sábado, 31 de maio de 2025
sábado, 10 de maio de 2025
AGU pede bloqueio de bens de mais 14 investigados por fraude no INSS
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
Milei culpa investidores por fraude das criptomoedas que ele promoveu: 'Roleta russa'
O presidente Javier Milei falou pela primeira vez em uma entrevista, após o escândalo de criptomoedas que o presidente causou após promover o token $LIBRA, que teve uma ascensão meteórica e posterior queda, deixando milhões em perdas para os investidores. Ele se referiu aos investidores que compraram a criptomoeda disseminada pelo presidente: "É como de alguém jogasse roleta russa e a bala disparasse", disse ele.
Em conversa veiculada no canal TN, o presidente foi bem duro com quem adquiriu o token $LIBRA e perdeu muito dinheiro na queda frenética da cripto: "Se você vai ao cassino, que respostas você quer se você foi ao cassino. Quem entrou nesse mercado é um tipo hipersofisticado." El acrescentou: "Ou você acha que qualquer um pode negociar aqui?".
Uma versão não editada da entrevista vazou e circula nas redes sociais, dando a entender que as perguntas foram completamente dirigidas e escolhidas pelos assessores de imprensa de Milei. O canal TN é do Grupo Clarín. que apoia o presidente.
Depois de tentar amenizar o caso e afirmar que não foram 44.000 contas que perderam com criptomoedas, mas sim "cerca de 5.000 pessoas, porque a maioria delas eram bots", ele comparou o mundo das criptomoedas ao acaso e disse sobre os investidores: "Eles são traders de volatilidade, eles sabiam o risco que estavam correndo."
Em um dos 100 processos sobre casos protocolados no judiciário argentino, porém, o presidente é o principal alvo de reclamação.
"Denunciamos que Milei faz parte de uma associação ilícita que organizou uma fraude com a criptomoeda $LIBRA, que afetou simultaneamente mais de 40 mil pessoas com perdas de mais de US$ 4 bilhões", afirmou em um comunicado o Observatório de Direito da Cidade, cujos advogados lideram uma das ações.
A denúncia inclui, entre outros, Julián Peh, CEO e cofundador da Kip Network e KIP Protocol - empresas que participaram da criação do $LIBRA -, e o presidente da Câmara dos Deputados, Martín Menem, que repostou a mensagem de Milei na sexta-feira no X.
Segundo o documento judicial, o fato de que "o presidente Milei e outros líderes de seu partido La Libertad Avanza promoveram o Token, conferiu legitimidade ao projeto para que milharers de investidores confiassem".
Solicitada busca e apreensão na residência de Milei
A ação solicitou à Justiça a busca e apreensão na residência presidencial de Olivos e a apreensão de computadores, tablets e telefones celulares.
Na entrevista, Milei alegou que a maioria dos compradores de $LIBRA veio principalmente dos Estados Unidos e da China, e no máximo "cinco" contas da Argentina adquiriram a criptomoeda que o presidente promoveu e que levou ao maior escândalo de sua administração.
Em entrevista à A24, o ministro da Economia, Luiz Caputo, foi uma das primeiras vozes oficiais a se referir ao criptogate e absolveu o chefe de Estado de toda responsabilidade. "Não foi um ato de governo, é algo que o presidente fez de sua conta pessoal. Não há fundos públicos." Ele acrescentou: "Não houve fraude, nem crime, nem corrupção".
Na mesma linha, o responsável sublinhou que "não houve crime, houve erro do Presidente e ele agiu em conformidade. O assunto está encerrado. "Ele continuou sua defesa. "Ele espalhou um projeto que ele achava que era pró-Argentina, como ele frequentemente faz. Benefício pessoal está além de discussão. A honestidade do presidente não está em dúvida.
Entrevista direcionada pelo assessor do presidente
Vazou nas redes um vídeo não editado doo programa no qual o principal assessor de Milei, Santiago Caputo, interrompe o diálogo para evitar que o presidente continue falando diante do risco de se comprometer judicialmente.
Depois de ironizar as acusações de que o governo manipula entrevistas e combina previamente as perguntas, o jornalista Jonatan Viale questiona Milei:
"Volto ao caso LIBRA para encerrar. A juíza que vai investigar é María Servini. O Estado vai fazer uma apresentação espontânea? Você vai se apresentar? O advogado do estado vais se apresentar?"
Diante da resposta de Milei, o jornalista insiste:
"É um tema no qual você participou como cidadão, além de como presidente, por isso estou perguntando", esclarece Viale, questinando mais uma vez sobre a participação de Milei no caso.
"É bom que você destaque que eu tuitei isso como cidadão, porque fiz isso a partir da minha conta pessoal", responde Milei.
Viale rebate.
"Tudo bem, mas você é o presidente".
A conversa continua com outra explicação de Milei.
"Minha conta é pessoal. Veja o que está escrito nela, pede Milei a Viale. Nesse momento, o jornalista deixa claro que sabe que a conta o descreve como "economista" e não como "presidente", mas insiste:
"Você é o presidente".
Diante da completa falta de argumento de Milei, o poderoso Santiago Caputo intervém e manda o jornalista refazer o questionamento. "Comece com a pergunta de novo", pode-se ouvir o assessor pedindo nos bastidores.
"Entendo. Percebo. Isso pode trazer problemas judiciais. Ok, onde estávamos?", diz Vale.
Milei então responde:
"Não sei. Pergunte de novo sobre o caso LIBRA".
Vídeo com trechos não editados vaza nas redes
Depois da entrevista com Jonatan Viale, o presidente argentino conversou com o entrevistador do grupo "Clarín" sobre os acertos firmados entre a assessoria de imprensa da Presidência e a empresa jornalística. Uma versão bruta dessa conversa que caiu na rede X, mostra o jogo combinado entre Milei e o jornalista.
📺🇦🇷🪙
— Rogério Tomaz Jr. (@rogeriotomazjr) February 18, 2025
SÓ PIORA...
Para tentar recuperar sua imagem após o golpe com a $LIBRA, Javier Milei foi dar entrevista ao jornalista @JonatanViale - @todonoticias (grupo @clarincom, a Globo da Argentina). Tudo daria certo, se não fosse um detalhe: alguém publicou a versão bruta da… pic.twitter.com/X6ZcAEMmqM
Fonte: ICL/Notícias
terça-feira, 28 de junho de 2022
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sexta-feira, 12 de novembro de 2021
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terça-feira, 11 de maio de 2021
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Subversão do Estado: "Lava jato" é o maior escândalo judicial da história, diz analista
A "lava jato" se vendia como a maior operação anticorrupção do mundo, mas se transformou no maior escândalo judicial da história brasileira. É o que afirma Gaspard Estrada, diretor-executivo do Observatório Político da América Latina e do Caribe (Opalc) da universidade Sciences Po de Paris, em artigo publicado nesta terça-feira (9/2) no jornal norte-americano The New York Times.
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Política: "Ultrapassou os limites da decência mínima": escândalo do desvio de R$ 7,5 milhões repercute e políticos pedem investigação
Publicado originalmente no Diário do Centro do Mundo - A denúncia do desvio de R$ 7,5 milhões doados para a compra de testes rápidos da Covid-19 supostamente transferidos para o Pátria Voluntária, o programa coordenado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, caiu como uma bomba no Parlamento nesta quinta-feira (1º). Nas redes sociais, políticos, autoridades, famosos e anônimos não pouparam críticas a mais um episódio de corrupção envolvendo o clã presidencial.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
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quinta-feira, 12 de julho de 2018
Escândalo - charge do Benett
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
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terça-feira, 6 de setembro de 2016
Operação Greenfield: entenda o escândalo nos fundos de pensão

Participaram da operação quase 600 pessoas, a maioria policiais federais, mas também inspetores da CVM, 4 procuradores federais, procuradores da República e auditores, que atuaram em sete estados e no Distrito Federal. A operação foi autorizada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. Abaixo, entenda os detalhes da operação.
O que a Operação Greenfield investiga?
A operação investiga possíveis fraudes que causaram déficits bilionários aos fundos de pensão. A força-tarefa da operação analisou dez casos e verificou irregularidades e ou ilegalidades em pelo menos oito deles, envolvendo Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), os instrumentos usados pelos fundos para adquirir participação acionária em empresas.
Como funcionava o esquema?
De acordo com os investigadores, as aquisições de cotas do FIP eram precedidas de avaliações econômico-financeiras irreais e tecnicamente irregulares, com o objetivo de superestimar o valor dos ativos da empresa, aumentando, de forma artificial, a quantia total que o fundo de pensão deveria pagar para adquirir a participação acionária indireta na empresa.
O resultado é que os fundos pagavam pelas cotas mais do que elas de fato valiam, sofrendo um prejuízo "de partida", independente do sucesso que a empresa viesse a ter no futuro.
Qual o tamanho do prejuízo?
O possível prejuízo causado pelo esquema é de R$ 8 bilhões. Como tentativa de reaver esse valor, a justiça determinou o bloqueio de bens e ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas, que incluem 90 imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas. Durante a operação, foram apreendidos R$ 350 mil, U$ 100 mil e € 50 mil, além de obras de arte, joias e veículos de luxo.
Quantas pessoas foram presas?
A Justiça autorizou sete prisões temporárias, mas apenas cinco foram realizadas na segunda-feira 5. Foram detidos Carlos Augusto Borges, diretor de Participações Societárias e Imobiliárias do Funcef; Demósthenes Marques, ex-diretor de Investimento do Funcef; Humberto Pires Grault Vianna de Lima, ex-funcionário da Petros e ex-gerente de Investimento do Funcef; Guilherme Narciso de Lacerda, ex-presidente do Funcef; e Mauricio Marcellini Pereira, atual diretor de Investimentos do Funcef.
Carlos Alberto Caser, ex-diretor presidente do Funcef, e Fábio Maimoni Gonçaves, ex-coordenador de Desenvolvimento de Negócios do Funcef, não foram localizados pela PF.
Há empresários envolvidos na suposta fraude?
Nos pedidos que fez à Justiça a respeito da Greenfield, o Ministério Público Federal elencou um grupo de 40 pessoas apontadas como as principais responsáveis pela ilegalidade. Além dos sete alvos de pedido de prisão temporária, há uma série de empresários, alguns deles muito conhecidos.
Entre os mais proeminentes estão os irmãos Wesley e Joesley Mendonça Batista, responsáveis pelo grupo J&F Investimentos, controlador de empresas como a JBS (que por sua vez controla marcas como Swift, Friboi e Seara) e a Eldorado Celulose.
Wesley foi alvo de condução coercitiva e foi questionado sobre a fusão entre as empresas Florestal e Eldorado, bem como a criação do FIP Florestal, que se beneficiou do aporte de capital do Funcef e do Petros, que sofreram prejuízo nas negociações. Joesley também era alvo de condução coercitiva, mas está no exterior.
Também foi alvo de condução coercitiva Eugênio Emílio Staub, presidente da Gradiente, apontado como "um dos principais responsáveis pela concepção do esquema criminoso que gerou prejuízo" ao Funcef no investimento do FIP Enseada. Walter Torre Júnior, do grupo Wtorre, também foi alvo. A WTorre foi, segundo os investigadores, beneficiada pelo investimento FIP RG Estaleiros.
Além desses, estão na lista de investigados Cristiano Kok, da Engevix, denunciado pelo MPF no âmbito da Operação Lava Jato, mas absolvido por falta de provas; Eduardo Costa Vaz Musa, da Sete Brasil, réu confesso na Lava Jato; e Gerson de Mello Almada, ex-vice-presidente da Engevix, condenado a 19 anos de prisão na Lava Jato, entre outros.
Abaixo, a lista dos 40 investigados, bem como as irregularidades atribuídas a eles. Todos tiveram passaportes apreendidos e foram proibidos de deixar os municípios em que residem, bem como de entrar nos edifícios dos fundos de pensão, de atuar em suas funções, seja nos fundos ou nas empresas que gerem, e de se comunicar com qualquer outro investigado no esquema.
[clique aqui para acessar a íntegra da Decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, com a lista dos 40 investigados].
Há semelhanças com o esquema de corrupção investigado na Lava Jato?
De acordo com o juiz Vallisney de Souza Oliveira, sim. Na decisão que autoriza a deflagração da operação, Oliveira afirma que as fraudes eram realizadas com objetivo semelhante aos conhecidos "superfaturamentos" de obras públicas, nos quais o valor de uma obra é superestimado a fim de justificar um pagamento maior por parte do poder público. No caso, a mesma lógica era usada para extrair dinheiro dos fundos de pensão.
Por que a operação se chama Greenfield?
O nome faz alusão a investimentos que envolvem projetos em fase inicial, ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. O contrário de investimentos greenfield é brownfield, no qual os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em operação.
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terça-feira, 20 de maio de 2014
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terça-feira, 3 de setembro de 2013
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Bob Fernandes: ruas e redes sociais rompem a blindagem [vídeo]
