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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

O machismo da extrema direita rejeita Michelle? - Por Moisés mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Michelle chorou várias vezes ao defender o marido no discurso de domingo na Avenida Paulista. Disse que é preciso misturar política e igreja e explicou: "Por um bom tempo fomos negligentes a ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal tomou espaço. Chegou o momento da libertação".

www.seuguara.com.br/Michelle Bolsonaro/discurso/manifestação/Bolsonaro/Avenida paulista/

Michelle habilitou-se a conduzir a libertação, misturando a pregação contra o diabo com o alerta sobre o comunismo. Teve uma performance de pastora e ativista bolsonarista e emocionou manés e patriotas.


Mas não é Michelle que eles e elas querem para substituir Bolsonaro. Tios e tias do zap presentes na Paulista querem outro homem como substituto do líder inelegível.


O Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, ouviu os militantes presentes: 61% querem Tarcísio de Freitas como candidato ao Planalto em 2026.

Michelle ficou muito atrás e foi citada por apenas 19%. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi escolhido por 7% como melhor nome à presidência da República. Todos por citação espontânea. 

Os citados a seguir tiveram 1% das menções: Eduardo Bolsonaro, Damares Alves, Flávio Bolsonaro e general Braga Netto (mesmo que Braga Netto também esteja inelegível).


Um dado é preocupante para a família. Nem a mulher e nem os filhos de Bolsonaro aparecem com força eleitoral na amostragem feita com 575 pessoas da 15h às 17h na avenida. 

É bom lembrar que o público consultado durante o ato estava sob o impacto do discurso religioso e emotivo de Michelle, que abriu a festa, e da fala frouxa de Tarcísio de Freitas.


Por que, mesmo nessas circunstâncias, Michelle saiu-se tão mal, apesar de tr sido a segunda mais citada? Tarcísio foi favorecido porque a pesquisa foi feita em São Paulo?

Talvez porque, mesmo com a fidelidade a Bolsonaro e expressando o que de fato é a mistura de religiosidade e fascismo, Michelle não seja aceita pelo machismo da extrema direita como sucessora do marido.


Pode ser candidata ao Senado pelo Distrito Federal, com liderança nas pesquisas, e até se eleger senadora pelo Paraná na vaga de Sergio Moro, se o justiceiro for cassado pela Justiça Eleitoral. Mas não pode substituir o marido. 

Michelle terá de ralar muito para conseguir protagonismo e levar adiante a ambição de ser mais do que a mulher de um político que a qualquer momento pode ser preso.

Será difícil a vida da ex-primeira-dama num ambiente em que tentará juntar, pela mistura proposta, os mundos de Silas Malafaia e de Valdemar Costa Neto.

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Micareta de Bolsonaro na Paulista rendeu menos que futebol nas redes

Por Julio Cesar Silva, no DCM: Em nenhum momento da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista neste domingo (25) o assunto conseguiu alcançar as dez primeiras posições dos assuntos mais pesquisados no Google. Os dados são da plataforma de monitoramento Torabit para o Estadão.

www.seuguara.com.br/Bolsonaro/Paulista/manifestação/

A cada hora, desde a madrugada, os assuntos esportivos, especialmente relacionados ao futebol, dominaram as buscas no país.

Por exemplo, às 14h, horário de início dos atos, os temas mais pesquisados, nessa ordem, eram: Santos, Liverpool, Pouso Alegre x Cruzeiro, Futebol Ao Vivo, Celtics, River Plate, Anderson Silva, Cruzeiro hoje, Payet e Palmeiras.


Por volta das 17h, quando o evento chegou ao fim, o ranking incluía: Santos, Liverpool, Pouso Alegre x Cruzeiro, Al-Shabbab x Al-Nasr, Juventus, Duna, Borussia, Inter de Milão e Jovem Pan. 

Durante o período entre meia-noite do dia 24 de fevereiro e 17h40 do dia 25, foram registradas 64.444 menções nas plataformas Facebook, X (antigo Twitter) e Instagram, além de sites e blogs. Ao final do evento, 73,4% das menções citaram Bolsonaro, enquanto 26,6 mencionaram Lula.


Antes do início do evento, o sentimento nas redes era majoritariamente desfavorável a Bolsonaro: 46,2% das menções eram negativas, com usuários criticando o ex-presidente e prevendo sua prisão durante o evento. Naquele momento, apenas 27,5% das menções eram positivas, com apoiadores demostrando entusiasmo com o tamanho do evento.

www.seuguara.com.br/Silas Malafaia/manifestação/Bolsonaro/Paulista/

Ao término do evento, porém, embora as menções negativas tenham permanecido em 46%, as postagens positivas subiram para 44%. O restante das menções ao evento foram neutras, consistindo principalmente em notícias sem juízo de valor.


Enquanto os apoiadores de Bolsonaro celebravam o evento, os militantes digitais pró-Lula passaram a tarde compartilhando imagens da comemoração da vitória do petista na Paulista em 2022, com a hashtag #ChuvadeLula, que alcançou o primeiro lugar nos assuntos mais comentados na plataforma X.

A hashtag #SemAnistia também foi divulgada pelos adversários de Bolsonaro. No entanto essas não foram quantificadas no levantamento.


Ao longo do dia do evento, 657 mensagens foram publicadas por deputados federais, sendo 53,32% do OL e 22,88% do PT. Entre os deputados que se manifestaram, 75,29% mostraram-se favoráveis ao evento, enquanto 24,49% forma contrários.

Quanto aos senadores, 55,86% eram do PL, 25,23% do PT e 9,91% do PP. Nesse caso, 77,48% eram favoráveis ao evento e 18,92% eram contrários.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Malafaia sobe o tom na Paulista e acusa STF de tramar "engenharia do mal" contra Bolsonaro

Publicado por Cintia Alves, no GGN: Organizador e financiador do ato bolsonarista na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia elevou o tom dos discursos e atacou o ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral neste domingo (25).

www.seuguara.com.br/Silas Malafaia/discruso/manifestação pró-Bolsonaro/

Destoando dos demais políticos que lançaram mão de um discurso mais moderado no palanque, Malafaia desenrolou a narrativa de que há uma "perseguição" contra Jair Bolsonaro, capitaneada por ministros do STF e TSE, que floram acusados pelo pastor de serem parciais.

"Eu não vim aqui atacar o Supremo. (...) Mas eu vim fazer, eu vim mostrar para vocês a engenharia do mal para prender Jair Messias Bolsonaro. A engenharia do mal para tirar o estado democrático de direito", disparou Malafia.

"Se eles te prenderem, não vai ser para tua destruição, mas para a destruição deles. Você vai sair de lá exaltado", disse.


Malafaia ainda afirmou que não tem medo de ser preso por subir o tom contra o STF. "Quem está do lado da verdade, da justiça, defendendo a maior perseguição política da história do país - Jair Messias Bolsonaro, o maior perseguido político da nossa história - ser preso por defender sua liberdade é uma honra para mim. Não tenho medo de ser preso. Vergonha é se calar", provocou.


A narrativa da perseguição

Após chamar insistentemente a atenção dos manifestantes para o que iria narrar, Malafaia começou voltando no tempo, em 7 de setembro de 2021, quando Bolsonaro atacou o ministro Alexandre de Moraes e prometeu acionar o artigo 142 da Constituição para impedir uma suposta interferência do Judiciário no Poder Executivo. Na oportunidade, Michel Temer intermediou um diálogo entre Bolsonaro e Moraes, e panos quentes teriam sido jogados na crise.


"Todos nós dissemos 'caramba, não esperávamos isso'. O presidente, na linguagem popular, fumou o cachimbo da paz. Agora vou correr com a história. Em 2022, Alexandre de Moraes assume o TSE e, pasmem, uma resolução dá todo o poder a Alexandre de Moraes. O PGR Rodrigo Aras entrou com petição no STF para derrubar essa resolução. O STF não aceitou. E todo mundo sabe como foi aquela eleição." 


Malafaia insinuou que o TSE privilegiou a candidatura de Lula. Ainda segundo o pastor, "debochado" foi o ministro Alexandre de Moraes, que deu uma multa de 22 milhões de reais ao PL, quando o partido de Valdemar da Costa Neto questionou o resultado eleitoral.

Mesmo assim, disse Malafaia, Bolsonaro aceitou a derrota e permaneceu em silêncio, sem questionar as urnas publicamente ou atacar ministros. Viajou, ainda em silêncio, para os Estados Unidos. E então chegou o "fatídico 8 de janeiro de 2023", quando uma horda bolsonarista invadiu Brasília e destruiu os prédios dos Três Poderes. 


Teoria da conspiração

Falando aos fanáticos bolsonaristas, Malafaia começou a colocar em xeque a versão oficial - e investigada pelas autoridades - apontando que o ataque de 8 de janeiro foi organizado por apoiadores de Jair Bolsonaro. O pastor insinuou que o gabinete do presidente Lula sabia da trama e, por isso, o petista estava em Araraquara (SP) naquele dia.


Depois, Malafaia começou a criticar duramente as penas impostas pelo STF aos bolsonaristas presos em flagrante no 8 de janeiro, por atentado contra a democracia. "Membro da minha igreja, trabalhador, foi ver a baderna. Estava doente. Procurador pediu a liberação dele [da prisão]. Moraes não deu. Ele morreu [na prisão]. Moraes vai dar a conta a Deus", disse Malafaia, insinuando que o ministro é responsável pela tragédia.


Malafaia ainda atacou o STF por conduzir inquéritos sobre Bolsonaro, que já não tem mais foro privilegiado.

Para encerrar, o pastor ainda criticou que ministros do STF tenham dado declarações celebrando uma derrota da extrema-direita golpista e vitória da democracia. 

"Moraes disse que extrema-direita tem que ser combatida no Brasil e América Latina. Como um ministro do STF tem lado? Ele é guardião da Constituição", esbravejou Malafaia.


"Barroso disse 'nós derrotamos o bolsonarismo'. Isso é uma vergonha, uma afronta ao povo. Eu vou dizer: sabe quem é o supremo poder dessa nação? o povo! Temos de nos submeter ao povo", complementou.

"Toda essa engenharia do mal contra Bolsonaro", repetiu Silas Malafaia, é "covarde, ao arrepio da lei e da Constituição". 

Após vomitar sua narrativa para tentar proteger Bolsonaro, Sila Malafaia passou a orar, endossando o teor de culto religioso que o ato na Paulista teve neste domingo (25).


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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O país de Tim Maia: sionistas, bolsonaristas, nazistas, judeus e neopentecostais. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: Este é cada vez mais o Brasil de Tim Maia. O sujeito inelegível tirava fotos sorridente ao lado de nazistas, como essa acima [abaixo] com a deputada alemã Beatrix von Storch, no Palácio do Planalto, em julho de 2021.

www.seuguara.com.br/O país de Tim Maia/Moisés Mendes/

Ex-assessores do inelegível pregavam supremacismo no governo, com ostentação, e estão sendo processados como neonazistas.

Evangélicos bolsonaristas, adoradores do inelegível amigo de nazistas, passaram a se comportar como se fossem judeus e adoradores de Israel.


Um fascista judeu convoca agora evangélicos contra Lula. O fascistão genocida Benjamin Netanyahu, amigo do inelegível, que é amigo de nazistas, também ataca Lula. 

www.seuguara.com.br/Benjamin Netanyahu/

Já não se sabe mais o que é nazista, bolsonarista, antissemita e judeu sionista de extrema direita, porque todos se misturam em torno do inelegível.


E no meio disso tudo está o neopentecostal pobre e reacionário que se considera judeu, mas judeu rico. 

E quem se espanta diante dessa aparente confusão, com todos na mesma foto, corre o risco de ser chamado de antissemita.

Só por mostrar que amigos de nazistas se dizem amigos de Israel e dos líderes judeus sionistas que se orgulham por serem amigos de inelegíveis fascistas amigos de nazistas.


(O título desse texto é uma referência a uma declaração antológica de Tim Maia sobre os paradoxos do Brasil. "Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita")

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sábado, 17 de fevereiro de 2024

Silas Malafaia vai bancar ato pró-Bolsonaro; veja quem confirmou presença

Reportagem de Camila Bezerra, no GGN: O pastor Silas Malafaia está mesmo comprometido com a realização do ato em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para o próximo domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo. Depois de anunciar que o evento seria custeado pela Associação Vitória em Cristo, entidade ligada à Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Malafaia anunciou que vai bancar a manifestação com recursos próprios.

www.seuguara.conm.br/Silas Malafaia/manifestação/ato/pró-Bolsonaro/

No X, o pastor garantiu que nada foi pago do evento até a presente data e que a igreja e associação lideradas por ele não pagarão "coisa alguma". 

"Mesmo a Associação Vitória em Cristo, que no seu estatuto prevê que ela pode bancar manifestações públicas [sic]. Mesmo assim não pagará um centavo. A responsabilidade é minha e pessoal. Com o maior prazer darei isso em favor do Brasil", publicou o líder religioso e empresário nas redes sociais nesta sexta-feira (16).


A mensagem foi uma resposta à repercussão negativa nas redes sociais após o anúncio de que os recursos da Associação Vitória em Cristo seriam usados para locar um trio elétrico para Bolsonaro.

"Não tem recursos de políticos, não tem recurso de caixa dois, de onde quer que seja. Estamos amparados legalmente para fazer esse tipo de manifestação", garantiu Silas, na quinta-feira (15), após reunião com o ex-presidente e aliados políticos na sede do PL, em Brasília.


A fortuna de Silas Malafaia é desconhecida. Em 2013, a Forbes Brasil estimou que o patrimônio do pastor girava em torno de R$ 150 milhões. Malafaia negou os valores mencionados pela publicação, garantiu que a processaria, e informou que seus recursos giravam em torno de R$ 6 milhões. 

A locação de um trio elétrico de lixo em São Paulo custou R$ 100 mil em 2021, quando, mesmo como presidente, Jair Bolsonaro promovia manifestações em favor próprio.

Devido ao registro na Receita Federal como organização religiosa, a Associação Vitória em Cristo é isenta de pagamento de impostos.


Liberdade

Para justificar o encontro, o pastor publicou ainda um vídeo em que justifica o encontro como defesa da liberdade individual dos cidadãos, uma vez que Bolsonaro é alvo de perseguição política.

Se, segundo o pastor, nada for feito, o país será transformado em uma ditadura. "Essa manifestação vai além de Bolsonaro."

O vídeo conta ainda com a participação de outros bolsonaristas célebres, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), além dos membros mais ativos do clã, Michelle e Eduardo Bolsonaro.

"Pela nossa liberdade, pelo Estado Democrático de Direito", afirma o senador magno Malta (PL-ES).


Vale ressaltar que, entre as acusações que pesam contra Jair Bolsonaro, a mais recente envolve o ex-presidente justamente em uma trana para romper com o Estado Democrático de Direito diante da possibilidade de derrota nas urnas nas eleições de 2022.



Reunião do PL

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é uma das presenças confirmadas no ato a favor de Jair Bolsonaro. Ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten também participará do ato.

Os deputados federais Tenente Corinel Zucco (Republicanos-RS), Carlos Jordy (PL-RJ), Ricardo Salles (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Pastor Marco Feliciano (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) confirmaram presença. 

O ex-chefe de Estado deve contar ainda como o apoio de sues ex-ministros Ciro Nogueira (PP-PI), Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP).


Ausências

Entre os principais aliados de Bolsonaro, três já informaram que não estarão presentes no evento. Luciano Hang, condenado a pagar uma indenização de R$ 85 milhões por coagir funcionários a votarem no ex-presidente em 2022, afastou-se da política após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Governador de Santa Catarina pelo PL de Bolsonaro, Jorginho Mello estará fora do país no próximo domingo. Senadora, Damares Alves (Republicanos-DF) alegou ter uma agenda oficial no dia 25 e que não pode desmarcar os compromissos.

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Jair Renan é indiciado por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

Por Pedro Rafael Vilela, repórter da Agência Brasil: A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou, nesta quinta-feira (15), a conclusão do inquérito vinculado à Operação Nexum, deflagrada em agosto do ano passado, para investigar um possível esquema de fraudes, estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. O caso envolve Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o seu instrutor de tiro, Maciel Alves.

www.seuguara.com.br/Jair Renan Bolsonaro/indiciado/falsidade ideológica/lavagem de dinheiro/

De acordo com a PCDF, ao final da investigação, cujos detalhes estão sob sigilo, tanto Jair Renan quanto Maciel Alves foram formalmente acusados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. O relatório final da investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário no dia 8 de fevereiro, informou a corporação. Agora, cabe ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) analisar o caso e decidir se oferece denúncia contra ambos para que se instaure um processo penal na Justiça.


Ainda no ano passado, foi realizada uma operação policial de busca e apreensão contra os acusados. O inquérito apontava, de acordo com os investigadores, "para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas". A Operação Nexum foi conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF.


A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o advogado Admar Gonzaga, responsável pela defesa de Jair Renan, que disse não ter nada a declarar sobre o caso, no momento. Já defesa de Maciel Alves não foi localizada até a publicação do texto.

Edição: Carolina Pimentel

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Ratinho Júnior vai comparecer à manifestação de Bolsonaro na Avenida Paulista? Por Esmael Morais

Por Esmael Morais, em seu blog: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lança um chamado para uma manifestação na Avenida Paulista, marcada para o próximo dia 25. O evento, que se desenha como um termômetro para medir a lealdade de seus aliados, promete agitar as águas políticas. Uma das figuras centrais nesse tabuleiro é o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que Bolsonaro deseja ter ao seu lado no palanque paulistano. A grande questão que paira é: Ratinho Júnior será classificado como um "traíra"?

www,seugara.com.br/Jair Bolsonaro/Ratinho Júnior/manifestação/

No entanto, a régua que serve para medir a lealdade de Ratinho também serve para aferir o companheirismo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Claudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), dentre outros governadores.


Em uma tarde intensa desta terça-feira (13/2), Bolsonaro já deu indícios de como pretende lidar com aqueles que não comparecerem à manifestação de apoio a ele. Em uma postagem enigmática nas redes sociais, o ex-presidente compartilhou uma foto de uma "traíra", peixe símbolo da deslealdade. Resta saber se ratinho Júnior se encaixará nessa categoria controversa.


O termo "traíra" transcende as águas dos riso brasileiros e encontra um novo significado no cenário político. No contexto atual, ser rotulado como "traíra" implica em ser considerado traidor, alguém que não demostra lealdade aos aliados. A analogia com o peixe se dá pelas características carnívoras da traíra, que, assim como um traidor, espera o momento certo para atacar sorrateiramente. 

A traíra é conhecida por sua preferência pelas sombras e escuridão, aguardando pacientemente a oportunidade de atacar de maneira surpreendente. Assim como o político que, por vezes, permanece nas sombras antes de revelar suas verdadeiras intenções. O termo "traíra" deriva da língua Tupy, onde "tareýra" significa "que arranca a pele", evocando a ideia de traição.


A traíra, enquanto peixe carnívoro, alimenta-se estrategicamente de pequenos peixes, rãs e insetos. Sua tática é esperar a presa imóvel, oculta no fundo de lama ou em tocas de pedras, desferindo um bote rápido e fatal quando a oportunidade se apresenta. Analogamente, o político rotulado como "traíra" pode agir de maneira calculada, esperando o momento propício para tomar decisões que podem impactar o cenário político.

Em inglês, as traíras são conhecidas como "wolf fish", traduzindo-se como "peixe lobo". A designação destaca a astúcia e o caráter predatório do peixe, características que, em um contexto político, podem ser interpretadas como estratégias hábeis e uma postura autônoma.

www.seuguara.com.br/traíra/

No centro dessa narrativa está Ratinho Júnior, governador do Paraná, cujo apoio ou ausência na manifestação de Bolsonaro pode definir sua posição no tabuleiro político. A incógnita permanece: será Ratinho Júnior classificado como um "traíra" ou revelará estratégias políticas próprias? 


à medida que nos aproximamos da manifestação na Avenida Paulista, a expectativa em torno de Ratinho Júnior cresce. O jogo político, muitas vezes comparado a um tabuleiro de xadrez, revela suas nuances e estratégias. A incerteza paira sobre o destino político de Ratinho Júnior, enquanto Bolsonaro lança sua isca, aguardando quem morderá o anzol.


Em um cenário onde a lealdade é valorizada e a traição é repudiada, a decisão de Ratinho Júnior em ralação à manifestação pode moldar sua trajetória política. Afinal, na política, assim como nas águas turbulentas onde a traíra prospera, a sobrevivência muitas vezes está atrelada à habilidade de navegar entre sombras e luz. 

Ratinho Júnior marcará presença dia 25, na Paulista? E os demais governadores, encontrarão um álibi para faltar ou participarão do evento em desgravo a Bolsonaro? A conferir.


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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Ameaças de Bolsonaro usando Forças Armadas começaram antes da reunião no Planalto

Via: Bem Paraná: As ameaças golpistas do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) já eram feitas antes da reunião ministerial do dia 5 de julho de 2022, que se tornou uma das principais provas que levaram à deflagração da Operação Tempus Veritatis na última quinta, 8. Desde 2021, Bolsonaro e seus aliados começaram a ameaçar o processo eleitoral, ao mesmo [tempo] que estimulavam a introdução do voto impresso com críticas às urnas eletrônicas. 

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/foraças armadas/ameaça/democracia/processo eleitoral/

A cúpula bolsonarista tentou emplacar a ideia de que os votos impressos eram a única forma de garantir "eleições limpas",

Segundo declarações do ex-presidente, a urnas eletrônicas seriam passíveis de fraude. Porém, tanto Bolsonaro quanto os seus aliados e nunca apresentaram provas sobre as suas ilações.


Em julho de 2012, um ano antes do encontro ministerial, o Estadão revelou que o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto enviou um recado para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) que não haveria eleições se os pleitos não contassem com os votos impressos e auditáveis.

Depois de receber a dura mensagem de Braga Netto, Lira foi se reunir com Bolsonaro no Palácio da Alvorada. No encontro, o presidente da Câmara afirmou que seguiria apoiando o governo, mas avisou que não iria apoiar uma ruptura democrática.


A ameaça vocalizada pelo então ministro da Defesa já havia sido feita pelo próprio Bolsonaro durante uma live para apoiadores no dia 6 de maio daquele ano. O ex-presidente disse que o voto impresso seria introduzido em 2022 - o que não se concretizou - e que os pleitos não seriam realizados se não houvesse o modelo. "Vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. (...) Se não tiver voto impresso, sinal de que não vai ter eleição. Acho que o recado está dado", afirmou.


Assim como o ex-presidente, Braga Netto também foi um dos alvos da operação da PF nesta quinta-feira. O ex-ministro, que foi vice na chapa de Bolsonaro em 2022, teve a sua residência vasculhada pelos policiais e está proibido de sair do País, além de estar impossibilitado de manter contato com outros investigados.  


Na reunião ministerial de 2022, Bolsonaro defendeu um "golpe sem armas" a a partir da massificação de desinformações sobre as urnas eletrônicas e exigiu que os seus ministros pressionassem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a deflagração da operação da PF, o encontro ministerial mostrou uma "dinâmica golpista" planejada pelos integrantes do governo anterior. 


Bolsonaro disse que eleições não seriam realizadas se elas não fossem 'limpas'


Dias antes do recado dado por Braga Netto, Bolsonaro fez outras ameaças golpistas diante de apoiadores no Alvorada. O então chefe do Executivo afirmou: "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições."

Também naquele período, o ex-presidente disse em outra live que iria entregar a faixa presidencial para qualquer um que o derrotasse "de forma limpa" que, na sua visão, era a introdução do voto auditável.


Bolsonaro afirmou que, caso isso não se concretizasse, o Brasil iria ter um "problema seríssimo", sem explicitar qual seria a consequência.

"Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não. Vamos para o voto auditável. Esse voto 'mandrake' aí não vai dar certo. Nós vamos ter um problema seríssimo no Brasil", disse o ex-presidente.


Tanques marcharam em Brasília quando a Câmara rejeitou voto impresso


No dia em que a Câmara iria votar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que iria formalizar a adoção do voto impresso, 150 blindados marcharam pela Praça dos Três Poderes. A tendência era que a PEC seria rejeitada, o que fez aumentar entre parlamentares, a leitura de que houve uma tentativa de intimidar o Congresso Nacional a provar a medida.

Apesar do gesto, a Câmara rejeitou a PEC por um placar de 229 votos a favor e 218 contra. Para que fosse aprovada e seguisse para o Senado, a proposta tinha que ter o apoio de 308 parlamentares.


Bolsonaro usou 7 de setembro para atacar Moraes e sistema eleitoral


Durante a gestão de Bolsonaro na Presidência, o feriado da Independência foi instrumentalizado como palanque político. No dia 7 de setembro de 2021, Bolsonaro fez um discurso inflamado para apoiadores na Avenida Paulista. O ex-presidente disse que os brasileiros não poderiam admitir um sistema eleitoral "que não oferece qualquer segurança" e atacou diretamente Alexandre de Moraes declarando que "ou esse ministro se enquadra ou ele pede pra sair".

Em um momento do discurso, Bolsonaro disse que o magistrado ainda tinha a chance de "se redimir", o que gerou vaias entre os bolsonaristas.


O ex-presidente então mudou novamente o tom: "Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro, deixe de censurar o seu povo."

A resposta dos apoiadores foi o grito em coro de: "Eu autorizo".

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Orações e "guerra civil": como bolsonaristas reagiram à operação da PF

Por Caíque Lima, no DCM: A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados nesta quinta (8) incendiou grupos de apoiadores nas redes sociais. Em diferentes plataformas, bolsonaristas pediram orações, fizeram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e até ameaçaram promover uma "guerra civil".

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/apoiadores/reação/operação/Polícia Federal/

No X (ex-Twitter), em grupo destinado a apoiadores de Bolsonaro, um deles sugeriu que todos fossem às ruas e pediu "guerra civil já". Outro defendeu "prender Lula e fechar o STF ou não teremos mais Brasil".

O tom golpista também está presente em grupos do aplicativo de mensagens Telegram. "Se o Bolsonaro for preso, teremos uma guerra civil", afirmou um dos usuários em grupo formado somente por apoiadores do ex-presidente.


Outros membros preferiram manifestar apoio a Bolsonaro de uma forma mais pacífica, com orações, mas geraram uma discussão no grupo. "Só oração não vai adiantar. Ele precisa do povo ou será preso", respondeu outro perfil na plataforma.

www.seuguara.com.br/apoiadores/Bolsonaro/redes sociais/

Eles tentam mobilizar ato nas ruas para apoiar Bolsonaro e protestar contra os que "foram tiranicamente presos".

"Meus irmãos em Cristo Jesus. Nós, os filhos da nossa pátria amada Brasil, somos o seu Exército civil. Sim, iremos para as ruas. E de lá não sairemos até que libertem os heróis do Brasil, que lutam pela pátria amada e forma tiranicamente presos. Bolsonaro: nação se apresentando em sua defesa e ao seu comando", diz mensagem que circula em grupo do Telegram.


O ex-presidente foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta (8). A corporação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão contra Bolsonaro e seus aliados por suspeita de participação em trama golpista.

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STF divulga vídeo de reunião onde Bolsonaro e ministros planejam golpe de estado; assista

Reportagem de Cintia Alves, no GGN: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, despachou nesta sexta (9) determinando a divulgação ao público do vídeo da reunião ministerial de 5 de julho de 2022, onde Jair Bolsonaro pressiona o primeiro escalão do então governo a embarcar na conspiração golpista contra as eleições daquele ano.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/divulgação/vídeo/plano/golpe/Jair Bolsonaro/

Trechos do vídeo foram divulgados pela imprensa nesta sexta, incluindo a parte do discurso em que Bolsonaro diz que é preciso agir para garantir sua manutenção no poder antes das eleições, caso contrário, o "caos" seria instalado.


"Diante de inúmeras publicações jornalísticas com a divulgação parcial e editada de trechos do vídeo da reunião ocorrida em 05/07/2022, torno-o público", decidiu Moraes.

Cópia da gravação foi encontrada pela Polícia Federal em um dos computadores de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro que virou delator. A reunião e uma das evidências que embasaram a operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta (8) pela PF. 


Na operação, ex-assessores e aliados de Bolsonaro foram presos ou alvo de buscas e apreensão. O ex-presidente foi obrigado a entregar o passaporte e está proibido de manter comunicação com outros investigados.


Confira o vídeo completo abaixo




https://jornalggn.com.br/politica/sou-o-chefe-supremo-das-forcas-armadas-bolsonaro-reuniao-golpista/
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https://jornalggn.com.br/noticia/stf-divulga-video-de-reuniao-tentativa-de-golpe-de-estado/
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Por que Goiânia era o "point" do plano golpista

Por Rodrigo Rangel, em sua coluna no Metrópoles: Goiânia, capital de Goiás, virou um ponto essencial na trama do golpe de Estado arquitetado por bolsonaristas. Já era sabido que um dos estratagemas maquinados pela turma era prender o ministro Alexandre de Moraes e levá-lo para Goiânia. Na operação deflagrada nesta terça-feira, a cidade voltou a figurar com destaque.

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Por lá, a Polícia Federal fez buscas - durante o cumprimento de um dos mandados, como mostrou a coluna, um tenente-coronel do Exército, comandante do Batalhão de Operações Psicológicas da corporação, desmaiou ao receber a visita dos policiais.


Mas por que Goiânia era um ponto tão importante para a trama golpista?

A resposta é simples: é lá que estão algumas das unidades de elite do Exército, subordinadas ao poderoso Comando de Operações especiais, tido como uma parte essencial do plano para colocar o golpe em marcha.

As unidades, subordinadas ao Comando Militar do Planalto, reúnem tropas de elite treinadas para atuar em operações de emergência, com táticas de guerrilha e contraterrorismo, incluindo ataques ao centro do poder nacional, em Brasília. A maior parte dessas tropas é baseada em Goiânia.


Era para um dos batalhões de forças especiais em Goiânia, por sinal, que iria o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Na reta final do governo, com aval de Bolsonaro, Cid foi escolhido pelo comando do exército para assumir a unidade na capital goiana.

Foi a ordem de Lula para cancelar a nomeação, expedida logo após reportagem publicada pela coluna no início do ano passado (leia aqui), que levou à exoneração do então comandante do Exército, Júlio Cesar Arruda. O general se  recusou a rever a nomeação de Cid e acabou demitido pelo presidente.

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Jornal Nacional detona Bolsonaro e web elogia: "Edição de colecionador"

DCM/O Essencial: A edição do Jornal Nacional exibida na noite desta quinta-feira (8) na Globo está sendo chamada por internautas de "edição de colecionador". Logo na escalada do noticiário, Haroldo Pereira e Renata Vasconcelos anunciaram os últimos acontecimentos envolvendo a investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado, em operação que tem como alvos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Quem é Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro preso na operação contra golpistas

Redação/GGN: A Polícia Federal prendeu nesta quinta (8) o ex-assessor para assuntos internacionais do governo de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a organização criminosa que tentou manter Bolsonaro no poder a despeito da derrota nas urnas em 2022.

www.seuguara.com.br/Filipe Martins/ex-assessor/Bolsonaro/preso/

Filipe Martins tem ascendência sobre a família Bolsonaro e foi um dos assessores mais próximos do ex-presidente. Aos 36 anos, é ligado à extrema-direita dos Estados Unidos, tendo travado encontros com o ex-presidente republicano Donald Trump e seu guru de campanha, Steve Bannon.


Além de acumular polêmicas como uma investigação por gesto supremacista, Martins teria participado de atos para tentar manter Bolsonaro na cadeira de presidente e impedir a posse de Lula. Ele foi delatado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cid.

Segundo Cid, Filipe Martins entregou em mãos a Bolsonaro uma minuta que prepara o golpe de Estado. Cid disse que Martins ainda levou um advogado constitucionalista (cujo nome não foi revelado) ao encontro de Bolsonaro, além de parecer emitido por Ives Gandra Martins, que embasa juridicamente o golpe.

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Filipe Martins virou assessor especial da Presidência em 2019, após ter passado pelo Ministério de Relações Exteriores sob o olavista Ernesto Araújo. 

No Linkedin, Martins informa que trabalhou na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília entre 2025 e 2026. Antes, trabalhou na assessoria do Tribunal Superior Eleitoral. Ela é bacharel em Relações Internacionais.


Martins e Eduardo Bolsonaro apresentaram Steve Bennon a Jair Bolsonaro. Ele também desfilou em suas redes sociais uma série de fotos com autoridades como Donald Trump e Mike Pompeo.

Em 2021, ele foi flagrado fazendo um gesto supostamente racista em audiência no Senado e passou a responder pela ação.

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Ex-assessor de Bolsonaro, Fipe Martins é preso em Ponta Grossa

Reportagem de Karlos Kohlback, no Banda B: Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais do governo Jair Bolsonaro, foi preso na manhã desta quinta-feira (8) pela Polícia Federal durante a operação Tempus Veritatis. Ele, que ganhou os holofotes depois de fazer gesto supremacista branco durante uma sessão do Senado, foi detido na casa da namorada, na cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

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A  PF estaria se deslocando com Filipe Martins até a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Depois, deve embarcar para Brasília.

A ação da PF cumpre ao todo 33 mandatos de busca e apreensão, quatro mandatos de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.


Entre os alvos da s medidas estão os ex-ministros general Augusto Heleno, Braga Netto e Anderson Torres. Também são alvos outros militares.

Ao todo, a PF cumpre quatro mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em 10 estados e no Distrito Federal. Entre os presos está o ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara. O militar já era investigado no caso da fraude ao cartão de vacinação do ex-presidente. 


Além das prisões e buscas, a PF também cumpre medidas diversas como a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

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Segundo a PF, as investigações apontam o grupo investigado se "dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital."

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Xandão quebra sigilo e revela detalhes do plano golpista de Bolsonaro

Redação: O Cafezinho: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), removeu o sigilo das decisões que autorizaram a Policia Federal a realizar operações nesta quinta-feira, 8, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e figuras-chave de seu círculo, incluindo os ex-ministros Augusto Heleno e Braga Netto. As ações policiais são parte das investigações dos eventos de 8 de janeiro.

www.seuguara.com.br/Alexandre de Moraes/quebra de sigilo/8 de janeiro/atos golpistas/

De acordo com Daniela Lima, repórter da GloboNews, todas as solicitações da Polícia Federal a Moraes receberam apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A decisão de Moraes revela informações sobre um rascunho com propostas autoritárias encontrado na residência do ex-ministro Anderson Torres.


Esse documento, entregue a Bolsonaro por Filipe Martins, seus assessor na época, sugeriu a detenção dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, bem como do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Por sua vez, Bolsonaro solicitou modificações no documento, que foi alterado pra incluir apenas a prisão de Moraes e a convocação de novas eleições.

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Bolsonaro pede "reação dura" a Valdemar após operação da PF contra Carlos

Por Caíque lima, no DCM: O ex-presidente Jair Bolsonaro exigiu uma "reação muito dura" de Valdemar Costa Neto, chefe do PL, após operação da Polícia Federal contra seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). Aos palavrões, ele fez uma ligação ao político nesta segunda (29). A informação é da coluna de Tales Faria no UOL.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Valdemar Costa Neto/Polícia Federal/Carlos Bolsonaro/busca e apreensão/

Valdemar prometeu reagir "de maneira muito enérgica" contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a Polícia Federal. O ex-mandatário e o chefe do PL têm um acordo para que Carlos deixe o Republicanos e se torne líder da sigla no Rio de janeiro.

A relação entre o vereador e o chefe do PL, no entanto, não é muito boa. Valdemar já chegou a dizer a deputados do partido que acreditava que Carlos seria o primeiro a ser alvo das investigações comandadas pelo ministro do Supremo.


Após as operações contra os deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem, ambos do PL, alguns membros da sigla acreditam que eles não poderão mais ser candidatos nas eleições municipais desse ano. Com a busca e apreensão contra Carlos, a previsão é que ele não possa coordenar campanhas eleitorais na disputa, como havia sido planejado.


Carlos é suspeito de se beneficiar de informações do esquema ilegal de espionagem da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), com o solfware de monitoramento FirstMile. Ele fugiu de lancha com a família após saber que seria alvo da operação e teve o celular apreendido por agentes após voltar do "passeio". 

O PL já tinha um plano para tentar conseguir o impeachment de Moraes nos próximos anos: focar na criação de uma base sólida de senadores e conseguir um número de ´parlamentares que seja suficiente para pautar a votação do afastamento de um magistrado.

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PF também bate na porta na casa de praia onde Bolsonaro fez live no domingo

Redação/O Cafezinho: Na manhã desta segunda-feira, 29, a Polícia Federal realizou uma operação que incluiu buscas e apreensões na residência de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ0, localizada em Angra dos Reis (RJ). De acordo com informações de Daniela Lima, do g1, a mesma casa havia sido utilizada pela família Bolsonaro para uma transmissão ao vivo na internet no domingo anterior, 28.

www.seuguara.com.br/Policia Federal/casa de praia/live/Jair Bolsonaro/

Os irmãos Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro estavam presentes durante a operação, saindo do local de lancha e retornando algumas horas depois.

A operação da PF fica em um suposto esquema de espionagem ilegal conduzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.


Os mandados de busca e apreensão desta segunda-feira visam principalmente o "núcleo político" associado ao ex-diretor da Abin, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que também foi alvo de operações semelhantes na semana anterior.

Carlos Bolsonaro é investigado como possível destinatário de "materiais" adquiridos de forma ilegal pela Abin.

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Receita Federal suspende isenção fiscal de líderes religiosos

Reportagem de Gabriella Soares, no Congresso em Foco: A Receita Federal suspendeu nesta quarta-feira (17) a isenção fiscal dada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para líderes religiosos. A suspensão já está valendo, segundo o ato publicado no Diário Oficial da União. A reversão do benefício fiscal assinada pelo Secretário Especial da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas. O secretário cita um processo ainda aberto do Tribunal da Contas da União que verifica a "legalidade e legitimidade" da isenção.

www.seuguara.com.br/Receita Federal/isenção fiscal/líderes relligiosos/

O benefício foi dado a líderes religiosos, como pastores, pelo governo Bolsonaro em agosto de 2022, faltando pouco mais de dois meses da eleição para a Presidência. O ato indicava que os valores recebidos pelos ministros de confissão religiosa não poderiam ser considerados como salários.

Segundo o ato agora revogado, valores pagos por serviços à igrejas que não dependessem da natureza ou da quantidade de trabalho. E, como os valores não eram salários, não haveria o pagamento de impostos. A medida foi assinada pelo então chefe da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes - que está envolvido no caso das joias sauditas na gestão Bolsonaro.


A ação de Julio Cesar e do governo Bolsonaro é investigada pelo TCU por "possível desvio de finalidade e ausência de motivação". Na época, o então presidente Bolsonaro falou sobre a isenção em ato de campanha somente 15 dias depois da publicação do benefício.

Em discurso a pastores e outros líderes religiosos, disse que a isenção só não foi feita anteriormente por "perseguição" já que na visão dele a Constituição já isentava líderes religiosos.

O segmento de igrejas, principalmente as evangélicas, era uma das bases eleitorais do ex-presidente.


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[Para bancada evangélica, fim da isenção fiscal é "ataque explícito": "A Frente Parlamentar Evangélica publicou, nesta quarta-feira (17/01), pronunciamento (...) em resposta ao fim da isenção fiscal para pastores.

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O grupo vê a decisão com "estranheza". "São ações como essa que continuamente vêm sendo feitos ao segmento cristão através das instituições governamentais, atacando aqueles que não apoiam suas propostas. Trata-se de um "ataque explícito" ao segmento religioso, parcela importante da sociedade brasileira."

(...)

"Em nota, a Receita informou que atendeu determinação proposta pelo Ministério Público perante o Tribunal de Contas da União (TCU): "Atendendo a determinação proposta pelo Ministério Público perante o TCU (MPTCU), a Receita Federal suspendeu a eficácia do Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 1, de 29 de julho de 2022, que dispunha sobre os valores despendidos como ministros de confissão religiosa, com os membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, nos termos dispostos na legislação referente à tributação", explicou." (...)

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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Valdemar tocou o apito: saiam de perto de Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, no DCM: Um apito de Valdemar Costa Neto vale mil vezes do que um editorial rococó do Estadão em defesa de milicianos do gabinete do ódio e dos mandantes e jagunços que mataram Marielle. A mais recente apitada de Valdemar não foi que Bolsonaro sinta ciúme de Lula. Ao colocar Lula e Bolsonaro frente a frente, para comparações, e dizer que Bolsonaro tem carisma e que Lula é um camarada do povo, Valdemar fez uma das melhores resenhas do ano.

www.seuguara.com.br/Valdemar Costa Neto/PL/Jair Bolsonaro/

O presidente do PL disse que Lula está vivo e que a Bolsonaro sobrou o que ele chama de carisma. Valdemar instalou as bananas de dinamite para implodir Bolsonaro.

Chamar um politico de carismático é entregar-lhe um prêmio de consolação, tipo miss simpatia da extrema direita. E carisma, numa hora dessas, logo depois de duas derrotas, na eleição e na tentativa de golpe, valem tanto quanto os adjetivos do século 19 que enfeitam os editorias do Estadão em defesa do fascismo. 


Valdemar não vai implodir o PL, como Bolsonaro sugere. Ele tentou salvar o PL, que foi emprestado a Bolsonaro para a empreitada fracassada de 2022.

Valdemar deve pensar que a dívida do partido com Bolsonaro, que permitiu a eleição da maior bancada da Câmara, já está paga. 


Foi o que Valdemar quis dizer. Dirigentes da base do partido, lá em Rancho Queimado, sabem o que é carisma e o que é ter força popular. Os vereadores do PL entenderam direitinho.

Valdemar está explicitando o descarte de Bolsonaro e começando a reaproximação com Lula. Já no meio do ano andou espalhando que o melhor negócio para a direita seria a prisão de Bolsonaro. 


A tese não tem originalidade, mas deve ser vista pelo que expressa como desprezo pelo que teria sobrado do potencial eleitoral de Bolsonaro como sujeito ativo da política.

Com Bolsonaro preso - o que parece cada vez mais improvável em ano de eleição -, a direita teria um mártir e elegeria mais prefeitos e vereadores em louvor ao sacrificado. 


Bolsonaro, segundo a tese de Valdemar, valeria mais como vítima de perseguição e enjaulado do que como cabo eleitoral inconveniente solto e na ativa.

Assim, que implodam Bolsonaro, antes que ele se transforme num estorvo para a direita, e não só para o PL, na campanha às prefeituras.


Bolsonaro politicamente morto, carregado nos ombros dos fascistas, seria mumificado para que se saiba mais adiante, passada a eleição sua real utilidade, talvez como uma espécie de santinho do pau oco.

Há muito tempo, Bolsonaro parece estar valendo no máximo um PIX de R$ 15. Valdemar sabe que a melhor tática para o PL e para a maioria do centrão hoje é desfazer as rodinhas de conversa assim que Bolsonaro se aproximar.

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Bolsonaro usa fake news para atacar o PT e diz que partido é aliado do Hamas [vídeo]

247: Em conversa com um pequeno grupo de moradores de Mambucaba, em Angra dos Reis, Jair Bolsonaro (PL) repetiu uma fake news propagada por extremistas de direita e usada pela jornalista Mônica Waldvogel, da GloboNews, e relacionou o PT aos Hamas, cujo braço armado foi responsável pelo ataque em 7 de outubro e teve como resposta a continuidade da ação genocida por parte de Israel na Faixa de Gaza.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/fake news/PT/Hamas/vídeo/

No vídeo, divulgado nas redes sociais, Bolsonaro, além de mentir sobre o Hamas e o PT, não diz a verdade sobre indicadores econômicos antes de fazer a relação. 

"A política externa nossa está péssima. Ele [Lula] não reconhece o Hamas como um grupo terrorista... Na verdade o Hamas é aliado ao PT, assim como as Farc da Colômbia", mentiu Bolsonaro, que ainda postou o vídeo como a fake news em sua conta na rede social.

"A violência diminuiu no meu governo pela política de armas para o pessoal de bem. Ele acabou com isso. Armamento é só para bandido", disse. 


Bolsonaro ainda fez uma relação incompreensível entre a economia e o casamento.

"O mundo não perdoa. A economia não perdoa. É igual desculpa aqui o termo. Num casamento, o cara tá namorando e um fala para o outro: moro até debaixo da ponte contigo. É verdade, né? Mas, quando a realidade chega, não é assim... Tal, tudo...", disse o ex-presidente sem explicar o raciocínio.


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