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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Ou as big techs mudam ou a democracia segue ameaçada pelas fake news

Por João Filho, no The Intercept/Brasil: No início deste mês, conversei com um dos meus parentes que votou em Bolsonaro. Eu queria saber o que ele pensava sobre a invasão golpista de 8 de janeiro e sobre os primeiros passos do governo Lula. O que ouvi foi uma enxurrada de opiniões baseadas em informações falsas que seguem bombando nas redes sociais bolsonaristas. Em cinco minutos de conversa, ouvi cinco mentiras cabeludas:
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Sincericídio, por Izaías Almada

Por Izaías Almada*, no GGN: Amigo leitor, cuidado! A sinceridade pode se transformar em sincericídio. Em outras palavras: dizer a verdade sobre determinadas questões, mesmo considerando as leis da dialética que nos ensinam a entender a teoria dos contrários, pode nos expor e nos transformar em alvos da maledicência, do preconceito, do ódio. Sobretudo agora com essas maravilhosas "redes sociais"...

www.seuguara.com.br/sincericídio/Izaías Almada/

Pode existir uma sinceridade falsa?

"Fulano é sincero, fala tudo que pensa ali, na lata..."

Shakespeare, em muitas de suas peças, abordou o assunto com maestria e precisão. Macbeth, Rei Lear, Othelo, Julio Cesar, Hamlet... Ser ou não ser, eis a questão! Sinceridade ou falsidada? Verdade ou mentira? 

Será a sinceridade uma qualidade do ser humano? Em meu modesto ponto de vista sobre a questão, penso que sim, é uma qualidade, mas...


Nos tempos que nos são dados para viver, nessa época de tantas notícias falsas, cujo resultado será cada vez mais gerar a dúvida entre as pessoas, a sinceridade pode se tornar perigosa, pois quando se trata de dividir a riqueza produzida pelo homem, praticar a justiça social, o buraco é mais em baixo.

Perguntem aos proprietários das Lojas Americanas, senhores formados na quintessência do capitalismo neoliberal, alunos do norte americano Bernie Madoff: farinha pouca meu pirão primeiro! 


Aos poucos, no dia a dia, rádios, canais de televisão, jornais, revistas e, sobretudo, as maravilhosas redes sociais vão nos empurrando goela abaixo verdades e mentiras nos noticiários e análises feitas sobre o momento político no Brasil e no mundo, aonde as dúvidas vão se amontoando e já não sabemos discernir onde está a verdade ou a mentira de determinado fato ou acontecimento.


"A China está espionando os Estados Unidos através de balões", "Putin quer provocar a terceira guerra mundial", "Bolsonaro afirma que em seu governo não há corrupção" e vai por aí afora. Se os principais órgãos de informação mundial dizem, aí então é a pura verdade...

Não é assim, caro leitor? Alguma dúvida? 


E aquela senhora que disse ter visto Jesus Cristo numa goiabeira? Foi eleita senadora pelo Distrito Federal, rsrsrs... Quanta ingenuidade, quanta ignorância!

Agora, o que interessa mesmo não vem ao de cima. Por que será? Fiquemos com um único fato exemplar: quem mandou matar Marielle?

Sobre essa verdade, ainda não resolvida, nem o novo governo que tomou posse em janeiro ainda disse a que veio.


Termino por dizer aos analistas, críticos de ocasião e jornalistas da "reconciliação democrática brasileira" após a tragédia do litoral norte de São Paulo: Senhores, a democracia brasileira só existirá e se solidificará no momento em que o país resolver seriamente eliminar as vergonhosas diferenças sociais que acompanham a nossa história desde a chegada de Cabral ao litoral baiano em 1500.

Verdade ou mentira?



*Izaías Almada é romancista, dramaturgo e roteirista brasileiro nascido em BH. Em 1963 mudou-se para a cidade de São Paulo, onde trabalhou em teatro, jornalismo, publicidade na TV e roteiro. Entre os anos de 1969 e 1971, foi prisioneiro político do golpe militar no Brasil que ocorreu em 1964. 

Imagem: reprodução

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Governo Lula cria grupo para combater discursos de ódio

Reportagem de Patrícia Faermann, no GGN: No mesmo dia em que o governo Lula defende uma atuação global para combater Fake News e discursos de ódio na internet, internamente o Ministério dos Direitos Humanos criou um grupo de trabalho para impedir atuação de grupos radicais e extremistas, principalmente nas redes sociais.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Meia volta volver: general do Exército condena "condutas em desacordo com a ética militar" nas redes

O comandante militar do Nordeste, general Richard Fernandez Nunes, publicou um artigo no eblog (blog do Exército Brasileiro) afirmando que a instituição vem passando por um "inconformismo com a tradicional postura legalista e de neutralidade do Exército", o que resulta em "ataques a reputações típicos de regimes totalitários" e "insultos a camaradas de longa data". Para ele, "quando um militar extrapola a esfera de suas atribuições, e passa a opinar publicamente sobre o que não é de sua competência, contribui para o descrédito na cadeia de comando e no cumprimento da missão".
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Moraes multa Telegram por não bloquear perfil do deputado Nikolas Ferreira

Por Flávia Maia, no Jota: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), multou nesta quarta-feira (25/1) o Telegram em R$ 1,2 milhão por não suspender no prazo estipulado a conta do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG). Segundo Moraes, o bloqueio da rede do parlamentar deveria ter ocorrido duas horas depois da determinação judicial, o que não ocorreu. Moraes afirmou ter fundamentado a suspensão da conta da rede social de Ferreira em falas golpistas do parlamentar.

www.seuguara.com.br/Nikolas Ferreira/deputado/Telegram/Moraes/bloqueio/perfil/

O bloqueio foi determinado no dia 11 de janeiro de 2023 e o Telegram recebeu o ofício do bloqueio no dia 13 de janeiro de 2023. Desde então, a rede do parlamentar manteve-se ativa. Portanto, entre a intimação e decisão desta quarta-feira transcorreram 12 dias, por isso, o valor de R$ 1,2 milhão.


Quanto aos demais perfis bolsonaristas, não houve multa porque o Telegram informou que os domínios já estavam suspensos por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moraes também havia determinado o bloqueio de perfis como o do youtuber Monark e da professora Paula Marisa.


A decisão ocorreu no inquérito 4.923, que investiga a omissão de autoridades do Distrito Federal nos ataques contra os prédios da Praça dos Três Poderes. Na decisão, Moraes ressaltou que a medida não configura censura prévia. "Uma vez desvirtuado criminosamente o exercício da liberdade de expressão, a Constituição Federal e a legislação autorizam medidas repressivas civis e penais, tanto de natureza cautelar quanto definitivas", explicou.


"A rede social Telegram, ao não cumprir a determinação judicial, questiona, de forma direta, a autoridade da decisão judicial tomada no âmbito de inquérito penal, entendendo-se no direito de avaliar sua legalidade e a obrigatoriedade de cumprimento", escreveu o ministro na decisão.


"Como qualquer entidade privada que exerça sua atividade econômica no território nacional, a rede social Telegram deve respeitar e cumprir, de forma efetiva, comandos diretos emitidos pelo Poder Judiciário relativos a fatos ocorridos ou com seus efeitos perenes dentro do território nacional; cabendo-lhe, se entender necessário, demonstrar seu inconformismo mediante os recurso permitidos pela legislação brasileira", complementou.


Imagem: reprodução


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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Carlos Bolsonaro ataca 'alto escalão das Forças Armadas'

Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador pelo Rio de Janeiro, o filho 'zero 2' do ex-presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais atacar as Forças Armadas. Ele reclamou do "alto escalão" e disse sentir "vergonha" dos militares após a posse de Lula.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Moro espalha fake news sobre governo Lula, é desmentido e passa vergonha nas redes

Por Marcelo Hailer, no Fórum: O ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR), que foi considerado parcial e incompetente pelo STF, e que tem trabalhado para ser o "rosto" da oposição à gestão federal, publicou nesta segunda-feira (23), em suas redes sociais, uma fake news sobre o governo Lula.

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Instituto Vladimir Herzog solidariza-se com coronel perseguido pelo Exército

Por Lucas Neiva, no Congresso em Foco: O Instituto Vladimir Herzog divulgou uma nota em solidariedade a Marcelo Pimentel, coronel da reserva do Exército que responde a dois processos disciplinares por conta de publicações em suas redes sociais com críticas ao aumento da participação de militares em instituições públicas civis. Pimentel utiliza seus perfis para a divulgação de denúncias desde 2018.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Infiltrados alimentam 'guerra fria' entre direita e esquerda após ataques

A reportagem é de Gabriela Soares, no Lupa: Após os ataques golpistas, grupos de esquerda e de direita no Telegram intensificaram a estratégia de se infiltrar em chats de adversários políticos para coletar informações. De um lado, o foco é mapear quem os esquerdistas apontam como responsáveis pelos atos de 8 de janeiro. Do outro, até forças-tarefas foram montadas para ajudar na identificação de financiadores e golpistas.

A disputa virtual, em um clima de "guerra fria", também resulta em outros efeitos colaterais, como cautela e desconfiança, que cresceram nos grupos enquanto temores da presença de "espiões" se reservaram ambos nos lados.


O Google Trends mostrou que, entre os dias 9 e 10 de janeiro, houve um pico nas buscas pelos termos "infiltrado" e "infiltrados". A ferramenta Crowdtangle revelou que o mesmo padrão se repetiu no Facebook e no Instagram.      

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Postagens públicas no Instagram com os termos "infiltrados" e "infiltrado", de 1º a 17 de janeiro/2023. Foto: reprodução 

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Postagens públicas no Facebook com os termos "infiltrados" e "infiltrado, de 1º a 17 de janeiro/2023. Foto: reprodução

E não foi apenas o termo que se potencializou. Em grupos de Telegram, usuários têm buscado, literalmente, infiltrar-se nas conversas de seus respectivos antagonistas, atuando como informantes nessa guerra de narrativas.

Nos grupos de esquerda, forças-tarefas forma formadas para acessar chats golpistas, coletar provas e identificar os responsáveis pelos ataques em Brasília. Em alguns grupos monitorados pela Lupa, uma das investidas foi apelidada de "Operação sexta-feira 13" - data que, além de carregar a fama de ser dia de azar, também faz alusão ao número de Lula nas urnas.

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Reprodução/Lupa

Nesses grupos, circulam, ainda, orientações para realizar a devida captura de provas. Umas das técnicas sugeridas foi a de "printar" as postagens e arquivá-las por meio de plataformas como o Archive.today e o Wayback Machine

Os conteúdos eram separados em tópicos que compunham linhas de investigação. Entre os alvos dessas forças tarefas, estavam cenas de vandalismo e informações sobre financiadores e organizadores dos atos.

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Reprodução/Lupa

Em uma estratégia semelhante, grupos de direita se articulavam para obter informações. Mensagens enviadas em grupos golpistas alertavam sobre os mutirões que buscavam identificar os responsáveis pela depredação na capital federal. "monitorando de perto", disse o administrador de um dos chats sobre a possível presença de infiltrados no espaço.

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Imagem/reprodução: Lupa

"Hoje eles vão começar a entrar nos grupos em massa", alertou uma outra mensagem enviada junto de informações vazadas de grupos de esquerda.

O anonimato proporcionado pelo Telegram - que permite a ocultação do número telefônico - é um aliado nessa "guerra fria virtual", mas também inimigo de ambos os lados. Nos grupos, é difícil identificar quem é quem, o que facilita o trabalho dos "espiões" e dificulta saber quem é realmente confiável.


Em um dos grupos golpistas monitorados pela Lupa, um dos administradores publicava diariamente uma lista de nomes de possíveis espiões para excluí-los do chat. Ele, inclusive, buscava acessar grupos de esquerda para coletar nomes e bani-los.

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Imagem/reprodução: Lupa

Os grupos de esquerda, também cientes do monitoramento, adotaram a mesma estratégia de vigilância, além de terem compartilhado medidas de segurança para evitar a identificação. 
"Nenhum dado sensível foi vazado, mas temos que tomar cuidado porque chamamos muita atenção", orientava uma das mensagens.

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Imagem/reprodução: Lupa

Tese sobre infiltrados cresce também fora das redes 


No dia 12 de janeiro, durante um café da manhã com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse estar convencido de que a porta do Palácio do Planalto "foi aberta" para que os golpistas entrassem. "Teve muita gente conivente. Teve muita gente da Polícia Militar conivente, muita gente das Forças Armadas aqui dentro coniventes", argumentou na ocasião, sinalizando a possibilidade de envolvimento de "infiltrados" golpistas.


Em resposta, o governo tem articulado mudanças, principalmente em áreas ligadas à segurança presidencial. Na quarta-feira (18), por exemplo, 13 militares foram dispensados do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No dia anterior, 40 militares que cuidavam da administração do Palácio da Alvorada já tinham sido exonerados. 

O discurso de responsabilização de infiltrados, contudo, já vinha sendo utilizado havia dias por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como mostrou uma reportagem da Lupa. A tese de que infiltrados de esquerda foram os responsáveis pela depredação dos prédios dos três poderes começou a ser propagada em 9 de janeiro, dia seguinte aos atos golpistas. 


Seguindo essa linha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, votou contra o decreto do presidente Lula de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro. Em seu perfil no Twitter, Flávio publicou um vídeo em que reforça a tese de que infiltrados aproveitaram a situação para "sujar a reputação de quem estava lá de maneira pacífica".


Outros parlamentares, como o vereador da capital paulista Fernando Holiday (Republicanos-SP) e o deputado estadual do Rio de Janeiro Alexandre Freitas (Podemos), também endossaram o discurso. 

Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal mais votado nas eleições de 2022, chegou a fazer um pedido de investigação contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB). Segundo Ferreira, Dino sabia que os ataques ocorreriam e foi omisso. O pedido, porém, foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de indícios criminais que justificassem a abertura do inquérito.


Editado por: Leandro Becker e Bruno Nomura


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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Entenda como Olavo de Carvalho ajudou a levar radicais bolsonaristas ao terrorismo

Publicado por Caroline Stefani, em O Essencial: Dias antes da invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília, falas do falecido escritor Olavo de Carvalho sobre a quebra institucional e radicalização circularam nas redes sociais e em grupos de conversas bolsonaristas.

www.seuguara.com.br/Olavo de Carvalho/bolsonaristas/terrorismo/

Considerado como um representante do conservadorismo no país, com expressiva influência na extrema direita, as ideias ideológicas e agressivas de Olavo passaram por radicalizações e se beneficiaram do poder de disseminação das plataformas digitais. O escritor surgiu na arena pública a partir dos anos 1990 como articulista conservador de grandes jornais e, em seguida, se consolidou como fomentador do extremismo na internet.


Contudo, entre os elementos que trouxeram mais popularidade e fidelidade ao embusteiro, está a figura do "guru" que apontava caminhos para seus simpatizantes. O estilo de Olavo se encaixava bem com a natureza da internet, segundo Castro Rocha, da Uerj. "É preciso ter uma atitude que chame a atenção dos outros. O Olavo mesmo já era um meme. As expressões que ele fazia, a linguagem corporal... para cada frase, muitos xingamentos e para cada xingamento a repetição de uma obsessão", analisa Rocha em entrevista à BBC.


Negacionista, Olavo se transformou cada vez mais em um crítico da esquerda no Brasil, que para ele teria dominado as universidades, a imprensa, a cultura e a política. "Ele assumiu uma persona raivosa, intolerante, que utilizava palavras mais chulas, que xingava os adversários e que, sobretudo, revelava o desenvolvimento de uma intolerância radical com tudo aquilo que não era espelho", continua Castro.

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domingo, 15 de janeiro de 2023

Flávio Dino dá invertida em bolsonaristas nas redes sociais

Por Raphael Sanz, no Forum: "Uma tragédia está para se abater no Brasil e não podemos permitir", diz o início da mensagem bolsonarista que vem sendo divulgada nas redes sociais e aplicativos de mensagens neste sábado (14) e acusa o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, de convidar o filósofo francês Michel Foucault para atuar ao seu lado, como mentor.
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Alexandre de Moraes manda derrubar perfis de jornalistas bolsonaristas

Publicado por Daniela Santos e Manoela Alcântara, no Metrópoles: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender as contas nas redes sociais dos jornalistas bolsonaristas Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo.
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sábado, 24 de dezembro de 2022

Golpistas reagem com decepção a mensagem do comandante do Exército

Por Chico Alves, no UOL: A mensagem de fim de ano que o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, publicou nesta sexta (13) no YouTube não agradou os manifestantes golpistas que contestam o resultado da eleição presidencial e pedem intervenção militar. No vídeo, Freire Gomes exalta feitos dos soldados em 2022, como o policiamento de fronteiras e a ação humanitária nas catástrofes naturais. Nos comentários no Twitter, bolsonaristas se mostram revoltados porque o general em nenhum momento falou sobre a situação política do país.

www.seuguara.com.br/Comandante do Exército/General Marco Antônio Freire Gomes/mensagem/

"Me senti uma idiota com as palavras do general. Estou há 53 dias na porta do quartel e é isto que o senhor tem a dizer?", questionou uma mulher identificada como Érica Moraes.

"Eu entendi que estamos abandonados! Não pelo nosso presidente, mas pelas forças que um dia juraram proteger essa nação!", reclamou Sheyla Lyra, que no perfil do Twitter se identifica como "Patriota, bolsonarista, evangélica".


Alguns poucos golpistas ainda tentam encontrar motivos para acreditar que as Forças Armadas vão apoiar o seu movimento. "Muita gente criticando aqui e falando abobrinha, vocês vão quebrar a cara, e vão se impressionar com as FA", argumenta um rapaz que usa o nome de Leo Nunes.


Até às 19h30, duas horas depois de postada a mensagem nas redes sociais, o Twitter registrava 2.225 comentários. A quase totalidade era de reclamação contra o conteúdo neutro da fala do comandante do Exército.


Aos soldados, o general Freire Gomes diz no vídeo: "O sacrifício anônimo de cada um de vocês, no intenso frio dos Pampas, no interior da brasileira Amazônia, Pantanal, foi convertido, mais uma vez, em melhoria de qualidade de vida, segurança e soberania para todos os brasileiros". 


Segue exaltando a "hierarquia, a disciplina e a coesão" da tropa e agradece aos comandados "por viverem para servir ao Exército e ao Brasil". "Parabéns pelos resultados obtidos neste exitoso ano!".


O comandante termina desejando feliz Natal e Ano Novo, sem dar nenhum tom politico à mensagem.




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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Moraes manda suspender registros de CACs e 168 perfis de bolsonaristas envolvidos em atos golpistas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (15) contra bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos e golpistas, também determinou a suspensão do registro de Caçadores Atiradores e Colecionadores (CACs), além dos bloqueios de contas bancárias e de 168 perfis sociais de suspeitos de financiar ou participar dos atos de caráter golpista.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Web detona Jovem Pan após comentaristas falarem sobre "infiltrados" em atos terroristas

Por Yurick Luz, no DCM: A narrativa das lideranças da extrema-direita se baseia em dizer que os atos terroristas protagonizados por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, nesta segunda-feira (12), não passaram de uma ação organizada por infiltrados da esquerda. Comentaristas da Jovem Pan reproduziram a declaração e foram detonados nas redes sociais.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Moraes desbloqueia redes sociais de 4 bolsonaristas que questionaram eleições

Por Rapahel Veleda, no Metrópoles: O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, autorizou a reativação das contas nas redes sociais de dois deputados federais da atual legislatura e de dois eleitos para assumirem no ano que vem. Os citados são parlamentares bolsonaristas que tiveram seus perfis bloqueados pelo STF por usarem a web para divulgar acusações sem provas sobre as urnas eletrônicas e sobre as eleições deste ano.

www.seuguara.com.br/Nikolas Ferreira (PL-MG)/Moraes/TSE/

A decisão libera os perfis dos deputados federais Major Vitor Hugo (PL-GO) e Coronel Tadeu (PL-SP) e dos deputados eleitos Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), que aparece na imagem em destaque.

As contas liberadas nesta quinta por Moraes havia sido bloqueadas no início de novembro, após seus donos compartilharem uma transmissão feita por um influenciador digital argentino com acusações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro.


Na nova decisão, o presidente do TSE manteve proibida a divulgação desse material que questiona a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial e fixou multa de R$ 20 mil caso os donos dos perfis voltem a divulgar informações consideradas falsas ou enganosas sobre o pleito.


"Na hipótese de reiteração de divulgação dos conteúdos indicados ou de publicação de outras mensagens atentatórias à Justiça Eleitoral e aos Estado Democrático de Direito, a qual poderá, inclusive, ser descontada diretamente dos vencimentos que os Deputados Federais e os eleitos recebam ou venham a receber da Câmara os Deputados, mediante ofício desta CORTE ao Presidente da Casa Legislativa", diz a decisão.


Outros perfis de parlamentares e influenciadores digitais bolsonaristas continuam bloqueados pelo TSE por questionamentos sem provas às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.  É o caso das redes dos deputados federais reeleitos Carla Zambelli (PL-SP); Bia Kicis (PL-DF); José Medeiros (PL-MT); e do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).


Imagem: reprodução/Instagram


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sábado, 26 de novembro de 2022

A arma tem sido a intolerância. Por Maura Montella

Por Maura Montella*: Nas redes sociais, quando escrevo algo que julgo ser sensacional, recebo uma meia dúzia de curtidas; quando escrevo coisas, na minha opinião, menos significativas, recebo mais de mil. O que quero postar hoje, ainda nem arrisquei; temo ser cancelada ao dizer o que penso. É que nos últimos dias tivemos pelo menos três polêmicas, que, para minha surpresa, suplantaram a dita polarização entre direita e esquerda.
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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

TSE aprova resolução que aumenta seu poder de fiscalização contra fake news

Por Flavia Maia, no Jota: A dez dias do segundo turno da eleição para a presidência da República, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (20/10), uma resolução que amplia o poder do tribunal para agir de ofício contra informações falsas e desinformação relacionadas à eleição. Ou seja, a própria Corte Eleitoral poderá fazer a remoção do conteúdo das redes caso haja decisão colegiada proferida sobre a desinformação veiculada e com conteúdo idêntico.
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terça-feira, 18 de outubro de 2022

TSE dá 3 dias para Carlos Bolsonaro se manifestar sobre fake news nas redes sociais

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Benedito Gonçalves estipulou um prazo de três dias para o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) prestar informações sobre o uso de suas redes sociais com objetivo político-eleitoral. O magistrado solicitou ainda que as plataformas identifiquem quem são os donos de 28 perfis suspeitos de propagar desinformação sobre o processo eleitoral.
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quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Não é luta de floretes, mas de porretes. Por Fernando Brito

Por Fernando Brito, em seu blog: O jogo sujo da campanha eleitoral nem dá para reproduzir por aqui, sob pena de estar entrando nele. Mas está acontecendo e, se uma conclusão se pode tirar é a de que Jair Bolsonaro perdeu a supremacia nas redes, onde antes era imbatível.

www.seuguara.com.br/campanha eleitoral/redes sociais/Jair Bolsonaro/Lula/eleições 2022/

Hoje, a campanha bolsonarista jogou um trunfo pesado, o de dizer que Lula era o candidato "dos bandidos" pelo fato de que muitas das urnas onde presos sem condenação (condenados não votam) teria vencido a eleição.

Tomou uma "invertida", com postagens que diziam que Bolsonaro chamava de "bandidos" os 57 milhões de eleitores de Lula que a robotagem bolsonarista desistiu de ficar propagando o vídeo nas redes.


Depois, as redes sociais foram tomadas pela discussão se é ou não verdadeiro um suposto vídeo gay do campeão de votos bolsonaristas em Minas Gerais, Nikilas Ferreira. Relevância zero, seja ou não seja veraz, mas um castigo providencial [para] quem se elegeu com homofobia fundamentalista.


E assim vai nossa campanha eleitoral, mas com uma diferença essencial em relação a 2018.

Naquela eleição, a pancadaria abaixo da linha da cintura vinha só de um lado; agora, a extrema direita prova do seu próprio veneno e perdeu as redes abertas.

Seu último reduto são os grupos fechados e é onde ainda conseguem fazer circular mentiras como s fossem verdades.

Não é uma elegante luta de floretes, mas de porretes.


Imagem: reprodução

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["Lula tem que morrer", diz deputado, mostrando arma na cintura]


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