quarta-feira, 23 de novembro de 2022
Parecer técnico do TRE recomenda reprovação de contas de Sergio Moro
terça-feira, 22 de novembro de 2022
A direita vai aprender a lição? Por Fernando Brito
Por Fernando Brito, em seu blog: Manifestações, silêncios e cochichos golpistas - como as mensagens vazadas do ministro Augusto Nardes, do TCU, dizendo que "está acontecendo um movimento muito forte nas casernas" contra o resultado das eleições - representam um alerta não apenas de que não se pode relaxar na defesa da democracia e do combate a quem a tenta derrubar, mas para a direita "civilizada" e à centro-direita.
Avisam a quem quiser ver que o bolsonarismo está vivo e forte e, portanto, não vai dar a ela mais - e provavelmente, bem menos - que as oportunidades que teve nas últimas eleições, quando tentou, por longos meses, formar a tal "terceira via" que a deixou sem perspectivas eleitorais, inclusive no 2º turno.
Nem mesmo com uma figura elevada à condição de "herói nacional" como Sergi Moro, o conseguiu.
Qualquer um que não reze pela cartilha golpista está condenado a sequer poder andar na rua, tomar um avião ou frequentar um restaurante sem enfrentar hostilidades que, embora possa provir de meia-dúzia, sugere que há uma rejeição geral eles, e intransponível para quem vive de voto.
A agressão a Rodrigo Maia é só um destes episódios e não lhe falta campanha até em Nova York, como se viu com os ministros do Supremo.
Criar dificuldades e entraves para que o governo Lula possa funcionar plenamente nos primeiros meses, através da ampliação das intoleráveis limitações orçamentárias, que multiplicam as situações caóticas que estão surgindo (e havendo recursos, mas que não se pode usar, por conta do "teto") é alimentar esta gente insana.
Boa parte do "Centrão", por isso, não vai criar barriras intransponíveis, para a solução da penúria orçamentária que foi deixada a Lula, exceto os bolsonaristas e "moristas", como o senador Alessandro Vieira.
Vai sobrar, claro, porque é da natureza comportar-se assim, mais do que a política já induz a fazer. Mas sabe que, sem Lula, vai continuar escrava do bolsonarismo e, pior, de um bolsonarismo que cada vez mais aposta numa saída fora da política.
E, portanto, a negociação da qual dependem.
Imagem: reprodução
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
Ministro do TCU diz que golpismo na caserna terá desenlace 'imprevisível'
domingo, 20 de novembro de 2022
Xadrez das insurreições bolsonaristas. Por Luís Nassif
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Moraes vai no bolso dos bolsonaristas. Por Fernando Brito
Eleições 2022: PRF prendeu 49 por bloqueios em rodovias após derrota de Bolsonaro
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
ABI repudia apoio do general Villas Bôas a golpistas
Micareta golpista em Brasília fracassa e escancara suporte empresarial. Por George Marques
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
É o fim da participação torta das Forças Armadas no processo eleitoral?
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
A vitória de Lula foi a nova "Stalingrado" na guerra global contra o fascismo. Por Miguel do Rosário
domingo, 30 de outubro de 2022
Lula celebra frente ampla em discurso da vitória: 'O verde e amarelo e a bandeira pertencem ao povo'
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
New York Times: A eleição presidencial do Brasil vai determinar o futuro do planeta [vídeo]
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
Eleições: 'Agora, só com armação'. Por Fernando Brito
Por Fernando Brito, no Tijolaço, em 26/10/22: Mais duas pesquisas, mostram um quadro de maior favoritismo de Lula nas eleições de daqui a quatro dias. Na Quest, repete o patamar medido em todos os levantamentos já publicados esta semana: Lula libera com 7% dos votos totais e 6% nos válidos (o que só se explica por arredondamentos, já que as diferenças, entre os válidos, são iguais ou maiores que entre os votos totais, por óbvio).
Na Poder Data, a diferença que estava em apertados quatro por cento, sobe para seis (53% a 47% de Bolsonaro.
É obvio que as pesquisas de opinião são eficazes - e não perfeitas, claro - na detecção das intenções de voto, mas continuo acreditando que, porque são empresas e, como tal, sujeitas à pressão do governo, tenho certeza de que todas elas guardam uma certa prudência, até porque, num eleição muito disputada, um ou dois pontos de oscilação têm um peso imenso.
Ninguém põe o pescoço debaixo da espada e eu prefiro acreditar que a turma do mercado financeiro, mais capaz do que qualquer jornalista no campo da inside information que, há três dias seguidos, mantém um cenário de baixa confiança na vitória de Bolsonaro.
Eles sabem que, para além das pesquisas, o episódio Roberto Jefferson - mais do que os outros escândalos recentes - no mínimo bloqueou as possibilidades de crescimento das intenções de voto do atual presidente.
Atenção, portanto, para a única reação possível: armar escândalos de reta final, único recurso que resta a Bolsonaro.
Imagem: reprodução
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Direitos de resposta de Lula são suspensos, TSE aprova ampliação do combate a fake news e mais
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
Em podcast com recorde de audiência, Lula se declara contrário ao aborto
sábado, 15 de outubro de 2022
"Estamos escolhendo em qual sociedade queremos viver", diz pastor Ed René Kivitz sobre a eleição
Sombra da ameaça militar valida vale-tudo da máquina bolsonarista. Por Jeferson Miola
sexta-feira, 14 de outubro de 2022
'Maior caso de corrupção do planeta'? Qual a gravidade do orçamento secreto [vídeo]
quarta-feira, 12 de outubro de 2022
Afinal, as fake news impactaram o resultado do 1º turno das eleições?
Por Nina Santos, no Agência Pública: O que vimos no primeiro turno das eleições de 2022 foi um processo de disseminação de fake news em quatro etapas. Ele começou com a criação ou a rememoração de histórias desinformativas que têm como base conhecimentos e crenças que já circulam na sociedade. Isso é um do pré-requisitos para que uma fake news tenha aderência na sociedade.
Uma vez que essas narrativas mentirosas - porém muitas vezes factíveis - são criadas, começa-se a segunda etapa, a de difusão desses discursos, através de uma miríade de diferentes fontes de informação, muitas vezes com visibilidade limitada. Esse segundo passo acabou por criar um certo clima de tranquilidade durante a maior parte da campanha, uma impressão de que não havia um grande problema de desinformação acontecendo.
O terceiro ponto, contudo, consiste em aproveitar um momento oportuno. Em 2022, esse momento foi claramente a véspera das eleições, quando já não havia programa de televisão ou comícios. É nessa oportunidade que aconteceram as estratégias mais agressivas, rápidas e massivas de disseminação de fake news, se aproveitando do terreno que havia sido preparado antes e conseguindo das outras amplitude ao fenômeno.
Narrativa desinformativa na véspera do pleito (Imagem/reprodução) |
Vídeo associando Lula ao PCC |
Pico de busca do termo "Marcola" no Google (imagens/reprodução) |
Isso mostra que houve um aumento de interesse no assunto.
Busca pelo termo "Lula" e "Bolsonaro" |