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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Bolsonaro pediu doações por Pix mesmo mesmo recebendo R$ 130 mil por mês e com fundo de reserva milionário

Publicado por Yurick Luz, em O Essencial: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu doações via Pix a seus apoiadores mesmo ganhando, junto com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, confortáveis R$ 130 mil por mês. Soube-se agora que o ex-presidente ainda conta com um milionário fundo de reserva.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/rendimentos/Pix/

Além de todos os vencimentos que o ex-capitão acumula, ele também ganha o salário de presidente de honra do PL, de R$ 41 mil, mais R$ 12 mil como oficial reformado do Exército, e mais R$ 37 mil da aposentadoria da Câmara dos Deputados.


A esposa do ex-presidente também tem cargo no PL. Ela assumiu, recentemente, a coordenação da área feminina da legenda e passou a ganhar um salário de R$ 41 mil. Michelle também lucra com publicidade na internet. 


Segundo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o ex-chefe do Executivo recebeu, nos últimos seis meses, 770 mil doações de valores que variaram de R$ 2 a R$ 48 mil reais. No total, Bolsonaro arrecadou mais de R$ 17 milhões.

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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

A mentira como negócio

Por Bruno Boghossian, na Folha de S. Paulo - Via: Valério Sobral: - Ex-presidente escondeu gravidade da pandemia, posou de vítima e foi premiado com Pix - Depois de perder a eleição, Donald Trump arrecadou US$ 255 milhões em oito semanas. O presidente derrotado pedia doações enquanto espalhava alegações de fraude e prometia usar o dinheiro para contestar o resultado das urnas.

www.seuguara.com.br/Jair Bolsonaro/Donald Trump/vaquinha/PIX/mentira/
A vaquinha enganava os eleitores duas vezes. A primeira lorota era a finalidade das doações. Nem 4% do dinheiro foi gasto com a tentativa de virada de mesa. Uma parte foi usada em propaganda e o resto (cerca de US$ 175 milhões) ficou guardado para uma nova campanha de Trump.

A outra falcatrua era o discurso da eleição roubada. Na última semana, Rudy Giuliani admitiu que, como advogado de Trump, fez acusações falsas de fraude na contagem de votos.

A mentira é uma arma poderosa na política, mas também pode ser um negócio lucrativo. Uma história falsa e cheia de excitação é sempre um produto mais interessante que uma realidade entediante ou dolorosa. Um eleitor apaixonado e dedicado a uma causa é o consumidor ideal.

Uma fabulação com baixo grau de veracidade ajudou a movimentar a conta bancária de Jair Bolsonaro. Um relatório do Coaf mostrou que o ex-presidente recebeu R$ 17,2 milhões numa campanha informal para ajudá-lo a pagar multas judiciais.

O eixo central da fantasia é a ideia de que Bolsonaro foi punido porque é vítima de uma conspiração. As multas, portanto, não seriam meras consequências de seus atos.

Um elemento do engodo foi a convocação de eleitores para ajudar o ex-presidente a pagar multas por não usar máscaras durante a pandemia. A enganação é dupla porque Bolsonaro escolheu desafiar recomendações das autoridades de saúde, mas também porque seu governo conhecia e preferiu esconder informações sobre a gravidade da Covid.

O senador Flávio Bolsonaro ainda acrescentou uma mentira extra ao tentar defender o pai, afirmando que o ex-presidente foi punido "por estar na linha de frente na pandemia salvando vidas e empregos". Jair Bolsonaro foi multado em comícios e passeios de moto.

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sábado, 29 de julho de 2023

Apesar de ter recebido R$ 17 milhões via Pix, Bolsonaro não pagou multas do governo de SP

Apesar de ter recebido R$ 17,2 milhões em transferências via Pix neste ano, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não efetuou o pagamento dos quase R$ 1 milhão devidos em cinco processos que tramitam na Justiça de São Paulo. Segundo o Coaf, as movimentações "atípicas" podem ter relação com a campanha de doações organizada em junho por apoiadores do ex-mandatário, no qual o dinheiro seria usado para pagar multas.
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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Extremista inelegível arrecada mais que o Criança Esperança. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: A capacidade de arrecadação de dinheiro da extrema direita, em circunstâncias previsíveis e inusitadas, é um dos fenômenos da política brasileira. Deltan Dallagnol já mobilizou os admiradores do lavajatismo e arrecadou perto de R$ 1 milhão em poucos dias.
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sexta-feira, 17 de março de 2023

Naime diz que havia "máfia do Pix" e tráfico no acampamento em frente ao QG

Reportagem de Alan Rios, no Metrópoles: Em depoimento nesta quinta-feira (16) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa, o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), disse que houve uma "máfia do Pix" durante o acampamento golpista de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Ela ainda relatou registros de tráfico de drogas, comércio ilegal, prostituição e até denúncia de estupro no QG.

www.seuguara.com.br/ex-comandante da PMDF/coronel Jorge Eduardo Naime/depoimento/CPI/

Questionado sobre as ações da PMDF naquela mobilização bolsonarista, Naime lembrou de tentativas da corporação para evitar problemas no local, como a operação que tentava retirar o comércio ilegal.

"A gente já tinha informações sobre o comércio de tendas, em que a pessoa alugava até por R$ 600 para o ambulante vender ali. Tínhamos conhecimento da 'máfia do Pix', de lideranças que ficavam ali. Não temos nomes, mas elas ficavam no acampamento pedindo para que as pessoas fizessem Pix para manter o acampamento." 

Naime relembrou ainda das brigas internas entre bolsonaristas dentro do QG. "uma das grandes discussões era de um grupo querendo descer para Esplanada [no dia 8] e outro grupo ficar. A discussão entre quem queria descer e quem qeuria ficar era relacionada a essa questão do Pix".


O Metrópoles já mostrou provas desse lucro de lideranças no acampamento golpista. Em novembro de 2022, a reportagem flagrou a arrecadação em dinheiro vivo. Durante cerca de 10 minutos, uma vaquinha para "contratar um trio elétrico" recebeu R$ 3.670 em espécie. Notas de R$ 100 e de R$ 50 saíam facilmente do bolso dos presentes.



Em janeiro de 2023, houve outro flagrante. Após uma das lideranças subir ao carro de som para tentar levantar o ânimo dos "patriotas" e pedir doações para manutenção do acampamento, uma parcela discordou e promoveu insultos. "Covarde, só quer saber de Pix", disse um deles.




Mais crimes

Naime chamou o acampamento de "epicentro do que aconteceu no DF, do dia 12 e do dia 8". "Eu estive várias vezes naquele acampamento, ele viviam em uma bolha, não viam o que estava acontecendo fora dali. Parecia uma seita. Idosos em situação de abandono acharam ali um lugar para jogar um dominó, ter companhia. Ali foi o epicentro."


Ele ainda culpou o Exército pela não desmobilização do ato. "Ali tinha tráfico de droga, ambulante, prostituição, denúncia de estupro. Coloquei 553 homens à disposição do Exército no dia 29 de dezembro de 2022, para retirar o acampamento. O GDF colocou DF Legal, SLU, estrutura completa, mas a operação foi cancelada. Foi planejada a tarde inteira do dia anterior. Exército disse como ia atuar, qual seria a atuação de cada órgão. Chegou na hora, nada aconteceu."


Lembrando ainda da tentativa de invasão à sede da PF em 12 de dezembro, ele disse que havia gente de alto poder econômico nos QGs. "No dia seguinte, Fábio Augusto tinha reunião com rede hoteleira e um dos hoteleiros dizia que os caras estavam hospedados no hotel. Eles fizeram a confusão e subiram para o hotel. Quem ficava no acampamento era gente paga. Quem orquestrava estava nos hotéis."


Adiamento

O depoimento do coronel Casimiro [Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento regional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)], previsto para esta quinta-feira (16/03), precisou ser adiado para a próxima semana, dia 23, devido aos detalhes da oitiva de Naime, que acabou se alongando.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

O tio do Pix não pode assumir tudo sozinho. Por Moisés Mendes

Por Moisés Mendes, em seu blog: O vapor e o avião, quando presos, denunciados e julgados por crimes como traficantes de drogas, nunca serão equiparados aos chefes e gerentes da quadrilha. Serão sempre ajudantes que fazem alertas (o vapor), à vezes como figurantes que fecham negócios (o avião), talvez como coadjuvantes, mas não como criminosos protagonistas.

www.seuguara.com.br/golpistas/terrorismo/Brasília/

O tio do PIX, exposto como financiador de ônibus, comida e hotel para os terroristas de 8 de janeiro, pode ser o avião com alguma graduação na hierarquia do fascismo. Mas não deixará de ser o tio do PIX.


Os donos da churrascaria, da fazendola, da transportadora com meia dúzia de caminhões, da farmácia ou da ferragem são os tios do PIX.

Junto com advogados, dentistas, engenheiros e até professores, eles encaminhavam dinheiro aos manés. Polícia Federal e Ministério Público estão chegando aos nomes deles.

Os tios do PIX serão presos. Seus negócios e seus espaços profissionais nas cidades onde vivem serão assumidos por concorrentes. Porque eles não saberão tão cedo quando sairão da cadeia. 


Dois dos sete novos inquéritos abertos pelo ministro Alexandre de Moraes, sobre as ações de 8 de janeiro, vão fazer com que alguns personagens desses grupos se entrecruzem.

Tratam das investigações sobre os financiadores do golpe e os autores intelectuais.

Os personagens vão se encontrar e definir para qual inquérito irão quando o cerco aos financiadores sair dos limites do tio do PIX e se estender aos que pensavam e sustentavam o golpe com dinheiro grosso. 


O ministro Alexandre de Moraes tem experiência com esse tipo de gente. Participou no TSE do julgamento das ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão e vem coordenando no STF os inquéritos sobre fake news e milícias digitais desde março de 2019.

Nas ações eleitorais, a chapa foi acusada de se beneficiar dos disparos de mensagens em massa contra os adversários, em 2018, caracterizadas como ações ilegais e sob o patrocínio de empresários. 


É o que está configurado como o primeiro ilícito eleitoral na área das fake news, com difamações e ataques de toda ordem com o uso da internet.

Bolsonaro e Mourão foram poupados, em outubro 2021, quando as ações pedindo investigações judiciais foram julgadas improcedentes.

O TSE entendeu que os delitos não chegaram a influir no resultado da eleição. Mas o relator da ação dos disparos, ministro Luís Felipe Salomão, deixou claro: os ilícitos aconteceram.


O ministro Alexandre de Moraes disse, quando do arquivamento das ações: 

"A Justiça é cega, mas não é tola. Não podemos aqui criar o precedente avestruz. Todo mundo sabe que ocorreu. Todo mundo sabe o mecanismo utilizado nas eleições e depois das eleições".

E repetiu, como se desenhasse:

"Uma coisa é se há a prova específica da imputação. Outra é dizer que não ocorreu nada. É fato mais do que notório que ocorreu".


Os crimes ocorreram. A eleição teve disparos ilegais produzidos por uma estrutura mafiosa financiada por empresários, que sustentavam o Gabinete do Ódio, assim definido pela delegada Denise Ribeiro em relatório enviado ao STF.

O relatório da delegada com as investigações preliminares completa um ano agora, em fevereiro. O inquérito da fake news, com relatoria de Moraes, completa quatro anos em março.


Os financiadores dos disparos em massa de 2018, que viabilizaram o que foi enquadrado como ilegalidade, nunca tiveram os nomes divulgados oficialmente.

Alexandre de Moraes sabe que alguns deles vieram de lá até aqui, como financiadores e idealizadores de todo tipo de ação fascista.


Sempre impunes, acintosos, debochados, agredindo o Supremo, o próprio Moraes, a Constituição e a eleição.

E livres e soltos porque o TSE decidiu que não havia como conter Bolsonaro por crime eleitoral naquele momento. Pouparam Bolsonaro e acabaram poupando os financiadores.


Moraes sabe bem, assim como os procuradores eleitorais e os demais juízes do TSE e do Supremo também sabem, que essas figuras são os tios do PIX, que atuaram no varejo. 

Eles são do atacado e são bem mais importantes do que donos de biroscas de Corumbá ou de Sorocaba que empurraram os manezinhos para as ações em Brasília.


A pergunta incômoda que se repete é esta: podem estar fora do alcance de Moraes, de novo, os manezões do esquema bolsonarista, do entorno de Bolsonaro, que andavam ao lado do sujeito e que passaram quatro anos impunes? 


Sem os chefes do tráfico, não há vapor nem avião. Sem os manezões, não há manezinhos.

Os manezões não usam PIX. Mas os tios do PIX podem finalmente levar aos manezões e às suas inconsistências contábeis.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Servidores do BC repudiam fala de Bolsonaro sobre Pix e ameaçam greve

Por Ana Flávia Castro, no Metrópoles, em 23/08/22: Os servidores do Banco Central (BC) divulgaram nota de repúdio, nesta terça-feira (23/8), sobre o uso eleitoral do Pix por certos grupos políticos". Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) reforçou que o sistema foi criado e implementado por servidores de Estado, e "não pelo atual governante ou por qualquer outro governo".
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sábado, 11 de junho de 2022

Insatisfeitos por causa do Pix, diz Bolsonaro sobre pesquisa XP

Do Poder360: O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que, por conta da criação do Pix, os bancos estão insatisfeitos com a sua gestão. A declaração foi feita nesta sexta-feira (10) enquanto o resultado da pesquisa XP/Ipespe, em que os entrevistados apontaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como mais honesto do que o atual chefe do Executivo.
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