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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Como os jornais noticiaram os 100 dias do governo Lula

Por Patrícia Faermann, no GGN: "Governo envelhecido", com a "cabeça de 2003" e "reeembalando programas de suas gestões anteriores", a suposta falta de "novidades" dos 100 dias do novo governo Lula foram o cerne das críticas que os grandes jornais desfilaram nesta segunda-feira (10).

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Com o início de governo turbulento, assolado pela resolução dos ataques golpistas de 8 de janeiro, por tragédias ambientais e a crise Yanomami e que, apesar de 100 dias de Executivo, considerando o recesso, o Legislativo voltou às atividades há pouco mais de 2 meses.

Mas este foi também o segundo grande foco de críticas do noticiário: a suposta imobilidade governista no Congresso, somando-se às altas expectativas sobre o novo presidente na área econômica e destacando os feitos e as medidas positivas tomadas até hoje.

Confira como cada jornal manchetou os 100 dias de governo Lula:


CNN

A CNN centrou a crítica à incerteza de governabilidade de Lula junto ao Congresso Nacional. O jornal afirma que o presidente não tem "base consolidada", "nem marca petista" no Legislativo. Ressaltou que os avanços e mudanças do novo governo são aqueles que não precisaram passar pelo aval dos parlamentares.

"O teste está por vir nos próximos meses", acrescentou, em referências às 13 medidas provisórias que terão que passar no Legislativo a partir de agora.


Sem dar destaque ao fato de que boa parte delas já tem consenso e acordos estabelecidos e que as Comissões Mistas deverão dar maior equilíbrio para a força governista nas análises - distinta da sequência anterior de Câmara, primeiro, Senado depois -, a CNN apostou nas dificuldades.


Ainda ignorando o menor tempo de atividade do Congresso, em comparação ao Executivo, uma vez que os parlamentares voltaram do recesso no dia 3 de fevereiro, rodeados ainda de outros embates como os ataques golpistas de 8 de janeiro, a falta de medidas concluídas ou aprovadas pela nova gestão no Legislativo foi caracterizado pelo veículo como falta de "marca petista".


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G1

Iniciando pela turbulência dos ataques golpistas e a crise dos povos Tanomami, que exigiram tempo e esforços urgentes do novo mandatário, e que tiveram boa aceitação, o portal do grupo Globo também apontou como positivas as medidas sociais aplicadas que foram promessas de campanha, como a volta do Bolsa Família, e a "nova posição do Brasil no cenário internacional", com agenda intensa de viagens.

Mas contaminou as melhorias colocadas em práticas com as escorregadas de declarações do presidente, como a fala de que viu "armação" de Sergio Moro no caso das ameaças do PCC às autoridades e as críticas ao Banco Central. 

    

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O Globo

O Globo rotulou que Lula "é o único presidente sem nova marca no início de gestão", que o país "continua polarizado" apesar da tentativa de "União e Reconstrução", e que medidas feitas até agora são a recuperação de programas de seus governos anteriores.

"Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Mais médicos (criado pela presidente Dilma Rousseff) e Água para Todos são alguns dos programas reeditados por Lula."

A falta de "novidade" destes 100 primeiros dias, segundo o jornal, é a mostra de "um país ainda fortemente polarizado". 


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Em outra publicação, o jornal analisou que, a partir de agora, da marca dos 100 dias, o governo Lula tentará "driblar" a resistência da classe média ao seu governo, buscando aproximação com este setor.


Estadão

Editorial do Estadão manchetou "Um governo envelhecido aos 100 dias", por comparar a postura do presidente como um prestador de contas e "em busca de trunfos eleitoreiros", ao contrário de fazer o que se espera de um início de mandato, "momento em que decisões difíceis e impopulares costumam ser tomadas". 


Abusando em adjetivos pejorativos, a opinião do jornal impresso não disfarça o ataque ao falar em "sinais de decrepitude precoce", "aparente incapacidade do presidente de dar um rumo", "base governista aparenta ser frágil e pouco confiável".

Após listar somente três medidas que considerou positivas - o desarmamento, o regate dos povos Yanomami e indígenas e a imagem do Brasil no exterior -, o Estadão descarrega que "os retrocessos são igualmente notáveis".


Os retrocessos vistos pelo editorial são a paralisação da reforma do ensino médio e do Marco do Saneamento, "para favorecer estatais falidas e incompetentes em detrimento do bem-estar dos pobres"; o avanço da Leio das Estatais, "criada para estancar a corrupção das estatais, grande marca dos governos petistas"; a "ameaça" à reforma trabalhista, caracterizada como "formidável avanço"; e "detonou o teto dos gastos".

Por fim, chamou o arcabouço fiscal - alvo de críticas de renomados economistas -, de algo "menos mal", criado "entre uma pirraça e outra".


Uol

Menos ofensivo, mas ainda assim com duras críticas, o site Uol martelou a imagem de que Lula não trouxe novidades e que, ao assumir após ano, o presidente teria tomado "um choque de realidade".

Segundo o jornal, "os principais anúncios na data são relançamentos de programas antigos, numa versão repaginada dos primeiros mandatos" e também espetou o tema da governabilidade: "a prova de fogo com o Congresso ainda nem aconteceu, mas promete". 


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Folha

À semelhança do Uol e do Globo, a Folha de S.Paulo manchetou a mesma "falta de marca" e "reciclagem" de projetos antigos. E em mais altas cobranças, que, após "arrumar a casa", aliados estariam criticando a "demora excessiva para colocar a máquina federal para trabalhar" nestes 100 dias.


Parte dessa demora, traz o jornal, é justificada nas moedas de troca que os parlamentares exigem para dar andamento a propostas no Legislativo: cargos e verbas, que esperam os não governistas e a base de apoio.

Além da pressão materializada pelo noticiário, mercado e espectadores, o jornal considera que Lula tem também "expressado ansiedade" por apresentar resultados de ministros, cobrando-os na entrega de projetos e a divulgação dos mesmos.


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sexta-feira, 7 de abril de 2023

100 dias de Lula: evangélicos evitam escândalos de Bolsonaro e confronto com novo governo

Por Lara Lacerda, no Brasil de Fato: Um dos grandes pilares de sustentação do governo de Jair Bolsonaro (PL), com participação central nas duas últimas eleições presidenciais, a base evangélica passou os três primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais quieta.
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sexta-feira, 31 de março de 2023

Exército troca festa por silencio e vai punir militar que comemorar golpe de 64

Por Ingrid Luján, no Congresso em Foco: Nesta sexta-feira (31), o golpe militar ocorrido em 1964 completa 59 anos. Segundo a Folha de S. Paulo, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, avisou que os oficiais que comemorem o aniversário do golpe ou participarem de eventos organizados por militares serão punidos.
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segunda-feira, 27 de março de 2023

Ex-juíz jogou reputação fora quando apoiou Bolsonaro. Por Celso Rocha de Barros

Publicado originalmente por Celso Rocha de Barros, na Folha de S. Paulo*: Lula, se eu fosse você, esqueceria o Moro. Você já ganhou dele. Moro jogou fora o que lhe havia sobrado de dignidade, reputação, respeitabilidade profissional e direito de não ser tratado como militante de extrema-direita quando apoiou Jair Bolsonaro no segundo turno. O apoio foi uma confissão de que seu julgamento em 2018 foi mutretado.
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domingo, 26 de março de 2023

Moro mentiu muito para faturar com as ameaças do PCC. Por João Filho

Por João Filho, no Intercept/Brasil: Em janeiro deste ano, o ministro da Justiça Flávio Dino coordenou a transferência de Marcola do presídio federal de Rondônia para o presídio federal de Brasília. O motivo foi a descoberta de um plano do PCC para resgatar Marcola, o seu principal líder. A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo, que descobriu os planos da facção após monitorar suas ações durante anos. Com a transferência de Marcola para Brasília, o plano foi por água abaixo. A facção, então, se preparou para o plano B: sequestrar e matar autoridades públicas para forçar a libertação ou pelo menos a transferência do líder para São Paulo. Entre os alvos estavam o senador Sergio Moro e o promotor Lincoln Gakiya, o homem que lidera as investigações do Ministério Público contra o PCC.

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sábado, 25 de março de 2023

Política: Lula reúne-se com Lira para evitar "apagão" do governo e organizar votação das MP's

Por Caroline Stefani, em O Essencial: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta sexta-feira (24) o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no Palácio da Alvorada. O encontro ocorreu diante da ameaça do deputado em promover um "apagão" no governo, caso a Casa não recupere o controle da tramitação das Medidas Provisórias (MPs).

www.seuguara.com.br/Arthur Lira/Lula/Medidas provisórias/votação/

Durante a reunião, que durou apenas uma hora, o petista falou sobre a importância das pautas do Executivo. A ameaça de Lira de não votar nas MPs pode forçar o governo a extinguir os ministérios criados após a posse. A polêmica sobre a tramitação das medidas provisórias tem gerado tensão entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), que é o responsável pela articulação política do governo, afirmou que o encontro foi pedido por Lira no começo desta semana.


O motivo do impasse é por causa das regras de votação das MPs. Pela Constituição, a discussão começa em uma comissão mista com senadores e deputados, e depois segue para os plenários.

No entanto, durante a pandemia, para facilitar a tramitação, as MPs começaram a ir direto para o plenário - primeiro da Câmara e, em seguida, do Senado. Com a pandemia sob controle, senadores começaram a pedir a volta da comissão mista.

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[Lira cita "incoerência" de Pacheco e cobra sessão para discutir MPs: "Em ofício enviado a Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta sexta-feira (24/3), ao qual o Metrópoles teve acesso, o presidente da Câmara do Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pediu "coerência" na discussão sobre medidas provisórias (MPs) e afirmou que o senador deve encaminhar a matéria para debate em sessão do Congresso Nacional.

(...)

Em decisão publicada na última quinta-feira (23/3), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), revogou o ato assinado pelo Congresso Nacional, em 2020, que determinava suspensão das comissões mistas para apreciação de MPs durante a pandemia da Covid-19.

(...)

Em fevereiro deste ano, a mesa diretora do Senado assinou um ato determinando a volta dos colegiados. Para entrar em vigor, a medida deveria ser assinada por Lira, que se recusou a acatar a decisão. O presidente da Câmara defende dar continuidade ao trâmite da pandemia e acabar com as comissões, mantendo a análise da MPs pela Câmara dos Deputados. 

Lira acusa os senadores de buscarem "protagonismo": "O Senado quer ser protagonista, ser iniciador, mas isso é prerrogativa da Câmara", alegou nesta semana. O alagoano também afirmou que a Casa Baixa não vai respeitar decisão do Senado que possa impor a volta da regra constitucional de formação de comissões mistas para analisar MPs. 

(...)

A legislação prevê, ainda, que as pautas sejam debatidas em comissões mistas, formadas por deputados e senadores, e depois apreciadas pelo plenário da Câmara e, em seguida, pelo Senado."]

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quinta-feira, 23 de março de 2023

O caso Moro navegou sozinho nas redes, sem resposta oficial, por Luis Nassif

Por Luis Nassif, no GGN: Como uma grande empresa trabalha a comunicação na era das redes sociais, especialmente se tiver muitos departamentos e sucursais? O primeiro passo é montar uma rede de assessores de comunicação em cada área sensível. No caso de governos, seria nos Ministérios e agência mais relevantes.
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quinta-feira, 2 de março de 2023

Governo Lula retira Abin do controle de militares do GSI e transfere agência para Casa Civil

Por Paulo Motoryn, no Brasil de Fato: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta quinta-feira (02), a transferência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) da estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para a Casa Civil, pasta comandada pelo ministro Rui Costa (PT) e diretamente ligada à Presidência da República. A medida foi confirmada por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União.

www.seuguara.com.br/Governo Lula/ABIN/GSI/Casa Civil/

A mudança faz parte da estratégia do governo petista de reformulação das estruturas de inteligência para conter a influência de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de aparelhar e fazer uso político da Abin. O órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência estava anteriormente sob comando do FSI, único ministério comandado por um militar na Esplanada, o general Gonçalves Dias. 


A estratégia do governo Lula, que é uma demanda de entidades de profissionais de inteligência da agência, como a Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin), é reformular os serviços de inteligência e segurança institucional, após o fracasso na antecipação e monitoramento das invasões do dia 8 de janeiro.


A portaria também indica que a Abin deverá "assistir o Ministro de Estado da Casa Civil da Previdência da República nos assuntos de competência da Abin" e "indicar ao Ministro de Estado da Casa Civil da Presidência da República os servidores que poderão ser designados para prestar serviço no exterior nos termos do disposto no art. 10 da Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008".


A Abin é a agência de inteligência civil do Brasil, criada em 1999 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Seu papel é "investigar ameaças reais e potenciais, identificar oportunidades de interesse do Estado e da sociedade brasileira, além de defender a soberania nacional e o estado democrático de direito".


Embora tenha sido criada recentemente, a atividade de inteligência no país existe desde 1927. Os cargos da Abin são preenchidos por meio de concurso público desde 1994 e ainda há ex-funcionários de órgãos de inteligência anteriores, como o Serviço Nacional de Informações, órgão central na repressão da Ditadura Militar, extinto em 1990. A agência não é autônoma e é vinculada à Presidência, sendo fiscalizada pelo Congresso Nacional por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI).


Abin no governo Bolsonaro

Durante o governo Bolsonaro, foram diversos casos e que agentes da Abin se envolveram em escândalos. No primeiro deles, em 2020, a Abin produziu aos menos dois relatórios para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) a buscar a anulação do caso Queiroz, em que o político é investigado pelo esquema de "rachadinha" quando ainda era deputado estadual.


No final de agosto, a Polícia Federal afirmou em um relatório que a Abin atrapalhou o andamento de uma investigação envolvendo Jair Rena Bolsonaro, filho mais novo do presidente. Um integrante do órgão, flagrado numa operação, admitiu em depoimento que recebe a missão de levantar informações de um episódio relacionado a Jair Renan, sob apuração de um inquérito da PF.

O caso ocorreu em 16 de março do ano passado, quatro dias após Jair Renan Bolsonaro e o seu preparador físico Allan Lucena se tornarem alvos de uma investigação da PF. Segundo o espião, o objetivo era prevenir "riscos à imagem" do chefe do Poder Executivo.


Em outubro, durante a campanha do então candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um oficial de inteligência licenciado da Abin foi responsável por pedir a um cinegrafista da rádio Jovem Pan para apagar imagens de um tiroteio ocorrido no dia 17 de outubeo na favela Paraisópolis, na zona Sul de São Paulo, que interrompeu uma agenda de Freitas.


Edição: Vivan Virissimo

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Governo Lula cria grupo para combater discursos de ódio

Reportagem de Patrícia Faermann, no GGN: No mesmo dia em que o governo Lula defende uma atuação global para combater Fake News e discursos de ódio na internet, internamente o Ministério dos Direitos Humanos criou um grupo de trabalho para impedir atuação de grupos radicais e extremistas, principalmente nas redes sociais.
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

O Banco Central, o ratinho de Pavlov e o homem de Bolsonaro, por Luis Nassif

Por Luís Nassif, no GGN: O que esperar do Banco Central no relacionamento com um governo desenvolvimentista? A ideia do Ministro Fernando Haddad, da Fazenda, não é o confronto, mas o de implementações que transformem o BC em uma instituição minimamente autônoma? Com assim, não é o BC independente? Em relação ao governo, sim; em relação ao mercado, sua posição é de total subserviência.

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Um mês após ataque golpista, governo Lula lança peça publicitária com recado a bolsonaristas

Por Marcelo Hailer, no Forum: O governo Lula divulgou na manhã desta quarta-feira (8) uma peça publicitária com estética cinematográfica e que poderia ser facilmente incluída na categoria de curta-metragem que acompanha a reconstrução dos espaços dos prédios dos Três Poderes que foram destruídos pela horda de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro (PL).

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Fim da intervenção no Distrito Federal: "sentimento de dever cumprido", diz Cappelli

Por Patrícia Faermann, no GGN: A intervenção do governo Lula na Segurança Pública do Distrito Federal terminou, por decreto, nesta terça-feira (31). O interventor Ricardo Cappelli afirmou que retorna, a partir de amanhã, como secretário-executivo do do Ministério da Justiça.
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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

O general que chorou quando Lula se elegeu está firme e forte

Por Ricardo Noblat, em seu blog: Emotivo, o general Gonçalves Dias, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da República (GSI), chorou na noite do dia 30 de outubro último ao saber que Lula se elegera. Os dois são amigos de longa data, e o general foi responsável pela segurança de Lula durante a campanha. Não se sabe se ele chorou ontem ao saber da nomeação de 121 militares para o GSI.

www.seuguara.com.br/Lula/general Gonçalves Dias/GSI/

A posição do general dentro do governo esteve em risco enquanto durou o período de transição de Bolsonaro para Lula e depois da tentativa fracassada de golpe em 8 de janeiro.

Primeiro, foi a ameaça de que lhe tirassem o poder de mando sobre a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o serviço secreto do governo. O GSI sem a ABIN vira um órgão apenas burocrático.


O general Augusto Heleno, antecessor de Gonçalves Dias no cargo, sentiu na pele quando Bolsonaro nomeou um homem de sua confiança para chefiar a ABIN e passou a despachar com ele.


Depois da tentativa do golpe, Lula falou que queria desmilitarizar o GSI porque passou a não confiar nos militares que ali serviam. Sua segurança passaria a ser feita pela Polícia Federal.

Com a ajuda do novo comandante do Exército, o general Tomás Ribeiro Paiva, Gonçalves Dias venceu a parada. Lula parece ter recuperado sua confiança nos militares -não em todos, é claro.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Jorge Messias desmonta bunker bolsonarista e coloca AGU na guerra contra desinformação. Por Leandro Fortes

Publicado por Leandro Fortes, no DCM: A sede da Advocacia Geral da União é um prédio comum, um bloco retangular com acessos laterais para a entrada principal, numa zona recuada do Plano Piloto onde se espremem, à sombra dos monumentos arquitetônicos de Niemeyer, uma meia dúzia de anexos do poder central. Nos quatro anos do governo Bolsonaro, foi convertida em um apêndice das trevas e, de lá, expeliu, do pior das suas entranhas, um ministro do Supremo Tribunal Federal terrivelmente evangélico, André Mendonça Filho. Não sem antes tê-lo conduzido ao Ministério da Justiça, a tempo de permitir a ele participar da cadeia de responsabilidades que levou às crianças yanomami a fome, a dor, a doença e a morte. A chegada de Jorge Messias veio como uma lufada de ar.
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Carlos Bolsonaro ataca 'alto escalão das Forças Armadas'

Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador pelo Rio de Janeiro, o filho 'zero 2' do ex-presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais atacar as Forças Armadas. Ele reclamou do "alto escalão" e disse sentir "vergonha" dos militares após a posse de Lula.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Moro espalha fake news sobre governo Lula, é desmentido e passa vergonha nas redes

Por Marcelo Hailer, no Fórum: O ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR), que foi considerado parcial e incompetente pelo STF, e que tem trabalhado para ser o "rosto" da oposição à gestão federal, publicou nesta segunda-feira (23), em suas redes sociais, uma fake news sobre o governo Lula.

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Com mais e dispensas, governo Lula chega a 90 militares demitidos de cargos na Presidência

Paulo Motoryn, no Brasil de Fato: O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou, em portarias publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (23), mais sei militares que estavam trabalhando na Presidência da República sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Com a nova lista de afastados, agora são pelo menos 90 demissões de integrantes das Forças Armadas de cargos ligados ao Palácio do Planalto. Entre eles, 38 atuavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI).


Até o final de 2021, pelo menos 211 militares estavam em cargos de confiança de órgãos vinculados à Presidência da República. As informações são do Atlas do Estado Brasileiro, publicação produzida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O total de dispensas feitas no governo Lula, portanto, se aproxima da metade do total de militares que estavam em cargos comissionados no Planalto no ano passado (43%).


Mais de 6 mil militares em cargos confiança

O Atlas do Estado Brasileiro também apontou que a gestão de Jair Bolsonaro distribuiu uma quantidade significativa de cargos para oficiais justamente em ministérios estratégicos, como Saúde, Economia e Meio Ambiente - áreas que foram alvo de duras críticas.


Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo menos 6.157 oficiais ocupavam cargos comissionados em funções civis em 2020, número que representa mais que o dobro em 2016, que tinha 2.957, quando o PT deixou o poder após o golpe contra Dilma Rousseff (PT).


As exonerações promovidas por Lula começaram logo nos primeiros dias de governo, mas aumentaram após 8 de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaro promoveram um ataque golpista, avançando sobre as forças de segurança e invadindo o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.


Demissão do comandante do Exército


No sábado (21), Lula demitiu o então comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda. Ele foi empossado interinamente no cargo em 30 de dezembro do ano passado, ainda no governo Jair Bolsonaro, em um acerto com a equipe de transição para que a troca do comando ocorresse antes da posse do novo governo.

No lugar de Arruda à frente da corporação assumiu o também general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que foi destaque de noticiários durante a semana depois de, na quarta-feira (18), ter feito declarações incisivas contra os atos de terrorismo contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília.


Em sua fala, ele cobrava respeito ao resultado das eleições de outubro. "Democracia pressupões liberdade, garantias individuais [...] e alternância do poder", disse o então comandante militar do Sudeste. "[Democracia] também é o regime do povo (...) É o voto. E quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste", afirmou.


O agora nomeado novo comandante do Exército também disse que o Brasil passa "por um terremoto político", estimulado por "ambiente virtual que não tem freio e de que todos nós, hoje, somos escravos", "Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito", completou.


Edição: Rodrigo Durão Coelho


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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Governo Lula exonera chefes regionais da PF e PRF em todo o país

Reportagem de Guilherme Goulart e Marc Arnold, no Metrópoles: O governo federal iniciou, nesta quinta-feira (19/1), reformulação nas chefias da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Diário Oficial da União (DOU) publicou a troca de diversos superintendentes regionais de ambas as corporações em todo o país. As duas forças estão sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Flávio Dino.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Auxílio-reclusão: Jovem Pan se retrata após divulgar fake news sobre o benefício [vídeo]

Informação falsa de que o governo Lula (PT) havia reajustado o valor do auxílio-reclusão para R$ 1,754,18 repercutiu muito nas redes socais. Um dos veículos de comunicação que vinculou a fake news foi a Jovem Pan, afirmando através do seu perfil oficial no Twitter que o governo havia acrescentado R$ 500,00 ao valor atual do benefício. Porém, na tarde desta terça-feira (17) a emissora fez a correção e se retratou sobre a desinformação que propagou. Confira o vídeo.

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domingo, 8 de janeiro de 2023

Quem não detiver a tragédia, dela será cúmplice. Por Fernando Brito

Publicado originalmente no Tijolaço, por Fernando Brito: Em todos os jornais, lê-se que se prepara uma nova onda de ações do bolsonarismo inconformado para criar tumultos em Brasília. Já trancaram as estradas do país, já surraram pessoas, já provocaram incêndios, depredações e armaram explosivos, o que mais falta?

www.seuguara.com.br/Flávio Dino/manifestações/bolsonarismo/bolsonaristas/

Aliás, nada lhes falta, nem transporte, em ônibus fretados (e sequer revistados), nem abastecimento para se manterem à tripa forra, com carne farta parta seus churrascos - assista aqui como é farto o suprimento.

Não há mais desculpas para a vacilação diante desta aberta tentativa de ataque ao resultado das eleições. Teve-se toda a paciência com os desequilibrados, política e mentalmente, que poderiam estar ingenuamente metidos nesta mazorca.


Mas o que está acontecendo é uma vergonha e está certíssimo o ministro Flávio Dino ao dizer que "pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil".

Não é possível aceitar tergiversações, como se tratasse ali de uma manifestação legítima e pacífica, como as que a democracia garante.

Não se pode, cinicamente, chamar para comandar as forças de segurança de Brasília justamente aquele que se omitiu criminosamente quando a cidade foi posta a arder por esta turba.


Visivelmente insuflado por financiadores que têm meios materiais e certeza da impunidade, não basta dizer que este movimento, agora, só reúne algumas centenas, porque continua sendo gente suficiente para provocar uma tragédia. Não adianta a desculpa de que a cada diz (sic) são menos porque, ainda assim, são em número suficiente para transformar intenções em gestos.


Nem basta que o governo federal, justamente por ser o alvo deste ânimo selvagem, seja o único a se mobilizar para evitar que ela aconteça.

Passou muito da hora de que se ouça a voz daqueles a quem eles dirigem seus uivos digam-lhes que desistam de um ataque. E estes são Bolsonaro e as Forças Armadas.

Na sabedoria popular, quem cala, consente.

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