Mostrando postagens com marcador atos golpistas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador atos golpistas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Ajudantes de Bolsonaro apagaram 17 mil e-mails, mas esqueceram de limpar a lixeira

Publicado por Camila Bezerra, no GGN: Quando um usuário apaga um e-mail ou arquivos, em geral, estes conteúdos são direcionados para uma pasta chamada Lixeira, até para que a ação possa ser revertida em caso de equívocos. Só quando tais arquivos são excluídos da Lixeira é que eles se tornam definitivamente inacessíveis.

www.seuguara.com.br/Mauro Cid/e-mails/lixeira/

Ainda que esta seja uma premissa básica da informática, os ajudantes de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparentemente não tinham tal informação, tendo em vista que havia um modus operandi para destruir vestígios das mensagens trocadas durante a gestão do ex-presidente. Assim, os ajudantes excluíram 17.354 e-mails funcionais da caixa de entrada, mas não da lixeira do servidor.


Todo este material foi enviado à CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro e pode servir de prova para mostrar o envolvimento de pessoas próximas ao ex-presidente nos atos que depredaram as sedes dos Três Poderes ou em participação de outros crimes.


Mensagens suspeitas

Mauro Cid, coordenador-geral dos ajudantes de ordem, é um dos aliados do ex-presidente que não sabe apagar mensagens. Na lixeira dele foi encontrado um e-mail em que tenta vender um Rolex por US$ 60 mil para Maria Farani, ex-assessora do gabinete pessoal da Presidência, relógio este que foi recebido em viagem oficial e que, portanto, pertence à União.


Outro ex-ajudante flagrado é Osmar Crivelatti, que fala sobre a existência de pedras preciosas recebidas por Bolsonaro em uma viagem de campanha pela reeleição, em outubro de 2022, para Teófilo Otoni (MG).

Danilo Calhares foi o único ajudante de obras que conseguiu apagar, definitivamente, as mensagens que trocou entre dezembro de 2020, quando tomou posse, e novembro de 2022.

***


Leia Mais ►

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Uso de máscaras indicava que a ação seria violenta, diz ex-Abin sobre 8 de janeiro

Por Camila Bezerra, no GGN: Após o recesso parlamentar, a CPMI dos Atos Golpistas retomou as atividades nesta terça-feira (1º) com o depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Cunha disse que alertou o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sobre os riscos às sedes dos Três Poderes uma hora antes da invasão dos prédios por bolsonaristas.

www.seuguara.com.br/Saulo Cunha/Abin/depoimento/CPMI/atos golpistas/8 de janeiro/

O ex-diretor afirmou que a informação sobre a intenção dos vândalos em destruir espaços públicos chegou a ela às 13h e, meia hora depois, foi repassada a Dias. Já as invasões tiveram início às 14h45.

"No momento em que a marcha saiu, eu recebo a ligação de um colega responsável pela segurança - não vou falar o nome dele aqui, mas depois - responsável pela segurança de um dos órgãos dos Três Poderes, muito preocupado, e divido com ele, nesse primeiro momento, as nossas preocupações. E ele, inclusive, me pede para falar com o general G. Dias, e eu passo o contato do general G. Dias. E ligo para o general G. Dias por volta de 13h30", afirmou o depoente.


Movimentações

Cunha comentou ainda que ele e Dias estavam de olho nas movimentações dos golpistas, tendo em vista os 105 ônibus que estavam em Brasília. "Acho que vamos ter problemas", teria afirmado o ex-ministro, pelo WhatsApp.

O fato de, ainda pela manhã, os manifestantes estarem cobrindo os rostos com máscaras já era um indício deque a ação seria violenta.

"Por volta de 13h30, eu falo com o ministro e passo essa minha preocupação aí já havia por parte, pelo menos da Abin, uma certa convicção deque nós poderíamos ter atos extremistas e não seria apenas uma passeata pacífica", afirmou o ex-diretor da Abin.

***


Leia Mais ►

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Bolsonaro abandona os irmãos que terão as vidas destruídas. Por Moisés Mendes

Originalmente publicado por Moisés Mendes em seu blog: George Washington de Oliveira Sousa, o homem que arquitetou o atentado ao aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado, já foi condenado a nove anos de cadeia. Antônio Cláudio Alves Ferreira, o sujeito que destruiu o relógio do século 17 no Palácio do Planalto, também será condenado na primeira leva de manés que vão a julgamento nos próximos dias.

www.seuguara.com.br/bolsonaristas/Palácio do Planalto/STF/atos terroristas/8 de janeiro/
Bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro (Imagem/reprodução)

Será o mesmo destino de William da Silva Lima, que arrombou uma sala do Supremo e roubou a toga de Alexandre e Moraes, e de Marcelo Fernandes, que pôs embaixo do braço e levou uma réplica da Constituição de 1988, também do STF.

Fátima de Tubarão está na fila da condenação junto com todos os manés flagrados quebrando alguma coisa ou fazendo ameaças aos ministros naquele 8 de janeiro.


Eles irão assumir sozinhos a empreitada do golpe, quando tiverem que se defender das acusações? Quase todos já são réus. E todos são componentes da bucha do golpe.

O próprio George Washington de Oliveira Sousa, que confessou frequentar o acampamento do QG do Exército em Brasília, foi um terrorista incitado ou a mando de alguém.


Mas quem entre eles vai confessar que agiu sob a liderança de gente que estava, na hierarquia do golpe, bem acima deles?

Na CPI do Golpe, o homem bomba no caminhão-tanque, que deveria explodir no aeroporto no noite de 24 de dezembro, não admitiu vínculo com ninguém.

Deputados e senadores da direita e da extrema direita abandonaram o sujeito durante o depoimento. Sousa era um maluco que agiu sozinho.


O próprio terrorista preocupou-se em se distanciar de Bolsonaro e de autoridades da extrema direita que estavam no poder. Nunca viu Bolsonaro e não conhece ninguém do fascismo de perto.

Sabe-se que frequentava o Senado por proximidade com gente do bolsonarismo. Mas hoje é um coitado largado na sarjeta, porque não há como defendê-lo.


Bolsonaro disse em Porto Alegre que tem "irmãos inocentes" presos em Brasília, referindo-se aos manés induzidos ao golpe. Mas o manés serão condenados, alguns irão pegar cadeia, enquanto Bolsonaro nega que tenha empurrado os irmãos para o crime.


Anderson Torres será condenado e pode ser expulso da Polícia Federal. O coronel Mauro Cid não escapará da condenação e pode ser expulso do Exército.

E Bolsonaro não admite que tenha destruído a vida de mais de 1.400 manés e de auxiliares diretos que fizeram o serviço sujo.

Bolsonaro poderá ficar inelegível. Mas os manés e os auxiliares terão uma vida miserável. Todos serão criminosos.


E Bolsonaro será apenas um sujeito sem direito a ser votado e eleito? É possível que, depois do que fez, da matança na pandemia, da formação das gangues dos vampiros da vacina, da incitação ao negacionismo e ao armamentismo, das falas racistas, da confissão de que deseja crianças de 14 anos, da lavagem de dinheiro na compra de imóveis, da compra de apoio do Centrão, do uso abusivo e criminoso do cartão corporativo, da incitação ao golpe, disso tudo Bolsonaro seja apenas um político inelegível?


Os manés estarão presos e Bolsonaro será um político sem direito a participar das eleições até 2030?

Será esse o desfecho de quatro anos de desmandos e delitos em todas as áreas? Só os manés pagarão pelos crimes de Bolsonaro?

***


Leia Mais ►

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Áudios colocam coronel Elcio Franco no centro da trama golpista do 8 de janeiro

"Novas mensagens de áudio divulgadas pela jornalista Daniela Lima, da CNN, nesta segunda-feira (8), mostram que o coronel do Exército, Elcio Franco, funcionário de confiança do governo Bolsonaro, ex-número dois do Ministério da Saúde e assessor da Casa Civil, estava envolvido na trama golpista do 8 de janeiro. De acordo com a reportagem, em conversa com o ex-major Ailton Barros, que está preso, Franco não só sabia da intenção do golpista, como deu sugestões de como mobilizar 1.500 homens para a ação.

www.seuguara.combr/coronel Elcio Franco/golpistas/8 de janeiro/
Coronel Elcio Franco e atos golpistas do 8 de janeiro (reprodução/Foto: Agência Senado/ABR)

Nos diálogos, Franco relatou o temor do então comandante do Exército de ser responsabilizado por uma eventual tentativa de golpe. Além disso, fica evidente que Ailton e seu grupo pensaram em suplantar a autoridade do então comandante Freire Gomes, usando o Batalhão de Operações Especiais do Exército.


As mensagens de áudio colocam o coronel Elcio Franco no centro da trama golpista e levantaram ainda mais preocupações sobre o envolvimento de militares em ações políticas ilegais. O caso faz parte de um inquérito da Polícia Federal contra o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid."


Via: 247

***


Leia Mais ►

domingo, 23 de abril de 2023

Veja quais os servidores do GSI estavam no planalto em 8 de janeiro

Por Iara Lemos e Sylvio Costa, no Congresso em Foco: Todos os dez servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que aparecem nas imagens divulgadas pela CNN são militares. O Congresso em Foco teve acesso aos nomes. Além do general Gonçalves Dias, que deixou a chefia do GSI na última quarta-feira (19), estavam no Palácio do Planalto, durante os atos de 8 de janeiro, outros sete oficiais do Exército, um sargento da Aeronáutica e um tenente-coronel da reserva do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

www.seuguara.com.br/servidores/GSI/8 de janeiro/imagens/

Os nomes foram repassados na quinta-feira (20) pelo GSI ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conduz os inquéritos relacionados com atos golpistas. O ato aconteceu logo após assumir a chefia do GSI interinamente o jornalista e gestor público Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e ex-interventor federal na segurança em Brasília.


Ao encaminhar os nomes, o GSI pediu ao ministro Alexandre autorização para dar divulgação a pública a todas as 160 horas de gravação registradas pelas câmeras do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. O pedido foi aceito, e o GSI deve liberar as imagens ainda neste sábado (22).

Veja os nomes dos militares que estavam no Planalto no dia em que foram invadidas as sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário:


General de divisão R1* Marco Edson Gonçalves Dias, que exerceu a função de ministro-chefe do GSI até 19 de abril de 2023

As imagens mostram o ex-ministro, que apesar do episódio não perdeu a confiança do presidente Lula, circulando entre os invasores, cumprimentando-os e até salas do Palácio para os golpistas saírem. O general alega que indicou o caminho para os manifestantes descerem até o segundo andar, onde estavam sendo presos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).


General de divisão Carlos Feitosa Rodrigues, que foi o secretário de Segurança e Coordenação Presidencial até 23 de janeiro de 2023

O general tinha sido nomeado para o cargo em maio de 2021 por Jair Bolsonaro. Foi, entre 2019 e 2020, o comandante 16ª Brigada de Infantaria de Selva, com sede em Tefé, no Amazonas. 


Coronel do Exército Wanderli Baptista da Silva Júnior, diretor-adjunto do Departamento de Segurança Presidencial até 31 de março de 2023

Recebeu em 2020 o título de "Cidadão do Recife", conferido pela câmara municipal da capital de Pernambuco. Em 2055, comandou a Operação Pacajá, organizada para tentar controlar os focos de tensão no Pará após o assassinato da freira Dorothy Stang.

Coronel do Exército Alexandre Santos de Amorim, coordenador de Avaliação de Riscos, que permanece no cargo

Foi de sua autoria um relatório classificando o evento como "risco laranja".


Coronel do Exército R1 André Luiz Garcia Furtado, coordenador-geral de Segurança de Instalações, que continua no cargo

Nomeado em abril de 2020 pelo então chefe do GSI, Augusto Heleno. Entre 2009 e 2011, nas gestões de Lula e Dilma Rousseff, integrou as comitivas presidenciais.

Tenente-coronel do Exército Alex Marcos Barbosa Santos, adjunto da Coordenação-Geral de Segurança de Instalações, ainda no cargo

Está no GSI desde agosto de 2019. Antes, foi do Batalhão da Polícia do Exército em Brasília.


Tenente-coronel R1 Marcus Vinicius Brás de Camargo, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), chefe da Assessoria Parlamentar do GSI, ainda no cargo

Foi nomeado em 1º de janeiro deste ano, primeiro dia de mandato do presidente Lula. Antes, foi chefe da assessoria parlamentar do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira, coordenador de Segurança de Instalações Presidenciais de Serviço no último dia 8 de janeiro, exonerado do cargo em 3 de fevereiro de 2023

Aparece nas imagens distribuindo água a invasores no Palácio do Planalto. Natale integrava a equipe de viagens do ex-presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão. Foi nomeado durante a gestão do general Augusto Heleno no GSI.


Capitão do Exército R1 Adilson Rodrigues da Silva, auxiliar da Coordenação-Geral de Segurança de Instalações, ainda no cargo

No GSI desde dezembro de 2021, com função técnica de apoio à seção de processos administrativos, foi lotado antes no comando de operações terrestres do Exército.

Sargento da Aeronáutica Laércio da Costa Júnior, encarregado de segurança de instalações do Palácio do Planalto, ainda no cargo

Está no GSI desde outubro de 2020. 


*R1 designa o grupo de oficiais e de militares graduados que são transferidos para a reserva - ou seja, para a inatividade - mas permanecendo sujeitos à convocação em caso de guerra.

***


Leia Mais ►

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

General Augusto Heleno foi um dos mentores intelectuais dos atos golpistas, denuncia revista

O general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), deve ser investigado por seu papel como um dos mentores intelectuais dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Fontes ligadas à Segurança Pública disseram que Heleno teria usado o aparato técnico do órgão que comandava e a influência nas Forças Armadas para evitar a posse do presidente Lula, o que facilitou o acesso de radicais ao Planalto em 8 de janeiro.
Leia Mais ►

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

AGU pede condenação de 54 extremistas e 3 empresas por financiar atos golpistas

Por Deborah Hana Cardoso, no Metrópoles: A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um pedido de condenação definitiva de pessoas e empresas acusadas de financiar o fretamento de ônibus para os atos antidemocráticos que culminaram na depredação dos órgãos públicos federais na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O órgão quer que os envolvidos sejam condenados, em definitivo, a ressarcir R$ 20,7 milhões ao erário.
Leia Mais ►

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Justiça: Governo recebe mais de 107 mil e-mails sobre atos golpistas

Agência Brasil: O Ministério da Justiça e Segurança Pública recebeu mais de 107 mil e-mails com denúncias sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. De acordo com a Secretaria de Acesso à Justiça do ministério, das mais de 107 mil mensagens, foram analisadas 102.407 enviadas por 27.457 denunciantes.
Leia Mais ►

domingo, 5 de fevereiro de 2023

PGR denuncia mais 152 bolsonaristas por envolvimento em atos golpistas

DW/Brasil: A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 152 pessoas, elevando para 653 os suspeitos de envolvimento nos atos golpistas que resultaram na invasão das sedes dos três poderes no dia 8 de janeiro. A informação foi divulgada neste sábado (04/02).
Leia Mais ►

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Aras pede ao STF que compartilhe dados de financiadores de atos golpistas

Publicado por Caíque Lima, no DCM: O procurador-geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que compartilhe os dados coletados de organizadores e financiadores de bloqueios em estradas e atos golpistas em frente a quartéis do Exército. Augusto Aras alega que existem provas relevantes que podem contribuir para a responsabilização criminal dos envolvidos. A informação é da CNN Brasil.
Leia Mais ►

sábado, 28 de janeiro de 2023

Moraes pede que PGR avalie suspensão de posse de deputados envolvidos em ataques

Correio24horas: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu para a Procuradoria-Geral da República avaliar um pedido do grupo de juristas Prerrogativas para suspender a posse de seis deputados suspeitos de envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro. Todos são do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Leia Mais ►

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Política: Valdemar Costa Neto: proposta de decreto golpista "tinha na casa de todo mundo"

Congresso em Foco: O presidente nacional do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, afirmou, em entrevista publicada nesta sexta-feira (27), que ele mesmo chegou a receber de bolsonaristas propostas para impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia Mais ►

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Ministério Público aponta 71 do Paraná suspeitos por atos golpistas

Redação/Bem Paraná: O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP/PR) encaminhou ao Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, do Ministério Público Federal, informações sobre 71 pessoas com origem no Paraná que são suspeitas da participação em atos golpistas e antidemocráticos.
Leia Mais ►

Moraes multa Telegram por não bloquear perfil do deputado Nikolas Ferreira

Por Flávia Maia, no Jota: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), multou nesta quarta-feira (25/1) o Telegram em R$ 1,2 milhão por não suspender no prazo estipulado a conta do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG). Segundo Moraes, o bloqueio da rede do parlamentar deveria ter ocorrido duas horas depois da determinação judicial, o que não ocorreu. Moraes afirmou ter fundamentado a suspensão da conta da rede social de Ferreira em falas golpistas do parlamentar.

www.seuguara.com.br/Nikolas Ferreira/deputado/Telegram/Moraes/bloqueio/perfil/

O bloqueio foi determinado no dia 11 de janeiro de 2023 e o Telegram recebeu o ofício do bloqueio no dia 13 de janeiro de 2023. Desde então, a rede do parlamentar manteve-se ativa. Portanto, entre a intimação e decisão desta quarta-feira transcorreram 12 dias, por isso, o valor de R$ 1,2 milhão.


Quanto aos demais perfis bolsonaristas, não houve multa porque o Telegram informou que os domínios já estavam suspensos por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moraes também havia determinado o bloqueio de perfis como o do youtuber Monark e da professora Paula Marisa.


A decisão ocorreu no inquérito 4.923, que investiga a omissão de autoridades do Distrito Federal nos ataques contra os prédios da Praça dos Três Poderes. Na decisão, Moraes ressaltou que a medida não configura censura prévia. "Uma vez desvirtuado criminosamente o exercício da liberdade de expressão, a Constituição Federal e a legislação autorizam medidas repressivas civis e penais, tanto de natureza cautelar quanto definitivas", explicou.


"A rede social Telegram, ao não cumprir a determinação judicial, questiona, de forma direta, a autoridade da decisão judicial tomada no âmbito de inquérito penal, entendendo-se no direito de avaliar sua legalidade e a obrigatoriedade de cumprimento", escreveu o ministro na decisão.


"Como qualquer entidade privada que exerça sua atividade econômica no território nacional, a rede social Telegram deve respeitar e cumprir, de forma efetiva, comandos diretos emitidos pelo Poder Judiciário relativos a fatos ocorridos ou com seus efeitos perenes dentro do território nacional; cabendo-lhe, se entender necessário, demonstrar seu inconformismo mediante os recurso permitidos pela legislação brasileira", complementou.


Imagem: reprodução


Leia Mais ►

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Anderson Torres afirma que foi surpreendido por atos golpistas

Redação/Bem Paraná: O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, disse em sua audiência de custódia que foi surpreendido pelos atos golpistas na Praça dos Três Poderes. Ele saiu de férias às vésperas dos protestos e teve a prisão preventiva decretada quando ainda estava nos Estados Unidos sob suspeita de se omitir ou facilitar a ação dos radicais.
Leia Mais ►

Arquivos

Site Meter

  ©Blog do Guara | Licença Creative Commons 3.0 | Template exclusivo Dicas Blogger