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quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Política: Juíza manda apagar reportagens sobre delação contra deputado do Paraná

Por Sylvio Costa, no Congresso em Foco: A juíza Giani Maria Moreschi, do Tribunal de Justiça do Paraná, concedeu liminar para proibir o Jornal Plural, o G1 e a filial da Globo do Paraná de noticiarem informações sobre uma ação penal contra o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSD) e o ex-deputado estadual Plauto Miró (União Brasil). Os veículos foram notificados também a retirar todas das matérias relacionadas ao assunto do ar, o que foi feito, e proibidos de voltar ao tema. Em caso de desobediência, será cobrada multa diária de R$ 50 mil.

www.seuguara.com.br/Ademar Traino/Plauto Miró/Justiça/Paraná/reportagens/liminar/

"O Plural lamenta a decisão e tem convicção de que, em nome da liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal, o Judiciário irá em breve reverter essa liminar. O assunto é de grande relevância para todos os cidadãos paranaenses e merece a devida publicidade", afirmou o Plural, que é um veículo independente, por meio de nota.


Segundo a juíza, os advogados de Ademar Traiano demonstraram "probabilidade de direito e perigo de dano" e que o trabalho dos veículos pode prejudicar o processe contra o deputado e o ex-deputado que corre em segredo de Justiça.

"Ainda, por se tratar apenas de impossibilidade temporária de divulgação de informação contida no processo Judicial que tramita em segredo de Justiça, não há que se falar em censura ou violação à liberdade de imprensa, até porque referida informação foi divulgada ilicitamente e, inclusive, pelo que consta dos autos, está sendo , ou será, objeto de investigação, para fins de responsabilização", afirmou.


As denúncias contra Ademar e Miró foram divulgadas após a abertura de um processo administrativo disciplinar que tramita no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná contra o deputado Renato Freitas (PT). O petista passou a responder a processo no Conselho de de Ética por ter chamado o presidente da Assembleia de "corrupto". Em suas alegações finais, Freitas incluiu depoimentos e gravações feitas por Vicente Malucellli, diretor da TV Icaraí, do grupo J. Malucelli, em delação premiada. Segundo reportagens publicadas pelos veículos, o empresário apresentou ao Ministério Público áudios em que Traiano e Miró teriam pedido R$ 100 mil cada.


Ainda de acordo com o delator, o dinheiro seria usado para campanha eleitoral, mas acabaram sendo utilizados para pagar despesas do casamento da filha de Traiano. No acordo de delação premiada, Malucelli alega que pagou propina por ter entendido que um contrato que a TV Icaraí, de sua propriedade, tinha com a Assembleia Legislativa do Paraná poderia ser cancelado.


Vários veículos têm sido alvos da Justiça por conta de reportagens publicadas. Em julho, o Congresso em Foco foi obrigado a retirar do ar uma entrevista concedida ao site por Julyenne Lins Rocha, ex-mulher do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A decisão, em caráter liminar, atende a pedido do próprio Lira, que entrou na Justiça com uma ação por danos morais contra Julyenne e o portal UOL, parceiro comercial e provedor de hospedagem deste site. O portal destacou a entrevista em sua homepage no dia 25 de junho de 2023.


O Congresso em Foco excluiu o texto da página, assim como os posts nas redes sociais relacionados ao assunto, tão logo tomou conhecimento da decisão judicial, que previa pagamento, diário de multa em sado de descumprimento. Também em razão da ordem judicial retiramos uma nota feita com base em declarações dadas por Jullyenne à Agência Pública, veiculada em 21 de junho. A própria Púbica foi obrigada a retirar denúncias contra Arthur Lira do ar posteriormente.

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[Renato Freitas (PT) reitera acusação de corrupção contra Traiano (PSD), após censura judicial: "Na esteira da recente decisão judicial que impôs a censura de reportagens abordando a delação que implica o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSD), em um escândalo de corrupção, o deputado estadual Renato Freitas (PT) não hesitou em novamente rotular o parlamentar com "corrupto" durante a sessão desta segunda-feira (4) na Casa.


Sob investigação do Conselho de Ética, Freitas vem enfrentando um processo disciplinar por quebra de decoro, decorrente de sua anterior acusação de corrupção contra Traiano, durante uma discussão acalorada em outubro. Na ocasião, o presidente da Alep teria cortado o microfone do parlamentar petista. Em seu discurso no plenário, nesta terça, Freitas declarou: "Além do senhor não ser rei, não é um bom exemplo de deputado, ao meu ver, pois é corrupto, sabidamente. pelos corredores desta Casa, já estava certa a minha cassação."  (...)

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[Renato Freitas escapa de cassação após decisão da Assembleia Legislativa paranaense: " O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná decidiu não atender ao pedido feito pelo deputado estadual Ademar Traiano (PSD) para cassar o deputado Renato Freitas (PT). O processo a que Freitas responde por quebra de decoro após chamar de "hipócritas" representantes de igrejas evangélicas que estavam nas galerias se manifestando contra o aborto, na sessão da Alep no dia 9 de outubro. O parlamentar também chamou o presidente da Alep, Ademar Traiano, de "corrupto".


Relator do parecer, o deputado Matheus Vermelho (PP) optou pela aplicação de uma advertência escrita. Em entrevista coletiva, Freitas afirmou que, até poucos dias, a cassação de seu mandato estava dada como certa na Alep. "Eu disse que o deputado Traiano era corrupto e não teria como provar e, por isso, seria um crime de calúnia. Consegui as provas necessárias e o próprio Traiano admite o crime de corrupção. Não poderiam mais me cassar. Só restava a advertência escrita, mas não pode prosperar. Como alguém que fala a verdade é advertido por isso?", disse.

(...)

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terça-feira, 13 de junho de 2023

Dino descarta censura a shows de Roger Waters no Brasil

Por Clara Machado, em O Cafezinho: O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flavio Dino, se pronunciou neste sábado (10), descartando a possibilidade de serem tomadas medidas de censura prévia aos shows no Brasil do músico britânico Roger Waters, 79 anos, cofundador e ex-integrante da icônica banda inglesa Pink Floyd. A censura seria feita para impedir a utilização de símbolos nazistas em apresentações do roqueiro no Brasil, que devem acontecer em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo no fim deste ano.

www.seuguara.com.br/Roger Waters/Pink Floyd/censura/nazismo/shows no Brasil/
Roger Waters (Imagem/reprodução: redes sociais)

Os pedidos de censura acontecem após uma polêmica apresentação em Berlim, onde o músico se apresentou com uma fantasia de couro preto e com braçadeiras vermelhas, semelhante aos uniformes nazistas da Waffen-SS, milícia de apoio ao regime de Adolf Hitler. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e do Instituto Memorial do Holocausto (IMH) realizaram, então, pedidos para que o governo impeça a entrada e apresentação de Waters no Brasil. 


No Twitter, Dino afirmou que "é regra geral que autoridade administrativa não pode fazer censura prévia", mas que é possível o Poder Judiciário intervir em caso de ameaça de lesão a direitos de pessoas ou comunidades.


"O momento político brasileiro exige ponderação, equilíbrio e capacidade de ouvir a todos. Sou ministro da Justiça do Brasil e não cabe concordar ou discordar de pedidos sem sequer ler os argumentos dos interessados. Posturas 'canceladoras', supostamente 'radicais' e 'revolucionárias', no atual contexto, só servem para fortalecer a extrema-direita e propiciar o seu retorno ao poder", disse o Ministro em outra publicação.

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[Visão do Correio: Roger Waters e a censura prévia: "(...) Este tipo de artifício cênico é parte das performances de Waters desde a época do disco "The Wall", uma intrincada ópera-rock de 1979 - ou seja, poderia causar todo tipo de reação, menos de espanto, de tão batida. Mas a indumentária acabou virando objeto de investigação, após um show do músico de 79 anos em Berlim, no fim de maio. Na Alemanha, é crime usar, divulgar ou fazer apologia a todo tipo de simbologia nazista, exceto com propósitos educacionais ou alguns contextos artísticos. Mesmo com essa ressalva, as autoridades decidiram avançar com o caso, que ainda está sendo analisado e será encaminhado para a promotoria de Berlim.


Mas Waters é um notório crítico do autoritarismo. Em 1944, quando tinha apenas cinco meses de idade, ele perdeu o pai, Eric Fletcher Waters, morto em batalha no ápice da Segunda Guerra. A performance como um ditador lunático é, nas palavras do próprio, "obviamente uma manifestação contrária ao fascismo, à injustiça e ao fanatismo". Ele também afirmou que essas "tentativas de retratar esses elementos como outra coisas são falsas e têm motivação política".


Explica-se: Waters é um apoiador da causa palestina, e vive às turras com o Estado de Israel desde 2006, quando visitou a barreira que separa os dois países e cancelou um show que faria em Tel Aviv, transferindo a apresentação para Neve Shalom, uma vila cooperativista fundada por judeus e palestinos. O posicionamento do músico explica por que alguns o acusam de antissemitismo e, por associação, ao nazismo. (...)"]

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domingo, 25 de setembro de 2022

51 imóveis de Bolsonaro: após derrubar censura, Mendonça nega investigação no STF

Por Beatriz Castro, no DCM: O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, negou neste sábado (24) o pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para investigar operações imobiliárias do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares. A petição do parlamentar tem como base reportagens do UOL sobre o uso de dinheiro vivo na compra de 51 dos 107 imóveis adquiridos pela família.
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sábado, 24 de setembro de 2022

Mendonça libera reportagens sobre imóveis da família Bolsonaro

Conjur: O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, liberou na noite desta sexta-feira (23/9) as reportagens publicadas pelo portal UOL sobre a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família do presidente Jair Bolsonaro.
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sábado, 2 de janeiro de 2021

Charges que marcaram 2020 no Brasil

www.seuguara.com.br/charge/Aroeira/

Apesar de tentativa de censura, arte registra os principais acontecimentos do ano - "O Brasil está se tornando um país onde o humor passa a ser censurado como nos piores períodos da ditadura", escreveram chargistas, desenhistas e ilustradores em junho de 2020 na Carta aberta em defesa da liberdade artística e ao direito ao humor.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Censura a Nassif, a pedido do BTG, desrespeita o STF. Por Marcelo Auler

www.seuguara.com.br/censura,Luis Nassif,BTG Pactual/
Publicado originalmente no blog do autor - A censura, que a Constituição Cidadã não admite, como o próprio Supremo Tribunal Federal vem, reiteradamente, afirmando desde abril de 2009 no julgamento da famosa ADPF 130, foi aplicada na sexta-feira (28/08), contra o Jornal GGN, editado por Luis Nassif, em nome da defesa do "da honra objetiva do Banco" BTG Pactual S/A. Tal como consta da decisão assinada pelo juiz Leonardo Grandsson Ferreira Chaves, da 32ª Vava Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (ilustração ao lado).
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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Censura do BTG lembra caso Sarney com Estadão. Por Moisés Mendes

www.seuguara.com.br/José Sarney/censura/jornal GGN/Banco BTG Pactual/
Por Moisés Mendes*, no DCM: A Polícia Federal investigava a família Sarney, em 2009, quando grampeou uma conversa de José, o patriarca, com uma neta. Sarney era o presidente do Senado. O áudio da conversa, divulgado pelo Estadão, revelava um diálogo marcado pela ternura. A neta queria um emprego para o namorado.

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Juiz censura Jornal GGN e manda tirar do ar matérias sobre BTG Pactual

www.seuguara.com.br/Banco BTG Pactual/Jornal GGN/
O juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível da cidade do Rio de Janeiro, determinou nessa sexta-feira (28) que o Jornal GGN, editado pelo jornalista Luis Nassif, retire do ar todas as reportagens relacionadas ao banco BTG Pactual. O magistrado estabeleceu pena diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
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sábado, 20 de abril de 2019

STF recua de censura a revista e libera entrevista de Lula a EL PAÍS e outros veículos

Por Afonso Benites, no El País - Após uma enxurrada de críticas, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou nesta quinta-feira duas decisões que bloqueavam o trabalho da imprensa. Em pleno recesso da Semana Santa, dois ministros do STF voltaram atrás em um par de determinações: a que impedia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de conceder entrevistas desde a carceragem da Polícia Federal e a que proibia que dois sites veiculassem uma reportagem que comprometia o presidente do STF, Antonio Dias Toffoli.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

'O Teatro da Censura'. Por Ben-Hur Demeneck

Por Ben-Hur Demeneck*, em sua página no Facebook - "Na edição de terça-feira (20.nov), o Diário dos Campos publicou o artigo "Magnífico [sic] Reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa" criticando discurso feito em cerimônia do Festival de Teatro. O pequeno manifesto indica um desconhecimento tanto sobre o que é teatro quanto do que é universidade, ou em outras palavras, do que seja liberdade liberdade de expressão.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Protesto reune mais de 10 mil sites contra Lei antipirataria nos EUA

Gigantes da Internet como, Google, Facebook, Twitter, Yahoo, eBay, AOL, se uniram em um protesto on-line nesta Quarta-feira (18), contra a Lei antipirataria, que tramita no Congresso americano. Uniram-se aos mais de 10 mil sites  que protestaram na Grande Rede, o Reddit e a Wikipédia, que ficou fora do ar ao longo do dia. Um dos fundadores da enciclopédia livre, Jimmy Wales, disse que a atitude afetará em torno de 25 milhões de pessoas em todo o mundo, já que essa é a média de visitas que o site recebe diariamente.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A censura, os blogueiros, e a liberdade de expressão.

Primeiramente, quero dizer que o monopólio da informação e do conhecimento não deve pertencer exclusivamente a nenhum núcleo jornalistico por mais poderoso que possa parecer. Com o progresso tecnológico da humanidade e a disseminação da Internet, o mundo se torna uma só aldeia. Nada, e ninguém, poderá deter o direito do livre pensamento, nem tão pouco da liberdade de expressão.
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