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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Globo sinaliza apoio a Haddad na eleição presidencial por falta de nome forte à direita, analisa cientista político

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: O jornal O Globo publicou uma entrevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que repercutiu fortemente nesta semana. Na entrevista, Haddad rebateu algumas críticas que tem recebido do POT por causa das políticas econômicas, e mostrou preocupação com a formação de uma liderança petista à altura de suceder Lula em 2020 - já que o presidente foi colocado como candidato natural à reeleição em 2026.

www.seuguara.com.br/Fernando Haddad/ministro da Fazenda/Globo/

Na visão do cientista político da UnB, Thiago Trindade, a entrevista sinalizou apoio do grupo Globo a Haddad na disputa presidencial, já que a direita e centro-direita ainda não dispõem de um nome com projeção e força suficientes para garantir a derrota da ultradireita bolsonarista. Ao mesmo tempo, segundo Trindaade, Globo coloca lenha na fogueira e fomenta as divergências entre Haddad e o PT.


"A entrevista me pareceu uma sinalização muito clara de O Globo tentando anunciar o candidato deles. É evidente que, nessa altura do campeonato, não vai ter ninguém da direita ou da centro-direita que seja competitivo contra o bolsonarismo. Eles não querem alguém da extrema-direita, e estão dizendo que o candidato deles é o Haddad", argumentou Thiago Trindade.

A entrevista de Haddad ao jornalão, publicada nesta terça-feira (2), foi tema de conversa entre Trindade e o jornalista Luís Nassif, no programa TVGGN 20 Horas, exibido no canal do Jornal GGN no Youtube [assista abaixo].


Segundo o analista, a falta de um nome forte à direita, combinada com a saída de Flávio Dino - que seria um potencial sucesso de Lula - do governo para ocupar uma cadeira na Suprema Corte, justifica os esforços da mídia corporativa em criar desde já um possível sucessor para Lula. Por outro lado, Haddad também tem caído no gosto da mídia burguesa por ter alcançado êxito em sua agenda política e econômica em 2023. 


"Haddad está fazendo sobretudo um programa de governo competente, mas é um programa sobretudo voltado para Faria Lima", disse Trindade. "Aonde a gente quer chegar com essa discussão de déficit zero? No que vai progredir, do ponto de vista do combate  à extrema-direita, com essa discussão? Vale lembrar que essa pauta foi levantada pelo Paulo Guedes, em janeiro de 2019, no Fórum Econômico Mundial de Davos. Essa é uma pauta colocada pela extrema-direita e não deveríamos estar dando eco", opinou.

"O Haddad está fazendo um bom trabalho, mas a questão é: um bom trabalho para quem? Quem ganha com essa política econômica? Por que a Faria Lima gosta dele? Por que o Globo quer que o Haddad seja o candidato do PT para 2026?", questionou o cientista politico. 


Dificuldades petistas

Para Trindade, a fatídica entrevista ainda expôs o racha interno no Partido dos Trabalhadores sobre a área econômica, além de mostrar que toda força política ainda está depositada na figura do presidente Lula. 

"A entrevista me Pareceu uma tentativa, na verdade, de acirrar ainda mais os conflitos internos no PT", pontuou.


Não à toa, horas depois, figuras importantes dentro do PT foram às redes criticar os posicionamentos de Haddad em relação ao déficit zero, como o deputado federal Lindbergh Farias e a própria presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann. Ela negou que o "PT acha tudo errado" na área econômica e criticou Haddad por antecipar discussão sobre sucessão de Lula.



Para Thiago Trindade, o debate dá o tom sobre a falta de candidatos fortes para consolidar a base democrática no país pós-Lula.

"A extrema-direita tem quadros. Por mais que [Jair] Bolsonaro tenha ficado inelegível, o bolsonarismo não está morto e eles tem quadros por todos os lados. Já o campo democrático está dependendo do carisma de uma pessoa só: Lula", pontua.

"Na minha avaliação, o Flávio Dino era um quadro muito relevante para pensar a sucessão de Lula, seja em 2030 ou mesmo em 2026. O PT precisa começar a trabalhar isso", agora que Dino já é uma opção no campo democrático, acrescentou Trindade.


Para o analista, embora o trabalho de Haddad seja valoroso, ele não acumula todos os elementos de um candidato ideal. "Haddad é um quadro muito importante do PT, teve trabalho reconhecido na prefeitura de São Paulo, também fez um trabalho competente no Ministério da Educação. Agora, o PT tem que pensar num quadro que seja mais competitivo para vencer a extrema-direita", opinou.


 


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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

2024 chegou! Por que os brasileiros devem se animar com o novo ano

Reportagem de Maria Eduarda Portela, Flávia Said, Mateus Arantes, Letícia perdigão, no Metrópoles: Uma pesquisa mundial do instituto Ipsos mostrou que a humanidade espera que 2024 seja melhor do que 2023. Mesmo porque a expectativa para o ano passado (sim, ele já passou) não era das melhores. E há realmente motivos para que os brasileiros estejam otimistas.

www.seuguara.com.br/Ano novo/2024/otimismo/

Ou pelo menos um "otimismo com pé no chão". Porque  maior parte dos brasileiros gosta de boa música e esportes. E isso vai ter de sobra.

Mas também precisa de emprego e uma economia melhor. A tendência, até o momento, é de que essas árreas vêm com notícias um pouco melhores.

Montamos aqui algumas perspectivas para começarmos o ano, pelo menos neste primeiro dia, com um panorama mais positivo. Agora é esperar que ele se concretize.


Vagas de concurso

O ano de 2024 começa com grandes expectativas para os concurseiros. É esperada a abertura de quase 20 mil vagas, para nível fundamental, médio e superior em diferentes órgãos dos governos federal e estaduais.

O edital do Concurso Nacional Unificado (CNU) deve ser publicado ainda em janeiro de 2024. São Mais de 6 mil vagas na administração federal com salários que variam de R$ 5 mil a 22 mil.


Outro importante concurso é o unificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prova deverá ser realizada ainda no primeiro semestre de 2024. Serão oferecidas 520 vagas para analista e técnico judiciário em diversas especialidades para todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), exceto o TRE-TO, que tem certame válido. 

Confira aqui os melhores concursos nesta matéria publicada no Metrópoles. 


Brasileiros de olho na economia

As projeções do mercado financeiro para a economia em 2024 também são positivas. Não dá para esperar nada espetacular mas, depois de 2023 relativamente melhor do que o aguardado, o mercado não olha tão feio para o futuro.

O último boletim Focus - relatório do Banco Central (BC) que ouve especialistas do mercado - apontou uma tendência de que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), termine o ano abaixo dos 4%, em 3,91%.

A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça um pouco mais do que o previsto inicialmente, 1,52%. Sim, é pouco. Inclusive, é um número menor do que aquele que deve ser registrado em 2023, mas ainda assim a variação é positiva.

Por sua vez, os juros contratados pelos brasileiros também deverão ficar mais baixos. A taxa básica de juros (Selic), que serve de referência para as demais taxas (como os empréstimos), deve romper a barreira dos dois dígitos e encerrar 2024 a 9% ao ano - hoje, a Selic está em 11,75% a.a.


É hora de olhar para Paris e torcer

O mundo vai parar entre 26 de julho e 11 de agosto para acompanhar os Jogos Olímpicos de Paris. E, como torcedor profissional, o brasileiro estará de olho.

Em 2023, no ano pré-olímpico, os atletas conquistaram 17 medalhas, sendo três ouros, seis pratas e oito bronzes. Apesar de o resultado ter mostrado uma queda em relação aos feitos dos últimos anos, poder ser explicado pelas inúmeras lesões sofridas por algumas das principais estrelas do esporte nacional.

Porém, há pelo menos dois nomes capazes de dar alegria ao país: a skatista Rayssa Leal e a ginasta Rebeca Andrade.


Mas não só de Olimpíada vive o brasileiro. Apesar de vir de uma amarga derrota para a Argentina, em pleno Maracanã, na última Copa América, a Seleção brasileira passa por uma reformulação e novos craques estão chegando com tudo.

Sempre sendo seleiro de craques, a Amarelinha já conta com grandes jogadores como Vini Jr. e Rodrygo e tem promessas como Vitor Roque, do Barcelona, e Endrick, do Palmeiras, despontando no futebol. A competição deste ano acontece entre 20 de junho e 14 de julho, nos Estados Unidos.

Ainda para os fãs de futebol, 2024 terá a Eurocopa. Contando com as principais seleções da Europa, o torneio ocorrerá entre 14 de junho e 14 de julho.


É tempo de cantar junto

Ainda dá tempo de guardar dinheiro para os shows internacionais que vão passar pelo Brasil neste ano novo. Entre as atrações mais esperadas, estão dois dos maiores festivais do país: o Lollapalooza e o Rock in Rio, além dos shows de uma das maiores bandas de rock do mundo.

O Lollapalooza, que acontece em São Paulo (SP), entre os dias 22 e 24 de março, traz apresentações de grandes artistas como Sam Smith, banda Blink-182, Arcade Fire, Paramore, Limp Bozkit e SZA. 

Já o Rock in Rio, que acontece no Rio de Janeiro (RJ) entre 13 e 22 de setembro, conta com shows de Ed Sheeran, Imagine Dragons, Ne-Yo, Joss Stone, e muito mais. Kate Perry é esperada.


Além dos festivais, outros shows imperdíveis já estão confirmados, como é o caso da banda Iron Maiden, que retorna ao Brasil com apresentações em São Paulo (SP), nos dias 6 e 7 de dezembro.

Os fãs de Jonas Brothers também podem comemorar! Após anunciarem a turnê mundial do trio, os irmãos Joe, Kevin e Nick confirmaram que vêm ao Brasil no dia 16 de abril, para um show em São Paulo (SP).

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sábado, 30 de dezembro de 2023

O ano em que o Brasil voltou, por Francisco Fernandes Ladeira

Por Francisco Fernandes Ladeira, no GGN: Um ano sem cercadinho. Um ano sem Gabinete do ódio. Um ano sem "cuestão", "talquei" e "no tocante". Um anos sem  ministra que diz ter visto Jesus na goiabeira. Um ano sem chanceler que acredita em "globalismo". Um anos sem ministro de Meio Ambiente que defende "passar a boiada" na Amazônia. Um ano sem MEC atuando contra a Educação. Um ano sem ministro da Economia dublê de Caco Antibes. 

www.seuguara.com.br/Brasil/2023/

Um ano sem ataques a professores vindos do Palácio do Planalto. Um ano sem assessor da Presidência que faz gesto supremacista. Um anos sem motociata (estilo Mussolini na Itália fascista). Enfim, um ano sem o desgoverno Bolsonaro. 


Como diz um famoso canto de torcidas de futebol: "O Brasil voltou!". Temos presidente de novo. Com Lula, voltamos a ser respeitados internacionalmente. Deixamos a "Terra Plana" e  retornamos à "Terra Geoide". Vacinas não mais transformam pessoas em jacarés. Nazismo voltou a ser de extrema direita (e não "de esquerda"). Ciência e universidade voltaram a ter mais credibilidade do que o grupo do zap (com direito a aumento no valor de bolsas de estudo de mestrado e doutorado da Capes e do CNOq). Não por acaso, o assunto mais buscado do ano no Google foi, justamente, a posse do presidente Lula para seu terceiro mandato. Só isso já foi suficiente para 2023 ser um ano (bem) mais tranquilo do que os anteriores.


Não que o bolsonarismo tenha desaparecido. Longe isso. Logo em 8 de janeiro, os seguidores do "mito" saíram dos grupos de WhatsApp para tentar um golpe de Estado em Brasília, sob a alegação de "fraude" nas urnas na eleição presidencial do ano passado. Deram com os burros n'água. Outro revés para a extrema direita foi a inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante um evento com embaixadores em julho de 2022 (no qual as urnas eletrônicas, sem provas de que elas não seriam seguras). 


Como não poderia deixar de ser, indivíduos ligados à extrema direita (anônimos, famosos e "quase " famosos") protagonizaram situações esdrúxulas ao longo do ano. No podcast "O Poder nos Bastidores", o jornalista esportivo Rica Perrone relatou, com orgulho, que ofendeu um entregador de aplicativo. O empresário Alexandre Correa culpou o PT por sua falência financeira e pelas agressões à esposa, a apresentadora Ana Hickmann.


Em depoimento prestado ao Tribunal Regional Eleitoral do paraná, o ex-juiz Sergio Moro cometeu erros crassos de português. Por sua vez, Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido com Monark, abandonou o Brasil, alegando ser "perseguido" pelo ministro Alexandre de Moraes (para tristeza de seus amigos do PCO). Já o influencer Renato Cariani foi alvo de Operação da Polícia Federal por tráfico de produtos químicos usados para produzir crack. Típico "cidadão de bem".

Se, por aqui, o saldo político, entre altos e baixos, foi positivo, no cenário internacional a situação foi muito pior, com a intensificação do genocídio do povo palestino por parte do Estado de Israel e do aumento das tensões entre Azerbaijão e Armênia na região de Nagorno-Karabakh.


Na América do Sul, tivemos a eleição de Javier Milei para a presidência da Argentina, a rejeição da população chilena à proposta de uma nova Constituição, a eleição de Daniel Noboa como o presidente mais jovem da história do Equador e o referendo venezuelano sobre a criação de um estado em Essequibo. Na África, a onda de golpes militares de caráter nacionalista e anticolonial trouxe esperança de tempos melhores. Já no continente europeu, os destaques dos noticiários foram a continuidade da guerra Rússia/Ucrânia, a adesão da Croácia à zona do Euro, o falecimento do filósofo italiano Antonio Negri e o ataque a tiros em uma tradicional universidade de Praga, que deixou mortos e feridos.


No universo tecnológico, 2023 foi marcado pelo avanço da Inteligência Artificial (IA), considerado o "termo mais notável do ano" pelo dicionário britânico Collins. Nos esportes, as "pipocadas" da seleção brasileira feminina na Copa do Mundo e do Botafogo no Campeonato Brasileiro foram os assuntos mais comentados. Por outro lado, Bia Haddad apresentou um desempenho positivo em competições internacionais de tênis (algo que não ocorria desde a época de Maria Esther Bueno). 


No cenário cultural, tivemos a bem-sucedida turnê dos Titãs como a formação clássica da banda, o novo disco dos Rolling Stones, o sucesso de público e as polêmicas envolvendo o filme "Barbie" e as perdas de Rita Lee´, Tina Turner e Carlos Lyra.

Conforme dados divulgados pelo Google, neste ano, as personalidades mais pesquisados pelos brasileiros no principal site de buscas na internet foram:

Kayky Brito, Larissa Manoela, Ana Hickmann, Daniel Alves e Sidney Sampaio. Entre os acontecimentos mais procurados virtualmente, estiveram a Copa do Mundo Feminina, o submarino desaparecido da empresa OceanGate Expeditions com cinco milionários a bordo, a Guerra em Israel e Gaza, o Eclipse solar e o terremoto na Turquia ocorrido em fevereiro.


Outros destaques do ano foram a onda de calor no Brasil, o transplante cardíaco do apresentador Fausto Silva, o recorde de casos de ataques em escolas brasileiras, a (merecida) outorga do título "doutor honoris causa" aos Racionais MC's, aprovada pelo Conselho Universitário da Unicamp, a CPI dos Atos Antidemocráticos, as ofensas xenófobas contra paulistas feitas pela chefe da Assessoria Especial do Ministério da Igualdade Racial, Marcelle Decothé, o afundamento da mina da Brasken em Maceió, a aprovação da privatização da Sabesp na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a escolha de Dilma Rousseff como "Mulher Economista de 2023" por "legado e expertise", as indicações de Zanin e Dino para o Supremo Tribunal Federal, a promulgação da Reforma Tributária e o esvaziamento de manifestações bolsonaristas país afora (que fase!). 


E assim finalizamos o primeiro ano do terceiro mandato presidencial de Lula sem igrejas fechadas, sem perseguição a cristãos, sem bêbes recebendo mamadeiras eróticas, sem banheiro unissex, sem Kit-gay, sem doutrinação comunista nas escolas, sem marxismo cultural, sem ideologia de gênero e sem confisco de propriedades privadas. Quem sabe, em 2024, a ditadura comunista do PT, enfim, seja implantada. 


parafraseando a grande pensadora contemporânea Lívian Aragão, mais conhecida pelo aposto "filha do Didi", no próximo ano (bissexto), todos teremos 366 dias para aumentar nossa produtividade. O sol nascerá para todos. Nessa lógica meritocrática, só não vai ter um feliz 2024 quem realmente "não sair do lugar" e "não se esforçar o suficiente".

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domingo, 24 de dezembro de 2023

Brasil volta à "normalidade" com Lula após "populismo mentiroso" de Bolsonaro, diz The Economist

Por Victor Nunes, no DCM: A revista britânica The Economist anunciou sua escolha para o "País do Ano" de 2023, destacando três nações que conseguiram retornar à moderação após períodos tumultuados: Grécia, Polônia e Brasil.

www.seuguara.com.br/The Economist/Brasil/Bolsonaro/Lula/normalidade/

No contexto brasileiro, a publicação enfatiza a transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu o cargo após quatro anos marcados pelo que a revista descreve como "populismo mentiroso" sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Críticas a Bolsonaro 

Bolsonaro é criticado por disseminar teorias conspiratórias, apoiar práticas ambientais questionáveis e incentivar atos golpistas, referindo-se aos eventos de 8 de janeiro deste ano.

A The Economist destaca que, sob o governo Lula, o Brasil rapidamente restaurou a normalidade e obteve uma redução significativa no desmatamento da Amazônia, chegando a quase 50%. 

www.seuguara.com.br/Lula/The Economist/

No entanto, a revista ressalta que o desempenho do Brasil foi prejudicado pelas relações diplomáticas de Lula, especialmente com líderes controversos como Putin e Maduro. Devido a essas questões, o Brasil acabou perdendo o título de "País do Ano", que foi concedido à Grécia.


No cenário grego, a revista lembra que, há uma década, o país enfrentava uma crise econômica devastadora, mas hoje, sob um governo de centro-direita reeleito em junho, demonstra a capacidade de implementar reformas econômicas significativas, reconstruir o contrato social e exibir um patriotismo contido.

A Grécia é citada como um exemplo de que, mesmo à beira do colapso, é possível adotar reformas sensatas e, ainda assim, obter sucesso nas eleições, demonstrando uma notável recuperação ao longo da última década.

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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Brasil salta duas posições e se torna a nona economia do mundo em 2023

Por Weltton Máximo, repórter da Agência Brasil: Com previsão de crescimento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, o Brasil saltará duas posições e se tornará a nona economia do mundo em 2023, divulgou nesta terça-feira (19) o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo a instituição, o país deverá encerrar o ano com PIB nominal de US$ 2,13 trilhões, ultrapassando o Canadá, com PIB estimado em US$ 2,12 trilhões.

www.seuguara.com.br/economi/Brasil/PIB/FMI/

No ano passado, o Brasil estava na 11ª posição. Segundo o FMI, até 2026, o Brasil pode subir uma posição e tornar-se a oitava maior economia do planeta, com PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.

As estimativas foram divulgadas com base no relatório Perspectiva Econômica Mundial, lançado em outubro. Na ocasião, o FMI estimou crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro neste ano, contra estimativa de 2,1% no relatório anterior.


Segundo o FMI, os Estados Unidos, a China e Alemanha continuaram sendo as maiores economias do mundo neste ano. O órgão projeta que a economia global desacelerará neste ano, crescendo 3%, contra 3,5% em 2022. Para 2024, o FMI estima expansão global de 2,9%.

Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,5% no próximo ano. A projeção é mais baixa que a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que prevê expansão de 1,8% para a economia brasileira em 2024. O Ministério da Fazenda projeta crescimento de 2,2%.


Confira o ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, segundo projeção do FMI:

1. Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões 
2. China – US$ 17,7 trilhões 
3- Alemanha – US$ 4,43 trilhões 
4. Japão – US$ 4,23 trilhões 
5. Índia – US$ 3,73 trilhões 
6. Reino Unido – US$ 3,33 trilhões 
7. França – US$ 3,05 trilhões 
8. Itália – US$ 2,19 trilhões 
9. Brasil – US$ 2,13 trilhões 
10. Canadá – US$ 2,12 trilhões

(Fonte: Fundo Monetário Internacional)
[Clique aqui e confira as 20 maiores economias globais]


Repercussões

Na rede social X (antigo Twitter), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o resultado com uma brincadeira: "Vocês não sabem o trabalho que dá para ter tanta sorte...", escreveu.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, também celebrou a divulgação do FMI afirmando, em suas redes sociais, que o Brasil está "de volta ao top 10".

Edição: Valéria Aguiar

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domingo, 10 de dezembro de 2023

Aguardando 2024, por Luís Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: Em outros momentos, a humanidade passou por retrocessos civilizatórios dessa ordem. Aliás, desde a internacionalização do capital, há momentos em que se entra em uma espiral tão profunda de desumanização, que só é interrompida por uma grande tragédia, capaz de trazer o bom senso de volta à humanidade.

www.seuguara.com.br/2024/economia/governo/plítica/Luís Nassif/

Foi assim no século 19. Houve uma internacionalização do capital, como etapa seguinte ao da exploração colonial. Nos países emergentes, esse poder veio lastreado na financeirização do pensamento econômico, no financiamento de campanhas e na parceria com os capitais nacionais. Tornou-se um poder tão ilimitado que sobrepôs-se a qualquer forma de regulação. 


No século 19, Manoel Bonfim já mostrava que, quando explodiam as crises, aparecia o "financista", dizendo-se portador de verdades científicas, e passando a conta para o país. No seu período entre a deposição e a eleição para presidente, Getúlio Vargas referiu-se à economia liberal, como maneira de dar mais poder aos poderosos e deixar os vulneráveis ao desamparo. E incluía as famílias donas de jornais como parte central desse jogo. 


Em todos esses períodos, o desmonte do Estado e das formas de regulação faziam parte da estratégia de estabelecer um poder ilimitado para o capital financeiro.

Pensava-se que o pesadelo Bolsonaro tivesse sido suficiente para despertar a Nação, por que o enfrentamento tratava-se de uma questão de sobrevivência nacional. Nenhum país sobrevive dominado pela lógica selvagem das milícias e do mercado. 

Passado pouco tempo, percebe-se que nada se aprendeu, nem ao preço de 700 mil mortes na pandemia, nem na destruição de quase todas as políticas públicas, nem na parceria explícita entre a presidência e as milícias. 


Há um desarranjo geral, mais que nas instituições, que na economia, mas nas próprias ideias, nos conceitos, como se um vendaval tivesse varrido todos os avanços civilizatórios do pós-guerra.

Lá atrás, quando Olavo de Carvalho e seus discípulos da Veja - especialmente Reinaldo Azevedo e Mainardi - expeliam impropérios contra o politicamente correto, acusavam professoras de psicologia de traficantes - por defenderem politicas de redução de danos -, delatavam alunos do Pedro 2º, por suas manifestações estudantis, tudo parecia uma extravagância retórica, para alimentar o novo mercado que surgia, da ultradireita. 


Mas, adubado pelo retórica do ódio e do desmonte do politicamente correto, e alavancando pelos algoritmos das redes sociais, a irracionalidade parece ter tomado conta de todo debate. Esquerda e direita se perdem em elocubrações desimportantes, em discussões estéreis, cada qual tratando de falar para sua bolha. 


E a superficialidade parece dominar todos os cantos. Dia desses, assisti a um debate entre Mangabeira Unger e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. A discrepância entre ambos era assombrosa e provavelmente não se devia apenas ao status de Mangabeira, de professor da Universidade de Harvard. Mangabeira tinha a sabedoria dos velhos, dos que enxergavam a realidade de forma sistêmica, dos que entendem que a formação de um país é tarefa complexa. Barroso, por seu lado, agia como um vomitador de slogans liberais, rasos como uma poça de água no asfalto.

Só que os sábios fala para poucos. E o fútil tem palanque para ousar desenhar um novo país, sem dispor de noção mínima sobre processos de formação da cidadania.


Quando se olha para o Executivo, o quadro não e muito melhor. O governo enredou-se em um programa único, que o tornou totalmente dependente do Congresso, de Arthur Lira. Há temas capazes de unificar a opinião pública, temas que estão acima das quizílias ideológicas, das disputas partidárias, mas que não aparecem no discurso presidencial, menos ainda dos Ministros.

Espera-se que no próximo ano, liberto da dependência da Câmara, Lula proceda a uma reforma ministerial, encontre o discurso correto e comece a enfrentar o enorme desafio de reconstruir um país - não apenas as instituições, mas os conceitos, a lógica de desenvolvimento.

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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Brasil perde de virada para a Colômbia nas eliminatórias da Copa do Mundo

A seleção brasileira perdeu de virada para a Colômbia, por 2 a 1, na noite desta quinta-feira (16) em Barranquilla, pela 5ª rodada das eliminatórias da Copa do Mundo. Com o resultado, o Brasil caiu para a 5ª posição na tabela, com 7 pontos. Dois a menos que os colombianos que assumiram a 3ª colocação, com um ponto a menos que o Uruguai, segundo colocado. Também nesta quinta-feira, os uruguaios venceram a Argentina que permanece em primeiro lugar, com 12 pontos. 
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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Embaixador de Israel se reúne com Bolsonaro e deputados aliados para apresentar "vídeos exclusivos" de ações do Hamas

Por Ana Gabriela Sales, no GGN: O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, se reuniu a portas fechadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deputados da oposição, nesta quarta-feira, no gabinete da 1ª vice-presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, sob a justificativa de apresentar imagens "coletadas das câmeras dos capacetes dos terroristas (sic) do Hamas" na guerra contra os israelenses.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/reunião/embaixador de Israel/

Um comunicado de convocação para a reunião, marcada para começar às 15h de ontem, ressaltou a proibição de gravar o encontro por "questões éticas", uma vez que seriam exibidas gravações "fortes e extremamente sensíveis, expondo sem censura cenas brutais de mortes com crueldade", diz o texto.


O mesmo conteúdo, 40 minutos de gravações armazenadas pelo serviço de inteligência de Israel, já teria sido exibido a jornalistas e membros da comunidade judaica, durante um evento em São Paulo, há uma semana, segundo informações da Carta Capital. 


A embaixada de Israel alegou que enviou o convite da reunião por e-mail a todos os deputados, sem considerar posição ideológica. O comunicado no entanto, destacava que o encontro seria apenas com "parlamentares selecionados". 

Bolsonaro, inclusive, divulgou um vídeo curto da reunião em suas redes sociais. Parlamentares que participaram do encontro, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também publicaram imagens do encontro.



Até o momento, o Itamaraty e o Palácio do Planalto não se manifestaram sobre a ação coordenada pelo embaixador de Israel, que deu tom de oficial à reunião. 

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[Após reunião com Bolsonaro, embaixador de Israel ataca Brasil e causa mal-estar com o governo Lula: "(...) No encontro, ele resolveu atacar diretamente o Brasil e fazer insinuações sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao jornal O Globo, o embaixador israelense deu a entender que o grupo Hezbollah, baseado no Líbano, teria integrantes se infiltrando no Brasil "porque aqui há quem os ajude".

Zonshine citou como exemplo a tríplice fronteira Brasil, Argentina e Paraguai onde, segundo ele, há fugitivos do Oriente Médio e pessoas que apoiam financeiramente as atividades do grupo extremista libanês.

"O interesse do Hezbollah em qualquer lugar do mundo é matar os judeus. Se escolherem o Brasil, é porque tem gente que os ajuda", afirmou o diplomata do Estado judeu. (...)"]

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terça-feira, 31 de outubro de 2023

Os tios do zap de Bolsonaro e os jovens do TikTok de Milei. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: O fenômeno Javeir Milei oferece um consolo aos brasileiros, nas tentativas de comparação entre o argentino e Bolsonaro e entre as bases da extrema direita lá e cá. Algumas coisas nos favorecem quanto ao tamanho das ameaças. Numa das simplificações possíveis, para que algumas abordagens sejam aprofundadas, pode ser dito que o bolsonarismo nasce e se mantém sobre um eleitorado já envelhecido. E que o mileinismo tem seu alicerce nos jovens.

www.seuguara.com.br/Jair Bosonaro/Javier Milei/eleitores/Zap/TikTok/

É o que reafirmam pesquisas mais recentes sobre intenção de voto no segundo turno, que acontece dia 19 de novembro. Os jovens mantêm Milei competitivo e é deles que o extremista depende para o curto e o médio prazos.


Para relembrar, às vésperas da eleição no primeiro turno, em 22 de outubro, uma pesquisa da consultoria Analogia revelou que 40,6% dos eleitores de 16 a 29 anos estariam dispostos a votar em Milei. Com uma maioria de homens, como acontece em relação ao eleitorado total.

O diretor do Grupo de Estudos de Desigualdade e Mobilidade do Instituto Gino Germani, Eduardo Chávez Molina, analisou o perfil desse eleitor de Milei e concluiu que em cada quatro jovens da sua base há apenas uma mulher.


Também na Argentina o lastro da extrema direita é de machos, e há detalhes interessantes. Molina mostra que, se restringir o que chamam de jovens à faixa de 16 a 23 anos, os que declaram vínculos e fidelidade a Milei são apenas 21% do total, contra 32% de peronistas.

Quanto Mais jovem, menos o argentino seria ligado às ideias do extremista. O jovem argentino que simpatiza ou confia em Milei estaria mais perto dos 30 anos do que dos 20. É um jovem maduro, mas é jovem.

www.seuguara.com.br/Javier Milei/Eduardo Bolsonaro/

A mais recente pesquisa de intenção de voto da Analogia para o segundo turno, que acontece em 19 de novembro, foi resumida assim pelo jornal Página 12:

Sergio Massa, segundo os resultados desse levantamento, lidera com 42,4%, com maioria de votantes mulheres entre 45 e 59 anos. Milei obteve 34,3%, com uma maioria de votantes homens dos segmentos jovens entre 16 e 29 anos. 


O jornal destaca as mulheres de Massa e os jovens de Milei. No Brasil, uma pesquisa hoje poderia destacar os homens velhos de Bolsonaro, porque seu contingente de jovens é baixo, quase precário, segundo divisão por estratos feita pela DataFolha em julho de 2022. No grupo de 16 a 24 anos, Bolsonaro contava com apenas 24% do eleitorado. Lula tinha 54%.


A base do eleitorado de Bolsonaro é o macho branco, com curso superior, de classe média, com idade acima de 40 anos. É uma base com forte participação de neopentecostais. O eleitor que dá lastro a Milei é o jovem de até 30 anos, sem influências religiosas relevantes.

Não há jovens entre a militância que foi às ruas no 8 de janeiro e invadiu Brasília. Manés e terroristas presos eram em maioria homens (60% do total, segundo o Ministério Público Federal) e com idades predominantes entre 36 e 55 anos.


A radicalidade da afronta bolsonarista é coisa de quase-idosos, o que não fecha com o perfil médio histórico de participantes de ações políticas agressivas antissistema.

Eles estão, quanto à faixa etária, mais próximos do invasor trumpista do Capitólio em 2021, já indiciado e processado, que tem idade média de 42 anos.


Comparações entre perfis econômicos e de classes sociais são mais complexas e arriscadas, tento em relação aos americanos quanto aos argentinos, no confronto com brasileiros simpatizantes da extrema direita.

Mas na comparação com a Argentina, a idade é um bom indicador, nas tentativas de espelhar Milei e Bolsonaro e suas bases sociais. Ambos são fenômenos acionando machos que se dizem antissistema, desiludidos e/ou com índole fascista, mesmo que com frágil sustentação ideológica.


O resto, principalmente quanto às posições e expectativas que provocam e provocaram na economia e nos costumes, não é tão simples. 

Para o eleitor tiozão de Bolsonaro, o moralismo é uma verdade ou uma farsa fundamental para sua inserção na extrema direita, como ativista ou apenas como eleitor. Ele também é na essência um antilulista.


O eleitor jovem de Milei é alguém compressa para encontrar um novo milagre para suas misérias e desilusões, como foram os 10 anos de dolarização de Carlos Menem, que ele nem viveu, e com preocupações secundárias com temas (aborto, drogas, gays, armas, militares) que mobilizam o ódio, o preconceito e o reacionarismo bolsonaristas.


As diferenças se acentuam na capacidade de ativismo, de militância real. Milei levou jovens pobres às ruas, Bolsonaro levou seus homens carecas ricos e de classe média às motociatas.

www.seuguara.com.br/Javier Milei/Argentina/eleitorado/

Milei tem forte apoio virtual da geração TikTok na internet. Bolsonaro tem os tios do Zap e dos tuítes. Dizer que ambos são bons no manejo das redes sociais é reduzir esse mundo a algo homogêneo. Bolsonaro nem sabe o que é TikTok.


Pesquisadores têm à disposição um bom material para investigar muitas suspeitas, como a de que o eleitorado jovem de Bolsonaro pode ter encolhido entre 2028 e 2022.

Como elemento para traçar perspectivas de futuro, a base jovem oferece ao mileinismo bem mais chances do que a base velha do bolsonarismo. Milei, mesmo que perca a eleição, tem um eleitorado com a vitalidade da juventude e da renovação.

Bolsonaro tem seus tios, que podem cansar diante de novas derrotas e desencantos e da possibilidade real de vê-lo na prisão.


VIA

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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Ministro das Relações Exteriores defende Brasil na cena internacional após baboseira dita por Moro

Publicado por Bianca Carvalho, no DCM: O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, respondeu energicamente a Moro, enfatizando status do Brasil como o maior país da América Latina, o terceiro maior do continente americano e o quinto maior do planeta.
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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Seleção brasileira fica no empate com a Venezuela pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2026

A seleção brasileira cedeu o empate para a Venezuela em confronto da 3ª rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026, nesta quinta-feira (12), na Arena Pantanal. Com o resultado, o Brasil fica em segundo lugar na tabela de classificação com 7 pontos. Dois a menos que a Argentina. A Venezuela ocupa a sexta posição, com quatro pontos. Mesma pontuação do Uruguai (4º) e Chile (5º). Todos com um ponto a menos que a Colômbia, em terceiro lugar. Confira os melhores momentos.
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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Políticos usam conflito entre Israel e Hamas para desinformar e alimentar polarização no Brasil

Reportagem de Luiz Fernando Menezes e Bianca Bortolon, para Aos Fatos: Por meio de publicações falsas ou que tecem associações enganosas, parlamentares e usuários das redes têm usado o conflito entre o Hamas e Israel para alimentar a polarização entre brasileiros. Desde o início dos ataques, no sábado (7), publicações que acumulam mais de 3,5 milhões de interações no Facebook, no Instagram, no TikTok e no X (ex-Twitter) tentar associar o governo Lula (PT) e a esquerda à violência promovida pelo grupo extremista islâmico.

www.seuguara.com.br/polarização/conflito/Israel/Hamas/Brasil/políticos/polarização/

Um dos primeiros posts virais a fazer a associação enganosa foi publicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em nota no X, ele disse repudiar o ataque realizado pelo grupo "que parabenizou Luís (sic) Inácio Lula da Silva quando o TSE o anunciou vencedor das eleições de 2022".


O ex-presidente fazia menção a uma mensagem enviada ao petista pelo líder do Hamas, Basim Naim, após o resultado do pleito de 2022. Na nota, que consta no site oficial do Hamas, Naim de fato parabeniza Lula e diz que o presidente "é conhecido pelo apoio forte e contínuo aos palestinos em todos os fóruns internacionais".

Isso, no entanto, não significa que Lula demonstrou apoio aos ataques realizados pelo Hamas. Minutos após a publicação de Bolsonaro, o presidente publicou uma nota em seu perfil no X em que diz ter ficado chocado com o "ataques terroristas realizados hoje contra civis" (veja abaixo). O Itamaraty e o PT também divulgaram notas condenando o ocorrido. 


 

O posicionamento do petista, no entanto, não impediu que parlamentares e usuários anônimos replicassem a associação sugerida por Bolsonaro: 

  •  O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, compartilhou o vídeo em que seu pai lê uma nota sobre o caso junto da legenda: "Oremos por Israel e oremos para que a paz reine na região. Todo nosso repúdio ao ataque feito pelo Hamas, grupo terrorista que parabenizou Lula nas eleições";
  • Também compartilharam mensagens com teor semelhante os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Júlia Zanatta (PL-SC) e Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Desde  sábado, publicações com as expressões "Hamas parabenizou Lula" ou "Lula foi parabenizado por Hamas" acumularam ao menos 2,3 milhões de visualizações no TikTok, 300 mil curtidas no Instagram, 22 mil compartilhamentos no Faceboook e 35 mil reposts no X.

'HAMAS = SATANÁS = ESQUERDA'

Além da tentativa de relacionar Lula ao ataque por meio da saudação recebida em 2022, publicações nas redes também desinformam para acirrar a polarização política. De um lado, estariam os apoiadores de Bolsonaro, que defendem o cristianismo e Israel; de outro, a esquerda, que apoiaria os terroristas do Hamas, o comunismo e pautas anticristãs.    

www.seuguara.com.br/Instagram/polarização/conflito/Israel/Hamas/

Circulam nas redes, por exemplo:

  • Desinformações já desmentidas sobre a relação de Lula com Israel, como a peça que dizia que o petista teria doado R$ 25 milhões ao Hamas em 2010 ou que teria se recusado a deixar flores no Museu do Holocausto de Israel ao visitar o país também naquele ano;
  • Uma foto em que o presidente segura uma camisa do time de futebol da Palestina também tem sido compartilhada junto da alegação de que o presidente estaria "do lado do Hamas". O registro, no entanto, foi feito no Brasil e mostra representantes da Fepal (Federação Árabe Palestina no Brasil) entregando uma camiseta da seleção de refugiados; 
  • Também voltou a circular a desinformação de que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR) teria pedido ao Hamas que ajudasse a libertar Lula enquanto ele estava preso em Curitiba. As peças distorcem uma entrevista à Al-Jazeera em que a deputada apenas afirma que o petista teria sido preso sem provas. Em nenhum momento do vídeo ela convoca qualquer grupo armado; 
  • Outra foto que tem sido compartilhada como prova da ligação entre a esquerda e o Hamas é a que mostra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) com um cartaz com os dizeres "PSOL com a Palestina". A imagem é verdadeira, mas, além de Boulos ter condenado os ataques violentos, é necessário ressaltar que o Hamas não representa todo o povo palestino e possui adversários internos;
  • Também tem circulado a nota de apoio do PCO (Partido da Causa Operária) ao Hamas como uma suposta prova de que a esquerda e o governo estariam de acordo com os ataques violentos. Apesar do partido declarar "apoio crítico" à gestão de Lula, ele não integra sua base e não participou da coligação que o elegeu;
  • Carlos Bolsonaro sugeriu que a imprensa - que ele considera"esquerdista" - se recusava a tratar o Hamas como "terrorista" enquanto não tardou a tachar os manifestantes do 8 de janeiro com essa classificação. Na verdade, o G1, veículo citado pelo vereador carioca, classificou o grupo como terrorista em diversas reportagens...             
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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Com gol no fim, seleção brasileira derrota o Peru pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2026

A seleção brasileira venceu o Peru por 1 a 0, nesta terça-feira (13), no Estádio Nacional, em Lima, pela segunda rodada da Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2016. Depois de ter dois gols anulados por impedimento, um de Raphinha e outro de Richarlison, o Brasil chegou à vitória com gol de cabeça marcado por Marquinhos, aos 44 minutos do segundo tempo. Confira os melhores momentos da partida.

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Política: Se não tivesse o Centrão, o Brasil seria uma Argentina, diz Lira

Por Wendal Carmo*: O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender a incorporação de PP e Republicanos à base de apoio ao governo Lula (PT) e afirmou que sem o Centrão, “o Brasil seria uma Argentina”. As declarações foram concedidas nesta segunda-feira 7 durante entrevista à Rádio Mix FM, em Maceió.
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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Política: Discurso de Zema repercute negativamente nas redes

Por Tatiane Correia, no GGN: O discurso do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em torno de uma aliança Sul/Sudeste no Parlamento repercute de forma negativa nas redes sociais. Em entrevista publicada no jornal O Estado de São Paulo neste sábado, Zema diz que os governadores do Sul e Sudeste (em sua maioria de oposição aos governo Lula) estão se organizando no Consórcio Sul-Sudeste (Cossud), organizada no primeiro governo Zema e atualmente presidida pelo governador do Paraná, Ratinho Junior.

www.seuguara.com.br/Romeu Zema/governador/Minas Gerais/discurso/consórcio Sul-Sudeste/

"Temos 256 deputados -metade da Câmara - 70% da economia e 56% da população do País. Não é pouco, né? Já decidimos que, além do protagonismo econômico que temos nós queremos - que é o que nunca tivemos - que é o protagonismo político", disse, afirmando que o bloco promete atuar em conjunto no Parlamento sempre que possível. 


Zema também criticou a criação de um fundo para as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, afirmando que Sul e Sudeste também precisam de ações sociais e que essa região "vai seguir arrecadando mais do que recebendo".

"Isso não pode ser intensificado, ano a ano, década a década. Se não você vai cari naquela história, do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito. Daqui a pouco as que produzem muito vão começar a reclamar o mesmo tratamento", disse.


A declaração pegou mal entre os políticos nas redes sociais. Segundo o senador Otto Alencar (PSD), o discurso de Zema "é repugnante, pobre, num estado de estadistas como JK, Tancredo, Milton Campos, Valadares e Afonso Pena".

"A ignorância duvida porque desconhece o que ignora. Governador Zema, o norte de Minas Gerais tem 249 municípios incluídos como região nordeste, têm os mesmos benefícios da Sudene, Banco Nordeste, etc", afirmou.

www.seuguara.com.br/Otto Alencar (PSD)/Ywitter/Romeu Zema/

"Zema quer união do Sul/Sudeste contra o Nordeste? Não conte comigo. Ao povo nordestino eu tenho é que agradecer, e muito", disse o deputado federal Glauber Braga (PSOL).

"A união que pregamos é a dos trabalhadores contra os fascistas e neoliberais, incluindo aqueles que usam sapatênis e aumentam o próprio salário em 298%", ressaltou.

www.seuguara.com.br/Glauber Braga/Twitter/Romeu Zema/

Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL), a falade Zema "É de uma insensibilidade atroz. Desumanidade típica do bolsonarismo". 

www.seuguara.com.br/Ivan Valente/Twittr/Romeu Zema/

"O Brasil precisa de mais união, não de ódio. Precisa de mais compreensão, não intolerância. Precisa de mais respeito, não de preconceito. Respeite o povo, o sudeste, o sul e o nordeste. Respeite o Brasil", disse o deputado federal Lindenbergh Farias (PT).

www.seuguara.com.br/Lindbergh Farias/Twitter/Romeu Zema/

"Após sancionar lei que aumenta o próprio salário em 298%, o governador de MG, anuncia agora, uma "frente Sul-Sudeste contra o Nordeste". Uma vergonha!, disse o deputado federal Chico Alencar (PT).

www.seuguara.com.br/Chico Alencar/Twitter/Romeu Zema/

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Dino sobre Zema e a polêmica frente Sul-Sudeste: "Traidor da Pátria": (...) No post, o ministro afirma que é necessário um país unido e quem trai a Constituição também trai a pátria, em alusão ao parlamentar Ulysses Guimarães, falecido em 1992. Guimarães, que era o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, foi um dos mais notórios políticos que lutaram contra a ditadura, em vigor no Brasil durante os anos de 1964 a a 1985.

www.seuguara.com.br/Flávio Dino/Twitter/

O governador mineiro Zema, por sua vez, respondeu as críticas que vêm sofrendo de diversas personalidades após a declaração na entrevista e afirmou que o objetivo não era diminuir outras regiões. (...)

www.seuguara.com.br/Romeu Zema/Twitter/
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sábado, 29 de julho de 2023

Brasil perde para a França na Copa do Mundo Feminina

Em um dos confrontos mais esperado da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina, o Brasil perdeu para a França por 2 a 1. As francesas saíram na frente com gol de Le Sommer, no primeiro tempo. Debinha empatou para a seleção brasileira, no início da etapa complementar. No final, após cobrança de escanteio, Renard marcou de cabeça o gol da vitória da França, aos 38 minutos. Confira os principais lances da partida.

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quinta-feira, 27 de julho de 2023

O Cristo de Lula volta ao Palácio

Elio Gaspari, O Globo: A imagem conta uma história de tempos estranhos - Lula recolocou em seu gabinete a imagem do Cristo Crucificado de 1,50m com a qual conviveu por oito anos. A história da peça fala dos tempos estranhos que o Brasil viveu.

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segunda-feira, 24 de julho de 2023

O incrível é que tem gente que ainda torce contra essas meninas! Por Marcondes Brito

Por Marcondes Brito, em sua coluna no Metrópoles: Goleada do Brasil, como já previsto, porque o Panamá era um adversário fraco. Isso é apenas uma meia verdade, porque - além do nervosismo natural de uma estreia de Copa do Mundo - já vimos alguns favoritos levando sustos contra equipes de menor tradição, como a Suécia, contra a África do Sul.

www.seuguara.com.br/Brasil/Copa do Mundo Feminina 2023/goleada/

Mas a Seleção Brasileira se impôs desde o primeiro minuto e revelou logo de cara uma nova candidata a estrela: Ary Borges, uma maranhense de 23 anos, com passagem por São Paulo e Palmeiras, mas atualmente no futebol dos EUA, atuando pelo Racing Louisville FC. 

Ela fez dois golaços e deu uma assistência linda. [Confira o vídeo abaixo] 


Acho que faltou colocar a Marta mais cedo. Na verdade, penso que a técnica Pia Sundhage poderia ter usado a nossa camisa 10 desde o início. Ela mesma admitiu que Marta está 100%.

Ora, numa estreia de Copa, a melhor jogadora da história do futebol feminino, diante de uma adversária sem muita tradição, era para ser a Marta e mais 10. Sacaneou, hein, Pìa!


Marta entrou exatamente no lugar de Ary Borges e teve pouco tempo para aparecer. Mas acho que - no caminho até o sonhado título mundial das meninas - Marta será muito importante dentro de campo. Se a sra. Pia Sundhage estiver de acordo, naturalmente.


Mas, enquanto o Brasil esmagava o Panamá nesta manhã de segunda-feira, uma coisa me chamou a atenção nas redes sociais: tem um monte de marmanjo torcendo contra. Do nada.

Não me pergunte por que.

Não dá para explicar.

Vamos lá, Brasil!

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terça-feira, 27 de junho de 2023

MPF pede cancelamento de outorga da Jovem Pan

Por Tatiane Correia, no GGN: O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública pedindo o cancelamento das três outorgas de radiodifusão concedidas à Jovem Pan, por alinhamento à campanha de fake news vista de 2022 ao começo deste ano, além de veicular conteúdos que atentaram contra o regime democrático.

www.seuguara.com.br/Jovem Pan/cancelamento de outroga/MPF/

Além do cancelamento das outorgas de rádio, o MPF pede que a Jovem Pan seja condenada ao pagamento de R$ 13,4 milhões como indenização por danos morais coletivos - valor que corresponde a 10% dos ativos da emissora apresentados em seu último balanço.


Também para reparar os prejuízos da programação à sociedade, o Ministério Público pleiteia que a  Justiça Federal obrigue a Jovem Pan a veicular, ao menos 15 vezes por dia as 6h e as 21h durante quatro meses, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral. 

As inserções devem ter de dois a três minutos de duração e trazer dados a serem reunidos pela União, também ré no processo. 


O MPF destaca que as condutas praticadas pela Jovem Pan violaram diretamente a Constituição e a legislação que trata do serviço público de transmissão em rádio e TV.

"A Jovem Pan disseminou reiteradamente conteúdos que desacreditam, sem provas, o processo eleitoral de 2022, atacaram autoridades e instituições da República, incitaram a desobediência a leis e decisões judiciais, defenderam a intervenção das Forças Armadas sobre os Poderes civis constituídos e incentivaram a população a subverter a ordem política e social", disse o MPF.

As outorgas de rádio da emissora estão em operação em São Paulo e Brasília, mas a rede conta com mais de cem afiliadas que retransmitem o sinal a centenas de municípios em 19 estados, alcançando milhões de ouvintes.


Bloqueio de contratos com a administração federal

Além da ação civil pública, o MPF expediu uma recomendação à Controladoria-Geral da União (CGU) para que ela instaure um processo administrativo que pode impedir a Jovem Pan de celebrar contratos com a Administração Pública Federal - uma vez que a norma considera que empresas envolvidas em atos antidemocráticos devem ser consideradas inidôneas para contratar com o Poder Público.

"Os atos praticados pela Jovem Pan, a princípio, são uma forma de envolvimento em episódios dessa natureza, por terem estimulado a desobediência da legislação e de decisões judiciais, a intervenção das Forças Armadas e movimentos de desordem pública", disse o MPF.


Desta forma, o MPF recomenda que a CGU, em 30 dias, avalie o caso, à luz do parecer, e eventualmente abra um processo administrativo que pode levar à declaração de inidoneidade da emissora. Caso a CGU não acolha a recomendação, o tema poderá ser incluído como uma das pretensões da ação civil pública ajuizada. 

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terça-feira, 13 de junho de 2023

Dino descarta censura a shows de Roger Waters no Brasil

Por Clara Machado, em O Cafezinho: O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flavio Dino, se pronunciou neste sábado (10), descartando a possibilidade de serem tomadas medidas de censura prévia aos shows no Brasil do músico britânico Roger Waters, 79 anos, cofundador e ex-integrante da icônica banda inglesa Pink Floyd. A censura seria feita para impedir a utilização de símbolos nazistas em apresentações do roqueiro no Brasil, que devem acontecer em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo no fim deste ano.

www.seuguara.com.br/Roger Waters/Pink Floyd/censura/nazismo/shows no Brasil/
Roger Waters (Imagem/reprodução: redes sociais)

Os pedidos de censura acontecem após uma polêmica apresentação em Berlim, onde o músico se apresentou com uma fantasia de couro preto e com braçadeiras vermelhas, semelhante aos uniformes nazistas da Waffen-SS, milícia de apoio ao regime de Adolf Hitler. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e do Instituto Memorial do Holocausto (IMH) realizaram, então, pedidos para que o governo impeça a entrada e apresentação de Waters no Brasil. 


No Twitter, Dino afirmou que "é regra geral que autoridade administrativa não pode fazer censura prévia", mas que é possível o Poder Judiciário intervir em caso de ameaça de lesão a direitos de pessoas ou comunidades.


"O momento político brasileiro exige ponderação, equilíbrio e capacidade de ouvir a todos. Sou ministro da Justiça do Brasil e não cabe concordar ou discordar de pedidos sem sequer ler os argumentos dos interessados. Posturas 'canceladoras', supostamente 'radicais' e 'revolucionárias', no atual contexto, só servem para fortalecer a extrema-direita e propiciar o seu retorno ao poder", disse o Ministro em outra publicação.

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[Visão do Correio: Roger Waters e a censura prévia: "(...) Este tipo de artifício cênico é parte das performances de Waters desde a época do disco "The Wall", uma intrincada ópera-rock de 1979 - ou seja, poderia causar todo tipo de reação, menos de espanto, de tão batida. Mas a indumentária acabou virando objeto de investigação, após um show do músico de 79 anos em Berlim, no fim de maio. Na Alemanha, é crime usar, divulgar ou fazer apologia a todo tipo de simbologia nazista, exceto com propósitos educacionais ou alguns contextos artísticos. Mesmo com essa ressalva, as autoridades decidiram avançar com o caso, que ainda está sendo analisado e será encaminhado para a promotoria de Berlim.


Mas Waters é um notório crítico do autoritarismo. Em 1944, quando tinha apenas cinco meses de idade, ele perdeu o pai, Eric Fletcher Waters, morto em batalha no ápice da Segunda Guerra. A performance como um ditador lunático é, nas palavras do próprio, "obviamente uma manifestação contrária ao fascismo, à injustiça e ao fanatismo". Ele também afirmou que essas "tentativas de retratar esses elementos como outra coisas são falsas e têm motivação política".


Explica-se: Waters é um apoiador da causa palestina, e vive às turras com o Estado de Israel desde 2006, quando visitou a barreira que separa os dois países e cancelou um show que faria em Tel Aviv, transferindo a apresentação para Neve Shalom, uma vila cooperativista fundada por judeus e palestinos. O posicionamento do músico explica por que alguns o acusam de antissemitismo e, por associação, ao nazismo. (...)"]

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