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sexta-feira, 24 de março de 2023

Lula cometeu um "pecadilho", mas a PF cumpriu seu papel. Por Luis Felipe Miguel

Por Luis Felipe Miguel, no DCM: A Fala de Lula à TV 247 e a ação policial contra o PCC alimentam a gritaria da extrema-direita. O ex-juiz se vitimiza. Mas o caso é sobre abuso de poder judicial, de um lado, e a responsabilidade dos governantes, do outro.

Relembrando o período que passou na cadeia, vítima da perseguição judicial de que Sergio Moro foi artífice, o presidente Lula falou que, na época, expressava que só estaria bem quando "fodesse" o então astro da Lava Jato.

www.seuguara.com.br/Sergio Moro/Lula/
Sergio Moro e Luiz Inácio Lula da Silva (Imagem/reprodução)

Um desabafo compreensível, dadas as circunstâncias. Mas que, nesses últimos dias, tem sido utilizado em muitas narrativas da extrema-direita, que criticam não apenas o linguajar do presidente, mas também o suposto "desejo de vingança" que marcaria sua volta ao poder.


É óbvio quer a indignação de alguém preso injustamente se expressa com veemência - e que não se trata de vingança, mas de justiça. Como escreveu o jornalista Bruno Boghossian, da Folha, "Lula tem o direito de criticar os abusos da Lava Jato, mas deve saber que não é o único no ringue e que alguns golpes são dados abaixo da linha da cintura".

Ao falar tão candidamente sobre seus sentimentos quando estava preso, Lula foi humano - mas (citando novamente Boghossian) deu um "presente ao campo rival".


A situação só piorou graças a uma coincidência: a prisão de integrantes do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital, que tinham um plano de ataque a autoridades, entre elas o ex-juiz Sergio Moro. De forma desonesta, como de costume, a extrema-direita tem ligado as duas coisas. Um deputado bolsonarista inventou simplesmente que a fala de Lula era uma espécie de "senha" para o PCC entrar em ação.

E Moro, também de forma previsível, faz uso mesquinho do caso - em vez de ter a atitude digna de agradecer à Polícia Federal ao ao governo pela ação eficaz.


Porque também se trata disso: o poder público agiu de maneira rápida e eficiente, na defesa da integridade física das possíveis vítimas - não importa que uma delas fosse o ex-juiz patife e desafeto do presidente ou que se esperasse que a operação fosse, como de fato está sendo, explorada pela oposição.


Isso é o que se espera de um governo republicano, na acepção correta do termo. Lula bobeou na entrevista, um pecadilho que, em circunstâncias normais não teria maiores consequências. A PF cumpriu seu papel e mostrou uma boa faceta do governo. O resto é marola e fake news.

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Justiça: Flavio Dino nega vínculo entre operação da PF e entrevista do presidente Lula

Agência Brasil: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse hoje (22), em São Paulo, que a Operação Sequaz, da Polícia Federal (PF) não tem qualquer ligação com a entrevista dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao portal Brasil 247, nessa terça-feira (21).

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quinta-feira, 2 de março de 2023

Exército decide acabar com mensagem de aniversário do golpe militar [vídeo]

Sputnik/Brasil: Este ano não haverá a leitura da Ordem do Dia alusiva ao 31 de março, aniversário do golpe militar no Brasil, segundo determinação do comandante do Exército, general Tomás Paiva. De acordo com o UOL, a medida se deve a uma interpretação do comandante de que "o normal era não existir".

www.seuguara.com.br/Exército/golpe militar/comemoração/31 de março/

Entretanto, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) que a Ordem do Dia em comemoração à data é lida, a celebração foi retomada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já no seu primeiro ano de governo, em 2019, relembra a mídia.


Na época, o então porta-voz do Bolsonaro, general Otávio do Rêgo Barros, afirmou que o presidente tinha determinado "ao Ministério da Defesa que faça as comemorações devidas com relação ao 31 de março de 1964, incluindo a ordem do dia, patrocinada pelo Ministério da Defesa, que já foi aprovada pelo nosso presidente".


Escolhido para substituir o general Júlio César Arruda, demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o novo comandante tem dito aos seus subordinados que o momento é de "retomada da confiança" e busca de pacificação. A decisão, portanto, seria um aceno ao governo petista, relata o portal. 

Ainda segundo a mídia, em conversas reservadas, Tomás Paiva diz que não é segredo que a maioria dos militares votou em Bolsonaro, mas reforça que o momento é de pacificação das relações.

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Ataques em Brasília foram "tentativa de golpe por gente preparada", diz Lula

Conjur: Os ataques de bolsonaristas às sedes dos três poderes em Brasília foram uma "tentativa de golpe por gente preparada", afirmou o presidente Lula (PT) nesta quarta-feira (18/1), em sua primeira entrevista exclusiva após assumir o cargo, à jornalista Natuza Nery, da GloboNews. Boa parte da conversa girou em torno dos atentados contra os símbolos da República promovidos por extremistas bolsonaristas em Brasília no dia 8 de janeiro. 
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Os recados dos militares ao público via jornal de direita

Redação/GGN: A rede de informação bolsonarista tem no jornal paranaense Gazeta do Povo um de seus importantes componentes por seu comprometimento com o agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e as forças militares.
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Os recados de Lula em sua primeira reunião ministerial

DW/Brasil: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou nesta sexta-feira (06/01) a primeira reunião com seus ministros de Estado. O encontro, que começou de manhã e se estendeu pela tarde, tinha o objetivo de alinhar as ações do governo e discutir as primeiras medidas a serem adotadas no início da gestão.

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

O fim de um dia que durou seis anos e meio, por Francisco Fernandes Ladeira

Por Francisco Fernandes Ladeira, no GGN: A posse de um presidente da República, por si só, já é um acontecimento histórico. Entretanto, no dia 1º de janeiro, quando Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu terceiro mandato, houve algo além da posse presidencial.
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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Posse de Lula não é o começo do paraíso, mas a saída do inferno. Por João Filho

Publicado por João Filho, no The Intercept/Brasil: A posse de Lula foi um acontecimento histórico. Motivos para defini-la assim não faltam. Ela representa não apenas o fim de um governo autoritário, golpista e fascista que aterrorizou o país nos últimos quatro anos, mas também o começo do fechamento do arco do personagem Lula na história do país.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Indicado de Lula é nomeado por Bolsonaro para comandar o Exército

Nesta quarta-feira, 28, Jair Bolsonaro (PL) oficializou a troca de comando no Exército e nomeou o general Júlio Cesar de Arruda como comandante interino, a partir de 30 de dezembro. Vale lembrar que Arruda foi indicado pelo presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para chefiar o Exército durante seu governo.
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sábado, 24 de dezembro de 2022

Lula demostra como se faz política. Por Marcelo Auler

Publicado originalmente por Marcelo Auler, em seu blog: Mesmo antes de assumir oficialmente a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva está dando um banho de como fazer política em um país desacostumado de tal prática. Nem sempre faz isso verbalizando. Muito mais por gestos e sinais.

www.seuguara.com.br/Lula/Marina/Simone Tebet/política/composição do governo/

Como ocorreu nessa sexta-feira (23/12), quando a grande mídia, de forma diversas, tentou apostar em uma animosidade entre o presidente eleito e as senadora Simone Tebet (MDB-MS) por conta do futuro ministério que está sendo montado.


Muitos jornalistas, como Ciro Gomes, jogavam na falta de entendimento entre os dois, na expectativa de "provarem" que a "frente ampla" só valeu para a eleição. Perdendo-se na composição do governo. Nem Lula, nem Tebet precisaram dar declarações desmentindo, até porque não resolveriam as dúvidas.

O gesto de oferecer carona no avião para a senadora ir a São Paulo falou mais alto do que mil palavras. Ela jamais aceitaria compartilhar essa hora de vôo se a conversa dos dois, pela manhã, em Brasília, não tivesse sido promissora. Depois do gesto de ambos, fica muito mais difícil apostar que as conversas não chegarão a bom termo.


Na vitória, não tripudiou


As aulas de como se faz política se avolumam. Na quinta-feira (22/12), depois de aprovada a PEC da Transição - através da qual o presidente ainda não empossado, com a ajuda do Congresso Nacional em fim de mandato, endireitou o orçamento fake elaborado pelo presidente que já não exercita seu cargo - Lula poderia se vangloriar.

A aprovação da PEC, por si só, foi uma vitória política, por mais que a mídia tradicional não veja assim. E com placares, nas duas casas legislativas, bem acima do necessário. Conseguiu ainda - graças à decisão do Supremo Tribunal Federal em torno das famigeradas emendas secretas - R$ 10 bilhões a mais do que os R$ 145 bilhões acordados.


Recorrendo, porém, à sinalização política, ao iniciar sua fala no auditório do Centro Cultural do Banco do Brasil, agradeceu nominalmente aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. Afinal, com a possibilidade de reeleição de ambos, é com eles que terá que negociar.

Logo, não será surpresa se todos os críticos - a grande mídia, em especial - se calarem quando, mais provavelmente na quarta-feira (28/12), podendo ocorrer na véspera, Lula anunciar os seus últios 16 ministros.


Ele certamente mostrará como, apesar do descrédito de muitos, conseguirá abrigar não apenas as forças políticas que o ajudaram a derrotar o fascismo, mas também aqueles que - mesmo sem votar nele - não deixarão de participar da reconstrução do país destroçado pelo bolsonarimso. Como já se noticia, haverá vaga não apenas para Marina Silva e Tebet, mas até para indicado de Lira, que tentou chantageá-lo no início da votação da PEC. Isolados ficarão os extremistas.


Saída política nos possíveis erros


Um exemplo claro do apoio de quem sequer deve ter votado em Lula partiu, nesta sexta-feira, do coronel da PM de São Paulo Nivaldo César Restivo. Convidado pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, para a Secretaria Nacional de Políticas Penais ele, muito certamente não cravou 13 na urna eletrônica, assim como a maior parte dos policiais militares. Ao declinar do convite que recebeu, porém, ajudou o futuro ministro da Justiça a sair da enrascada em que o meteram, seja com que intenções fossem. Provavelmente boas. 

Mesmo não se desconsiderando a alegada "impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Policias Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal", argumentada pelo coronel, não resta dúvida de que o declínio do convite foi gesto político. Negociado ou não.


Gesto que beneficiou Dino, após ele já ter assumido pessoalmente o erro de, atendendo a uma indicação do governador Renato Casagrande (PSB-ES), convidar para a diretoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) o agente capixaba Edmar Camata. Alguém que, no passado, aplaudiu não apenas a operação Lava Jato, mas a própria prisão do ex-presidente Lula. Ou seja, colocou em dúvida a inocência do novo presidente, reconhecida mundialmente por juristas e pelo próprio papa Francisco, pois ficou evidente a condenação política.


Tal como ocorreu com Camata, o convite a Restivo provocou fortes críticas ao ministro por militantes, participantes dos Grupos de Trabalho sobre Justiça e Políticas Penais do governo da transição e entidades que defendem direitos humanos, como noticiamos em Ágil no caso da PRF, Dino ainda mantém o cel. Restivo. Tudo por conta e obra do possível envolvimento dele no famoso Massacre de Carandiru (1982), no qual a PM de São Paulo debelou uma rebelião na Casa de Detenção, no bairro do Carandiru, provocou uma verdadeira carnificina: 111 dos rebelados mortos e vários outros feridos. Anos depois, em março de 2017, ao assumir o comando da PM paulista, Restivo classificou a operação como "legítima e necessária".


No caso de Camata, Dino assumiu a responsabilidade política pela decisão de suspender o convite feito, deixando claro que o então escolhido não teria as condições políticas necessárias para desenvolver a tarefa. Indicou em seguida o agente da PRF Antonio Fernando Oliveira, ex-superintendente do órgão no Maranhão, estado que o futuro ministro governou por dois mandatos.

Mas, com Restivo, a volta atrás soaria mal. Por isso, a decisão do coronel de, educadamente, declinar do convite - veja abaixo a nota que ele distribuiu -, deve ser interpretada como mais uma costura política. 

Algo que só o tempo dirá.


Leia abaixo a nota pública do coronel:


Hoje, 23, conversei com o Ministro Flavio Dino.

Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe.

Em que pese à motivação e o entusiasmo para contribuir, precisarei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão.

A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal.

Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flavio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha.

Cel. PMSP Nivaldo Restivo

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Bolsonaro não entregará faixa presidencial a Lula e irá para resort de Trump, nos EUA

Por Beatriz Castro, no DCM: Jair Bolsonaro (PL) decidiu que não irá passa a faixa para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro. Ele pretende estar fora do país na data. Segundo a colunista Thaís Oyama, do UOL, Bolsonaro disse a amigos que passará um tempo no condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida.

www.seuguara.com.br/Bolsonaro/Trump/faixa presidencial/

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é dono da propriedade, que abriga um resort de luxo.

Trump e Bolsonaro jantaram estiveram juntos pessoalmente [sic] em março de 2020, durante uma visita oficial do presidente brasileiro ao então presidente americano, no começo da pandemia de Covid-19. 


Não foi confirmado se Bolsonaro ficará na residência de Trump durante o período ou em outra casa da propriedade.

A viagem está programada para o dia 28, após o Natal. Bolsonaro disse a amigos que vai "descansar por um dou dois meses" na Flórida.

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[Segundo o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, "Jair Bolsonaro citou seus motivos para embasar a decisão, tomada até o momento, de não passar a faixa presidencial a Lula. Disse a pessoas próximas não haver qualquer condição de participar da cerimônia após a troca de acusações entre ele e o petista durante as eleições.

E esse não foi o único argumento de Bolsonaro para evitar a posse de Lula. A atuação do  Tribunal Superior Eleitoral também entra no pacote.

Bolsonaro está convencido de que, ao longo da campanha, recebeu tratamento desigual do TSE. Comparecer à cerimônia em janeiro, portanto, seria avalizar o processo eleitoral."]

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Retrato do desmonte: veja a íntegra do relatório da transição

Por Rudolfo Lago, no Congresso em Foco: "O governo Bolsonaro chega ao fim do mandato em meio a uma ameaça real de colapso dos serviços públicos". A frase do que descreve o relatório final do Gabinete de Transição Presidencial, apresentado na manhã desta quinta-feira (22) pela equipe de transição no Centro Cultural Banco do Brasil. De acordo com o texto, o diagnóstico da situação deixada pelo governo Jair Bolsonaro é o passo inicial do "processo de reconstrução" que o novo governo presidido por Luiz Inácio Lula da Silva propõe. 

www.seuguara.com.br/Diário da Transição/Congresso em Foco/

"Os livros didáticos que deverão ser usados no ano letivo de 2023 ainda não começaram a ser editados; faltam remédios no Farmácia Popular; não há estoques de vacinas para o enfrentamento das novas variantes da covid-a9; faltam recursos para a compra de merenda escolar; as universidades corriam o risco de não concluir o ano letivo; não existem recursos para a Defesa Civil e a prevenção de acidentes e desastres. Quem está pagando a conta deste apagão é o povo brasileiro", diz o texto do relatório. 


Em 73 páginas, em seções divididas por cada um dos 32 grupos temáticos da transição, que analisaram as informações obtidas junto ao atual governo e também coletadas por instituições que atuam no acompanhamento de cada área, apresentam um diagnóstico da situação herdada e que terá de ser enfrentada a partir do próximo ano.

Clique aqui para acessar a íntegra do relatório apresentado.


Radiografia do desmonte


O primeiro capítulo do relatório tem como título "Radiografia do desmonte do Estado e das políticas públicas" e apresenta dados gerais da situação encontrada.

"A herança do governo Bolsonaro é a desorganização do Estado e o desmonte dos serviços público essenciais. Esse processos foram contínuos, abrangentes e sistemáticos, sendo parte do seu projeto político-ideológico de redução e enfraquecimento institucional do Estado. O desmonte respondeu a uma lógica de menos direitos para a maioria, e mais privilégios para uma minoria", diagnostica o relatório.


Segundo o relatório, houve um "processo de enrijecimento dos gastos reais primários, no que diz respeito ao desfinanciamento da políticas públicas de saúde, previdência e assistência social, dentre outras". Mas ressalva: "No entanto, para atender suas necessidades de sustentação política, em quatro anos o atual governo furou o teto de gastos por cinco vezes, gerando gastos no valor de cerca de R$ 800 bilhões".


Mapa da fome


"O legado dos quatro anos do governo Bolsonaro é perverso. Ele deixa para a população o reingresso do Brasil no mapa da fome: hoje são 33,1 milhões de brasileiros que passam fome e 125,2 milhões de pessoas, mais da metade da população do país, vive com algum grau de insegurança alimentar", descreve. 


O relatório descreve a situação nas áreas. "Os cortes no orçamento da saúde para 2023 são da casa de R$ 10,7 bilhões, o que inviabiliza programas e ações estratégicas do SUS [Sistema Único de Saúde], tais como: farmácia popular, saúde indígena, e o programa HIV/AIDS", enumera. Ainda na área de saúde, ressalta o problema da fila de atendimentos especializados, como cirurgias eletivas, que cresceu "de forma vertiginosa" durante a pandemia.


"Na Educação, o governo Bolsonaro mostrou seu descompromisso com o futuro", prossegue. "Cortou deliberadamente recursos, não contratou a impressão de livros didáticos [informação que já havia sido antecipada pelo Congresso em Foco], colocando em risco a qualidade do ano letivo em 2023. E contribuindo para ampliar a evasão escolar que cresceu com a pandemia, o governo Bolsonaro congelou durante quatro anos em R$ 0,36 centavos por aluno a parte da União para a merenda escolar". 


"Sob o governo Bolsonaro, o Brasil bateu recordes de feminicídios, as políticas de igualdade racial sofreram severos retrocessos, produziu-se um desmonte das políticas de juventude e os direitos indígenas nunca foram tão ultrajados na história recente do país", diz o texto.


"A dimensão da participação social em âmbito governamental sofreu paralizações e retrocessos institucionais. Em praticamente todas as três grandes áreas de política públicas para o desenvolvimento nacional - Desenvolvimento Social e Garantia de Direitos, Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática, e Defesa da Democracia e Reconstrução do Estado e da Soberania -, houve claro retrocesso participativo e o desmonte dos principais instrumentos e mecanismos de relacionamento Estado/Sociedade".


Meio ambiente


"Quanto ao legado do governo Bolsonaro no âmbito da políticas ambientais e climáticas, é notório o rebaixamento organizacional e a falta de compromissos com os acordos internacionais", segue o texto. "A destruição ambiental nos dois últimos anos foi a maior em 15 anos. Em quatro anos, o governo Bolsonaro destruiu 45 mil Km² com desmatamento só na Amazônia". 


O relatório critica ainda o programa de desestatização feito por Bolsonaro, que teria se caracterizado por "decisões erráticas que implicaram em: desnacionalização patrimonial e perda de soberania nacional; desarticulação dos investimentos públicos indutores e multiplicadores dos investimentos privados e do próprio crescimento econômico". O relatório exemplifica com o setor de energia. "Os consumidores de energia elétrica poderão pagar uma conta que pode chegar a R$ 500 bilhões nos próximos anos, em razão de uma série de ações tomadas pelo governo Bolsonaro no setor elétrico". 


"No tocante às relações federativas, o governo Bolsonaro foi responsável pela maior crise do sistema federativo desde a redemocratização. A União provou desunião. Observou-se o enfraquecimento dos elos federativos em torno das principais políticas setoriais da área de Desenvolvimento Social e Garantia de Direitos. O exemplo maior foi o papel desarticulador do Governo federal no enfrentamento da pandemia da COVID-19", prossegue o texto.


Enfrentamento aos demais poderes


"No que diz respeito à relação entre os três poderes e o respeito aos preceitos constitucionais, a Presidência da República adotou atitude de enfrentamento aos demais Poderes, bem como ação contínua de afronta aos marcos legais do regime democrático", critica o relatório, acentuando os problemas que aconteceram especialmente na relação de Bolsonaro com o poder Judiciário e alguns ministros, principalmente o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.


"No tocante à Política Externa Brasileira, o governo isolou o país de seus vizinhos e dos âmbitos multilaterais, e não pagou cotas a organismos internacionais, deixando o país sem voto nestes fóruns", observa. "Sob a égide de Bolsonaro, constata-se um profundo rebaixamento e desprestígio internacional do Brasil no concerto das nações".


Imagem: reprodução


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domingo, 11 de dezembro de 2022

Cúpula das Forças Armadas recebe bem sinais de novo ministro da Defesa

Por Victor Gaspodini, no DCM: Os integrantes da cúpula das Forças Armadas gostaram da entrevista concedida pelo futuro ministro da Defesa, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Múcio Monteiro, à central da transição da Globonews. As informações são da coluna de Gerson Camarotti, no G1. Nas palavras de um general ouvido pelo colunista, o fato de o futuro ministro ter feito acenos de diálogo, inclusive ao presidente Jair Bolsonaro (PL), criou um ambiente interno de pacificação.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Valdemar blefou. Moraes pagou pra ver. Por Rudolfo Lago

Por Rudolfo Lago, no Congresso em Foco: O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, nem se deu ao trabalho de responder detalhadamente ao amontoado de bobagens do mico que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se viu obrigado a pagar por pressão do seu chefe com erisipela que ocupa o Palácio da Alvorada com ação de despejo programada para o dias 1º de janeiro.
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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Política e economia: Bolsonaro furou teto de gastos em R$ 795 bi em 4 anos de governo

Reportagem de Mariana Schreiber, na BBC News Brasil: O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tenta aprovar no Congresso uma alteração da Constituição que permitirá ao governo gastar em 2023 até R$ 198 bilhões fora do Teto de Gastos - regra constitucional que limita o aumento das despesas ao crescimento da inflação.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Micareta golpista em Brasília fracassa e escancara suporte empresarial. Por George Marques

Publicado por George Marques, no DCM: As manifestações de baderneiros golpistas insatisfeitos com o resultado eleitoral que consagrou a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve nesta terça-feira (15) a constatação que há forte apoio empresarial que tem dado suporte à micareta golpista.

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domingo, 30 de outubro de 2022

Lula celebra frente ampla em discurso da vitória: 'O verde e amarelo e a bandeira pertencem ao povo'

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enalteceu neste domingo 30, em discurso em São Paulo, a frente ampla que se formou em torno de sua candidatura. O petista derrotou Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Onda Lula vira tsunami antifascista e pró-democracia. Por Jeferson Miola

Por Jeferson Miola, em seu blog: A onda Lula engatou uma espiral ascendente; um tsunami antifascista e pró-democracia está em formação. Parece consolidado na imensa maioria da sociedade brasileira o sentimento de que em 2 de outubro o país está confrontado a escolher entre a democracia ou o fascismo.
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Gilmar Mendes suspende multa de R$ 18 milhões aplicada a Lula por PGFN

Por Karen Couto, no Conjur: O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a cobrança de R$ 18 milhões imposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Procuradoria-Geral da Fazenda. Nesta segunda-feira (26/9), o candidato à presidência recorreu à Corte contra uma determinação do procurador da Fazenda Nacional Daniel Wagner Gamboa que cobrava o montante.
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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Joaquim Barbosa diz que Bolsonaro é "abjeto, desprezível" e pede voto em Lula [vídeo]

Por Davi Nogueira, no DCM: Em vídeo publicado nesta terça-feira (27), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa declara seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano e detona o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL).

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