráticas seguidas. Ninguém que realmente se importasse com o fim da corrupção iria torcer por um processo que delegaria o poder a líderes de partidos como o PMDB, o PSDB e o PP.

Pior, está se tornando claro que a esperança dos líderes dos partidos da oposição é de que o impeachment de Dilma seria tão catártico para o público, que permitiria o fim silencioso da Operação Lava Jato ou, ao menos, fosse capaz de fazer com que tudo terminasse em pizza para os políticos corruptos.

Em outras palavras, o impeachment de Dilma Rousseff está designado para proteger a corrupção, não para puni-la ou até acabar com ela –o retrato mais característico de uma plutocracia do que de uma democracia madura.

Impeachment é uma ferramenta legítima em todas as democracias, mas é uma medida extrema, que deve ser usada somente em circunstâncias convincentes de que há crimes cometidos pelo presidente da República e quando há provas concretas das ilegalidades. O caso do impedimento de Dilma não responde a nenhum desses dois critérios.

Em uma democracia avançada, o Estado de Direito, não o poder político, deve prevalecer. Se, apesar disso tudo, o país estiver realmente determinado a apear Dilma do poder, a pior opção seria deixar essa linha de sucessão corrupta ascender ao poder.

Os princípios da democracia exigem que Dilma Rousseff termine o mandato. Se não houver opção, e ela for impedida, a melhor alternativa é que sejam realizadas novas eleições e, assim, que a população decida quem assumirá seu lugar, pois, como está na Constituição, todo poder emana do povo."
 
"GLENN GREENWALD, 49, cofundador do site especializado em reportagens sobre política nacional e externa The Intercept, é vencedor do Prêmio Pulitzer de Jornalismo em 2014 e do Prêmio Esso de 2013".
 
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terça-feira, 8 de março de 2016

Política - STF julga no dia 16 recurso contra rito do impeachment

André Richter - Repórter da Agência Brasil - "O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou hoje (8) que deve julgar na quarta-feira (16) o recurso no qual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pretende modificar o julgamento sobre as regras de tramitação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, definidas em dezembro do ano passado.


A data foi definida após conversa telefônica entre o presidente do STF, Ricardo Lewandowski e ministro Luís Roberto Barroso, relator do recurso de Cunha. Mais cedo, parlamentares da oposição se reuniram com Lewandowski para cobrar agilidade da Corte no julgamento do recurso e destravar politicamente o andamento do impeachment.


Antes do anúncio, o presidente da Câmara reiterou pedido para que a Corte reveja a decisão que definiu o rito de impeachment. Eduardo Cunha voltou a defender votação aberta para eleição da comissão e a obrigatoriedade do Senado para dar prosseguimento ao processo de impedimento da presidenta Dilma."

Edição: Armando Cardoso
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Política: Os foguetes políticos que faltam ser disparados

Por Luis Nassif, no GGN - "A caixa de Pandora da Lava Jato ainda não jogou todos seus dados no ar. Nos próximos dias, haverá o ápice dos movimentos iniciados nos últimos meses.
O primeiro, o caso Eduardo Cunha.
Cunha está no seu limite, cercado por todos os lados, sem espaço para manobra no STF (Supremo Tribunal Federal), acuado na Comissão de Ética da Câmara, sendo submetido a uma pressão sem paralelo, diuturna, na qual não pode cometer nenhum erro.

Foguetes-política
O fato capaz de desmontá-lo emocionalmente provavelmente será  a detenção ou convocação coercitiva de sua esposa, deixando-a a mercê dos trogloditas de Curitiba.

Nos últimos dias, além disso, robusteceram-se os rumores sobre a ação da Procuradoria Geral da República em cima dos parlamentares investigados.

A análise dos ventos e dos astros revela uma boa probabilidade de ambas as operações serem disparadas nos próximos dias.

Se essas duas ofensivas forem deflagradas, haverá dias de tensão absoluta.

Provavelmente Cunha pretenderá levar junto com ele Renan Calheiros, Michel Temer e Romero Jucá, sem contar parceiros de outros partidos. Mas provavelmente o Congresso será libertado do grupo inacreditável de parlamentares financiados por Cunha.

Paralelamente, ganhará nova intensidade a ofensiva sobre Lula.

Desde o início, o objetivo final da Lava Jato é condenar Lula ou, no mínimo, inabilitá-lo para eleições futuras.

Passado o impacto da truculência da Lava Jato da última sexta-feira, provavelmente persistirá a ofensiva.

E aí o jogo de xadrez ficará complexo.

A estratégia da Lava Jato será submeter Lula a julgamentos, inabilitando-o para as próximas eleições. Será possível meramente com uma sentença do juiz Sérgio Moro confirmado pelo Tribunal Federal de Curitiba. Com as afinidades políticas entre ambos, o impossível seria a não confirmação da sentença.

Deste vez, não haverá a grande contribuição do procurador Carlos Fernando e do juiz Sérgio Moro, deslegitimando qualquer medida com sua truculência barra-pesada.

Sendo julgado, há a probabilidade de Lula ser absolvido. Mas a probabilidade maior é de ser condenado e a condenação ser confirmado pela segunda instância, inabilitando-o para as próximas eleições.

Se conseguirem anular Lula, a oposição não leva. Haverá abalos sísmicos na política brasileira, manifestações de rua, mas o fato consumado baixará a fervura política e obrigará todas as partes a um pacto de governabilidade, uma trégua até 2018.

Sem o risco de Lula em 2018, a tendência será uma dose de bom senso amparando o governo Dilma Rousseff, do mesmo modo que aconteceu com Itamar Franco no impeachment de Fernando Collor.
Depois, provavelmente as eleições mais selvagens da história moderna brasileira, desde as eleições heróicas de 1974.

Seja qual for o resultado, a imprudência de dar toda corda para a Lava Jato cobrará uma conta futura enorme do país. Levará anos até que um novo arco político ganhe consistência para unir o país em torno de um projeto factível.

Sobre o Supremo Tribunal Federal:

Há uma diferença fantástica entre o tamanho real das pessoas ilustres e o da sombra que projetam.
Há Ministros conhecidos como o passaporte para uma nova renascença, os iluministas capazes de conduzir o país com suas luzes, que não resistem a um track de rede social. Só conseguem se locomover em temas de unanimidade.

E outros que, sem a solenidade dos muito ilustres, honram e dignificam seu trabalho casando conhecimento e bom senso com a coragem.

Salve Ministro Marco Aurélio de Mello."

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Polícia Federal cumpre mandados na Casa de Cunha, de ministros e Câmara

JORNAL DO BRASIL – "Na manhã desta terça-feira (15), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília, e também na casa e no escritório do peemdebista no Rio de Janeiro e na Diretoria Geral da Câmara dos Deputados. Os senadores Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) também são alvos da operação desta terça, assim como os ministros Celso Pansera (PMDB-RJ), de Ciência e Tecnologia, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do Turismo. A ação, batizada de Catilinárias, faz parte das investigações da Operação Lava Jato.
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PF faz operação de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha em Brasília

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – “A Polícia Federal (PF) está na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Lago Sul em Brasília. Três viaturas da PF, com cerca de 10 agentes, isolam o local e cumprem mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Lava Jato. Os mandados estão sendo cumpridos também na residência de Cunha no Rio de Janeiro.

O Comando de Operações Táticas da PF chegou à Península dos Ministros, onde fica a residência oficial do presidente da Câmara, às 5h50, e a operação começou às 6h. A Polícia Legislativa acompanha os trabalhos da Polícia Federal.


Informações preliminares indicam que novos mandados estariam sendo cumpridos em outros locais de Brasília e em alguns estados.

Hoje, o Conselho de Ética da Câmara pode votar o parecer sobre a representação contra Eduardo Cunha por suposta quebra de decoro parlamentar. O novo relator da representação movida pelo PSOL e pela Rede, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apresenta o parecer favorável ao prosseguimento das investigações.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Comissão do impeachment tem pelo menos 20 parlamentares que respondem a acusações criminais no STF

Um levantamento feito pelo site Congresso em Foco revela que pelo menos um terço dos integrantes da comissão especial, que vai analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, é alvo de inquérito ou ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Saiba quem são eles. Antes, alguns fatos que ocorreram pouco antes e logo depois da votação para a escolha dessa comissão especial, na Câmara dos deputados.
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O japonês que está em todas - charge do Amarildo


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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

BTG pagou R$ 45 milhões a Cunha para mudar emenda, segundo documento apreendido

Do G1, via DCM – “A Procuradoria Geral da República relatou, no seu pedido para conversão da prisão banqueiro André Esteves e do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, de temporária em preventiva – acolhido neste domingo (29) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki – que foi encontrado um documento, com uma escrita no verso, indicando o suposto pagamento de R$ 45 milhões do BTG para Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados.


Segundo a PGR, na residência de Diogo Ferreira, foi encontrado este documento, contendo uma escrita, com o seguinte texto: “Em troca de uma emenda à Medida Provisória número 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de R$ 45 milhões”.

Ainda de acordo com o pedido da Procuradoria Geral da República para que a prisão temporária fosse convertida em preventiva, a anotação informa que teriam participado da operação, pelo BTG, Carlos Fonseca e Milton Lyra. “Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lyra fez um jantar pra festejar. No encontro tínhamos as seguintes pessoas: Eduardo Cunha, Milton Lira, Ricardo Fonseca e André Esteves”, informou a PGR.”

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sábado, 21 de novembro de 2015

Cunha & revista Playboy - charge do Amarildo


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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Política: PSC e mais 12 partidos assinam manifesto em defesa de Eduardo Cunha

É de causar indignação a qualquer cidadão, o posicionamento de muitos parlamentares em relação à situação de Eduardo Cunha. Em meio a essa balbúrdia inconsequente de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de tudo o que veio à tona sobre a conduta corrupta do presidente da Câmara dos deputados, um número expressivo de integrantes de 13 partidos se manifestem descaradamente a seu favor.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Política: Franqueza de Paulinho presta bom serviço ao país

247 – “Na maior cara dura, sem um pingo de vergonha, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) foi ao Jornal Nacional e explicou por que seu partido, o Solidariedade, mantém o apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apesar de todas as evidências de corrupção e quebra de decoro parlamentar; "nós do Solidariedade estamos convencidos de que só tem um jeito de fazer o impeachment da Dilma, que é segurar o Eduardo Cunha", disse ele; ou seja, Paulinho revelou, sem meias palavras e sem dissimular, qual era a essência da conspiração liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), cujo partido desembarcou hoje do apoio a Cunha, não por razões éticas, mas por motivos práticos – embora Paulinho ainda não saiba, um golpe liderado por Cunha é totalmente inviável; o deputado do Solidariedade assumiu hoje vaga no Conselho de Ética para apoiar Cunha”.


“Nada como um ataque de franqueza para desmoralizar de vez uma conspiração golpista. O "sincericídio" foi cometido na noite de ontem pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o presidente do Solidariedade, que foi ao Jornal Nacional e explicou por que seu partido mantém o apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Nós do Solidariedade estamos convencidos de que só tem um jeito de fazer o impeachment da Dilma, que é segurar o Eduardo Cunha", disse Paulinho, na cara dura, sem um pingo de vergonha (confira aqui). Incapaz de defender Cunha, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas por meio de suas contas suíças, Paulinho, que é também réu no Supremo Tribunal Federal, explicitou sua lógica – Cunha tem serventia porque pode conduzir um golpe.

Com seu jogo aberto, Paulinho prestou um bom serviço ao País e desmoralizou de vez o projeto tucano. Faltou avisá-lo que golpes e conspirações não são feitos à luz do dia – é preciso dissimular e se mover nas sombras, como vinham fazendo, por sinal, líderes de outros partidos, como o DEM e o PSDB, do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Paulinho ainda tentou convencer os tucanos de que vale a pena negociar os dois votos do partido no Conselho de Ética – assim, se Cunha for salvo, ele poderia acatar um pedido de impeachment. Mas mesmo os tucanos, que lideram a conspiração golpista, disseram não porque sabem que um golpe sob a liderança de Cunha, o vendedor de carne moída para a África, não tem a menor chance de prosperar.” Leia a matéria completa::
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Política - Deputado Jorge Solla diz não haver acordo com Cunha e cobra cassação [vídeo]

Do Jornal da Mídia – “O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) cobrou a oposição para que dê celeridade ao pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em pronunciamento no plenário da Câmara de Deputados, nesta terça-feira (10). O petista negou haver qualquer acordo com a bancada de seu partido para livrar a cabeça do peemedebista.

“Não faço acordo com corruptos. Não há nenhum acordo com Eduardo Cunha. Assinei, assim como a maioria da bancada do PT, o pedido de cassação de seu mandato. E se precisar de minha assinatura para colocar para votar amanhã sua cassação neste plenário, eu assino”, disse.

O deputado recordou que quem elegeu e apoiou Eduardo Cunha nos momentos em que o presidente da Câmara foi alvo das investigações foram os deputados da oposição. “Quando elegeram Eduardo Cunha presidente da Câmara, sabiam o corrupto que estavam colocando aqui. Elegeram, sustentaram e sustentam um corrupto. Fizeram com o único e exclusivo objetivo de criar instabilidade política e tentar viabilizar o impeachment de Dilma”, afirmou.

“Esta casa precisa dar a única resposta possível para esta situação vexatória, que é cassar o presidente desta Câmara. Qualquer atitude que não seja esta é estar conivente com a presença deste senhor no comando da Câmara e merece a repulsa de toda a população”, completou.

Por fim, Jorge Solla ainda ironizou a explicação de Cunha para as contas na Suíça em nome de empresas Off-shore que têm o próprio presidente da Câmara como beneficiário final. “Por tudo que fez nesta Câmara neste ano, todas as manobras, todas as negociatas, eu estimava mais a perspicácia do presidente da Câmara. Não é possível que ele acredite mesmo que com essa desculpa esfarrapada vá convencer este parlamento e o povo brasileiro”, disse.



VIA

PS - Cassação do Presidente da Câmara dos deputados depende daqueles que o elegeram. Quem pariu Cunha, que embale.

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sábado, 31 de outubro de 2015

Política - Mídia cria caos e joga tudo nas costas do PT

O político corrupto da vez, é nada mais nada menos que o homem que ocupa o terceiro mais importante cargo na hierarquia do poder político do Brasil. Eduardo Cunha, foi alçado ao cargo de presidente da câmara dos deputados pelo próprio Congresso Nacional. O deputado arrebanhou tanto apoio e influência política na Câmara federal, que se tornou impossível aos pérfidos oportunistas políticos, para não dizer detratores da Pátria, se posicionarem contra a sua indicação ao exercício do comando daquela Casa.
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sábado, 17 de outubro de 2015

O silêncio tragicômico de Sheherazade sobre as contas de Cunha na Suíça

Escrito por Leonardo Mendes (*), publicado no DCM – "Eduardo Cunha se casou com uma jornalista da Globo nos anos 90. Hoje talvez se casasse com Rachel Sheherazade.
Um dos melhores vídeos do ano

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sobre Moro, Lava Jato, Cunha e Toffoli


Por Luis Nassif, no Jornal GGN – "Para que não se cometam injustiças e para se entender melhor o jogo politico, alguns esclarecimentos sobre episódios recentes.

1- Quem pegou Eduardo Cunha foi a Lava Jato
 
Não bate com os fatos a ideia de que Eduardo Cunha foi pego por uma distração da Lava Jato e pela iniciativa dos procuradores suíços.


O Ministério Público Federal tem acordos de cooperação internacional. As investigações suíças começaram a partir de solicitações enviadas do Brasil.
 
Aliás, desde o início se sabia que Cunha foi dos primeiros alvos da atuação da Lava Jato.
Cobra-se do juiz Sérgio Moro a prisão da esposa de Cunha, da mesma maneira que ordenou a prisão da cunhada de João Vaccari. Se pudesse, Moro prenderia todo mundo e mais alguma coisa. No caso de Eduardo Cunha e demais políticos indiciados, a competência passa a ser do STF (Supremo Tribunal Federal).
 
Portanto, é mérito da Lava Jato, sim, ter apanhado na rede o maior peixe da história política brasileira pós-ditadura – depois de Paulo Maluf.

2. O elogio do PSDB a Toffoli
 
Considerou-se uma prova de honestidade a autocrítica de Carlos Sampaio a respeito das suspeitas de manipulação nas urnas eletrônicas por parte do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
 
Sampaio não apenas admitiu a lisura do pleito como elogiou a atuação de Dias Toffoli, presidente do TSE.
 
No ano passado denunciei a tentativa de “golpe paraguaio” em uma dobradinha Toffoli-Gilmar confirmada por várias fontes bem situadas no Judiciário.
 
O golpe falhou na época, mas nunca deixou de ser considerado por Toffoli. Nos últimos dias, em uma de suas intermináveis viagens ao redor do mundo - à custa do erário - e do alto de seu enorme conhecimento jurídico, Toffoli rebateu os argumentos de Dalmo Dallari, acerca da impossibilidade do TSE cassar o mandato de Dilma. E rebateu com uma única frase, porque poupado pelos repórteres do desafio de justificar sua afirmação.
 
Os elogios de Sampaio lembram a história do bandeirinha torcedor do Atlético Mineiro que, em uma lateral, avisou o jogador do galo: “bola nossa”.

3. A blindagem da Lava Jato
 
O problema principal da Lava Jato é o foco único das delações. Tendo em mãos delatores de empresas que praticam financiamento de campanha em nível nacional, há um cuidado extremo de delegados e procuradores em poupar um dos lados.
 
Em todo interrogatório, sempre aparecem perguntas sobre Lula e filhos. Em nenhum deles, perguntas sobre o PSDB de São Paulo e o de Minas e nada sobre Aécio Neves, mesmo ante todas as evidências de que recorre historicamente aos mesmos esquemas de financiamento dos demais partidos.
 
A sem-cerimônia com que Aécio discorre sobre as investigações mostra uma perfeita segurança de quem se considera blindado contra qualquer eventualidade. Numa livre adaptação do gracejo que, em tom amigável, o Procurador Rodrigo Janot endereçou a Aécio, na sabatina do Senado: “Como se diz lá em nossa Minas, senador, pau que bate em Chico bate também em Chico”. E salve-se Francisco."

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E agora, o comentário de Bob Fernandes: "Para a história: acusados de corrupção julgam impeachment de acusados de corrupção":




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Política - Pacto entre Aécio e Cunha cria um Brasil surrealista


No Brasil 247 - “A partir desta terça-feira 13, o Brasil poderá ingressar num contexto absolutamente surreal, graças ao pacto espúrio formado entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, inconformado com a derrota nas eleições presidenciais de 2014, tenta solapar a democracia brasileira, com a ajuda do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), beneficiário de contas secretas na Suíça por onde passaram pelo menos R$ 23 milhões não declarados nos últimos anos. 
O quadro foi resumido, com perfeição, pela leitora Marisa Santana, da Universidade Federal da Bahia, num comentário postado no 247:
 
"É surrealista, acho que o Brasil nunca viveu uma situação dessas. Um bandido, corrupto denunciado, comprovado, apoiado por um partido (PSDB) que não se conforma com a derrota e aposta todas as suas fichas nesse bandido pra derrubar uma presidente que não é acusada de nenhum crime. E esse bandido continua na presidência da Câmara apoiado pela maioria parlamentar", disse ela.
 
O leitor Marcos Vinícius dos Santos, da Universidade de Passo Fundo (RS), também se posicionou a respeito. "O PSDB faz uma aposta perigosa. O Brasil inteiro tá vendo a sacanagem que querem delegar ao Cunha".
 
Com seu golpismo paraguaio, Aécio manchou para sempre sua biografia. Nada apagará dela a imagem de um político inconsequente, irresponsável e que, à frente do principal partido de oposição do País, permitiu que seus liderados apoiassem pautas-bomba, como o fim do fator previdenciário e o aumento de 70% dos salários no Poder Judiciário. Fez de tudo para colocar fogo no circo – e sempre em nome de seus interesses pessoais, mesquinhos e inconfessáveis.
 
É um quadro tão surreal, que não caberia nem nos filmes de Luis Buñuel, nem nos quadros de Salvador Dalí. Arguto colunista político, o jornalista Kennedy Alencar alertou para o erro da oposição em sua aliança com Cunha, que pode até vir a fortalecer a presidente Dilma Rousseff (leia mais aqui). Paulo Nogueira, do DCM, também afirmou que, para preservar a democracia brasileira, será necessário, antes, aniquilar a aliança entre Aécio e Cunha (confira aqui).
 
O fato é que nunca antes, em nenhum lugar do mundo, um chefe de um partido de oposição se aliou a um parlamentar investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas para cassar uma presidente honesta. Só Aécio Neves foi capaz de algo tão indigno e tão grotesco. E que, independente do desfecho, jamais será apagado de sua biografia."

VIA

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domingo, 11 de outubro de 2015

Ato falho na página de Eduardo Cunha


Por Victor Costa, no Facebook – “Fui avacalhar a a página do Eduardo Pulha e me deparei com esse post, o mais recente. Eu que não creio, li. Vício de filósofo, fui procurar o contexto da frase. Fiz a coisa mais óbvia. Peguei minha bíblia, que fica na seção livros sobre o tédio ao lado de A Montanha Mágica do Thomas Mann, e fui verificar. Abri - como diz no post - em Tiago, capítulo 5, versículo 12. Rá! Tá escrito outra coisa lá.


A equipe do Eduardo Cunha errou. Devem estar todos com o cu na mão, inclusive o próprio.
É muito exemplar a desonestidade intelectual dessa gente.

Essa frase do post diz respeito à cena do Sermão da Montanha (escrita em Mateus e em Lucas). A propósito - e isso que é delicioso - Tiago 5: 12 trata da relação entre juramento e verdade.

Que ato falho providencial! Leiam: "Irmãos, não jurem: nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa; que o 'sim' de vocês seja sim, e que o 'não' seja não, para não se exporem ao julgamento".

Pelo que vemos, o Sr. Eduardo Cunha realmente não leu esse versículo.

O que é a vida, não?

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VIA

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